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PROJETO DE ENSINO DE FISICA IFUSP - Instituto de Fisica da Universidade de Sao Paulo MEC/FAE/PREMEN wan Grandezas vetoriais MEC/FAE/PREMEN PEF — PROJETO DE ENSINO DE FISICA, onstituido de quatro conjuntos destinados ao Ensino de 22 Grau, fol planejado e elaborado pela equipe técnica do Instituto de Fisica da Universidade de Sao Paulo (\FUSP) ‘mediante convénios com a FAE e o PREMEN Goordenacio Emat Wolfgang Hamburger Glorgio Moscati Mecanica Antonia Rodrigues ‘Antonio Geraldo Violin Diomar da Rocha Santos Bittencourt Hideya Nakano Luiz Muryllo Mantovani Paulo Alves de Lima Plinio Ugo Meneghin! dos Santos Elotricidade Ellseu Gabriel de Pieri José de Pinto Alves Filho ‘Judite Fernandes de Almeida Eletromagnetismo Jesuina Lopes de Almeida Pacca ‘Jodo Evangelista Steiner Programacao Visual Carlos Egidio Alonso Garlos Roberto Monteiro de Andrade Ettore Michele di San Fill Bottini Jodo Baptista Novelli Jnior Fotografia Reproduoses Sowe Augusto Mechado Cali Washington Mazzola acy Secretaria e Datllografia Carlos Eduardo Franco de Siqueira Janete Vieira Garcia Novo Linguagem Claudio Renato Weber Abramo Marla Nair Moreira Rebello Construcéo de Protétipos Jose Ferreira \Voanerges do Espirito Santo Brites, Desenho Industria! Alessandro Ventura Colaboraram o pessoal da Secretaria, Oficina Grafica, ‘Administracdo, Oficina Mecénica e Oficina Eletrdnica ‘do IFUSP. IFUSP: Caixa Postal 8 219, So Paulo — SP | CAPA Caboclo (Indio Civiliza- do) — Gravura do livro Viagem Pitoresca e His- térica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret. Debret integrou a MissGo Artistica que veio da Franga para o Brasil em 1816 para aqui di- fundir as belas-artes Jé quando da sua chegada a populagéo in- digena estava reduzida, vencida pela assimilagco ‘ou exterminada pelo avanco do branco. Os ca- boclos” ou indios civilizados, assim chamados por terem sido batizados, trabalhavam para os pro- prietdrios da regio em troca de aguardente e alimentos. As grandezas vetoriais so comumente re~ presentadas por setas ou flechas como aquela que © “indio civilizado” esté prestes a atirar. Entre- tanto, grandeza vetorial néo é flecha, nem flecha & grandeza vetorial. Existe uma entidade mate- matica abstrata chamada vetor, que é represen- tada por um segmento orientado e para a qual Podemos definir as operacdes soma vetorial, di- ferenca vetorial, etc. Se as flechas se comportassem como gran- dezas vetoriais, 0 indio poderia atirar uma flecha para o leste e outra para o norte, obtendo dessa forma uma flecha resultante para atingir a um inimigo a nordeste. Isto é impossivel, Entretanto, podemos somar dois vetores, um apontando para leste, outro para norte, e obter um vetor resultan- te que aponta para nordeste. SUMARIO Grandezas vetoriais Representagdo de grandezas vetoriais Operacdes.‘com grandezas vetorais. Mulipiicagao @ dlvisdo de uma grandeza’veiorial por Sub : Ao de ‘randezas velorais cicios de ‘aplicagao | Aceleragio | vetoriab om Forma vetorial da lei de Nowion Aplicagdo da lel de Newton ao movimento forme " Exercicios de ‘aplicagio i 1 2 5 4 5 é 7 8 8 Grandezas vetoricis Suponha que vocé trabalhe na torre de controle de um aeroporto e receba o se- guinte chamado: — PP-NCK chamando torre de controle. PP-NCK chamando torre de controle. Vocé atende e o piloto informe: — Estou com pane no motor némero 4, voando em linha reta com velocidade de 800km/h a 4 000m de altura sobre a floresta amazénica, Estou passando agora sobre a confluéncia dos rios Tocantins e Araguaia Neste instante, a comunicagdo é inter- rompida e s6 é parcialmente restabelecida meia hora mais tarde, quande ¢ captada parte de uma frase: tentando uma aterrissagem forga- QI — Apenas com base nos dados forneci- dos pelo piloto, vocé seria capaz de informar ao servigo de salvamento o local mais provavel em que o avido aterrissou, localizando-o no mapa mostrado na figura 1? Q2 — Que outras informagées o piloto deve- tia ter dado & torre na primeira co- municagéo para que 0 avido pudesse ser localizado? Q3 — Se o piloto tivesse dito que voava numa diregéo paralela ao equador, isso bastaria para deduzir 0 local mais provavel em que o avido ater- rissou? 