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CADERNO
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES URBANOS E REGIONAIS
Notas de Aula
PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES URBANOS E
REGIONAIS
F. M. Fuscaldi 2010
Fuscaldi, Filipe M.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 5
QUESTÕES......................................................................................................................... 43
CRÉDITOS: ......................................................................................................................... 68
Planejamento de Transporte Urbano e Regional – 2009/02 filipe_fuscaldi@hotmail.com
MINUTA DO PROGRAMA:
Critérios de Avaliação:
1. Participação - Frequência
- Atenção
- Perguntas
2. Textos e resumos
3. Trabalho em grupo
4. Provas individuais
INTRODUÇÃO
Engenharia Civil (pois não é militar). A Engenharia antigamente era segredo militar, segredo
para avançar as tropas, vencer obstáculos (como atravessar um rio, calcular pontes, que
conseguisse transportar por cima dela um peso muito grande) e os conhecimentos eram
segredo de Estado. Os pioneiros neste tipo de estudo foram os ROMANOS. Eles
dominaram o mundo em uma época, por se fazerem uso da engenharia militar, abrindo
estradas, projetando estruturas de catapultas, muito mais eficiente que outros povos.
Quando se tornava obsoleto, passavam a ser deixados de lado.
Então daí surgiu a Engenharia Civil, todo conhecimento militar que poderia ser divulgado em
beneficio da humanidade, foi reunido nas escolas de engenharia que começaram a formar
engenheiros Civis. Como os conhecimentos vêm da área militar e ela é limitada a área
estrutural, logo os engenheiros civis possuem muito conhecimento voltado para a área
estrutural, mas a realidade do curso atualmente mudou completamente. Hoje há uma série
de problemas que não são ligadas a uma questão estrutural.
Este profissional consegue intervir bem em toda esta engrenagem que é uma cidade,
podendo gerenciar equipes técnicas para encontrar boas condições para o funcionamento
da cidade. Uma equipe técnica que trabalha com uma visão integrada de todos os
problemas de engenharia.
Sintoma ≠ Problema
Este curso é destinado a corrigir alguns erros de conceito que são bombardeados desde a
infância pela mídia.
Ex.: O engarrafamento, ao contrário que muitas pessoas pensam, não é um problema de
transporte e sim um sintoma de algum evento causador.
Quando um problema se agrava e não se toma medidas para corrigi-lo, ele pode se tornar
um problema crônico, a partir daí ele nunca mais será resolvido efetivamente.
Ex.: Um congestionamento crônico nunca mais será resolvido.
Cidade ideal???
A cidade ideal não existe, ou seja, uma estrutura física que funcione perfeitamente, porém é
possível minimizar os problemas de transporte e desenvolvimento urbano, eliminando os
verdadeiros (reais) problemas de transporte e de desenvolvimento urbano inadequado.
Retrospectiva histórica
Fatores de desenvolvimento:
Tecnologia Saúde
Desenvolvimento Transporte
(20% a 40% são
destinados ao setor)
Educação
Industrialização Habitação
3) Erros de projeto
Ex.: - Túnel sem necessidade, poderia se fazer uma avenida aberta, mas preferem fazer
uma obra para aumentar o lucro (obras financeiramente mais interessantes)
- Av. Raja Gabaglia: bifurcação na trincheira (muitos acidentes)
Problemas complexos:
Erros: tratar como natureza simples
Figura 1 – Classificação de Mário Bunge em relação às ciências, Fonte: Texto “Ciência e conhecimento”
Pesquisas realizadas em áreas urbanas identificam que a maior parte das viagens
(deslocamentos) são realizadas pelo modo a pé
Nas áreas urbanas, o ideal é reduzir veículos motorizados, fazer com que as
pessoas já estejam no ponto de destino, teoria do não transporte.
