Uma análise de
Arroz do Céu
“Arroz do Céu”
a) Alabama ou Alasca.
b) Polónia ou Letónia.
c) Ucrânia ou Geórgia.
d) Estónia ou Lituânia
a) no boné.
b) num balde.
c) num cartucho de papel.
d) no bolso.
6. A família do Limpa-vias é:
a) rica e feliz.
b) trabalhadora e ambiciosa.
c) numerosa e trabalhadora.
d) numerosa e pobre.
O Espaço
Como sabes, a acção deste conto passa-se em Nova Iorque, e dentro da
cidade são apresentados dois espaços distintos.
Subway Uptown
↓ ↓
Símbolo do mundo ao Símbolo do mundo ao
qual o Limpa-vias pertence qual o Limpa-vias não pertence
↓ ↓
São dois mundos que se tocam,
mas nunca se misturam.
a) “obscuridade”
b) “imponente a igreja”
c) “chão imundo e viscoso” Uptown
d) “lívida claridade” subway
e) “grande estrago de alegria”
f) “negrume interior”
Maria Filomena Ruivo Ferreira Santos Página 4
Uma análise do conto “Arroz do Céu”
A personagem principal
Caracterização Directa
Palavras parónimas
Uma das palavras usadas para caracterizar o Limpa-vias foi “imigrante”.
Sabes qual o seu significado?
Imigrante Emigrante
▼ ▼
pessoa que imigra; pessoa que emigra;
que vem estabelecer-se que deixa o seu país
num país que não é o seu. para se estabelecer noutro.
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Definição Exemplos
à, há
acento (sinal),
Mesma pronúncia, assento (banco)
Homófonas grafia e significado hera (planta), era
diferentes (época)
cela (prisão), sela
(cavalo)
comprimento,
Grafia e pronúncia cumprimento
parecidas, arrolhar, arrulhar
Parónimas
significados eminente, iminente
diferentes despensa, dispensa
Resposta: __________________________
“Picava papéis na ponta de um pau com um prego, e metia-os no saco. Varria milhões
de pontas de cigarros, na maioria quase intactos, de fumadores impacientes, raspava das
plataformas o chewing gum odioso, limpava as latrinas, espalhava desinfectantes,
ajudava a pôr graxa nas calhas, polvilhava as vias de um pó branco e misterioso (…)”.
Empréstimos
São elementos lexicais que podem ser internos a uma língua ou estrangeirismos
adoptados por essa língua.
A palavra janela é um empréstimo da própria língua, porque além do seu
significado comum (Abre a janela para arejar a casa), passou a designar também uma
área do ecrã do computador, por tradução do inglês window. O mesmo se passa com o
vocábulo rato (o animal e o periférico de entrada que envia informação para o
computador).
Os estrangeirismos são palavras que a língua não conseguiu adaptar: marketing,
software, ballet, croissant… Na língua portuguesa, os estrangeirismos mais
significativos são os anglicismos e os galicismos, palavras inglesas e francesas.
Empréstimos
Futebol
Manteve a forma
Adaptou-se ao inglesa
nosso idioma
Resposta:_______________________________________________________________
______________________________________________________________________
Croissant
Puzzle
Robot
Lingerie Anglicismos
Bungalow Galicismos
Ballet
Internet
Software
A importância do arroz
9. Os respiradouros por onde cai o arroz são o elemento de ligação entre o subway
e o Uptown. Contudo, o arroz não tem a mesma importância para estas duas
partes da cidade. Faz corresponder as seguintes expressões ao subway e ao
Uptown, tendo em conta o significado que o arroz tem em cada um desses espaços.
subway Uptown
▼ ▼
A vida do Limpa-vias muda As vidas no Uptown não mudam
por causa do arroz por causa do arroz
Hiperónimos e Hipónimos
10. Como sabes, o arroz é um cereal. Certamente conheces outros cereais. Procura
nesta sopa de letras o nome de seis deles, incluindo o arroz.