4 — Localize, na figura 1, 08 pontos em que 0 avido poderia ser encontrado se © piloto tivesse informade apenas que voava paralelamente ao equador. Essa informagéo indicaria a reta se- gundo a qual 0 avido se movia, isto é, daria @ diregio de sev movimento. No entanto, faltaria saber se ele se movia para leste ou para oeste; isto é, ficaria faltando a infor- 82 Se aia figura 1 magéio sobre 0, sentido do movimento do vido, Q5 — Supondo que o piloto tivesse infor- mado que o sentide do movimento do avid era de oeste para leste, localize no mapa o local mais provavel em que ele aterrissou. Dessa maneira, para assegurar a loca- lizagaéa mais provavel do avido, nao é sufi- ciente saber qual sua velocidade; é necessé- rio saber também para onde ele se dirigia, isto 6, a diregdo e o sentido de seu mo mento. Percebemos assim que, apesar de na linguagem cotidiana considerarmos as pala- vras direcdo e sentido como tendo o mesmo significado, elas na verdade se referem a coisas distintas. Q6 — Quantas diregées sdo possiveis numa reta? E quantos sentidos? © exemplo do avido serviu para mos- trar que néo basta dar a velocidade de um corpo que se move para determinar onde ele poderé ser encontrado algum tempo mais tarde. Ou seja, além do valer da velocidade, & também necessério saber sua diregdo e seu sentido. Dessa forma, a velocidade nao fica completamente caracterizada apenas por seu valor numérico. Sua caracterizagao completa depende de trés fatores: seu valor numérico, sua diregéio @ seu sentido, Essa nova maneira de encarar a velo- cidade permite, entre outras coisas, analisar corretamente um movimento: cuja direcdo voria, como é o caso do movimento circular. De fato, como vimos no capitulo anterior, quando estudamos © movimento circular de um corpo levando em conta apenas o valor numérico da velocidade, chega-se a contra- digées, originadas exatamente pelo fato de nao considerarmos nem a diregdo nem o sentido do movimento do corpo nesse estudo, De agora em diante, sempre que falar- mos em velocidade, estaremos nos referindo & velocidade com diregdo e sentido; represen- taremos a velocidade pelo simbolo v. O simbolo v sem a seta, assim como o > simbolo |v, representa o valor ov médulo da velocidade. Em matematica, o ente que se carac- teriza por um valor numérico, uma direcéo sy a z > — i . QO ~t_ iN b i e i. ® o— ai ura 2 figura 3 e um sentido ¢ chamado vetor. Assim, uma grandeza fisica desse tipo 6 denominada uma grandeza vetorial, Por sua vez, gran- dezas fisicas caracterizadas apenas por um valor numérico e sua unidade séo chamadas grandezas escalares. Q7 — A temperatura 6 uma grandeza veto- rial? QB — A forga com que a Terra atrai os cor- pos é uma grandeza vetorial? Q9 — Qual a diregdo, e qual é 0 sentido da forga com que a Terra atrai os corpos? 1. Representagao de grandezas veto! masa EN Uma maneira de representar 0 valor, .GGo e o sentido de uma grandeza veto- rial 6 desenhar um segmento orientado, cuja diregéo e sentido sejam iguais as da gran- deza considerada e cujo comprimento repre- sente em escala o valor da grandeza. 8-4 a Segmentos orientados que possuem a mesma diregéio, 0 mesmo sentido e o mes- mo médulo representam o mesmo vetor. Q10 — Quais dos segmentos orientados da figura 2 representam 0 mesmo ve- tor? Q11 — Quais dos pares de segmentos orien- tados da figura 3 representam o mesmo vetor? Voltemos agora ao caso do avido. A representagéo de sua velocidade pode ser feita através de um segmento orientado, cuja diregdo e sentido coincidam com a dire- Go e 0 sentido do movimento do avido. Para representar o valor da velocidade, de- vemos escolher uma escala; se escolhermos essa escola de modo que cada centimetro corresponda a 400km/h, o segmento orien- tado que representa a velocidade do avido (que é de 800km/h) teré 2cm de compri- mento. Dessa forma, caracterizamos perfeita- mente a velocidade do avido através de um segmento orientado. Seu comprimento, de 2cm, indica que a velocidade é 800km/h; sua figura 4 Ria — ® diregéo, dada pelo ngule que forma com a linha do equador (0°), 6 a diregéio do mo) mento do avido; finalmente, seu sentido 6 de ceste para leste, que é 0 sentido em que o avido se movia. Q12 — Utilizando a mesma escala (cada centimetro corresponde a 400km/h), represente no quadro acima a veloci- dade de um aviéo que se dirige para sudeste, numa diregéo que for- ma um &ngulo de 30° com a diregao leste-oeste, e que esta se movendo a 600km/h. As grandezas vetoriais desempenham um papel muito importante na Fisica; uma delas, por exemplo, € a forca. A figura 460 esquema de um disco ao qual so aplicadas duas forcas, Fe Fi: A escala em que as forgas estado representadas é a de lem: 1N. Q13 — Essas forgas sdo iguais? Q14 — 0 que caracteriza uma grandeza ve- torial? QI15 — O que caracteriza uma grandeza es- calar? a5 RI — Niio. © avido poderia ter caido em qual- quer panto de uma circunferéncla de 400km de raio. 2 — O plloto deveria ter Informado para onde se dirigia. 