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MCCB: Todos aqueles que querem exercer a profissão contábil e que, por algum
motivo não se registraram nos CRC's até o dia 29 de outubro de 2010.
MCCB: Os que forem aprovados mostrarão que estão aptos para o exercício
profissional. É uma questão de educação continuada e, estar preparado para o
exame é estudar diariamente.
PCC: Na sua opinião, alguém pode ser prejudicado pelo Exame?
MCCB: Eu realmente acredito que não. Ninguém pode se sentir prejudicado por
demonstrar que não está preparado para exercer sua profissão. De repente,
alguém pode se sentir prejudicado pela instituição (de ensino superior) que o
aprovou sem que esse alguém tivesse o conhecimento necessário.
PCC: Com a volta do Exame, como ficará a situação dos técnicos de contabilidade?
MCCB: Todos os técnicos que tenham concluído seus cursos até 2015, poderão
obter o registro. Após esse prazo, profissionais de nível médio não poderão mais
exercer a contabilidade.
MCCB: Quanto a isso, nós indicamos que os candidatos acessem o site do Conselho
Federal de Contabilidade e analisem os dez exames anteriores, pois seguiremos a
mesma metodologia, já que ela foi muito bem aceita pela categoria.
MCCB: Será realizado em uma única fase no mesmo dia em todos os estados da
Federação.
MCCB: No Conselho Federal foram criadas duas comissões. Uma comissão, que
chamamos de comissão estratégica, vai supervisionar todo o exame. Eu coordeno
essa comissão como vice-presidente de desenvolvimento profissional e institucional
do CFC. A outra comissão, que operacionalizará o exame, vai realmente fazer a
prova e, é submetida a nossa comissão. Qual é a ideia? Um grupo faz a prova e nós
vamos analisar, referendar e aprovar todo o conteúdo. A partir daí a aplicação vai
se dar por parte de todos os Conselhos Regionais de Contabilidade. A exemplo dos
exames anteriores, os CRC's ficam responsáveis pela aplicação.
@kelinesales : Caso a pessoa perca a data do exame, qual será o prazo para
refazê-lo e quais os custos?
Aretha, Ceará: Em sua opinião, o Exame de Suficiência da classe contábil se
equipara ao de outras classes, como o da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
por exemplo?
PCC: Diante dessa realidade de deficiência do ensino superior, o CFC tem algum
projeto ou Ação para minimizar tais deficiências?
MCCB: No final do ano de 2009, nós conseguimos uma vitória muito grande que foi
a assinatura de um termo de cooperação mútua com o Ministério da Educação. Esse
termo será colocado em prática a partir desse segundo semestre de 2010. O CFC
terá condições de emitir um parecer subsidiando o MEC a respeito da qualidade de
alguns cursos. Esse parecer será emitido quando uma faculdade abrir um curso de
Ciências Contábeis ou precisar revalidá-lo. Lembrando que o CFC não tem força
nem poder para interditar nenhum curso. Nosso parecer apoiará o MEC para que
tome as devidas decisões.
MCCB: Só lembrando que o dia 29 de outubro é o prazo limite para quem já conclui
seu curso e pretende exercer a profissão sem se submeter ao Exame de Suficiência.
Após essa data, será suspensa a emissão do registro até que o profissional seja
aprovado no exame.
Sobre a entrevistada:
A contadora foi presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Alagoas de
1998 a 2001 e, após quatro anos de mandato, foi eleita conselheira suplente do
Conselho Federal de Contabilidade (2002/2003). Tomou posse, em 2002, como
presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) e, em 2004, passou a
conselheira efetiva do CFC.