Tradicionalmente se tem dito que “os meios de comunicação social possuem três funções:
informar, entreter e educar. Segundo esta concepção, informar se refere à comunicação dos
fatos que ocorrem no contexto social; educar, a capacidade que tem o homem para enfrentar-
se com este contexto e entreter é transportar mentalmente o espectador para longe do seu
contexto, objetivando-lhe proporcionar descanso”.
Contudo, Harold Laswell, cientista político norte-americano, resumiu as funções dos meios de
comunicação, conforme veremos a seguir:
- Vigilância do contexto;
- Correlação social;
- Transmissão cultural;
- Socialização e
- Entretenimento.
Mas, “o ato de entender, destinado a distrair as pessoas, está ligado a apresentar o belo, o que
é espetacular, sobretudo nas produções de TV. Até mesmo os programas jornalísticos se
tornaram em verdadeiros shows da vida, tornam o irreal bem verdadeiro à vista do seu público”.
Exercício efetivo do direito a imitir mensagens, onde pessoas e grupos populares, “sem voz”,
podem auto expressar-se;
Para realizar tais intentos, surge um conceito mais específico dentro da comunicação: a
comunicação alternativa, conceito distinto no Brasil da comunicação popular.
A comunicação alternativa no Brasil tem um maior destaque durante o regime militar, e surge
com o jornalismo político partidário e panfletário da década de 70, em reação ao regime político
ditatorial da época. Esta imprensa trazia uma carga política ideológica emanada de intelectuais
da classe média alta que não expressavam necessariamente a opinião ou ações populares.
Contudo, não se pode negar a importância, naquele período, de O Pasquim, A Tribuna da
Imprensa, Opinião, Em Tempo, Movimento. Da mesma maneira que não podemos deixar de
reconhecer nomes que fizeram esta imprensa, entre eles Millôr Fernandes, Hélio Fernandes,
Henfil, Jaguar e outros que fizeram da comunicação alternativa uma forma de protesto “para” o
povo. Devemos lembrar, porém que, com a queda do regime ditatorial militar, desaparece
também o que se considera imprensa alternativa.
Surge, portanto, dentro destes movimentos, formas de expressão para fazer frente à ação
massificadora dos meios de comunicação de massa aos quais não tem acesso como refletem
na verdade um anseio popular, muito menos expressam a voz do povo.
Assim, os movimentos populares buscam seus próprios meios, de acordo com suas
possibilidades financeiras. São panfletos mimeografados, faixas, cartazes, murais, teatro
popular, batucadas, difusoras de alto falante e o uso do videocassete doméstico como
elemento básico na produção de vídeo popular.
Por todo exposto, vemos que o melhor conceito que podemos emitir sobre comunicação
participativa neste trabalho é COMUNICAÇÃO ORIGINÁRIA DOS MOVIMENTOS
POPULARES.
Meios de comunicação
O termo "meio de comunicação" refere-se ao instrumento ou à forma de conteúdo
utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a
comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, outros
meios de comunicação, como o telefone, não são massivos e sim individuais (ou
interpessoais).
Média
A palavra provem do latim "media", plural de "medium", e que significa "aquele que
está a meio". No Brasil, usa-se mais comumente a palavra "mídia", derivando da
pronúncia inglesa - ainda que alguns gramáticos brasileiros prefiram a forma
portuguesa, por ter mais correlação com a origem latina da palavra, idioma do qual
provém o português.
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Uma segunda característica básica dos meios de comunicação de massa é o fato de que
eles necessariamente empreguem máquinas na mediação da comunicação: aparelhos e
dispositivos mecânicos, elétricos e eletrónicos possibilitam o registro permanente e a
multiplicação das mensagens impressas (jornal, revistas, livro) ou gravadas (disco,
rádio) em milhares ou milhões de cópias. A produção, transmissão e recepção das
mensagens audiovisuais (rádio, TV) precisa de milhares ou milhões de aparelhos
receptores.
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Meio e Canal
Meio de Comunicação não se confunde com canal, que se refere ao aparato tecnológico
utilizado para realizar o processo da comunicação, incluindo a transmissão de
informação (geralmente, idéias humanas). Dependendo das características do meio
utilizado, pode-se transmitir ou armazenar informação, ou ambos os processos.
Por exemplo:
Marshall McLuhan foi pesquisador famoso por ter dito (entre outras coisas), "O meio é
a mensagem".
Media e democracia
Media e democracia
Meios de comunicação de massa independentes e pluralistas, como o prevê o Artigo 10º
da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, são de uma importância capital para o
funcionamento de uma sociedade democrática. Os trabalhos do Conselho da Europa no
sector da comunicação social orientam-se no sentido:
- do reforço da liberdade de expressão e de informação, e da livre circulação de ideias e
de informações, para além das fronteiras;
- do desenvolvimento de medidas políticas pan-europeias e de instrumentos legais e
outros apropriados;
- da formulação de medidas adequadas no sentido de assegurar que o direito e a política
da comunicação social não sejam ultrapassados pelas mutações tecnológicas,
económicas e regulamentares.
As prioridades actuais
Os trabalhos em curso dizem respeito:
- ao equilíbrio entre a liberdade de expressão e outros direitos fundamentais (direito ao
respeito pela vida privada, direito a um processo justo, etc.);
- os serviços em linha e a democracia (« ciber-conteúdos » ilícitos e que causam
prejuízo, iniciação à Internet);
- a convergência das tecnologias e serviços de comunicação e o seu impacto na
disciplina dos meios de comunicação social;
- o pluralismo e a diversidade dos meios de comunicação social, à luz do
desenvolvimento da concentração, das novas tecnologias e dos novos serviços de
comunicação;
- a inter-acção entre a liberdade de expressão e de informação e a luta contra o
terrorismo.
Se você chegou até aqui, é porque sabe melhor do que muita gente o que é
Internet, a rede mundial dos computadores. Para você, ela já faz parte do dia-a-
dia. Filha dos avanços da computação com a invenção dos satélites, que
permitiram a comunicação entre pontos diferentes do planeta, a Internet nasceu
por razões de segurança. Hoje se tornou uma febre que revolucionou
completamente a comunicação global. Aqui você vai conhecer um pouco mais
sobre essa grande janela para o mundo