3 — Nilo, pole mesmo sabendo-se que o ‘vido voava paralelamente ao equador, do se teria nenhuma informagéo sobre 80 ele voava de leste para ceste ov de este para teste. 4 —O avllo podorla set encontrado 20 longo da reta leste-oeste que contém a confluencia dos tios Tocantins @ Araguala, aproximadamente a 400km & dlrelta ou A esquerda desse ponto. RS — 0 avi teria aterrissado a melo caminho entre Barra do Corda e Presidente Dutra. RG — Uma rota determina uma © uma so diregio, ao paso que os sentidos pos- sivels $80 dols. R7 —Néo, Embora a temperatura apresente valores positives e negatives, néo ha enhuma diregdo do espago que esteja fascoclada a ela. Ela 6, assim, uma gran- doza escalar. RB — Sim, pois a forga tem uma direcdo © uum ‘sentido, além do valor numérico. A — A ditogtio 6 a vertical, @ 0 sentido 6 0 de cima para balxo. no—-2 fb’ Rit — 25 nz — > > R13 — Nao; embora F, © Fy tenham o mesmo médulo, suas diregées so diferentes, Ri4 — Uma grandeza vetorlal 6 caracterizada por um valor numérico e sua unidade, uma direg&o @ um sentido. R15 — Uma grandeza escalar 6 caracterlzada por um numero e uma unidade. 2. Operagées com grandezas vetoriais Sea RCRRARNRINTRAT Se Ihe fosse perguntado quanto & 2 mais 2, voc8 certamente nao hesitaria em dar a resposta. A adigao de grandezas esca- lares de mesma espécie também nao apre- senta dificuldade, pois pode ser efetuada exatamente como a adigéo de dois némeros. Por exemplo: 2 segundos + 2 segundos = 4 segundos, 10 gramas + 25 gramas ~ 35 gramas, ¢ assim por diante. Os “nicos cuida- dos a tomar sdo: nunca adicionar grandezas com unidades diferentes; e atribuir & soma a mesma unidade das parcelas (no caso de nossos exemplos, o segundo e © grama). Quando se trata da adigéo de grande- zas vetoriais, no entanto, as coisas sao um pouco diferentes. Para tornar 0 assunto mais concreto, vamos tratar inicialmente da grandeza ve- torial mais familiar, a forga. As conclusées a que chegarmos sobre operacées com forcas serao validas para todas as outras grande- 86 zas vetoriais, respeitadas as respectivas uni- dades de medida. Se aplicarmos simultaneamente a um sorpo (por exemplo, um disco que se move sem atrito sobre uma mesa) duas forcas de mesmo médulo, por exemplo 2N, 0 efeito sobre 0 corpo seré 0 mesmo que se ele esti- vesse sujeito apenas & aco de uma forca de 4N? Sera que a direcdo e 0 sentido de cada uma das forcas de 2N devem ser leva- dos em conta para se conseguir chegar a uma concluséo? No que segue, chamaremos de resultan- te & forga que sozinha provoca o mesmo efeito que um conjunto de forgas. Cada uma das forgas do conjunto, por sua vez, é cho- mada de componente. A figura 5 representa, em trés situa- g60s distintas, um disco de gelo seco visto de cima, ao qual séo aplicadas duas forcas, > > F, ¢ F:, de mesmo médulo 2N. Vocé pode imaginar que as duas forgas séo aplicadas por duas molas iguais, esticadas de um mes- mo comprimento. Figura 5 ay “ cionar grandezas vetoriais X e y de mesma espécie, representadas por segmentos orien- tados (figura 6a), fazemos a origem do se- gundo segmento, ¥, coincidir com a extremi- dade do primeiro X (figura 6b). Em seguida, ; > tragamos © segmento orientado , que repre- senta a soma das duas grandezas, como na figura 6e. O segmento orientadoz = ¥ + 6 @ resultante, e tem por origem a origem do segmento % e por extremidade a extremidade do segmento y- Q16 — Determine graficamente a resultante a> das forcas F, e F, aplicadas ao disco no caso ¢ da figura 5. 