8
Mobilidade Vs Acessibilidade
Deslocamentos a grandes distâncias Deslocamentos a grandes distâncias
(≥ 7 km) (≤ 7 km)
Velocidades médias altas Velocidades médias altas
( ≥ 50 Km/h) ( ≤ 50 Km/h)
Tempo de deslocamento é Tempo de deslocamento não é
significante para o usuário significante para o usuário
Tabela 1 – Comparativo entre os conceitos de mobilidade e acessibilidade
Exemplos:
Mobilidade1:
Metrô Pampulha ↔ Savassi (NÃO aumenta a acessibilidade, pois liga dois pontos de
grandes distâncias (e isto é mobilidade)
Linha Verde (não deveria ter atividades comerciais, pois esta obra é para fim de
mobilidade)
Complexo da Lagoinha
Canaletas exclusivas
1
Obras para atender a mobilidade vão destruindo a cidade, pois não existem atividades nestas regiões
9
→ Arterial
→ Coletor
→ Local
4) A rede viária ideal é aquela que dê acesso a todos os pontos da cidade por vias
largas retas e sem irregularidades na sua superfície.
ERRADO, pois a rede viária serve para favorecer a acessibilidade da cidade. Vias largas,
viadutos favorecem a mobilidade que é característica de uma rodovia.
Às vezes a criação de uma rede viária inadequada pode-se acarretar em grandes
problemas.
Ex.: Uma rua sem pavimentação, após um pedido dos moradores é asfaltada. Após a
obra, a via pode sofrer com altos índices de atropelamentos (crianças, animais, etc.), além
de impactos ambientais (poluição sonora, do ar, do solo, etc.). O trânsito de ruas adjacentes
ou de outras regiões começa a deslocar para esta rua. Aumenta o tráfego de caminhões,
que devido a freqüência de passagem, geram impactos nas fundações das casas, gerando
trincas (facilitando infiltrações), necessitando mais gastos com pinturas, reformas, etc. Isto
gera uma situação insustentável.
O sistema viário ideal para áreas urbanas deve seguir o conceito de “capilaridade” 2
ser mais sinuoso3 com superfície do pavimento, com superfície do pavimento mais rugosa,
com seção transversal (menos larga) e com traçado de diretriz sem grande extensão
(procurar dar descontinuidade).
2
A idéia é ter sistemas dispersos e que as vias não sejam concentradas em grandes avenidas
3
10
Um bom projeto para a cidade é aquele que os usuários tenham o mesmo nível de
conforto, gastem o mesmo tempo, enfim, tenham direitos iguais.
Pesquisas mostraram que somente 50% das causas dos acidentes podem ser
relacionadas ao comportamento inadequado do condutor dos veículos (motorista). Outros
50% estão relacionados a causas ligadas ao projeto das vias e dos veículos incluindo a
manutenção.
40 a 80 mil pass/hora/sentido4
A obra é muito mais cara e a tecnologia foi patenteada, além do custo de manutenção.
Nenhum metrô do mundo da lucro, todo metrô é deficitário.
4
Quando se trabalha com esta faixa, é uma boa oportunidade para se criar o metrô, caso contrário se tem
11
problemas
9) O problema de transporte urbano no Brasil foi criado pelas demandas dos governos
autoritários e pela crise econômica.
Hoje temos a democracia e nem por isto a gente deixa de simplesmente receber as
coisas sem discuti-las (certo e errado)
Não só o transporte público, mas sim a acessibilidade que está ligada com o não-
transporte.
Investir apenas em transporte públicos não resolve. Devemos investir hoje no não
transporte, para controlar a demanda e reduzi-la.
Não transporte: reduzir a mobilidade e aumentar a acessibilidade (deslocamento até
8 km)
Outro meio de transporte a ser investido (juntamente com o ônibus, ou antes mesmo
de se investir nele) é o pedestrianismo. O andar a pé deve ser prioridade.
