Manual
Brasileiro de
Acreditação
Hospitalar
2ª Edição
Brasília - 1999
1
© Ministério da Saúde - 1998
2ª Edição - 1999
Secretaria de Políticas de Saúde
Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde
Bráulio Sérgio Ferreira Baptista Coordenador do Projeto PBQP/MS, Diretor do Depto. de Avaliação de Políticas de Saúde - SPS/MS
Gabriel Ferrato dos Santos Coordenador do Projeto Reforço à Reorganização do Sistema Único de Saúde (REFORSUS) - MS
Coordenação:
Humberto de Moraes Novaes Consultor em Acreditação Hospitalar
Co-Autores:
Alix Pessoa C ortez Depto. Avaliação de Políticas de Saúde (DEAPS/SPS/MS)
Ana Maria Malik Prog. Est.Avançados em Adm. Hosp. e de Sist. Saúde EAESP/FGV (PROAHSA-SP)
Antonio Quinto Neto Inst. de Adm. Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS-RS)
Cleidenir Formiga Inst. de Medicina Social (IMS/UERJ-RJ)
Fábio Leite Gastal Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), Clínica Olivé Leite (COL) e Inst. de Adm. Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS-RS)
Haino Burmester Prog. Controle Qualidade Hospitalar do Est. de S. Paulo (APM-CRMESP-CQH)
Avançados em Adm. Hosp. e de Sist. Saúde HCFMUSP/EAESP/FGV (PROAHSA-SP)
Ivete Jaworski Wazur Instituto Paranaense de Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS-PR)
Lúcia Neidert Instituto Paranaense de Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS-PR)
Luiz Plínio Moraes de Toledo Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Instituto Brasileiro de Acreditação Hospitalar (INBRAH-SP)
Olga Laura Peterlini Instituto Paranaense de Acreditação em Serviços de Saúde (IPASS-PR)
Paulo Maia da Costa Prog. de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Saúde (PGAQS/DEAPS/MS)
Péricles Góes da Cruz Prog. de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Saúde (PGAQS/MS)
Pubenza Lopez Castellanos Prog. Est. Avançados em Adm. Hosp. e de Sist. Saúde HCFMUSP/EAESP/FGV (PROAHSA-SP)
Vanderli de Oliveira Dutra Conselho Regional de Enfermagem do Estado de S. Paulo (COREN-SP)
Yasue Higaki Departamento de Avaliação de Políticas de Saúde (DEAPS/SPS/MS)
Colaboradores:
Bráulio Sérgio Ferreira Baptista Coordenador do Projeto PBQP/MS, Diretor do Depto. de Avaliação de Políticas de Saúde – MS
Eucério Valadão Cardoso Gerente de Projetos – DEAPS/SPS/MS
Helvécio Bueno Diretor do Depto. de Informação em Saúde (DIS/SPS/MS)
Maurício Gomes Pereira Pesquisador Associado do Departamento de Saúde Coletiva / Unb
Porfírio Marcos Rocha Andrade Diretor do Hospital Eduardo de Menezes - FHEMIG
Revisão técnica:
Alix Pessoa Cortez, Eucério Valadão Cardoso, Maria Josenilda Gonçalves da Silva, Paulo Maia da Costa, Péricles Góes da Cruz
Capa:
Hélcio Corrêa
Arte final, fotolitos e impressão:
ARTEVISUAL Comunicação Gráfica e Editora Ltda. Tel/fax: (061) 343-2507 E-mail: artevisual@zaz.com.br
Impresso no Brasil
159 p.
ISBN 85.334.0182.5
1. Hospitais – Brasil. I. Novaes, Humberto de Moraes
II. Brasil. Secretaria de Políticas de Saúde, Ministério da Saúde
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APRESENTAÇÃO
Portanto, tenho o prazer de encaminhar-lhe o presente Manual, para que Vossa Senhoria
tenha conhecimento da metodologia que será utilizada pelo Programa Brasileiro de Acreditação Hos-
pitalar, podendo, antecipadamente, ajustar sua instituição às características do Programa.
José Serra
Ministro da Saúde
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AGRADECIMENTO
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SUMÁRIO
01 - Introdução ......................................................................................................................... 07
02 - O Contexto e a Missão do Hospital .................................................................................... 08
03 - Instrumentos Reguladores da Qualidade Assistencial ........................................................... 10
04 - Lógica do Processo de Acreditação Hospitalar ................................................................... 13
05 - Interdependência dos Padrões ............................................................................................ 15
06 - Metodologia do Processo de Acreditação Hospitalar .......................................................... 16
DIAGNÓSTICO E TERAPIA
01 - Laboratório de Análises Clínicas ......................................................................................... 57
02 - Diagnóstico por Imagem ..................................................................................................... 61
03 - Métodos Gráficos .............................................................................................................. 65
04 - Anatomia Patológica .......................................................................................................... 68
05 - Hemoterapia ...................................................................................................................... 71
06 - Reabilitação e Medicina Física ............................................................................................ 75
07 - Medicina Nuclear ............................................................................................................... 78
08 - Radioterapia ...................................................................................................................... 81
APOIO TÉCNICO
01 - Farmácia ............................................................................................................................ 87
02 - Serviço de Nutrição e Dietética .......................................................................................... 90
03 - Enfermagem ....................................................................................................................... 93
04 - Arquivo Médico ................................................................................................................. 96
5
05 - Controle de Infecções Hospitalares .................................................................................... 99
06 - Serviço Social .................................................................................................................. 102
07 - Biblioteca/Informação Científica ....................................................................................... 105
08 - Estatística ......................................................................................................................... 108
PROCESSAMENTO E ABASTECIMENTO
01 - Central de Processamento de Roupas - Lavanderia ...........................................................113
02 - Processamento de Materiais e Esterilização .......................................................................116
APOIO ADMINISTRATIVO
01 - Documentação da Planta Física ........................................................................................ 121
02 - Estrutura Físico-Funcional ................................................................................................ 124
03 - Sistema Elétrico ............................................................................................................... 127
04 - Manutenção Geral, Controle de Resíduos e Potabilidade da Água ..................................... 130
05 - Direção Hospitalar ........................................................................................................... 133
06 - Administração .................................................................................................................. 136
07 - Higiene Hospitalar ............................................................................................................ 139
08 - Segurança e Saúde Ocupacional ....................................................................................... 142
09 - Segurança Geral ............................................................................................................... 145
10 - Garantia da Qualidade ...................................................................................................... 148
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1. INTRODUÇÃO
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2. O CONTEXTO E A MISSÃO DO HOSPITAL
Funções do hospital
Os hospitais são componentes de uma rede de serviços de atenção à saúde, associados
geograficamente, seja por uma organização planejada ou como conseqüência de uma organização
espontânea dos elementos assistenciais existentes. Este conjunto, que abrange a totalidade da oferta
de serviços disponíveis em um território, denomina-se “Sistema Local de Saúde”.
No contexto de um sistema local de saúde, os hospitais desempenham um papel indispen-
sável, valendo-se destacar alguns aspectos:
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n oferecer assistência médica continuada;
n oferecer assistência médica integrada;
n concentrar grande quantidade de recursos de diagnóstico e tratamento para, no menor
tempo possível, reintegrar o paciente ao seu meio;
n constituir um nível intermediário dentro de uma rede de serviços de complexidade
crescente;
n promover a saúde e prevenir as doenças sempre que o estabelecimento pertencer a
uma rede que garanta a disponibilidade de todos os recursos para resolver cada caso;
n abranger determinada área;
n Avaliar os resultados de suas ações sobre a população da área de influência.
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3. INSTRUMENTOS REGULADORES DA QUALIDADE ASSISTENCIAL
Um hospital pode ser avaliado de várias formas, seja para satisfazer exigências legais,
condições de classificação segundo um determinado critério ou condições de qualidade. Existem pelo
menos quatro formas específicas de avaliação de hospitais.
b) Categorização
A categorização relaciona-se à classificação de serviços ambulatoriais e de internação,
conforme critérios determinados, como os graus de complexidade, prevenção de riscos, as especiali-
dades médicas e outros. Esses critérios permitem definir funções, concentrar atividades, classificar os
benefícios de acordo com a sua viabilidade, segundo o tipo de estabelecimento analisado, dentro de
uma rede de serviços integrados, nos sistemas locais de saúde. Um exemplo de categorização de
hospitais se observa durante o planejamento de uma rede de serviços de saúde para atender casos de
emergência, onde cada instituição ou estabelecimento de saúde recebe os casos segundo sua capaci-
dade de atendimento e/ou especialidade médica.