87 Outra maneira de determinar grafica- mente a soma de duas grandezas vetori 6 a chamada “regra do paralelogramo”. Para aplicé-la, devemos proceder da seguin- te maneira: desenhamos, a partir de uma origem comum O, os segmentos orientados pe OA e OB (figura 7), que representam, em escala, as duas grandezas vetoriais. A resul- tante & entéo dada pela diagonal OC do + paralelogramo construide sobre OA e OB. A regra do paralelogramo permite entéo determinar a diregdo, 0 sentido e o médulo da resultante da adigéio de duas grandezas vetoriais A figura 7 mostra que qualquer das duas regras leva ao mesmo resultado x + y. Q17 — Utilize @ regra do paralelogramo para determinar graficamente a re- > > sultante das forgas F, e F, aplicadas 88 ao disco no caso ¢ da figura 5. Uti- lize a escala para determinar o mé- dulo dessa resultante. Q18 — A resultante tem diregdo, sentido > > ou médulo igual a F, ov a F.? O médulo da resultante é igual & soma dos médulos das componentes? Na figura 8 esté representado o mesmo ie >, vetor ® da figura 7, e um outro vetor y’, de — ; 3 5 mesma direcdo e sentido que y mas de mé- dulo 1,5 vez maior que este tltimo. Q19 — A direcdo do vetor ¥ + ¥' 6a mesma dex +? Na figura 9, 0 vetor y! é substituido por outro, ¥", cujo médulo é igual ao de ¥’, mas cuja direcdo é diferente da deste ultimo. © Derby de Epsom, de T. Gericault. Ha diferentes modos de se apresentar o movimento, conforme 0 objetivo. Neste Quadro 0 artista 4 uma representagéo plistica do fendmono. Em vez de usar’ entes abstratos como vetores para catacterlzar © movimento — 0 que serla necessério para um estudo quantitative —, 0 pintor joga com efeitos visuals para evidenciar a relagdo cavalo-movimento-lensdo muscular. Assim, a diregéo do movimento & caracterizada pela disposigao dos cavalos em um bloco horizontal © pelo tratamento do funde do quadro, onde todas fas sombras sto alongadas segundo a horizontal. A intensidade do movimento 6 dada pela falta de contato entre os ‘eascos © 0 solo, Q20 — Determine a resultante ¥ + ¥”; sua RESPOSTAS > diregao 6 a mesma de x + ¥'? Assim, o médulo, a diregdo e 0 sentido da R Fae ca , 18 ~ resultante x + ¥ da adigéo de dois veto- res ® e ¥ dependem dos médulos, direcdes & sentidos de cada um desses vetores. Quando se trata de efetuar a soma de mais de duas grandezas vetoriais, dispomos ‘9s segmentos orientados que as representam Rig- de modo que a origem de cada um deles co cida com a extremidade do anterior. Deter namos entao a resultante da adigéo dos dois primeiros vetores; em seguida, determinamos a soma desta resultante com o terceiro vetor, e assim por diante. Dessa maneira,asomada Rog = peniltima resultante com o dltimo vetor cor- responde 4 resultante da adigéo de todos os vetores, Percebemos, assim, que ndo é neces- sério determinar todas as resultantes inter- medidrias para achar a soma de varios veto- res: basta unir a origem do primeiro segmento orientado com a extremidade do ultimo (fi- gura 10). 89 Exercicios: Determine a direséo e © valor da resultante nos seguintes casos: i 8-10 figura 11 3. Multiplicagao e divisao de uma grandeza vetorial por um numero SAN ER TOTS Existe uma operagéo bastante simples que se faz entre um ndmero e um vetor: po- demos multiplicar um vetor por um ndmero. Essa multiplicagéo é bastante diferente das operagées comuns, que existem entre nume- ros; ela se dé entre grandezas de natureza diversa. Como sabemos, quando multiplicamos um ndmero por outro, obtemos um terceiro niémero, que é 0 produto deles. Por outro lado, quando multiplicamos um vetor por um ndmero, obtemos um outro vetor. ‘Assim, quando multiplicamos 0 numero a an 2 pelo vetor AB, obtemos o vetor 2AB, que corresponde & soma de dois vetores iguais a => AB, como mostra a figura 11, — Assim, 2AB indica uma grandeza veto- rial de mesma diregao, mesmo sentido e mé- dulo duas yezes maior que AB. figura 12 figura 13 De modo geral, se n é um némero posi- tivo, nAB é uma grandeza vetorial de mesma diregdo, mesmo sentido e médulo n vezes —> maior que AB. Se o némero n 6 negativo, — NAB uma grandeza vetorial de mesma di- recio, sentido oposto e médulo n vezes maior > que AB, Em particular, quando n — —1, 0 ve- men tor (—1) X AB = —AB tem mesma direco, mesmo médulo e sentido oposte ao do vetor > AB; 0 vetor —AB é chamado simétrico, ou — oposto de AB. Q21 — Represente graficamente, na figura 12, a grandeza vetorial simétrica a = AB. Q22 — Represente graficamente, na figura 13, as grandezas vetor a) 2.AB a» b) -2.AB Assim como podemos multiplicar um vetor por um numero, podemes dividir um ve~ tor por um numero diferente de zero. ae B Dessa forma, “© representa uma gran- 2 deza vetorial de mesma direcdo, mesmo ser tido médulo igual & metade do médulo de AB. AB Q23 — O que representa o vetor —, em 4 > PA AB, termos do vetor AB? E 0 vetor —? 