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Descrição:
Quando baixarias e incompetências se nutrem mutuamente no palanque da ignorância
Indústria de abortos clandestinos rende 1 bilhão por ano e corrompe meio mundo
"Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas". Constituição Federal, artigo 226, parágrafo 7º.
Como era de se esperar, neste país infestado de falsos malandros, mergulhado no lamaçal da mediocridade e exposto a um grande bordel de maus caráteres, o segundo turno das eleições de 2010 já começa mal, com as marcas e as apelações do que há de mais deplorável.
Os marqueteiros e assessores da campanha de Dilma Rousseff concluíram precipitadamente que ela não levou no primeiro turno devido à divulgação maciça na última semana de setembro de sua postura que considera o aborto questão de saúde pública, semelhante, sem tirar nem por, à do presidenciável José Serra, que teve a coragem de assinar algumas medidas nessa área: uma norma técnica de 1998 que regulava a autorização de aborto nos casos de perigo de vida e estupro, previstos no artigo 128 do Código Penal, de 1940, e outra, a portaria 48/99, através do secretário de Assistência à Saúde, que normatizava a realização de laqueaduras e vasectomias no SUS, com base na Lei 9263/96, e do artigo 226, da Constituição Federal.
Com tantos recursos aplicados no "marketing", os assessores muito bem pagos da candidata não querem admitir a verdade incontestável: Dilma nunca chegou a ter os 51 pontos proclamados por esses institutos de pesquisas de duvidosa competência.
Baixaria e manipulação pesam pouco numa eleição presidencial
A divulgação de uma campanha de baixo nível tentando atingir a candidata do Lula não pesou em nada. Era muita baboseira junta, muita mentira, muita apelação. Coisa, aliás, que não é exclusividade dos seus adversários.
Panfletários primários existem em todas as hostes. Um certo missivista faz questão de associar Arruda ao nome de Serra. Cheguei a escrever-lhe sobre esse expediente baixo, que não tirou um único voto do tucano. Apenas revelou a pobreza retórica que permeia as atitudes dos que se servem abusivamente do panfleto destituído de argumentos consistentes.
Na véspera de lançar-se oficialmente, Dilma Rousseff, exatamente no dia 21 de maio, fez palestra em Nova York para empresários norte-americanos, durante a qual garantiu que o Banco Central continuará tendo total autonomia.
Ela também garantiu aos empresários norte-americanos, que a receberam com o melhor da sua gastronomia,que "manterá a estabilidade macroeconômica por meio do controle da inflação com uma política de metas, do controle fiscal através da redução do endividamento, e com uma política cambial flexível".
Ou você prefere a indústria corruptora de abortos clandestinos?
Até prova em contrário, quem levou uma tremenda lavagem das urnas foi o discurso de direita, representado por políticos até então invencíveis, como o ex-vice-presidente Marco Maciel, em Pernambuco, e o tucano Tasso Jereissati, no Ceará. Outros ícones da velha guarda direitista e reacionária não sucumbiram porque foram socorridos por Lula. Só sua mão de ferro garantiu a vitória da filha do Sarney no Maranhão e a reeleição de Renan Calheiros, em Alagoas.
Sobre a questão do direito da mulher decidir, sobre a necessidade uma política de planejamento familiar, que abordei em meu livroSEM MEDO DE FALAR DO ABORTO E DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL, creio que o pior para os dois candidatos é negar o que fizeram e que disseram, no contexto de uma visão madura sobre a irresponsável explosão demográfica.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro, sem medo, sem titubear, que a descriminalização do aborto não significa sequer a sua aprovação. Apenas confere a cada casal, a cada mulher em particular, a legalidade de uma prática qu
Quando baixarias e incompetências se nutrem mutuamente no palanque da ignorância
Indústria de abortos clandestinos rende 1 bilhão por ano e corrompe meio mundo
"Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas". Constituição Federal, artigo 226, parágrafo 7º.
Como era de se esperar, neste país infestado de falsos malandros, mergulhado no lamaçal da mediocridade e exposto a um grande bordel de maus caráteres, o segundo turno das eleições de 2010 já começa mal, com as marcas e as apelações do que há de mais deplorável.
Os marqueteiros e assessores da campanha de Dilma Rousseff concluíram precipitadamente que ela não levou no primeiro turno devido à divulgação maciça na última semana de setembro de sua postura que considera o aborto questão de saúde pública, semelhante, sem tirar nem por, à do presidenciável José Serra, que teve a coragem de assinar algumas medidas nessa área: uma norma técnica de 1998 que regulava a autorização de aborto nos casos de perigo de vida e estupro, previstos no artigo 128 do Código Penal, de 1940, e outra, a portaria 48/99, através do secretário de Assistência à Saúde, que normatizava a realização de laqueaduras e vasectomias no SUS, com base na Lei 9263/96, e do artigo 226, da Constituição Federal.
Com tantos recursos aplicados no "marketing", os assessores muito bem pagos da candidata não querem admitir a verdade incontestável: Dilma nunca chegou a ter os 51 pontos proclamados por esses institutos de pesquisas de duvidosa competência.
Baixaria e manipulação pesam pouco numa eleição presidencial
A divulgação de uma campanha de baixo nível tentando atingir a candidata do Lula não pesou em nada. Era muita baboseira junta, muita mentira, muita apelação. Coisa, aliás, que não é exclusividade dos seus adversários.