A Q S C Z Q I G X L
V E C E V A D A O M
E R D N X W O H C I
I T F T R I G O V L
A Y G E C E P J B H
D U H I V R A K N O
F I J O B T S L M L
H O K S N Y D Ç Q Q
I P L O A R R O Z G
E A Ç T M U F Z W K
CEREAL
11.2. Hipónimo:
Subclasses do nome
“Ora, à esquina de certa rua, no Uptown, há uma igreja, a de São João Baptista e
do Santíssimo Sacramento, a todo o comprimento de cuja fachada barroca e cinzenta os
respiradouros do subway formam uma longa plataforma de aço arrendado. Os
casamentos são frequentes, ali, por ser chique a paróquia e imponente a igreja. O arroz
chove às cabazadas em cima dos noivos, à saída da cerimónia, num grande estrago de
alegria. Metade dele some-se logo pelas grelhas dos respiradouros, outra parte fica
espalhada nas placas de cimento do passeio.”
Nomes
Concretos Próprios Colectivos Abstractos
alcateia,
batalhão, bando,
cardume,
nomes comuns que, embora exército, enxame,
estando no singular, designam horda, magote,
Colectivos
um conjunto de seres ou coisas moda, multidão,
da mesma espécie vara (ver tabela
dos nomes
colectivos na
gramática)
Nova Iorque
casamentos
passeios
Alto
estações
galerias
Lituânia Nomes comuns
Estónia Nomes próprios
respiradouros
panela
Europa
Verão
mulher
chuva
14. O filho do Limpa-vias escreveu uma carta à avó sobre os nomes colectivos.
Ajuda-o a terminar a carta, inserindo nos espaços os nomes colectivos adequados.
Querida avozinha,
Espero que estejas bem de saúde. Hoje na escola aprendi o que eram nomes
colectivos. São nomes que exprimem a ideia de muitas pessoas, animais ou coisas. Ao
grupo de meninos da minha sala, por exemplo, chama-se __________. Um
______________ é um grupo de ilhas. Sabias que um conjunto de pombos é um
____________? Um grupo de abelhas, como aquelas que o avô tem na quinta, é um
______________. Lembras-te daqueles pinheiros perto de casa da tia? A esse conjunto
dá-se o nome de _______________. E os lobos que andam juntos por essa floresta
fazem uma ___________________. Mas há muitos mais grupos de animais! Os peixes,
por exemplo, nadam todos juntos em ______________. Os nomes colectivos são um
assunto muito interessante!
( turma, manada, bando, alcateia, vara, cardume, grupo, pomar, pinhal, frota,
enxame, arquipélago, rebanho)
O Adjectivo
Em princípio, o adjectivo aparece depois do nome: “um homem feliz”, “uma rua
agradável”, mas quando se encontra antes deste, altera o sentido da frase. Assim, “um
homem grande” não significa o mesmo que “um grande homem” tal como em: “casa
grande” [tamanho], “grande casa”[importância].
“E foi assim que aquela chuva benéfica, de arroz polido, carolino, de primeira,
acabou por lhe dar a noção concreta de uma Providência. O arroz vinha do Céu, como a
chuva, a neve, o sol e o raio. Deus, no Alto, pensava no limpa-vias, tão pobre e calado, e
mandava-lhe aquele maná para encher a barriga aos filhos. Sem ele ter pedido nada.
Guardou segredo – é mau contar os prodígios com que a graça divina nos favorece.
Resignou-se a ser o objecto da vontade misericordiosa do Senhor. E começou a rezar-
lhe fervorosamente, à noite, o que nunca fizera: ao lado da mulher. Arroz do Céu...”