5 Q24 — Represente graficamente na figura 14 as seguintes grandezas vetoriais: > — > AB py) AB AB a) — 9 2 3 —2 4, Subtracao de grandezas vetoriais RSS SISTED PUT RONEN la ANN Subtrair uma grandeza vetorial ¥ de ou- tra 6 adicionar % 4 simétrica de y. Assim, ye sae x-y=x +t (-y). Uma maneira prética de obter a dife- renga entre duas grandezas vetoriais numa certa ordem — por exemplo, subtrair ¥ de X — 6 tragar os segmentos orientados representa- tives de cada uma delas a partir de uma ori- gem comum O, e depois tragar 0 segmento orientado que tem origem na extremidade do segmento y e extremidade na extremidade do segmento %. Esse segmento orientado repre- senta a diferenca X — y (figura 15), A diferenca entre dois vetores é, assim, © vetor que, adicionado ao segundo, dé como resultado o prim Q25 — Determine graficamente a diferenga @— 6 entre as duas grandezas ve- toriais representadas na figura 16. Tente fazer a mesma coisa de duas maneiras diferentes. Verifique que a diferenca entre esses ve~ tores é 0 vetor que adicionado ao segundo dé como resultado o primeiro. 8-12 figura 14 RIB — Nao. Nao. R19 — Nao. R20 — Nao, R23. — AB representa um vetor de mesma Giregao, hes sentido © modulo 4 vores menor ave # lo do AB. AB & om vtor simico de AB 8-13 Efetue nos quadros abaixo as operacdes com os vetores indicados. > > a ase Ne > > > e e4d > a + > evd > \ > > oh > ' > a > a oy 814 > > ae > > end > > > g—h > > r-1 > = > z rospostas a p. 8-20 figura 17 1.0m = 2,0N 5. Exercicios de ap! cacao | EI — badas as grandezas vetoriais &, b —2 > e ¢ representadas na figura 17 (esca- la lcm: 10U. onde U = unidade de grandeza), determine em escala a re- > sultante de @ + b+ & Os segmentos da figura 18 represen- > > fam as forcas F, e F, que possuem a mesma direcdo e sentido. A escala é Igm: 2N. Determine em escala: £4 figura 20 +e a) A soma F, + Fi. es b) A diferenca F, ~ Fe Os segmenios da figura 19 represen- tam em escala duas forgas. Deter- y > a) F, + Fe aa b) FF, > Fe Usando as informagées da questéo anterior, determine na figura 20: ae a) 2F, + Fi. > b) 2F, ~ 815 figura 21 figura 23 Uma pedra esta sujeita & agdo de duas for- > cas F, e F, de médulos 2N e 3N, respectiva- mente, formando entre si um &ngulo de 60°. E5 — Desenhe, em escala, os segmentos re- presentativos das forcas (fig. 21). 6 — Qual a intensidade, diregdo e sentido da forca resultante que age sobre a pedra? E7 — Qual a diregao seguida pela pedra? 8 — Um carrinho, num plano horizontal, esta sendo puxado por uma pessoa e empurrado por outra com forcas de 200N cada uma, conforme mostra a figura 22. Qual 6 a forca resultante? E9 — Ufilizando os dados fornecidos a se- guir, represente, na figura 23, as ve- locidades de trés avides que voam a alturas diferentes sobre a cidade de figura 22 Bauru, Faga cada centimetro corres- ponder a 100km/h. 4° avito: volocidade ¥, Yalor (médulo) da velocidade: v, = 200km/h, Diregao: da reta que tiga Baur a Maria, Sentido: de Bauru para Martlia. 22 aviéo: velocidade ¥, Valor da velocidade: v, = 300km/h. Direcdo: da reta que liga Bauru a Ribeirdo Proto. Sentido: para sudoeste. 3° avido: velocidade ¥, Valor da velocidade: v, == 500km/h. Diregao: da reta que liga Bauru a So Paulo. Sontido: para noroeste. A figura 24 representa a trajetéria de um mével que se desloca de A para B. Sa- bendo que a velocidade tem a direcdo da tangente em cada ponto da trajetéria e o sen- tido do movimento, represente na figura 24 as velocidades do corpo nos pontos assinala- dos. Use uma escala de lcm: 10cm/s @ os dados da tabela, E10 — Quais das velocidades que vocé re- presentou possuem o mesmo mé- dulo? E11 — Existe algum par de pontos em que a E12 E13 E14 velocidade do corpo ¢ a mesma? Houve alguma variagéo na velocida- de do corpo quando ele passou da posigéio 1 para a posigé Qual a variagéo de velocidade do corpo quando passou da posigao 2 para a posigéo 3 (v, — v,)? Uma caixa é amarrada a um baléo de gas. A Terra atrai a caixa com uma forga de 0,10N, enquanto que © balao exerce sobre a caixa uma forga para cima de 0,15N (figura 25). Qual é a forca resultante sobre @ caixa? 