Panfletários primários existem em todas as hostes. Um certo missivista faz questão de associar Arruda ao nome de Serra. Cheguei a escrever-lhe sobre esse expediente baixo, que não tirou um único voto do tucano. Apenas revelou a pobreza retórica que permeia as atitudes dos que se servem abusivamente do panfleto destituído de argumentos consistentes.
Na véspera de lançar-se oficialmente, Dilma Rousseff, exatamente no dia 21 de maio, fez palestra em Nova York para empresários norte-americanos, durante a qual garantiu que o Banco Central continuará tendo total autonomia.
Ela também garantiu aos empresários norte-americanos, que a receberam com o melhor da sua gastronomia,que "manterá a estabilidade macroeconômica por meio do controle da inflação com uma política de metas, do controle fiscal através da redução do endividamento, e com uma política cambial flexível".
Ou você prefere a indústria corruptora de abortos clandestinos?
Até prova em contrário, quem levou uma tremenda lavagem das urnas foi o discurso de direita, representado por políticos até então invencíveis, como o ex-vice-presidente Marco Maciel, em Pernambuco, e o tucano Tasso Jereissati, no Ceará. Outros ícones da velha guarda direitista e reacionária não sucumbiram porque foram socorridos por Lula. Só sua mão de ferro garantiu a vitória da filha do Sarney no Maranhão e a reeleição de Renan Calheiros, em Alagoas.
Sobre a questão do direito da mulher decidir, sobre a necessidade uma política de planejamento familiar, que abordei em meu livroSEM MEDO DE FALAR DO ABORTO E DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL, creio que o pior para os dois candidatos é negar o que fizeram e que disseram, no contexto de uma visão madura sobre a irresponsável explosão demográfica.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro, sem medo, sem titubear, que a descriminalização do aborto não significa sequer a sua aprovação. Apenas confere a cada casal, a cada mulher em particular, a legalidade de uma prática qu
Quando baixarias e incompetências se nutrem mutuamente no palanque da ignorância
Indústria de abortos clandestinos rende 1 bilhão por ano e corrompe meio mundo
"Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas". Constituição Federal, artigo 226, parágrafo 7º.
Como era de se esperar, neste país infestado de falsos malandros, mergulhado no lamaçal da mediocridade e exposto a um grande bordel de maus caráteres, o segundo turno das eleições de 2010 já começa mal, com as marcas e as apelações do que há de mais deplorável.
Os marqueteiros e assessores da campanha de Dilma Rousseff concluíram precipitadamente que ela não levou no primeiro turno devido à divulgação maciça na última semana de setembro de sua postura que considera o aborto questão de saúde pública, semelhante, sem tirar nem por, à do presidenciável José Serra, que teve a coragem de assinar algumas medidas nessa área: uma norma técnica de 1998 que regulava a autorização de aborto nos casos de perigo de vida e estupro, previstos no artigo 128 do Código Penal, de 1940, e outra, a portaria 48/99, através do secretário de Assistência à Saúde, que normatizava a realização de laqueaduras e vasectomias no SUS, com base na Lei 9263/96, e do artigo 226, da Constituição Federal.
Com tantos recursos aplicados no "marketing", os assessores muito bem pagos da candidata não querem admitir a verdade incontestável: Dilma nunca chegou a ter os 51 pontos proclamados por esses institutos de pesquisas de duvidosa competência.
Baixaria e manipulação pesam pouco numa eleição presidencial
A divulgação de uma campanha de baixo nível tentando atingir a candidata do Lula não pesou em nada. Era muita baboseira junta, muita mentira, muita apelação. Coisa, aliás, que não é exclusividade dos seus adversários.
Panfletários primários existem em todas as hostes. Um certo missivista faz questão de associar Arruda ao nome de Serra. Cheguei a escrever-lhe sobre esse expediente baixo, que não tirou um único voto do tucano. Apenas revelou a pobreza retórica que permeia as atitudes dos que se servem abusivamente do panfleto destituído de argumentos consistentes.
Na véspera de lançar-se oficialmente, Dilma Rousseff, exatamente no dia 21 de maio, fez palestra em Nova York para empresários norte-americanos, durante a qual garantiu que o Banco Central continuará tendo total autonomia.
Ela também garantiu aos empresários norte-americanos, que a receberam com o melhor da sua gastronomia,que "manterá a estabilidade macroeconômica por meio do controle da inflação com uma política de metas, do controle fiscal através da redução do endividamento, e com uma política cambial flexível".
Ou você prefere a indústria corruptora de abortos clandestinos?
Até prova em contrário, quem levou uma tremenda lavagem das urnas foi o discurso de direita, representado por políticos até então invencíveis, como o ex-vice-presidente Marco Maciel, em Pernambuco, e o tucano Tasso Jereissati, no Ceará. Outros ícones da velha guarda direitista e reacionária não sucumbiram porque foram socorridos por Lula. Só sua mão de ferro garantiu a vitória da filha do Sarney no Maranhão e a reeleição de Renan Calheiros, em Alagoas.
Sobre a questão do direito da mulher decidir, sobre a necessidade uma política de planejamento familiar, que abordei em meu livroSEM MEDO DE FALAR DO ABORTO E DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL, creio que o pior para os dois candidatos é negar o que fizeram e que disseram, no contexto de uma visão madura sobre a irresponsável explosão demográfica.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro, sem medo, sem titubear, que a descriminalização do aborto não significa sequer a sua aprovação. Apenas confere a cada casal, a cada mulher em particular, a legalidade de uma prática qu