15.2. Escreve frases, utilizando o adjectivo “mau”, nos graus dos adjectivos
propostos:
O narrador
O narrador é uma entidade imaginária que conta a história. É uma das três
entidades da história, sendo as outras o autor e o leitor. O leitor e o autor habitam o
mundo real. A função do autor é criar um mundo alternativo, com personagens,
cenários e acontecimentos que formem a história. A função do leitor é entender e
interpretar a história. Já o narrador existe no mundo da história (e apenas nele) e
aparece de uma forma que o leitor possa compreendê-lo.
a) O Limpa-vias
b) O autor
c) O sacristão
d) O narrador
18.1. Pode participar na história que está a narrar e nesse caso é um narrador
_______________. Assim, se for a personagem principal da história que conta é um
narrador _______________. Se for apenas uma das personagens secundárias é um
narrador ____________________. Estes narradores narram a acção na
______________ pessoa.
18.2. Pode contar uma história na qual não participa e nesse caso é um narrador
_____________________. Este narrador narra a acção na _____________ pessoa.
19. Identifica no excerto as oito formas verbais que te indicam que estamos na
presença de um narrador heterodiegético, ou seja, não participante.
“A primeira vez que viu aquele arroz derramado no chão, e sentiu os bagos a
estalar-lhe debaixo das botifarras, o limpa-vias não fez caso; varreu-os com o resto do
lixo para dentro do saco cilíndrico, com um aro na boca. Mas como ia agora por ali com
mais frequência, notou que a coisa se repetia. O arroz limpo e polido brilhava como as
pérolas de mil colares desfeitos no escuro da galeria. O homem matutou: donde é que
viria tanto arroz?”
fogacho; cançoneta;
acrescentam-se os
ramalhete; burrico;
sufixos: -acho; -eta,
pecadilho; anilha;
-ete; -ico; -ilho, -ilha;
Diminutivo garotelho; varandim;
-elho, -elha; -im;
mocinho; casinha;
-inho, -inha; -ito, -ita;
cãozito; pequenita;
-ola; -ulo
criançola; montículo
“A primeira vez que viu aquele arroz derramado no chão, e sentiu os bagos a
estalar-lhe debaixo das botifarras, o limpa-vias não fez caso; varreu-os com o resto do
lixo para dentro do saco cilíndrico, com um aro na boca. Mas como ia agora por ali com
mais frequência, notou que a coisa se repetia. O arroz limpo e polido brilhava como as
pérolas de mil colares desfeitos no escuro da galeria. O homem matutou: donde é que
viria tanto arroz? Intrigado, ergueu os olhos pela primeira vez para o Alto, e avistou a
vaga luz de masmorra que escorria da parede. Mas o respiradouro, se bem me
compreendem, obliquava como uma chaminé, e a grade, ela própria, ficava-lhe invisível
do interior. Era dali, com certeza, que caía o arroz, como as moedas, a poeira, a água da
chuva e o resto. O limpa-vias encolheu os
ombros, sem entender. Desconhecia os ritos e as
elegâncias. No casamento dele não tinha havido
arroz de qualidade nenhuma, nem cru, nem doce,
nem de galinha.
Até que um dia, depois de olhar em roda,
não andasse alguém a espiá-lo, abaixou-se,
ajuntou os bagos com a mão, num montículo, e
encheu com eles um bolso do macaco.”
Botifarras:
Montículo:
21.2. Observa com atenção as imagens e faz corresponder a cada uma delas o
diminutivo e o aumentativo correctos.
_____________________ ____________________________
_________________ ______________________
_________________________ ______________________________
________________ ____________________________
“A primeira vez que viu aquele arroz derramado no chão, e sentiu os bagos a
estalar-lhe debaixo das botifarras, o limpa-vias não fez caso; varreu-os com o resto do
lixo para dentro do saco cilíndrico, com um aro na boca. Mas como ia agora por ali com
mais frequência, notou que a coisa se repetia. O arroz limpo e polido brilhava como as
pérolas de mil colares desfeitos no escuro da galeria. O homem matutou: donde é que
viria tanto arroz?”