A categorização proporciona os determinantes dos benefícios que podem ser prestados
e/ou a organização de redes de estabelecimentos provedores, segundo um grau de complexidade
crescente.
c) Programas de auto-avaliação
Alguns métodos de monitorização já são conhecidos, tais como as reuniões anátomo-
patológicas, discussões de casos clínicos ou as revisões de prontuários. Existem, porém, outros tipos
de auto-avaliação que sempre têm em comum o fato de se definirem com base em critérios explícitos
e aceitáveis de desempenho, que são comparados com a atenção oferecida. Por outro lado, podem
se aplicar diferentes técnicas, chamadas de “utilização”:
n antes da a dmissão do paciente na instituição, na qual se analisa a validade da internação;
n durante a permanência do paciente no hospital, onde o tipo de assistência médica ou
de enfermagem está sendo avaliada; ou
n após a alta, a curto ou a longo prazo, avaliando as indicações para seguimento.
Outros exemplos de avaliação são:
n a contra-referência de casos entre uma rede de serviços utilizando indicadores ou
evidências de desempenho;
n as seqüelas clínicas; e
n o grau de satisfação individual e da família com a assistência recebida.
O métodos de trabalho utilizados são epidemiológicos, sociológicos, administrativos e
clínicos, adotados para coordenar atividades como: controle de infecção hospitalar, transfusão de
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sangue, uso de medicamentos, anatomia patológica e registros médicos . Essas atividades represen-
tam o que se conhece como epidemiologia hospitalar.
d) Acreditação
É um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico e reser-
vado, que tende a garantir a qualidade da assistência por meio de padrões previamente aceitos. São
estabelecidos padrões, em grau de complexidade crescente, os quais orientam a avaliação dos diver-
sos serviços do hospital. O status de acreditado conota sempre confiança no hospital por parte dos
clientes internos e externos, bem como da comunidade em geral. Constitui, essencialmente, um pro-
grama de educação continuada e, jamais, uma forma de fiscalização.
Os métodos de auto-avaliação são procedimentos intra-institucionais específicos a serem
utilizados na fase de pré-acreditação, quando os hospitais procuram avaliar seus serviços ou unidades
preparando-se para a visita dos avaliadores.
O desenvolvimento de um programa de acreditação está vinculada à racionalização dos
serviços por intermédio de um mecanismo baseado na avaliação da qualidade da assistência médico-
hospitalar. Este processo de racionalização concorre para a revisão da capacidade instalada assisten-
cial, para a substituição de infra-estrutura precária ou para a adaptação de edifícios construídos com
outras finalidades. Deste modo, surge a necessidade de estabelecer uma base de qualidade e seguran-
ça assistencial, abaixo da qual a provisão de serviços deva ser desencorajada. No Programa Brasilei-
ro de Acreditação Hospitalar a linha de base da qualidade assistencial dos hospitais é dada pelo nível.
A disparidade dos níveis de qualidade existentes é também facilitada por uma grande variedade de
legislação de licenciamento (habilitação e alvará) que, em alguns casos, é atualizada e, em outros, é
obsoleta ou se aplica inadequadamente.
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n cada padrão deve prever diferentes níveis de satisfação ou de complexidade, com o
objetivo de abranger a ampla gama de oferta dos serviços existentes. Os diferentes
níveis de satisfação não devem ser o objetivo das complexidades dos serviços dos
estabelecimentos, mas sim os diferentes níveis de qualidade alcançada; estes devem
funcionar como estímulo para que sejam progressivamente conquistados maiores ní-
veis de qualidade e com requisitos cada vez melhores;
n a faixa de amplitude dos padrões deve variar de um mínimo, cuja satisfação é expres-
sada em um nível de qualidade aceitável, até um nível ótimo, que deve existir em algum
estabelecimento da região. O nível ótimo não precisa ser o ideal, mas o melhor permi-
tido pela realidade existente;
n os diferentes níveis de satisfação de um padrão estão correlacionados entre si e não
devem corresponder a diferentes características de hierarquias paralelas. Os níveis
superiores de satisfação inferem na observância dos níveis inferiores. Mesmo que al-
guns serviços do hospital tenham alcançados níveis bem elevados de qualidade, se
outros serviços estiverem em níveis inferiores, serão estes últimos os que caracteriza-
rão o grau de satisfação para a acreditação.
Nem todos os hospitais possuirão as subseções presentes no Manual, como, por exem-
plo, Serviço de Tratamento Intensivo, Neonatologia, Medicina Nuclear, Biblioteca, Serviço Social;
por este motivo, estas áreas serão desconsideradas nos hospitais que não as possuírem.
A lógica orientadora para a definição dos níveis tem uma coerência global e longitudinal
para todo o instrumento, permitindo com isto que a instituição avaliada dê uma consistência sistêmica
aos seus serviços e dos seus produtos assistenciais. Isso também facilita a compreensão do instrumen-
to e a diferenciação interna de seus níveis de atendimento aos requisitos de qualidade.
O hospital deve ter claro os requisitos dos critérios e dos níveis, mas com total liberdade
de criar as melhores alternativas para o seu atendimento. Esta proposta permitirá uma maior adaptabi-
lidade do processo de avaliação sem a imposição deste ou daquele modelo de hospital como desejá-
vel (grande ou pequeno, universitário ou não, com tecnologia avançada ou não). Deve ficar claro, isto
sim, que o objetivo do instrumento e do processo de avaliação é permitir a qualquer hospital o enga-
jamento no processo de busca da qualidade (estruturas, processos e resultados) utilizando um roteiro
adaptável e não discriminatório. Contudo, o processo de avaliação deve ser consistente e respeitado.
12
4. LÓGICA DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
13
zado, durante e depois da formação acadêmica, com temas gerenciais e de auditoria clínica e com
habilidades ímpares para assessorar a implementação e a monitorização de todo o processo.
Na revisão das propostas de mudança, os hospitais não devem perder a perspectiva de
que estão inseridos em um contexto social, onde sempre existem outros serviços de saúde e que, por
mais recursos humanos e materiais que se comprometam na melhoria da qualidade, uma grande parce-
la de problemas independe dos êxitos alcançados dentro da própria instituição. É válido recordar que
na América Latina, 50 a 70% dos cuidados médicos nas emergências dos hospitais são para casos de
atenção primária, que abarrotam estes serviços, desorganizam a assistência e que poderiam ser aten-
didos com tranqüilidade e qualidade em Postos, Centros de Saúde ou Policlínicas razoavelmente
equipadas, geograficamente situadas em áreas de abrangência do hospital, pertencentes ao mesmo
sistema local de saúde.
As aplicações de recursos nesses níveis primários visam a sobrevivência funcional do
hospital, como organização da atenção médica de alta reputação. Os recursos investidos no diagnós-
tico e tratamento de patologias passíveis de atendimento pela rede ambulatórial, representam significa-
tivo aporte econômico aos hospitais, isentando-os do atendimento às patologias mais simples. O mais
grave é que estes mesmos hospitais não realizam, com a devida qualidade, a atenção médica a estas
patologias. Pois quase sempre a pressão da demanda obriga os profissionais a se concentrarem ape-
nas na queixa principal do paciente, não enfatizando importantes procedimentos de promoção da
saúde e prevenção de doenças, realizados com muito mais eficiência nos Postos ou Centros de Saúde.
Para implementar um programa de garantia da qualidade, o hospital deve estar permanen-
temente sob a análise gerencial, redistribuindo recursos segundo as prioridades contingenciais dos
serviços e mantendo um equilíbrio constante entre os objetivos a curto e a longo prazo.
Os novos programas desenvolvidos dão ênfase aos aspectos da qualidade e contribuem
para a renovação das idéias, substituindo antigos conceitos ou hábitos. Os verdadeiros líderes que
souberem aproveitar este estímulo introduzirão novos conceitos sobre a missão social da organização,
qual seja, oferecer serviços de excelente qualidade, em que a responsabilidade não é individual, mas
de todos os funcionários do hospital.
O estabelecimento de precisos objetivos mensuráveis, a curto e a longo prazo, e a sua
freqüente monitorização, orientarão os planos para a ação, a estratégia da organização e a implemen-
tação de programas. Durante a percepção futura e estratégica da missão do hospital surgirão, natural-
mente, as necessidades de interpretar todos os aspectos da sociologia da atenção médica, com análise
do ambiente externo ao hospital, da acessibilidade do paciente à instituição e da adequação do hospi-
tal às demandas comunitárias.
Como mencionado no início deste documento, poucos êxitos serão alcançados caso não
haja nítido envolvimento do corpo diretivo do hospital, refletido não somente nas recomendações
escritas, mas também no exemplo de atitudes. O papel estimulante dos líderes da instituição é um
aspecto fundamental da melhoria da qualidade.