Exemplo – Cruzamento:
Passo a passo:
Isolar o cruzamento
Pesquisa VPH
Colocação de semáforos
12
Novo Paradigma
Transporte como uma estrutura complexa da dinâmica urbana
5
Atividade que será exercida por m²
6
14
Intensidade da atividade
Rodoviária
INFLUÊNCIAS
Linha Verde
DIRETAS OU INDIRETAS
DO CONTEXTO URBANO
OUTROS FATORES
ALTERAÇÕES
NO SISTEMA DE
TRANSPORTE DEMANDAS DE
FATOR
USO E OCUPAÇÃO DO
ACESSIBILIDADE
SOLO
DEMANDAS
NO SISTEMA DE FATOR
TRANSPORTE GERADOR DE VIAGENS
ALTERAÇÕES
NO USO DO SOLO
OUTROS FATORES
INFLUÊNCIAS
Centro Administrativo DIRETAS OU INDIRETAS
Shopping Diamond Mall
DO CONTEXTO URBANO
Exemplos:
Rodoviária:
Altera a ACESSIBILIDADE para MENOS
Linha Verde
Altera a MOBILIDADE para MAIS
Metrô: ACESSIBILIDADE
Alta rotatividade ao longo das viagens.
Trem: MOBILIDADE
Transporte para longas distâncias.
Buritis
Nossa Senhora do Carmo
15
Plano Diretor
Geral e Setorial
PLANO URBANO
Exemplo:
Fábrica de cadeira que produz 100 unidades mensais, aproveitando uma oportunidade de
expansão, ela amplia sua produção para 2000 cadeiras.
Com isso, ela terceiriza o transporte do produto.
Problema: Não há área de carga e descarga.
Risco de acidente
Relevo desfavorável
7
16
É uma expressão latina (in statu quo ante) que designa o estado actual das coisas, seja em que momento for.
4 conflitos
entre os
grupos, ex.:
AB,DA,CB,DB
PLANO INSTITUCIONAL
Condições que precisa atingir para o ciclo funcionar, ter ganho no transporte e
consequentemente na qualidade de vida.
Oferta de transporte:
PROJETO MUDA
VALOR DO m²
8
Não só o usuário que passa na roleta, no ônibus, no metrô, mas, por exemplo, o comércio
9
18
Se você tiver apenas um único centro, um núcleo central, você vai ter um problema
de convergência dos movimentos para este núcleo central, como no caso de Belo Horizonte,
que era pra ser um único anel com vias que chegavam até a Praça 7, então teria apenas a
Avenida do Contorno. Se a cidade se expande, mantendo o formato, as vias que
concentram os movimentos vão ficando compridas. Ex.: a 040 saindo de Ouro Preto,a Av.
Amazonas
19
Metrô 9 anos
VLT 5 anos
BRT 2,5 anos
Ônibus 1 ano
Fonte: NTU
20
Ciclo
Transporte Serviços de
público fica transporte
menos público são
eficiente eliminados
Aumentam as Usuários
distâncias e Cativos
os custos (maioria) são
prejudicados
Expansão
Aumenta o
urbana é
interesse pelo
incentivada
Automóvel
Uso do
automóvel é
incentivado
Figura 5 – Expansão urbana e insustentabilidade – Fonte: Texto “Os Problemas do transporte urbano”
21
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE
Matriz modal
Integração eficiente
O transporte público eficiente não deve ter integração (quanto melhor o modo de
transporte, menor a necessidade de integração). Para garantir uma integração eficiente:
a) Física;
b) Tarifária;
c) Institucional (O próprio município gerenciar o sistema de transporte da cidade)
Tempos curtos de acesso
Tempos curtos de espera para embarque (porta > 1,5m, sem degrau)
10
23
Sub-sistema de trânsito
BH: 400 mortos por ano. No conflito entre sistemas, morre mais de
uma pessoa/dia/ano.
Comércio ao longo das vias onde não pode parar (haverá desrespeito)
Motor não mais a diesel (já pensar nas obras hoje com a visão que no
futuro essas mudanças já serão feitas)
Plano institucional
11
25
Senão o uso do solo sofrerá alterações e o ciclo mudará; para definir o tempo
correto, definir as fontes corretas para arrecadar recursos. Há também um regime de
concessão.
Caso comece a tender para outro cenário, tomar decisões para voltar para o cenário
previsto.