22.1. A frase que sublinhaste descreve o arroz de uma forma muito sugestiva, trata-se
de uma _______________. O arroz é ______________ a pérolas, realçando o que
ambos têm em comum: a brancura e o brilho. Mas se pensares um pouco existem outras
coisas igualmente brilhantes: lâmpadas, estrelas, velas. Tudo isto brilha intensamente no
escuro. Por que é que o autor pretende comparar o arroz a pérolas?
a) para o Limpa-vias o arroz era tão raro e tão valioso como pérolas.
b) o Limpa-vias encontrava colares de pérolas desfeitos junto com o arroz.
c) o sonho do Limpa-vias era ter muitas pérolas.
A receita culinária
A receita culinária do Arroz Doce é um texto não literário. Neste caso, uma
receita que apresenta características específicas:
- o título revela-nos qual a receita;
- a lista de ingredientes diz-nos que precisamos de usar materiais específicos;
- a ordenação das tarefas explica-nos como fazer o Arroz Doce.
Como pudeste verificar, as frases são simples e iniciam-se normalmente por um
verbo de acção que está geralmente no imperativo ou no infinitivo. Na receita, algumas
palavras indicam-nos a ordem pela qual as tarefas devem ser cumpridas e para finalizar
o vocabulário utilizado é também muito específico do assunto tratado. Como podes
concluir o objectivo do texto não literário não é ter uma dimensão estética, mas sim ser
objectivo e informativo.
Coloca o leite ao lume com o pau de canela e a casca de limão e deixa ferver.
Vai adicionando o leite bem quente, a pouco e pouco, à medida que o arroz o for
absorvendo, mantendo sempre o lume brando e mexendo de vez em quando.
Deita o arroz num tacho, cobre com água e tempera com uma pitada de sal. Leva
a lume brando até evaporar a água.
Quando o leite acabar e o arroz estiver bem cremoso, junta o açúcar e mexe.
Deixa ferver mais um pouco cerca de 2 ou 3 minutos.
Coloca numa travessa funda ou em taças individuais. Enfeita com canela em pó.
Ingredientes:
1,5l de leite
1 pau de canela
1 casca de limão
180g de arroz
2dl de água
150g de açúcar
40g de margarina
3 gemas
sal e canela em pó
O verbo
27. Lê com atenção as seguintes frases do conto e coloca as formas verbais nos
tempos verbais correctos.
O PRESENTE DO INDICATIVO
E O PRESENTE DO CONJUNTIVO
COLUNA A COLUNA B
Penso que o Limpa-vias tem um trabalho Não penso que o Limpa-vias tenha um
muito difícil. trabalho muito difícil.
Parece-me que o subway é medonho. Não me parece que o subway seja medonho.
É evidente que o Limpa-vias não gosta do É provável que o Limpa-vias não goste do
seu trabalho. seu trabalho.
É verdade que o Limpa-vias leva para casa Não é verdade que o Limpa-vias leve para
o arroz que cai no subway. casa o arroz que cai no subway.
Ele afirma que o arroz vem do céu. Ele nega/duvida que o arroz venha do céu.
Ele quer trabalhar no subway que fica perto Ele quer trabalhar num subway que fique
de uma igreja. perto de uma igreja.
Ele é um óptimo profissional, mas detesta o Embora seja um óptimo profissional, detesta
ruído do metro. o ruído do metro.
Provavelmente, o Limpa-vias passa Talvez o Limpa-vias passe dificuldades
dificuldades económicas. económicas.
O Limpa-vias agradece a Deus aquela È natural que o Limpa-vias agradeça a Deus
dádiva divina. aquela dádiva divina.
Os filhos do Limpa-vias rezam É preciso que os filhos do Limpa-vias rezem
fervorosamente. fervorosamente.
a) Nas frases da coluna A, os factos expressos pelos verbos são considerados irreais.