Finalmente, não se poderá jamais implantar qualquer programa da qualidade se o corpo
clínico não for qualificado. O recrutamento, desenvolvimento, avaliação e retenção do pessoal hospi-
talar e, em especial, os conhecimentos ou destrezas do corpo clínico, são inerentes aos programas da
qualidade.
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5. INTERDEPENDÊNCIA DOS PADRÕES
Estão incluídas sob esta denominação diversas exigências que surgem da necessidade dos
estabelecimentos funcionarem como um conjunto harmônico de serviços e, concomitantemente, como
parte de uma rede local de estabelecimentos integrados. Para definir estas necessidades interdepen-
dentes é importante lembrar três conceitos organizacionais:
n desenvolvimento harmônico dos diferentes componentes de um estabelecimento favo-
rece a eficácia organizacional e evita o crescimento desproporcional de algum serviço,
não sustentado por uma adequada infra-estrutura técnica da instituição;
n a categorização dos estabelecimentos deve ser definida pelo grau de competência
médico-hospitalar, mais do que pela sua complexidade tecnológica, de modo que a
instituição se encontre harmonicamente preparada para absorver um determinado ní-
vel de risco e evite os casos que ultrapassem tal risco;
n o enfoque da oferta local de serviços como um sistema, implica considerar como parte
de um estabelecimento, serviços que se encontrem fora da sua planta física e, inclusive,
não pertençam patrimonialmente ao mesmo proprietário; por conseguinte, a disponibi-
lidade local dos serviços deve ser considerada como um recurso da instituição hospi-
talar a ser incluído na avaliação.
De maneira geral, a coerência horizontal dos níveis de satisfação dos diferentes padrões
expressa uma aproximação primária de requerimentos interdependentes. Em segunda instância, os
serviços de cuidados intensivos - Terapia Intensiva e Neonatologia Patológica - criam um conjunto de
exigências no que se refere a meios disponíveis de diagnóstico e tratamento. O centro cirúrgico, o
serviço de emergência e serviços afins, adicionam, ainda, um conjunto de exigências interdependentes
que devem ser consideradas.
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6. METODOLOGIA DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
Padrões
Cada padrão apresenta uma definição e uma lista de itens de verificação que permitem a
identificação precisa do que se busca avaliar e a concordância com o padrão estabelecido. O método
de coleta de dados é a observação no local e contatos com os profissionais dos diversos serviços.
Todos os padrões são organizados por graus de satisfação ou complexidade crescentes e
correlacionados, de maneira que, para alcançar um nível de qualidade superior, os níveis anteriores obriga-
toriamente devem ter sido satisfeitos. Para estabelecer o nível determinado por cada ítem deve-se iniciar a
avaliação pelos níveis inferiores, até encontrar o nível cujas exigências não estão totalmente satisfeitas. As
exigências são indivisíveis quando se referem a mais de um padrão de qualidade e, se uma dessas exigências
não estiver satisfeita, considerar-se-á apenas o nível imediatamente anterior como atendido.
A intenção de cada padrão explica a importância deste. O padrão enuncia as expectativas
que devam ser cumpridas para fins de acreditação. O enunciado do padrão oferece sua intenção,
explicando a justificativa, o significado e a importância da norma.
Níveis
Nível 1 - As exigências deste nível contemplam o atendimento aos requisitos básicos da
qualidade na assistência prestada ao cliente, nas especialidades e serviços do hospital, com os recur-
sos humanos compatíveis com a complexidade, qualificação adequada (habilitação) dos profissionais
e responsável técnico com habilitação correspondente para as áreas de atuação institucional.
Princípios orientadores:
n habilitação do corpo funcional;
n atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assis-
tenciais e procedimentos médico-sanitários;
n estrutura básica (recursos) capaz de garantir assistência orientada para a execução
coerente de suas tarefas.
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Nível 3 - Evidências de políticas institucionais de melhoria contínua em têrmos de estru-
tura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistenciais e procedimentos médico-
sanitários. Evidências objetivas de utilização da tecnologia da informação, disseminação global e sistê-
mica de rotinas padronizadas e avaliadas com foco na busca da excelência.
Princípios orientadores:
n evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas, atingindo a organização de
modo global e sistêmico;
n utilização de um sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e
indicadores, que permitam análises comparativas com referenciais adequados e a ob-
tenção de informação estatística que mostrem tendências positivas e sustentação de
resultados;
n utilização de sistemas de aferição do grau de satisfação dos clientes (internos e exter-
nos) e existência de um programa institucional da qualidade e produtividade implanta-
do, com evidências de impacto sistêmico.
Itens de verificação
Os itens de verificação apontam as fontes onde os avaliadores podem procurar as provas,
ou o que o hospital puder apresentar para indicar que cumpre com um determinado padrão e em que
nível. Estas fontes podem ser: qualquer documento do hospital, entrevistas com as chefias de serviço,
funcionários, clientes e familiares, prontuários médicos, registros dos pacientes e outros.
Capacitação do Avaliador
O treinamento e a capacitação dos avaliadores será desenvolvido pelas Instituições Acre-
ditadoras de acordo com o modelo proposto pela Organização Nacional de Acreditação Hospitalar.
Os cursos terão uma duração mínima de 30 horas e abordarão tópicos relacionados à
gestão, qualidade em saúde, acreditação hospitalar, técnicas e processos de avaliação e auditoria, uso
do Manual de Acreditação, discussão de casos práticos e visitas a hospitais de referência (já acredita-
dos) para treinamento prático.
Avaliação e Visita
A etapa de avaliação e visita é composto por duas grandes etapas: a pré-visita e a visita
propriamente dita. A primeira está relacionada com a preparação da instituição para o processo de
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acreditação, na qual o hospital toma conhecimento deste processo e se prepara para solicitar a visita
dos avaliadores. Este processo tem início com a divulgação e distribuição nacional do Manual Brasilei-
ro de Acreditação Hospitalar. Posteriormente, pode ser desenvolvido pelas Instituições Acreditadoras
e associativas, um programa de capacitação de avaliadores internos e gerentes que liderarão, nos
hospitais, as atividades de preparação para a visita e auditoria.
A visita somente ocorrerá após a solicitação voluntária do hospital à Instituição Acredita-
dora. Sua inscrição nesse processo de avaliação para a acreditação resultará na marcação e agenda-
mento com o avaliador líder que também coordenará as atividades da equipe de avaliadores e o
contato com os dirigentes do hospital.
O instrumento básico utilizado para o processo de visita é o Manual Brasileiro de Acredi-
tação Hospitalar em vigor na data da visita.
A duração da visita será variável em função do porte e da complexidade do hospital.
Como referência, podem-se utilizar os seguintes elementos:
n Hospital até 150 leitos - de 2 a 4 dias úteis;
n Hospital até 350 leitos - de 4 a 8 dias úteis;
n Hospital com mais de 350 leitos - de 8 a 10 dias úteis.
Na visita de avaliação, todos os setores e unidades serão observados dentro de uma
programação definida, junto aos responsáveis pelo hospital. O encerramento será realizado em reu-
nião conjunta com a equipe de avaliadores e membros do hospital (facultativo), em uma sessão de
perguntas e respostas, comentários e devolução do processo da visita, sem qualquer anúncio sobre os
resultados.
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A certificação de “Acreditado com Excelência” tem prazo de validade de três anos,
devendo em seguida submeter a um novo processo de avaliação.
Durante a vigência do prazo de validade do Certificado, o Hospital não poderá solcitar
outra avaliação, com o objetivo de alcançar acreditação em nível acima do obtido.
Findo o prazo de validade, inicia-se um novo ciclo de acreditação. O Hospital poderá
solicitar inscrição à mesma ou a qualquer outra Instituição Acreditadora, credenciada pela Organiza-
ção Nacional Acreditação. A etapa de avaliação e visita seguirão os mesmos métodos, isto é, dentro
da metodologia do Processo de Acreditação Hospitalar vigente na data da visita.
Ao solicitar a inscrição para um novo ciclo de acreditação, o Hospital que decidir pela
troca da Instituição Acreditadora, deverá apresentar a esta nova Instituição escolhida, o relatório de
visita, anterior para servir de base para a reavaliação.
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ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
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1. UNIDADE DE INTERNAÇÃO
Nível 1
Padrão
O Hospital conta com instalações adequadas para a atenção e cuidados aos pacientes,
dispondo de responsável técnico habilitado para a condução do serviço. As áreas
apresentam condições de conforto e habitabilidade que contribuem para a boa assistência.