8-17 EIS — E16 — E17 — 8-18 figura 26 A velocidade de cruzeiro de um avido que faz a rota Séo Paulo—Rio é de 400km/h, A distancia entre essas duas cidades 6 de aproximadamente 400km. Calcular as velocidades do aviGo e os tempos necessdrios para percorrer aquela distancia nos se- guintes casos: a) Com vento de cauda (isto 6, com diregéo e sentido de Séo Paulo para o Rio) de 40km/h. b) Com vento de proa (isto é, com direcéio e sentido do Rio para Séo Paulo) de 40km/h. Um barco parte do ancoradouro Me atravessa 0 rio em linha reta (figura 26), atingindo a margem oposta no ponto N. Na figura estéo representa- das, em escala, a velocidade da cor- renteza e a velocidade resultante do barco. Determine a diregéo, 0 sen- tido e 0 médulo da velocidade pré- pria do barco (velocidade do barco em dgua parada). Um bloco de massa 8,0kg parte do repouso, sendo puxado sobre uma mesa horizontal por uma forca F constante, de médulo 2,0N. Verifica- se que 0 bloco atinge a velocidade de 1,0m/s em 6,0s. a) Qual é aceleracao do bloco, cal- figura 27 culada pela férmula a = |Av/At|? b) Qual a razdo (F/m) entre a forca aplicada e a massa do bloco? ©) A diferenca encontrada entre as aceleragées calculadas nos itens ae b pode ser devida a alguma outra forga, que nao foi mencio- nada? d) Qual @ a direcdo, o ser médulo dessa forca? 6. Aceleragao vetorial SER SERRE A velocidade de um corpo 6 uma gran- deza vetorial, cuja diregdo é, em cada instan- te, a da tangente & trajetéria desse corpo. Portanto, se um mével descreve uma trajeté- ria curvilinea, sua velocidade varia, pelo me- nos em direcéio. Considere a figura 27. @26 — As velocidades correspondentes as posicdes P,, P, e P, possuem a mes- ma direcao? Q27 — As velocidades ¥;, ¥, e V; sdo iguais? O mével passa pela posicéo P, com ve- locidade ¥;, e pela posigdo P, com velocida- de Vs. Sendo ¥, # ¥,, a velocidade do corpo sofreu uma variacdo entre as posigées P, e P, figura 27 a Chamando de AV a variagéo da veloci- dade, podemos escrever ww + AV, que é mostrado graficamente na figura. Note que a variagéo da velocidade ¢ também uma grandeza vetorial, pois Wav %i Q28 — Determine graficamente ¥, — Vi e ¥, — % (figura 27a). 29 — A escala da figura 27 tal que lem corresponde a 10cm/s. Determine os valores das seguintes variagées de velocidade: a) ¥. — Vi = AV b) i — Vi = AV, ou Ay © mével passou pela posigéo P, no instante t, e pela posigdo P, no instante t. O intervalo de tempo decorrido para ir da posicdo P, & posicéo P, é At bh. Q30 — Verifique na figura 27 qual foi o intervalo de tempo decorrido entre as passagens do corpo pelas posicées a) P, e P.; b) P, © Py ¢) Pie P. RESPOSTAS DE EXERCICIOS Ri5-€) b) Riza) b) c) dq) 8.19 Respostas aos exercicios da pagina 8-14, Ae Ae ‘ Ae se Ae Ae Ae te Ag An te sel A te kela No intervalo de tempo At = t, — t a velacidade sofrev uma variagao Av > > : ~ A = Vv, ~ ¥,. Entéo, definimos a aceleragao média do corpo no intervalo At como sendo: 3 ow Ot A aceleragéo média é 0 quociente entre jaca i > oi a variagéo da velocidade AV e o intervalo de tempo At durante o qual ocorrev @ variacao. Como At & sempre positivo, @,, é a grandeza vetorial que tem a direcao e sentido de AV e cujo médulo € 0 quociente do médulo de AV por At, Simbolicamente: sel At @31 — Qual é © médulo da aceleracéo ve- torial média entre as posigdes P, P,; Pe Py; P, e P,? Resta agora verificar como se deter mina a aceleragéo instanténea do corpo, isto 6, a aceleragéio em um ponto da trajeté- ria, por exemplo no ponto P, da figura. Para isso, fixamos um intervalo de tempo pequeno que conienha o instante correspondente @ passagem do mével pelo ponto P,; calculamos a aceleragao média nesse intervalo e assu- mimos que essa é a aceleragéo no ponto P. Naturalmente, ao fazer isso, podemos estar cometendo um erro, pois o que determi namos foi uma aceleragao média e nao a aceleragéo no ponto P:. Esse erro seré tanto menor quanto menor for o intervalo consi- derado. RESPOSTAS Rai - 7. Forma vetorial da lei de Newton oe DEAS, No capitulo 7, estudamos a relagéo entre forca e aceleracéo nos movimentos reti- lineos; nos casos estudados, a natureza veto- rial das grandezas nao influia nos resultados. Vamos agora analisar o caso mais geral de movimentos nao retilineos, em que se faz necessério formular vetorialmente a segunda lei de Newton. Pela lei da inércia, se a soma