___
b) Nas frases da coluna B, os factos expressos pelos verbos são considerados certos e
reais. ___
c) Nas frases da coluna B, encaramos a existência ou não existência dos factos como
incerta, eventual, duvidosa ou, até mesmo, irreal. ___
d) Nas frases da coluna A, os factos expressos pelos verbos são considerados certos e
reais. ___
29. Redige duas frases para cada um dos “verbos de opinião” a seguir
apresentados (uma frase na forma afirmativa e outra na forma negativa). Situa a
acção no momento da enunciação.
Verbos pronominais
A aluna lê o livro.
A aluna está a ler o livro.
As alunas lêem o livro.
A aluna lê-o.
A aluna está a lê-lo.
As alunas lêem-no.
O verbo ler passou, nestes casos, a ser utilizado com o pronome pessoal, mas
este não faz parte da sua conjugação.
o, a, os, as
Neste caso, o verbo utiliza-se acompanhado do pronome se. Este indica que a
acção expressa pelo verbo recai sobre o sujeito que a pratica – trata-se de um verbo
pronominal reflexo.
PRONOMES PESSOAIS
Funções sintácticas
número pessoa sujeito complemento complemento complemento
directo indirecto preposicional
1ª eu me me, mim mim, comigo
singular 2ª tu te te, ti ti, contigo
3ª ele, ela o, a, se lhe, ele, ela, si consigo, ele ,ela
1ª Nós nos nos, nós nós, connosco
plural 2ª Vós vos vos, vós vós, convosco
3ª eles, elas os, as, se lhes, eles, elas, si consigo, eles, elas
Os pronomes o; a; os; as :
Caracterização do Limpa-vias
35. Como deves ter reparado, os últimos parágrafos do conto têm várias expressões
com significado religioso. Lê atentamente o excerto e seguidamente escreve nos
espaços vazios as palavras ou expressões ligadas à religião, preenchendo o
esquema.
“E foi assim que aquela chuva benéfica, de arroz polido, carolino, de primeira,
acabou por lhe dar a noção concreta de uma Providência. O arroz vinha do Céu, como a
chuva, a neve, o sol e o raio. Deus, no Alto, pensava no limpa-vias, tão pobre e calado, e
mandava-lhe aquele maná para encher a barriga aos filhos. Sem ele ter pedido nada.
Guardou segredo – é mau contar os prodígios com que a graça divina nos favorece.
Maria Filomena Ruivo Ferreira Santos Página 32
Uma análise do conto “Arroz do Céu”
Religião
Campo lexical
Muito bem.
Ao seleccionares as palavras e ao agrupá-las em volta do conceito de religião,
acabaste de criar um campo lexical. Como podes ver, trata-se de um conjunto de
palavras que se podem associar à volta de uma ideia, conceito ou realidade.
Uptown
▼ ▼
Esta visão diferente do Uptown e o significado que ele tem quer para o Limpa-vias
quer para os outros, reforçam uma vez mais a ideia de que se trata de um mundo ao
qual ele não tem acesso.
A carta
Querida mãe,
Tenho de terminar. Estou cheio de saudades vossas e mal posso esperar pela
hora de vos voltar a ver e a abraçar.
O teu filho
□ Como estão as coisas? Estou com muitas saudades vossas – de ti, dos teus irmãos e
dos teus pais. _______________________
□ Fiquei muito feliz por receber a tua carta. Achei muito interessante aquele assunto
dos nomes colectivos. Aprendi umas coisas novas! Também recebi a carta do teu pai e
fiquei triste por saber que não podem passar o Natal cá na terra, mas tenho uma
surpresa. Consegui juntar algum dinheiro com a venda dos bolos. Eu e o avô vamos
passar o Natal convosco! Mas não digas nada aos teus pais. Vai ser uma surpresa e isto
fica um segredo nosso, está bem? ___________________________
□ Termino a carta muito ansiosa por saber que falta tão pouco tempo para vos voltar
a ver. Além disso, eu e o avô estamos cheios de vontade de conhecer a América.
_________________________
□ A tua avó
Maria __________________