Itens de verificação
n Verificar se os quartos e enfermarias possuem iluminação e ventilação natural.
n Verificar se a privacidade do paciente é respeitada.
n Verificar se os banheiros permitem a passagem de cadeiras de banho ou de rodas.
n Verificar se os pacientes dispõem de alarme na cabeceira do leito para chamar a equipe
de enfermagem.
n Verificar se o hospital disponibiliza para o cliente, local (armários ou similares) ou
sistema de guarda de pertences.
n Verificar se no local existe pia com sabão e toalhas de papel.
n Verificar a habilitação (capacitação) do responsável técnico.
n Verificar a possibilidade de atendimento em inaloterapia e oxigenioterapia.
n Verificar se o paciente conta com profissional médico responsável pela sua assistência.
n Verificar se a unidade dispõe de materiais e equipamentos básicos para manejo de
emergência e parada cardio-respiratória.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a unidade possui manuais e rotinas escritas de todos os procedimentos de
treinamento, de capacitação e outros que realize.
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n Verificar se os profissionais do setor estão habilitados e capacitados, e se realizam
instrução em serviço.
n Verificar se os pacientes dispõem de um profissional médico responsável pela assistência
da internação até a alta, assegurando a personalização e a continuidade de cuidados.
n Verificar se a Unidade de Internação conta com: monitor cardíaco e cardioversor no
local ou em outro de rápido acesso.
n Verificar a existência de um sistema de informação da Unidade de Internação sobre o
atendimento, cuidado ao paciente e avaliação do serviço.
n Verificar se a unidade dispõe de um sistema claro e objetivo ou rotina de comunicação
e informação aos familiares.
n Verificar a existência de um sistema de referência (interno ou externo) para o
encaminhamento dos casos de alto risco.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o responsável técnico é apoiado por profissionais com habilitação adequada
ou com capacitação específica.
n Verificar se existe sistema de indicadores que permita a obtenção de informação para a
melhoria de processos gerenciais da unidade.
n Verificar se a unidade desenvolve programas de pesquisa aplicada, baseados em
atividades do serviço.
n Verificar se a unidade mantém um nível adequado de atualização tecnológica,
incorporando materiais novos e equipamentos modernos, com menos de cinco anos de
utilização continuada.
n Verificar o sistema e os resultados de aferição da satisfação de clientes (internos e
externos).
n Verificar se os banheiros possuem barras de apoio para os pacientes e campainha para
comunicação com a enfermagem.
n Verificar se as portas dos banheiros se abrem para o interior do quarto ou são
escamoteáveis.
n Verificar se o hospital conta com sistemas de climatização na Unidade de Internação.
24
1. UNIDADE DE INTERNAÇÃO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
___________________________________________
Avaliadores/Visitadores
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2. CORPO CLÍNICO E CONTINUIDADE DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
Nível 1
Padrão
A estrutura do corpo clínico conta com uma direção médica que supervisiona as ações
assistenciais prestadas pela equipe médica, que atua em tempo parcial ou integral e se
ocupa do acompanhamento dos pacientes internados durante as 24 horas.
Itens de verificação
n Verificar se o profissional responsável pela assistência médica supervisiona as decisões
sobre diagnóstico e tratamento e assume a responsabilidade final pela conduta adotada.
n Verificar a existência de escala de médicos de plantão ativo ou à distância.
n Verificar com o médico responsável pelo serviço sobre a modalidade pela qual é garantido
o processo de continuidade do atendimento ao paciente (visita, prescrições e evoluções
médicas).
n Verificar a relação dos médicos contratados e credenciados.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de designação de um médico assistente para cada paciente e se o
mesmo executa as orientações dadas pelos especialistas.
n Verificar, aleatoriamente, se os pacientes sabem o nome do médico que lhes assiste e se
foram informados sobre o seu diagnóstico e procedimentos realizados.
n Verificar a existência de regimento do corpo clínico, seu conhecimento e cumprimento
pela equipe.
26
n Verificar o mecanismo de auditoria médica e seus resultados.
n Verificar, aleatoriamente, o preenchimento de 20 prontuários quanto à legibilidade e as
devidas assinaturas nas fichas de evolução e prescrição.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a assistência ao paciente segue um planejamento em níveis de complexidade
com enfoque multiprofissional.
n Verificar a existência e utilização de indicadores epidemiológicos no planejamento
assistencial.
n Verificar a existência de reuniões clínicas periódicas para discutir casos selecionados.
n Verificar se existem práticas de avaliação dos protocolos clínicos e de seus resultados.
n Verificar os registros, atas, relatórios e estatísticas referentes às atividades de avaliação
da qualidade da assistência.
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2. CORPO CLÍNICO E CONTINUIDADE DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
28
3. REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA
Nível 1
Padrão
A Instituição dispõe de uma lista de serviços para os quais pode transferir os casos que
superam a capacidade resolutiva da unidade, dispondo dos meios de transporte adequados.
Itens de verificação
n Verificar a lista de serviços para os quais devem ser transferidos os casos em que o
hospital não tem capacidade resolutiva.
n Verificar com o médico de plantão se a lista contempla centros de referência para diversas
especialidades, tais como: neonatologia, neurocirurgia, traumato-ortopedia,
oftalmologia e tratamento intensivo.
n Verificar se o sistema de comunicação assegura as transferências e quais os mecanismos
utilizados: contatos entre os médicos, seja por telefone, rádio ou proximidade.
n Verificar a existência de recursos humanos e meios de transporte (próprio ou contratado)
para as transferências.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar na ficha de atendimento médico se o paciente é encaminhado com as seguintes
informações: resumo clínico, diagnóstico, resultado dos exames realizados e condutas
executadas.
n Verificar se existe responsável pelos procedimentos de transferência e encaminhamentos,
inclusive a procura de vagas.
29
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a estrutura do protocolo contempla: processo das condutas e avaliação de
resultados.
n Verificar se ocorre reinternação de paciente com o mesmo quadro clínico em prazo não
superior a 72 horas.
n Verificar se é feita avaliação dos serviços de referência.
n Verificar se há alguma forma de acompanhamento do paciente após as transferências.
30
3. REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
31
4. ATENDIMENTO AMBULATORIAL
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o número de consultórios e horários disponíveis é suficiente para o
atendimento.
n Verificar a estatística de consultas novas e de seguimento realizadas no mês.
n Verificar se todos os consultórios contam com lavabos, sabão e toalhas.
n Verificar se o pessoal encarregado do agendamento tem instruções de cada especialista
sobre a freqüência, duração e distribuição das consultas.
n Verificar a existência de material, instrumental e equipe para executar os procedimentos
das especialidades.
n Verificar se há equipe de enfermagem disponível exclusivamente para o serviço.
n Verificar se há secretária exclusiva para o serviço.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se há enfermeiro responsável pelo serviço.
n Verificar se oferece programas multiprofissionais para atendimento de doenças crônicas.
n Verificar se realiza rotineiramente atividades de educação em saúde.
32
n Verificar se há médico no local durante o horário de funcionamento, para atendimento
de consultas novas e subseqüentes.
n Verificar se a equipe médica é constituída por profissionais especialistas, conforme o
atendimento proposto.
n Verificar se dispõe de salas para atendimento a grupos especiais (crianças, deficientes
físicos e idosos).
n Verificar se a área de cirurgia ambulatorial é de circulação restrita.
n Verificar se os pacientes recebem informações prévias e orientações sobre os
procedimentos a que serão submetidos.
n Verificar se existem condições para atendimento às emergências (materiais e
medicamentos).
n Verificar se existem garantias de internação hospitalar em situação de emergência.
n Verificar se os profissionais que integram o programa (enfermeiros, psicólogos,
nutricionistas, cirurgiões dentistas) dispõem de espaço para atendimento ambulatorial.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a abrangência dos programas assistenciais (educação em saúde, imunização,
procedimentos de diagnose e terapêuticos).
n Verificar se são levantados os indicadores, tais como: taxa de absenteísmo, tempo de
espera do atendimento, taxa de resolubilidade, taxa de abandono aos programas.
33
4. ATENDIMENTO AMBULATORIAL
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
34
5. ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Nível 1
Padrão
O Serviço conta com médicos e equipe de enfermagem de plantão ativo, para o atendimento
das emergências, funcionando em um local de uso exclusivo, dispondo de elementos de
área física para as diferentes atividades de apoio diagnóstico e terapêutico, incluindo
radiologia, laboratório e hemoterapia.