Uma pesquisa feita em BH, tendo como “Cordon line” a Av. do contorno;
chegou-se ao seguinte resultado:
VA = 48% das viagens (ônibus que atravessam a área devem ser inseridos e
não aqueles que param no centro e saem).
Formato da cidade: setorial. Acidade cresceu ao longo das grandes avenidas.
Não há via transversal, que leve de A para B sem passar pelo centro.
28
29
Dentro da hora
Nº
de viagens
Figura 8 – Gráfico representando a variação temporal das viagens de um intervalo de uma hora
Soluções para menor variação: Secretaria do tempo, tarifas variadas ao longo do dia
Dentro do dia
Nº
de viagens
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Ideal horas do dia
Atual
Dentro da semana
Nº
de viagens
Figura 10 – Gráfico representando a variação temporal das viagens de um intervalo de uma semana
Dentro do mês
Nº
de viagens
0 5 10 15 20 25 30
dias do mês
Atual Ideal
Dentro do ano
Nº
de viagens
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
meses do ano
Atual Ideal Europa
Eventos religiosos
Trem Bala
Qual a vantagem da implantação em relação ao modo avião?
i) ÍNDICES DE VIAGEM
Viagem
Relacionado 2 variáveis
Outra variável
Índice: tempo
Fazer o nº de viagens
Exemplos:
BH SP EUA*APROX
ÍNDICES
Ar Condicionado
Acidentes
Ambientais
Emissão de CO2:
Figura 13 – Emissão de monóxido de carbono por tipo de transporte - Considerando 1,5 pessoa por automóvel
e 50 pessoas por ônibus
34
25
20
15
10
0
CO PI' Ozônio NOx Geral
Figura 14 – Gráfico demonstrativo da porcentagem de dias com condições inadequadas, FONTE: Cetesp 1994
Figura 15 – Comparativo entre modais – Consumo e impactos relativos por pass-km (ônibus=1) – FONTE: ANTP
35
Custos - R$/viagem - 7 km
6
4
R$/Viagem
social
3
desembolso
2
outros
1
0
ônibus Moto Auto Gasolina Auto Álcool
Conceito de produção
Este conceito está relacionado com o tipo de viagem com base no domicílio (viagens BR e
NBR)
1. Para as viagens do tipo BR, as viagens serão consideradas como produzidas pela
zona residência
2. Para as viagens do tipo NBR, as viagens serão consideradas como produzidas pela
zona origem.
Atração
Este conceito está relacionado com os dois conceitos anteriores, de geração e de produção
2.1 Para as viagens do tipo BR, as viagens serão consideradas atraídas pela
zona que não seja residência.
2.2 Para as viagens do tipo NBR, serão consideradas como atraídas as viagens
da zona de destino.
36
Exemplo:
Z1 Z2
BR
G1 = 3
P1 = 6
A1G = 3
A1P = 0
G2 = 3
BR P2 = 1
A2G = 3
A2P =4+1=5
BR NBR
Z3
G – Geradas
P – Produzidas
A – Atraídas: Geração
Produção
G3 = 2
P3 = 1
A3G = 2
A3P = 2+1=3
Verificação:
G + AG = P + AP
12
37
8. Etc.
Dest
1 2 3 … j … n vij
Orig
1 V11 V12 V13 … V1j … V1n G1
a) Definições básicas
- Área de estudo
- Área de pesquisa
-Zoneamento, etc.
a) Modelagem
- Modelos sintéticos (4etapas)
- Geração de viagens
Demanda - Distribuição de viagens
Futura? - Atribuição de viagens
- Divisão modal
- Rede viária
- Transporte público
Oferta futura - Transporte privado
- Transporte de carga
d) Simulações
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Definição:
Para responder
esta questão,
serão
correlacionados
dados de
população,
Qual o número de
sócio-econômicos
viagens que são
e de uso e
geradas/atraídas
ocupação do solo
pela zona 9?
com os dados de
V9 = G 9 = ?
viagem ao
ou A9 = ?
passado e atuais
para prever o
número de
viagens gerados
em viagens
futuras.
y - Variável dependente
y = a1x1 + a2x2 + a3x3 + anxn + K x - Variável independente
K - Erro
40
X - Variáveis Independentes
Exemplo de modelo
Onde:
- Todas as variáveis devem ter sua devida explicação e serem medidas facilmente
- Não se deve misturar variáveis pontuais com agregadas.