das forgas (a resultante) que agem sobre o corpo for nula, sua velocidade ndo varia, isto é, ela n&o varia nem em direcéo nem em médulo. Assim, qualquer variagéo na velocidade indica que a resultante das forcas que agem sobre 0 corpo nao é nula. Foi usando essa idéia que Newton postulou sua segunda lei i. do movimento. Para ele, a forga F, que, num pequeno intervalo de tempo Af, proveca uma sacao AY. . variagao Av na velocidade de um corpo, & expressa por: WY At m ou, se At 6 muito pequeno, por F = mé, onde m & a massa do corpo e a é a acele- ragéo adquirida. Essa lei permite determinar a resultan- te das forgas que agem sobre um corpo, desde que se conheca sua massa e a acelera- Go que ele adquire. A aceleragéo tem dire- Go e sentido iguais aos da resultante. Reciprocamente, se conhecemos a resul- tante das forcas que estéo agindo e a massa do corpo, podemos determinar sua acelera- Go em cada instante. 8-21 8. Aplicagao da lei de Newton ao movimento circular uniforme ae sc RCRA Quando no capitulo 7 tentamos aplicar a lei de Newton (F — ma) a um movimento cir- cular e uniforme, encontramos dificuldade, por- que nao sabiamos calcular a aceleragGo nesse movimento. Com os conhecimentos que dispomos agora, podemos retomar o problema. A figura 28 mostra um disco em movimento circular, A forca que age sobre ele é exercida pelo fio, tendo, portanto, a diregéo do mesmo, e é dirigida para o centro. A intensidade da forga pode ser avaliada pela deformacao do anel de borracha; observa-se que ela é constante no decorrer de todo o movimento. Note que a dire- ¢Go da forga varia continuamente, pois a diregao do fio est variando. Sabemos que, apesar de a velocidade do disco ter valor constante durante o movimento circular uniforme, sua diregdo varia de ponto para pont. Determinemos graficamente a aceleracdo do disco numa posigdo qualquer de sua trajetéria, como, por exemplo, na posigéo C. Para isso, de- vemos calcular a diferenca das velocidades do disco nas posigde: AMY = %, — Vy e divi- dir essa difere ftervalo de tempo cor- respondente. ‘A velocidade ¥, representada na figura 29 & tangente a trajetéria em B; seu médulo & o com- primento do arco AG, dividido pelo tempo gasto pelo disco para percorrer esse arco. Na figura, ‘AC = 5,lcm, que corresponde a 51cm do tama- nho real, pois a escala é de 1:10. Como o inter- valo de tempo entre dois instanténeos sucessivos € 0,40s, o arco AC foi percorrido em 0,80s, o médulo de ¥, é Blem Nt = bAcm/s. 0,805 cup Como 0 movimento é uniforme, isto é, 0 médulo da velocidade permanece constante, te- mos: al idades 2 eZ Para representar as velocidades ¥, € ¥,, na figura 29, usamos a escala de Tem para 20cm/s; 8-22 Um. disco, em movimento circular, preso a barbante por melo de um anel de borracha que deforma quando sujelto a uma forga. Como a det mag8o 6 constante, @ forga que o esté puxar ‘tem valor constante. A direlta, uma ampliagto esq) matica. Os pontos A, B...'representam o con do disco, figura 28 portanto, essas velocidades estdo representadas por segmentos de 3,2cm. ‘Aplicando-se ¥, ¢ ¥, num mesmo ponto, determinamos 0 segmento A¥, que representa a Isto 6, diferenca ¥, —¥,. > >_> Ww %, —%, Q32 — Quanto mede, em centimetros, 0 seg- mento que representa Av? Q33 — Se a escala das velocidades é de Tem : 20cm/s, qual o valor de Av? © valor da aceleragéo média é calculado dividindo-se 0 valor de A¥ pelo intervalo de tem- po considerado. 934 — Qual o valor da aceleragio média do disco no trecho BD? Esse é 0 valor da aceleragao ne ponto C. , Como @, = —, a diregdo e o sentido da At > coinci x i es ®, coincide com a diregGo e o sentido de A¥, pois At > 0 (positivo) Resta agora representar graficamente a aceleragio no ponto C. Trace pelo ponto © uma paralela ao seg- mento AV. Q35 — Essa paralela passa pelo centro da tra- jetéria? > 936 — Qual é 0 sentido de Av? Q37 — Qual é entao a diregao ¢ o sentido da aceleragéo no ponto C? Para representar a aceleracéo na posicao C, adotamos a escala de 1cm: 20cm/s*. 