Itens de verificação
n Verificar se o serviço funciona em local exclusivo, com acesso independente, espaços
diferenciados para consultas, procedimentos e área de observação.
n Verificar a escala de plantão de médicos e equipe de enfermagem destinados ao
atendimento de emergência e sua distribuição apropriada para 24 horas.
n Verificar a disponibilidade no local de equipamentos, medicamentos e materiais para
reanimação e manutenção cardio-respiratória: laringoscópio, lâmina e sondas
orotraqueais de diversos tamanhos, eletrocardiógrafo, fontes de oxigênio, aspirador,
desfibrilador, respirador, medicamentos usados em emergência e outros materiais
indispensáveis.
n Verificar se as ações assistenciais dos pacientes em observação estão registradas e
contém: história clínica, evolução médica, anotações de enfermagem, prescrição e
indicação do encaminhamento ou destino .
n Verificar se o paciente atendido na emergência tem acesso garantido ao centro cirúrgico,
durante 24 horas.
n Verificar a existência local para o descanso noturno dos plantonistas.
n Verificar se há garantia de informações da situação do paciente aos acompanhantes ou
responsáveis.
Nível 2
Padrão
35
Itens de verificação
n Verificar a existência de manual de normas, rotinas e procedimentos que definam os
processos de funcionamento.
n Verificar a escala dos profissionais das especialidades, para cada dia da semana.
n Verificar se a equipe está treinada em técnicas para o atendimento imediato ao paciente
que esteja em risco de vida, até que seja possível sua remoção para serviço adequado.
n Verificar como é feita a avaliação da assistência, por exemplo, estatística de mortalidade
antes de 24h.
n Verificar se existe alguma forma de assistência aos acompanhantes de pacientes em
risco de vida.
Nível 3
Padrão
O Serviço oferece pelo menos uma outra especialidade, além das citadas anteriormente,
dispondo de equipamentos e recursos correspondentes; a equipe faz uso de protocolos
clínicos para o atendimento de situações de emergência e realiza avaliações periódicas da
sua eficácia.
Itens de verificação
n Verificar se é oferecida assistência a casos agudos de psiquiatria.
n Verificar se os pacientes ficam em período de observação no máximo até 24 horas.
n Verificar se o serviço de emergência faz parte da grade do serviço de resgate para o
atendimento a vítimas de acidentes em via pública e calamidade pública.
n Verificar se o serviço se utiliza de protocolos clínicos em pelo menos três das situações
seguintes: insuficiência respiratória, insuficiência circulatória, insuficiência renal aguda,
casos psiquiátricos agudos, abdome agudo, quadro neurológico agudo e politrauma.
n Verificar se são efetuados levantamentos relativos à eficácia dos protocolos clínicos.
n Verificar se há disponibilidade de assistência psicológica.
36
5. ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
37
6. CENTRO CIRÚRGICO
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a escala de profissionais do serviço e a proporção destes em relação à
programação cirúrgica.
n Verificar se há consulta pré-anestésica.
n Verificar a existência de vestiários e uso de roupas apropriadas para o serviço.
n Verificar se os lavabos permitem acionar as torneiras sem o uso das mãos.
n Verificar nas salas de cirurgia, condições de higiene e manutenção do ambiente.
n Verificar junto ao pessoal operacional, o conhecimento de normas de limpeza da sala
de cirurgia, inclusive para as cirurgias contaminadas.
n Verificar condições dos seguintes equipamentos e instalações, em todas as salas: oxigênio,
ar comprimido, sistema de iluminação (de emergência), aparelho de anestesia, mesas
de cirurgia adequadas aos procedimentos cirúrgicos.
n Verificar a existência de zona de transferência que impeça o ingresso à área cirúrgica
de macas e pessoal oriundos das áreas de internação.
n Verificar a disponibilidade de aparelho de raio-X portátil.
n Verificar se o enfermeiro responsável pelo centro cirúrgico elabora o programa de
cirurgias, prevê recursos, acompanha e registra os procedimentos.
n Verificar se o médico homologa este programa e define critérios para atendimento de
emergência.
n Verificar se o paciente permanece na área do centro cirúrgico até sua recuperação ou
alta anestésica.
n Verificar se as instalações elétricas contam com sistema de aterramento.
n Verificar se existe uma sala exclusiva para o serviço de emergência.
38
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de manual de normas, rotinas e procedimentos.
n Verificar a existência de registros e protocolos do serviço.
n Verificar se é feito o controle estatístico de causas das cirurgias suspensas.
n Verificar a existência da elaboração do índice de mortalidade peri e intra-operatória.
n Verificar se a programação cirúrgica diária é do conhecimento das áreas de apoio e
enfermarias.
n Verificar se a equipe de enfermagem tem responsabilidade e controle sobre os
procedimentos de assepsia de todo o centro cirúrgico.
n Verificar a existência de programas de treinamento/atualização.
n Verificar a existência de bombade infusão contínua
n Verificar o acompanhamento de normas emanadas pela Comissão de Infecção
Hospitalar.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o centro cirúrgico está integrado ao programa de qualidade do hospital.
n Verificar, no prontuário, o preenchimento da planilha referente às anestesias e cirurgias
realizadas, observando o registro legível e a assinatura dos responsáveis.
n Verificar a existência de controle do instrumental e equipamento cirúrgico, inventário
periódico do material cirúrgico e adequação da padronização instrumental, garantindo
condições para novos procedimentos.
n Verificar a existência de programa de manutenção preventiva dos equipamentos.
n Verificar se a equipe cirúrgica faz levantamentos periódicos junto aos clientes internos
com o objetivo de aprimorar seus processos.
39
6. CENTRO CIRÚRGICO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
40
7. ANESTESIOLOGIA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar, no Centro Cirúrgico, a existência de um mecanismo definido para contactar os
profissionais do serviço de anestesia (ex. lista de anestesistas com telefones, “pager” ).
n Verificar junto às equipes cirúrgicas se o quantitativo dos profissionais anestesistas
garante a execução dos atos cirúrgicos planejados.
n Verificar em uma amostra aleatória de vinte prontuários o preenchimento da ficha
anestésica em 100% dos casos.
n Verificar a existência de esquema que garanta o atendimento de procedimentos de
emergência (ex. maternidade, unidade de emergência).
n Verificar a existência de equipamentos adequados para o ato anestésico (ex. aparelho
de anestesia equipado com aparelhos de monitorização de sinais vitais, medicamentos
acessíveis, materiais para o ato de intubação, circuitos de gases medicinais identificados
por cores padronizadas pela ABNT).
Nível 2
Padrão
41
Itens de verificação
n Verificar se o hospital dispõe de uma lista de anestesistas, organizados por plantões,
ativos ou à distância, para cada dia da semana.
n Verificar a escala de trabalho dos médicos anestesistas e observar se o profissional
incluído na relação está disponível na hora da avaliação.
n Verificar a existência da relação de anestesistas na área cirúrgica.
n Verificar, em uma amostra de vinte prontuários, o registro da avaliação pré- anestésica.
n Verificar as normas escritas do serviço e seu conhecimento por parte da equipe.
n Verificar quais os indicadores utilizados para monitorar as atividades do serviço (ex.
taxas de suspensão de cirurgias por motivos relacionados à anestesia, índice de
intercorrências anestésicas.)
n Verificar quais as atividades de treinamento realizadas no último ano.
n Verificar a existência de uma área destinada à recuperação pós-anestésica do paciente,
com infra-estrutura (ex. medicamentos, equipamento para monitorização, aparelho
para assistência respiratória ou oxigenação, aspiradores) e equipe multiprofissional.
n Verificar junto à equipe se os equipamentos garantem a segurança dos atos anestésicos
em pacientes de alto risco (ex. oxímetro de pulso, capnógrafo, monitores de pressão
arterial direta medicamentos).
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar com o coordenador da equipe se um dos critérios de seleção é possuir o título
de especialista.
n Verificar a existência de protocolos clínicos e sua aplicação.
n Verificar a participação da equipe em atividades de atualização técnica.
n Verificar a metodologia de avaliação de desempenho e resultados disponíveis do último
ano.
n Verificar a existência de um mecanismo definido de troca de informações entre o serviço
de anestesia e os demais setores do hospital.
n Verificar como foi o processo de aquisição de tecnologia nos últimos anos.
n Verificar, junto à equipe, o conhecimento e utilização dos indicadores monitorados no
serviço.
n Verificar a existência de indicadores ou evidências de desempenho.
n Verificar a existência da relação de anestesistas na área cirúrgica.
42
7. ANESTESIOLOGIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
43
8. UNIDADE DE OBSTETRÍCIA
Nível 1
Padrão
A Unidade conta com equipe para o atendimento ao parto: médico obstetra, pediatra e
enfermeiro; conta com setores diferenciados e equipados para os procedimentos
relacionados à gestante, puérpera e recém-nascido; tem uma equipe que orienta as mães
quanto à importância do aleitamento materno e outros cuidados de puericultura.