- Deve-se supor que exista uma relação linear entre as variáveis dependente e
independente.
- A inclusão de cada variável deve influir no valor final da variável dependente.
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Exercício:
O\D 1 2 3 4 5 G
Res - 1 10 6 8 20 2 46
Res - 2 4 3 10 3 6 26
Com - 3 12 16 21 26 7 82 – Maior geração de viagens
Saú - 4 30 18 7 4 3 62
Ind - 5 10 11 7 3 2 33
A 66 54 53 56 20
46 + 26 + 66 + 54 - 10 - 6 - 4 - 3 = 169
42
QUESTÕES
Z1 – Residencial O\D 1 2 3 4 5
Z2 – Comercial 1 6 15 30 9 3
Z3 – Industrial 2 15 12 24 12 30
Z4 – Lazer 3 24 24 3 6 50
Z5 – Residencial 4 9 12 6 9 20
5 3 30 50 25 10
44
Número de viagens que sai de uma determinada zona tendo como referência seu
centróide
TÉCNICAS DESENVOLVIDAS
HIPÓTESE
Projeção da demanda de viagem para o ano-meta e estimativas para o tipo e magnitude desta
demanda
Estimar
1. Uso do solo
2. As residências
3. Outros fatores
• O uso do solo pelo comércio, serviços e indústria, como centros geradores de empregos
• Tipos de domicílios
• Renda familiar: Famílias com alta renda podem satisfazer com maior
facilidade as necessidades de viagens de seus membros
3. Outros fatores
47
V10.1=?
V10.2=?
V10.3=?
Qual a % do número de viagens
V10.4=?
geradas na Z10 que tem destino
para as demais zonas da área?
V10.j=?
V10.n=?
Nos quais é feita uma tentativa de se estender a relação casual associada aos
movimentos, considerando-os como sendo similares a certas leis de comportamento físico.
Uma vez que estas relações causais são entendidas, elas são projetadas no futuro e os padrões
de viagem apropriados são sintetizados.
- Gravitacional
- Eletrostático
- Regressão múltipla
- Oportunidades intervenientes
-Programação linear
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Fator de Crescimento
V → Futura
1. Fator Uniforme → v → Atual
Onde:
2. Fator Médio →
Onde:
Ei →
Ej →
3. Fator de Fratar →
Onde:
anteriores.
2 2
Dada a matriz de viagens atuais para a área de estudos abaixo, determinar a matriz
futura de distribuição de viagens usando o método de fator de crescimento por
“Fratar”.
O/D A B C D O/D A B C D
A - 10 12 18 A
B 10 - 14 14 B
C 12 14 - 6 C
D 18 14 6 - D
vi 40 38 32 38 Número de viagens atuais geradas
13
Vi(G) 80 114 48 38 Se não for dado, usar uma equação
E 2 3 1,5 1 Fator de crescimento: Vi(G)
vi
OBS.: Neste exemplo, não foi considerado as viagens internas das zonas, como de A para A, de B
para B, de C para C e de D para D.
E = Vi(G)/vi
VAB =
VBA =
13
É uma estimativa do total de viagens produzidas na zona i para o ano de projeto Se o valor de V(G) não for
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dado, ele será achado usando uma equação própria para projeção futura.