38 — Qual é 0 comprimento do segmento que representa a aceleragdo na posicao C? 239 — Represente a aceleragao no ponto C na igura 29, Concluimos entéo que a aceleracéo no ponto € tem a direcdo do raio da circunferéncia e é dirigida para seu centro; a dirego e 0 sentido da aceleracao coincidem com a diregao e sentido da forca que o fio exerce sobre 0 disco. Sendo 0 ponto € um ponto qualquer da tra- jetéria, concluimos que, em cada instante, a ace- leragao tem a mesma diregao e sentido que a forca; isto esta de acordo com a segunda lei de Newton na forma vetorial, F — ma. No movimento circular uniforme, a forca & dirigida’para o centro da trajetéria e é chamada de forga centripeta; a aceleragdo correspondente & chamada de aceleragéo centripeta. Note que tanto a aceleragéo como a forga variam de instante para instante; contudo, em cada instante a aceleragdo é paralela 4 forca re- sultante sobre o disco. Ra — P| 400N, >>> RIO — vy vey RI — Nao, pois apesar de algumas velocidados serem iguais em modulo, suas diregoes sao diferentes. R12 — Sim, pois houve uma varlagao na dire- gio’ da velocidade. Fé — A resultante 6 uma forga de 0.05N, com diregao vertical e sentido para cima. RIS — a) 440km/n; 09h, 8-26 RIT — a) 1/6m/: b) amis! ©) Sim. + 4) Diregao: a mosma def. Sentido: oposto ao de F Méduto: 2/3N. RIB — A dirogao da velocidade 6 sempre tan- ‘gente a trajetéria, mas a direcdo da aceleragio nfo, Sua direcdo ¢ a mesma que a da forca que a provoca, R19 — 313cm/s? — A directo © 0 sentido da aceleragio em D sao os mesmos de R21 — Retilinea. Observacao: * figura reduzida & metado ** figura reduzida um tergo Resposias da p. 8-10: 8-27 A figura 00 lado ¢ 0 resultado de uma partida de “Grande Prémio”, um jogo em que duas ov mais pessoas simulam uma cor- rida de automéveis. Para jogé-lo, desenha-se em uma folha de papel quadriculado uma "pista de corridas” suficientemente larga para acomedar um “carro” para cada joga- dor. © jogo torna-se mais interessante se a pista apresentar muitas curvas. Cada jogador utiliza um lépis ov caneta de cor diferente. Em cada jogada, deve ser feita uma marcagéo no cruzamento das linhas do papel correspondente & posigéo do “carro”. ‘A ordem de jogada pode ser determi nada firando-se a sorte. Os “carros” séo entao colocades na linha de partida, Os movimentos de uma posigio para ovtra séo efetuades segundo regras que simulam aproximadamente o que ocorre em uma corrida real: 1) A nova posigéio e 0 segmento de reta correspondente & nova e & velha posigéo devem estar inteiramente dentro da pista. 2) Dois carros néo podem ocupar simulta- Reamente a mesma posigao; néo séo per tidas “colisoes”. 3) A aceleragéo, o freamento, a velocidade constante e a mudanga de diregéo séo simu- ladas da seguinte maneira: suponha que seu movimento anterior tenha sido x unidades horizontais e y unidades verticais e que seu movimento atual seja de x’ horizontais © y’ verticais, entao, x’ pode ser igual a x ou di- ferir de x de uma unidade: ov x’ — x, ou x'=x + 1,oux'—x—1,e, analogamente, oy —y oy —yt Loy ~y—1. GRANDE Isto 6, a diferenga absoluta entre os dois movimentos horizontais deve ser 0 ov 1, 0 mesmo valendo para os movimentos verti cais. Para exemplificor esta regra, 0 primeiro movimento do jogo pode ser de uma unidade horizontal, ov de uma vertical, ov de uma unidade horizontal e uma vertical. 4) £ considerade vencedor o carro que ultra- passar a linha de chegada, ao final de uma rodada, sem violar as regras anteriores. Se dois jogadores ultrapassam a linha de che- ggada na mesma rodada, o vencedor é aque- le que a ultrapassa mais. "Grande Prémio” também pode ser jogado por uma s6 pessoa. Nesse caso, seu objetivo é melhorar seu “tempo”, isto 6, ferminar a “corrida’” no menor némero pos- sivel de jogadas. Depois de jogar alguma vez “Grande Prémio", discuta com seus colegas as seguin- tes questées: — O que esse jogo tem a ver com esse capi- tulo? Como seriam definidas no jogo grandezas anélogas a deslocamento, velocidade a aceleragéo? Qual é a unidade de “tempo” utilizada? © que representa o segmento que une duas posigées consecutivas de um carro? Como pode ser medida a velocidade? E a aceleragao? No exemplo considerado, qual foi a mé- xima velocidade do carro preto? Qual foi sua aceleragéo maxima? Um jogador pode imprimir ao seu carro qualquer aceleracao? a 9-29 Tats obra fol impressa pola EDITORA DO BRASIL 8/4. ‘Av. Mal, Humberto de Alonear Castelo Branco, 268 Fone: 9194141 — Gunuthon — 5? FAE — Fundeodo do Assstéeca ao Estudanto us Miguel Angoo, 96 — Morin da Graga Alo do Jono — R) — Ropublicn Fedora em 1904 ISBN 85-222-0161-7

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