Itens de verificação
n Verificar a escala de profissionais e os meios pelos quais podem ser contactados.
n Verificar se as equipes médica e de enfermagem estão treinadas em reanimação neonatal.
n Verificar se todos os ambientes dispõem de lavabo com sabão e toalhas.
n Verificar se há acesso a uma sala de cirurgia para realização de cesáreas ou outros
procedimentos de emergência.
n Verificar se o modelo assistencial adotado inclui os seguintes procedimentos: orientação
sobre o aleitamento materno, recepção do recém-nato, incluindo identificação,
aspiração, ligadura do cordão umbilical, pesagem, verificação do índice de Apgar, exame
físico completo, idade gestacional, profilaxia ocular, administração de vitamina K,
controle do hipotireoidismo e fenilcetonúria (teste do pezinho).
n Verificar se os procedimentos praticados são registrados.
n Verificar se há monitoramento com registro das rotinas do trabalho de parto.
n Verificar se estão disponíveis, na sala de parto, os equipamentos necessários para a
execução dos procedimentos de recepção ao recém-nato.
Nível 2
Padrão
44
Itens de verificação
n Verificar a escala de plantão e dos profissionais do serviço para cada dia da semana.
n Verificar, no prontuário, se há o registro do fator Rh da mãe e do recém-nascido.
n Verificar qual o procedimento nos casos de mães Rh negativas não-sensibilizadas.
n Verificar as condições do alojamento conjunto.
n Verificar se as gestantes fazem acompanhamento pré-natal.
n Verificar se há disponibilidade de ultrassom obstétrico durante as 24 horas.
n Verificar se o serviço participa de um sistema regionalizado de atendimento perinatal,
procedendo transferências ou recebendo gestantes de alto risco, segundo acordos pré-
estabelecidos.
n Verificar se pelo menos 80% das mães e recém-nascidos saem do serviço com visita de
seguimento marcada.
n Verificar se existe um manual de normas, rotinas e procedimentos atualizado
periodicamente.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se são formalmente avaliadas taxas de parto (normal, fórceps e cesárea),
natimortalidade, mortalidade materna, mortalidade neonatal precoce, baixo peso e
índice de Apgar.
n Verificar se há um sistema de informação baseado em histórias clínicas perinatais,
padronizadas, visando identificar risco perinatal e avaliar a qualidade do serviço.
n Verificar se o serviço promove visitas das gestantes ao hospital.
n Verificar se o hospital dispõe de um procedimento que permita à paciente registrar sua
opinião quanto à qualidade do atendimento.
45
8. UNIDADE DE OBSTÉTRICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
46
9. UNIDADE DE NEONATOLOGIA
Nível 1
Padrão
O Hospital conta com instalações adequadas para a atenção aos recém-nascidos normais;
possibilita ao pai do RN acompanhar todas as fases do processo de atenção ao bebê e
conta com responsável técnico habilitado para a condução do serviço.
Itens de verificação
n Verificar se o ambiente está climatizado e com temperatura controlada e adequada
para o atendimento ao recém-nascido.
n Verificar se a unidade dispõe de água quente durante as vinte e quatro horas.
n Verificar se o serviço possui balança de pesar recém-nato, oxigênio, aspirador,
equipamentos e materiais para o atendimento de urgência neonatal.
n Verificar em uma amostra dos prontuários, o registro da impressão da mãe e plantar do
recém-nato.
n Verificar se o hospital disponibiliza ao pai condições para acompanhar a atenção ao
bebê.
n Verificar se existe pia com sabão e toalhas de papel no local.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a unidade possui manuais e rotinas escritas de todos os procedimentos
assistenciais, de treinamento, de capacitação e outros que realize.
n Verificar se os profissionais do setor estão habilitados e capacitados, bem como se
realizam instrução em serviço.
n Verificar se os médicos do serviço estão habilitados para assistir ao recém-nascido,
bem como acompanhar todo o trajeto assistencial desde o parto até a alta do bebê.
47
n Verificar se a unidade conta com os seguintes equipamentos: oxímetro de pulso, bomba
de aspiração negativa, bomba de infusão endovenosa, incubadoras com misturador de
gases, aquecimento e umidificador, incubadoras de transporte, respirador neonatal,
capacetes de O2, fototerapia e monitor cardíaco.
n Verificar se a unidade possui os seguintes materiais para: cateterização de artéria
umbilical, drenagem torácica e exsangüíneo transfusão.
n Verificar se a unidade conta, nas 24 horas, com: apoio laboratorial, monitorização de
gases arteriais, serviço de hemoterapia e suporte radiológico.
n Verificar a existência de um sistema de informação aos familiares constante e adequado
em termos de clareza e objetividade da comunicação.
n Verificar a existência de um sistema de referência para o encaminhamento dos casos de
alto risco.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a unidade conta com profissionais especialistas em neonatologia.
n Verificar se o responsável é apoiado por profissionais com habilitação adequada ou
com capacitação para atendimento e apoio à neonatologia.
n Verificar se o sistema de indicadores permite a obtenção de informação para a melhoria
de processos e protocolos clínicos e gerenciais da unidade.
n Verificar se a unidade desenvolve programas de pesquisa aplicada, baseados em
atividades do serviço.
n Verificar se a unidade mantém um nível adequado de atualização tecnológica,
incorporando materiais novos e equipamentos modernos, com menos de cinco anos de
utilização continuada.
n Verificar o sistema e os resultados de aferição da satisfação de clientes (internos e
externos).
48
9. UNIDADE DE NEONATOLOGIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
49
10. UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a equipe médica da UTI conta com especialistas em: neurologia,
pneumologia, nefrologia, cardiologia e cirurgia.
n Verificar se o responsável pelo serviço visita diariamente os pacientes com a participação
do plantonista e mantém intercâmbio com os médicos das enfermarias.
n Verificar se estão disponíveis na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e na farmácia,
os medicamentos de emergência para assistência cardio respiratória, tais como
antibióticos de uso freqüente e para a cobertura de microorganismos multi-resistentes.
n Verificar se há equipe exclusiva de enfermagem sob supervisão sistemática.
n Verificar se há equipe médica exclusiva nas 24h.
n Verificar no prontuário, o registro de controles e atividades da equipe multiprofissional.
n Verificar a existência no local dos seguintes recursos tecnológicos: marca-passo externo;
material para intubação traqueal; eletrocardiógrafo; respirador mecânico a pressão
(01 para cada 3 leitos); respirador mecânico volumétrico (pelo menos 01); oxímetro de
pulso; aspirador portátil para drenagens (1 para cada 4 leitos); bomba de infusão;
desfibrilador.
n Verificar se a UTI possui oxigênio, ar comprimido e aspiração com saídas individuais
para cada leito.
n Verificar se a UTI está ligada a uma fonte alternativa de geração de energia elétrica.
n Verificar a disponibilidade de recursos relacionados a diagnose e terapêutica: laboratório
de análises clínicas, hemoterapia, radiologia, aparelho portátil de radiologia, acesso
livre ao centro cirúrgico.
n Verificar se a UTI possui um horário definido para as visitas externas aos pacientes.
n Verificar se o hospital possui um sistema definido para garantir informações aos
familiares e responsáveis pelo paciente.
50
n Verificar se existe lavabo com sabão e toalhas e se os visitantes externos são estimulados
a lavar as mãos na entrada e na saída.
n Verificar se a distribuição dos leitos permite a visualização constante dos pacientes.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar, por amostragem de prontuários, o registro de controle periódico e a realização
de procedimentos previamente definidos.
n Verificar se a UTI intermediária está destinada a pacientes que requerem cuidados
constantes e permanentes de enfermagem.
n Verificar se os profissionais da UTI se preocupam em preservar o ciclo dia/noite nos
pacientes internados.
n Verificar se o equipamento da UTI intermediária é similar ao da UTI principal.
n Verificar se os serviços de apoio estão disponíveis 24 horas.
n Verificar se a equipe de enfermagem é exclusiva para esta UTI intermediária.
n Verificar se o corpo clínico da UTI reúne-se pelo menos uma vez por mês.
n Verificar se, no último ano, a equipe de enfermagem da UTI realizou algum curso de
habilitação específica.
n Verificar se o pessoal técnico recebe treinamento constante em atendimento de
emergências e cuidados com pacientes em estado crítico.
n Verificar se a equipe de enfermagem da UTI observa a proporção de dois profissionais
para cada três leitos e se exerce um mínimo de 18h de cuidados de enfermagem com os
pacientes, por dia.
n Verificar se o paciente conta com assistência de fisioterapia.
n Verificar a existência, no local, dos seguintes recursos técnicos disponíveis para a unidade
(além dos citados no nível 1): respirador mecânico a pressão positiva volumétrica,
sendo 01 para cada três leitos (mínimo de dois respiradores na UTI)
n Verificar a existência de capnógrafo.
n Verificar a existência de oxímetro (1 para 4 leitos).
n Verificar a existência de monitorização não invasiva de pressão arterial.
n Verificar a existência de aspirador portátil para drenagem contínua.
n Verificar a existência de equipamentos, soluções e sondas para diálise peritonial e/ou
hemodiálise.
n Verificar se o processo de assistência contempla medidas específicas de prevenção de
infecções hospitalares.
n Verificar a existência de impressos específicos padronizados para evolução médica, de
enfermagem e de outros profissionais.