O/D A B C D O/D A B C D
A - 10 12 18 A - 36,36 21,82 21,82
B 10 - 14 14 B 41,45 - 43,53 29,02
C 12 14 - 6 C 16,00 28,00 - 4,00
D 18 14 6 - D 15,72 18,34 3,93 -
vi 40 38 32 38
Vi(G) 80 114 48 38
E 2 3 1,5 1
Fratar prevê que não pode mudar a simetria da matriz, portanto será feito a média:
= 38,91
O/D A B C D
A 38,91
B 38,91
C
D
Médias:
O\D A B C D
A - 38,91 18,91 18,77
B 38,91 - 35,76 23,68
C 18,91 35,76 - 3,97
D 18,77 23,68 3,97 -
vi 76,59 98,35 58,64 46,42
Vi(G) 80 114 48 38
E 1,04 1,16 0,82 0,82
53
Iteração:
O\D A B C D O\D A B C D
A - 47,51 16,31 16,19 A - 49,70 15,51 15,50
B 51,88 - 37,37 24,75 B 49,70 - 34,12 22,74
C 14,71 30,87 - 2,42 C 15,51 34,12 - 2,44
D 14,81 20,73 2,45 - D 15,50 22,74 2,44 -
Valores fora da faixa de tolerância de 3,5% vi 80,70 106,56 52,06 40,68
Vi(G) 80 114 48 38
E 0,99 1,07 0,92 0,93
Próxima iteração:
O\D A B C D O\D A B C D
A - 51,91 13,96 14,13 A - 53,49 13,79 14,03
B 55,08 - 35,17 23,75 B 53,49 - 33,76 22,90
C 13,63 32,36 - 2,02 C 13,79 33,76 - 2,03
D 13,92 22,04 2,04 - D 14,03 22,90 2,03 -
Valores dentro da faixa de tolerância de 3,5% vi 81,31 110,15 49,58 38,95
Vi(G) 80 114 48 38
Valores próximos de 1 E 0,98 1,03 0,97 0,98
Como se pode observar o método de Fratar considera apenas os fatores relacionados a produção e
portanto deve ser utilizado em matrizes que têm valores iguais ou próximos de produção e atração. E
nestes casos a matriz resultante de viagens é uma matriz simétrica onde vij = vji.
54
Para cada zona estão indicados os valores das variáveis dependentes e independentes
pesquisadas e utilizadas para a definição do modelo de geração de viagens. O número de
viagens de cada zona é representado por A. a equação que traduz a relação entre estas
variáveis é Y= 28 + 0,78 C + 2,22 B. O projeto está previsto para 10 anos e as taxas de crescimento
de B e C são:
B =7,4% e C = 1,0% para os 6 primeiros anos;
B =3,0% e C = 2,0% para os 4 últimos anos.
O/D 1 2 3 4
1 - 105 50 35
2 105 - 18 37
3 50 18 - 97
4 35 37 97 -
vi 190 160 165 169
ViG ? ? ? ?
E ? ? ? ?
Atual
Z1 Z2 Z3 Z4
A 190 160 165 169
B 70 60 70 83
C 20 10 6 15
Crescimento t= 10 anos
B 0,074
6 primeiros anos
C 0,01
Futuro 6 primeiros
Z1 Z2 Z3 Z4
B 107,43 92,08 107,43 127,38
C 21,23 10,62 6,37 15,92
Crescimento t= 10 anos
B 0,03
4 últimos anos
C 0,02
55
Futuro 4 últimos
Z1 Z2 Z3 Z4
B 120,91 103,64 120,91 143,37
C 22,98 11,49 6,89 17,24
O/D 1 2 3 4
1 - 105 50 35
2 105 - 18 37
3 50 18 - 97
4 35 37 97 -
vi 190 160 165 169
ViG 314 267 302 360
E 1,65 1,67 1,83 2,13
Fator Médio →
O/D 1 2 3 4
1 - 174,48 87,09 66,20
2 174,48 - 31,48 70,25
3 87,09 31,48 - 191,95
4 66,20 70,25 191,95 -
`
56
Sua vantagem é também sua limitação, pois estes métodos são mais
indicados para planejamento de curto prazo.
Requer como dado de entrada, os resultados de uma pesquisa de origem e
destino abrangente;
Não podem ser utilizados na previsão do padrão de viagens em áreas onde
se espera que haja mudanças no uso do solo;
Não utilizar o método para pequenos volumes de movimentos interzonais,
pois pode resultar em estimativas não confiáveis devido a possibilidade de
ocorrência de erros estatísticos muito grandes.