51
Nível 3
Padrão
A Unidade oferece pelo menos uma outra especialidade, além das citadas anteriormente,
dispondo de equipamentos e recursos correspondentes; a equipe faz uso de protocolos
clínicos para o atendimento de situações de emergência e realiza avaliações periódicas da
sua eficácia.
Itens de verificação
n Verificar se é oferecida assistência a casos agudos de psiquiatria.
n Verificar se os pacientes ficam em período de observação no máximo até 24 horas.
n Verificar se o Serviço de Emergência faz parte da grade do serviço de resgate para o
atendimento a vítimas de acidentes em via pública e calamidade pública.
n Verificar se o serviço se utiliza de protocolos clínicos em pelo menos três das situações
seguintes: insuficiência respiratória, insuficiência circulatória, insuficiência renal aguda,
casos psiquiátricos agudos, abdome agudo, quadro neurológico agudo e politrauma.
n Verificar se são efetuados levantamentos relativos à eficácia dos protocolos clínicos.
n Verificar se há disponibilidade de assistência psicológica.
52
10. UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
53
54
DIAGNÓSTICO E TERAPIA
55
56
1. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a habilitação dos profissionais e técnicos do serviço.
n Verificar a existência dos reagentes necessários para efetuar os exames e suas datas de
validade e avaliar seu consumo por intermédio das respectivas faturas de compra.
n Verificar as planilhas de registros escritos dos procedimentos técnicos.
57
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de manuais de normas, rotinas e procedimentos.
n Verificar a estrutura para realização de exames microbiológicos e de gasometria.
n Verificar a existência de discos para antibiograma.
n Verificar se existem rotinas de descontaminação dos meios de cultura após a sua leitura.
n Verificar a escala de plantão ativo nas 24horas.
n Verificar se são realizados controles internos de qualidade.
n Verificar se são feitos controles estatísticos de processos.
n Verificar quais as atividades de treinamento realizadas no último ano.
Nível 3
Padrão
O laboratório tem estrutura para processar os exames constantes no Anexo B deste manual;
está vinculado a um programa externo de controle de qualidade; a equipe do laboratório
interage com outros serviços do hospital; trabalha com os resultados obtidos no sistema
de aferição da satisfação dos clientes internos e externos.
Itens de verificação
n Verificar a estrutura para processar os exames constantes do anexo B deste manual.
n Verificar os registros do controle de qualidade externo dos últimos três meses.
n Verificar se o laboratório processa no local, ou através de convênio com terceiros,
exames especializados, tais como: imunologia completa, bioquímica total do sangue e
outros fluidos, hormônios, marcadores tumorais, técnicas especiais de microbiologia, e
outros. No caso de processar técnicas com material radioativo, se os profissionais têm
habilitação para uso deste material.
n Verificar se o serviço faz monitoramento de indicadores em todas as fases do processo.
n Verificar se o serviço garante intercâmbio formal com os demais profissionais da
instituição.
58
ORIENTAÇÃO PARA OS HOSPITAIS
ANEXO A
Bioquímica do sangue
a) Componentes glicídicos - glicose
b) Componentes protéicos - proteínas totais
c) Componentes nitrogenados não protéicos - ácido úrico, creatinina, uréia,
bilirrubinas total e fracionada
d) Componentes lipídicos - colesterol total e esterificado, triglicerídeos
f) Enzimas - amilase, creatina fosfoquinase (CPK), fosfatases, lactato -
desidrogenase (LDH), transaminases
g) Eletrólitos (sódio e potássio)
Provas funcionais
a) Da função endócrina do pâncreas
b) Da função hepática
c) Da função renal
d) Da atividade reumática
Hematologia e imuno-hematologia
a) Hemograma, hemossedimentação
b) Grupo sanguíneo e fator Rh
c) Provas da hemostase (coagulograma)
Sorologia
Exame de urina
a) Verificação de caracteres gerais
b) Exame químico (qualitativo e quantitativo)
c) Exame microscópico
d) Teste de gravidez
Coprologia
a) Métodos diretos
b) Métodos de enriquecimento
c) Pesquisa de sangue oculto
Bacterologia
Métodos diretos
ANEXO B
59
1. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
60
2. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o serviço conta com profissionais técnicos habilitados.
n Verificar se conta com, pelo menos, um equipamento fixo de, no mínimo, 200mA, com
dos exames.
n Verificar se existem, pelo menos, dois equipamentos portáteis, com facilidade de
mobilização para exames tanto nas unidades de internação quanto nas salas de cirurgia.
n Verificar se existem normas para registro, contendo nome, registro do paciente e data.
n Verificar se existe espaço físico, com áreas diferenciadas, com negatoscópio, para
61
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de equipamentos com seriógrafo ou com intensificador de imagens
e monitores.
n Verificar no serviço de pessoal a habilitação específica do responsável pelo serviço e
demais profissionais especialistas.
n Verificar se existe um mecanismo formal (reuniões) ou informal para a troca de idéias
com os médicos.
n Verificar se todos os exames dispõem de laudo emitido por médico especialista;
comprovar a existência da assinatura do médico especialista em uma amostragem de
laudos.
n Verificar se os exames radiológicos contrastados são realizados por médico e se os
pacientes submetidos a esses exames são devidamente orientados.
n Verificar se há material de reanimação cardio-respiratória (medicamentos e
equipamentos) próprio da sala de exame contrastado.
n Verificar se há pelo menos um aparelho de ultra-sonografia com equipe capacitada
para seu uso.
Nível 3
Padrão
O Serviço funciona integralmente nas 24 horas, com técnico em plantão ativo; conta com
equipe e equipamento auxiliar necessário para realizar procedimentos invasivos; conta
com aparelhos para diagnóstico de alta complexidade; apresenta evidências de políticas
de melhoria contínua da qualidade.
Itens de verificação
n Verificar se o serviço dispõe de equipe de enfermagem de apoio e os equipamentos
necessários para realizar estudos invasivos (instrumentos, equipamentos, medicamentos
e materiais descartáveis, vestimentas de proteção, carro de curativos).
n Verificar se a equipe conta com programa de educação continuada (prevenção de
infecção hospitalar, técnicas radiológicas).
n Verificar se os exames radiológicos de maior complexidade são solicitados de acordo
com critérios previamente definidos junto ao corpo clínico (tomografia computadorizada,
ressonância nuclear magnética, arteriografia, angiografia).
n Verificar se nos casos de realização de ressonância magnética há equipamento de
anestesia exclusivo para o local.
62
n Verificar se os especialistas do serviço são consultados em reuniões ou em visitas às
enfermarias de internação a respeito do meio diagnóstico mais apropriado para cada
caso.
n Verificar se o serviço tem um sistema formal de avaliação do grau de satisfação dos
clientes e como funciona.
n Verificar se existem indicadores que possam aferir a qualidade do serviço, tais como os
dados de repetição de exames, consumo de material por exames (filmes, contrastes,
seringas).
63
2. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
64
3. MÉTODOS GRÁFICOS
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a habilitação dos profissionais do serviço.
n Verificar registros e laudos dos exames nas unidades de internação e ambulatoriais.
n Verificar o grau de atualização dos equipamentos.
n Verificar se os exames são realizados por técnicos treinados.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de um manual de normas, rotinas e procedimentos e se o mesmo
é atualizado periodicamente.
n Verificar a disponibilidade de especialistas no serviço .
n Verificar se os laudos são elaborados por médicos especialistas.
n Verificar se existem Cópias dos laudos arquivadas em local de fácil acesso e se os
resultados dos exames são entregues em tempo hábil para sua utilização.
65
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se existem mecanismos para avaliar a satisfação dos médicos solicitantes de
exames que utilizem métodos gráficos.
n Verificar os instrumentos e equipamentos utilizados para monitoramento da qualidade
desses exames.
n Verificar a existência de controle das falhas de identificação dos exames.
n Verificar se existe um sistema de avaliação das perdas/extravio de exames e/ou relatórios.