O método utilizado despreza as viagens que têm origem e destino na mesma
zona.
A principal limitação, entretanto, é que os métodos não levam em
consideração mudanças nos custos de transporte devido a melhoramentos ou
restrições (congestionamentos) na rede. Além do que seu uso é bastante
limitado na análise de opções envolvendo novos modos de transporte, novos
links, políticas de preço e novas zonas de tráfego.
A hipótese de que os fatores de resistência ao movimento permanecem
constante no futuro é suspeita;
Não são aplicáveis em áreas onde se previr mudanças no uso do solo;
A aplicação do método de fator de crescimento a pequenos volumes de
movimentos interzonais pode resultar em estimativa não confiável devido a
probabilidade de ocorrência de erros estatísticos elevados.
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Distribuição de viagens
Modelo Gravitacional
58
População Emprego
Zonas
Futura Futuro
ZT1 16256 42784
ZT2 75214 10521
ZT3 60213 4563
Custo da viagem
ZT1 ZT2 ZT3
ZT1 1,6 4,5 7
ZT2 4,5 1,2 4,1
ZT3 7 4,1 1,2
Pi .E j
Tij k .
rijb
Procedimento:
1 - Isolar as Constantes
4 - Verificação Estatística
Isolando constantes:
Tij Tij
k. 1 k .rij b
P .E rijb P .E
i j i j
Tij Tij
ln ln[ k .rij b ] ln ln k ln rij b
P .E P .E
i j i j
Tij Tij
ln ln k b. ln rij ln a b ln rij
P .E P .E
i j i j
T
ln 11 Posição11 Lembrar de multiplicar Ti por 105 (para melhorar as casas decimais)
P1 .E1
ln(Tij/Pi.Ej)
ZT1 ZT2 ZT3
ZT1 2,197 0,707 0,018
ZT2 0,498 2,487 0,730
ZT3 -0,040 0,901 2,599
ln do custo
ZT1 ZT2 ZT3
ZT1 0,470 1,504 1,946
ZT2 1,504 0,182 1,411
ZT3 1,946 1,411 0,182
60
Procedimentos na HP 50g:
2,5
1,5
Série1
1 Linear (Série1)
0,5
0 y = -1,4488x + 2,8333
0 0,5 1 1,5 2 2,5 R² = 0,996
-0,5
61
Modelo Calibrado:
Pi .E j
Tij k .
rijb
Pi. E j
Tij 16,996 x10 5.
rij1, 46
Aplicar o modelo calibrado para obter o total de viagens entre ZT2 e ZT1:
16256.10521
T12 16,996 x10 5. 3234
4,51, 46
75214.42784
T21 16,996 x10 5. 60847
4,51, 46
Nº VIJ Caminho A
Caminho B
Caminho C
Métodos:
2)Tudo ou nada
3)Restrição de capacidade
1)Curvas de desvio
Introdução
Nó centróide da zona
Tramos
Nó centróide da interseção
Nós
Soluções de transporte:
Telemática: é a utilização combinada de meios eletrônicos de processamento de
informações (informática) com meios eletrônicos de comunicação à distância
(telecomunicações).
64
Exemplo:
3 4
1
6
1
2 6
5
8
No i: i-a = 6 min *
i-c = 5 min *
i-c-a= 6 min *
No d: i-c-d-b= 8 min *
i-c-d-j= 5+2+6 = 13 min
i-c-d-b-j = 5+2+1+4 = 12 min *
i-a-b-d-j = 6+3+1+6 = 16 min
65
Desenhar árvore
3200
3200 1 4
5
3200 3200
VLT j
i
Técnicas de regressão
Método Pré-distribuição
Pós-distribuição
Análise discriminante
66
Base teórica
Gentileza informar sobre algum equívoco, informação adicional ou mais atualizada para
poder fazer os devidos reparos.
Espero ter ajudado!
CRÉDITOS:
http://filipefuscaldi.wordpress.com/