66
3. MÉTODOS GRÁFICOS
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
67
4. ANATOMIA PATOLÓGICA
Nível 1
Padrão
O Hospital dispõe de serviço de análises para citologia geral e oncótica; as atividades são
executadas por profissionais capacitados e conta com infra-estrutura adequada para a
tarefa; há possibilidade de resgate do material analisado e dos laudos.
Itens de verificação
n Em casos de serviços contratados, realizar as verificações “in loco”.
n Verificar, junto ao responsável técnico, qual o espectro de procedimentos que são
oferecidos.
n Verificar a infra-estrutura adequada, a qualificação dos profissionais e técnicos do
serviço, os materiais e equipamentos básicos para a execução de tarefas (ex.
microscópios, corantes, materiais e instrumentos para o preparo e corte dos blocos,
lâminas)
n Verificar o sistema de identificação do material a ser analisado
n Verificar os arquivos de lâminas e laudos.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de materiais e equipamentos para o espectro de serviços oferecidos.
n Verificar se o serviço de patologia definiu e acompanha as técnicas para o
acondicionamento e transporte das peças cirúrgicas.
68
n Verificar se a infra-estrutura permite a realização de exames que possam ser solicitadas
durante o ato operatório (ex. biópsia de congelação).
n Verificar as normas escritas para as diferentes fases do processo (ex. preparo de corantes,
preparo de lâminas).
n Verificar se existem práticas internas de controle de qualidade nas diferentes fases do
processo (ex. lâminas para controle de corantes, revisão para leitura das lâminas,
rotinas de confirmação de laudos).
n Verificar os indicadores monitorados pelo serviço e sua utilização.
n Verificar quais as atividades de treinamento realizadas no último ano.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a tecnologia disponível e sua utilização (ex. imuno-histoquímica, microscopia
eletrônica, análise de imagens de DNA).
n Verificar os registros de laudos de necrópsias acompanhadas pelo serviço.
n Verificar quais os meios de participação nas atividades de controle de qualidade (ex.
reuniões anátomo-clínicas, comitê de análises de óbitos).
n Verificar a existência da documentação fotográfica científica e peças deanatomia
humana.
n Verificar a existência de local adequado para a guarda de cadáveres.
69
4. ANATOMIA PATOLÓGICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
70
5. HEMOTERAPIA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a distância do serviço permite ao hospital avaliado dispor de sangue e/ou
hemocomponente, em prazo inferior a uma hora, pelos meios de transporte habituais.
n Verificar se o hospital conta com meios para realizar as seguintes provas
imunohematológicas obrigatórias: grupo sangüíneo, fator Rh e pesquisa de anticorpos
irregulares (PAI) no receptor; grupo sangüíneo, fator Rh no doador e provas de
compatibilidade (prova cruzada).
n Verificar se é feito o monitoramento, registro e controle das reações adversas à transfusão
de sangue.
n Verificar se existe um convênio firmado entre o serviço de hemoterapia e o hospital.
n Verificar se o médico solicitante supervisiona as unidades recebidas do serviço de
hemoterapia.
n Verificar se nos rótulos das unidades (bolsas) estão registrados os testes de rotina.
71
Nível 2
Padrão
O Hospital deve ter uma área exclusiva destinada para o serviço; o serviço tem um manual
de normas, rotinas e procedimentos; o responsável pelo serviço tem habilitação em
Hemoterapia; há um controle rigoroso das unidades de sangue e hemocomponentes, que
devem estar armazenados em refrigeradores apropriados.
Itens de verificação
n Verificar se o serviço é localizado em área exclusiva.
n Verificar se o serviço é responsável pelo sangue que fornece
n Verificar se os manuais de normas, rotinas e procedimentos estão disponíveis e são
atualizados periodicamente.
n Verificar se os componentes que o serviço recebe do Serviço de Hemoterapia estão de
acordo com os padrões vigentes para a prevenção de doenças transmissíveis.
n Verificar se constam as seguintes informações nas unidades de sangue disponíveis (bolsas)
para transfusão: realização de testes sorológicos (VDRL, doença de Chagas), antígenos
de hepatite B, sorologia para hepatite C, detecção de anticorpos anti-HIV) grupo
sangüíneo, fator Rh, nome e endereço da instituição coletora, nome e volume aproximado
do produto hemoterápico com identificação numérica ou alfanumérica.
n Verificar a habilitação do médico responsável pelo serviço (certificado da Sociedade
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia).
n Verificar se as bolsas estão armazenadas em refrigerador apropriado e de uso exclusivo
com registros de controle da temperatura máxima e mínima.
n Verificar se o serviço dispõe de posto de coleta de sangue para abastecer o banco
provedor.
n Verificar se as condições de estocagem, transporte e validade do sangue e seus
componentes compõem-se de: refrigeradores utilizados para o armazenamento de
sangue/componentes, que possuam termômetro em seu interior, com verificação e
anotação da temperatura a cada seis horas, pelo menos (exceto no sistema automático);
termômetro no interior da caixa de transporte.
Nível 3
Padrão
O Hospital tem um Serviço de Hemoterapia que conta com médico hemoterapeuta em
regime de plantão à distância e pessoal técnico de plantão ativo 24 horas, que possam
realizar as provas imunohematológicas necessárias. O serviço tem as seguintes
características: é dirigido por um profissional especializado; tem registro de doadores ;
tem seus procedimentos padronizados para processar e armazenar sangue; é centro de
referência para outros estabelecimentos; realiza avaliações periódicas a reações adversas;
tem um programa voltado para a qualidade de seus serviços.
Itens de verificação
n Verificar se o médico e a equipe técnica têm habilitação específica.
n Verificar se o serviço de hemoterapia realiza avaliações periódicas da ocorrência de
reações adversas às doações e às transfusões de sangue.
72
n Verificar se o serviço de hemoterapia tem políticas definidas para a realização de
transfusões e normas para fracionamento do sangue, conservação dos componentes,
calibragem de aparelhos e técnicas laboratoriais utilizadas.
n Verificar se o serviço de hemoterapia é centro de referência para outros
estabelecimentos.
n Verificar se os exames pré-transfusionais (do receptor) contam com as seguintes provas
imuno-hematológicas: grupo sangüíneo e fator Rh e pesquisa de anticorpos irregulares
(PAI) do receptor, provas de compatibilidade, grupo sangüíneo e fator Rh do doador.
n Verificar se existem registros de receptores, dados relacionados aos testes transfusionais
e número de unidades transfundidas, bem como a relação de doadores e dados sanitários
para sua admissão como doadores.
n Verificar se o serviço de hemoterapia está habilitado legalmente, devendo o certificado
estar em lugar visível.
n Verificar se há uma relação das unidades de saúde que se abastecem no serviço ou que
fornecem sangue doado, assim como aquelas para onde o sangue foi enviado.
n Verificar se há fornecimento de matéria prima às plantas de hemocomponentes.
n Verificar se há um sistema interno de identificação das amostras, bolsas e
hemocomponentes.
n Verificar se são realizadas todas as provas sorológicas necessárias.
n Verificar se há programas de controle de qualidade interno e se o Serviço de Hemoterapia
participa de algum programa de controle de qualidade externo.
n Verificar se o serviço de hemoterapia supervisiona tecnicamente todas as fases do
processo (coleta, processamento, armazenamento, distribuição e transfusão).
73
5. HEMOTERAPIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
74
6. REABILITAÇÃO E MEDICINA FÍSICA
Nível 1
Padrão
O Hospital conta com pessoal habilitado, próprio ou à distância, que faz tratamentos de
reabilitação no ambulatório, na internação ou na Unidade de Tratamento Intensivo, de
acordo com o indicado pelo corpo médico de cada serviço.
Itens de verificação
n Verificar se o quadro de pessoal especializado conta com, pelo menos, um fisioterapeuta
habilitado.
n Verificar se o hospital tem equipamentos básicos para atividades de fisioterapia.
n Verificar se o serviço realiza, pelo menos, tratamento de fisioterapia respiratória e
neurológica em pacientes agudos.
n Verificar se os procedimentos são registrados no prontuário, na folha de evolução diária
do paciente.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o responsável pelo serviço é profissional de nível universitário especializado
em reabilitação.
n Verificar se o serviço também está composto por fonoaudiólogos e terapeutas
ocupacionais.
75
n Verificar se as instalações são constituídas, no mínimo, de: consultório, sala de terapia
ocupacional e ginástica para reabilitação neurológica, cardiovascular e ortopédica.
n Verificar a existência e estado de conservação de, pelo menos, os seguintes
equipamentos: barras paralelas, espelho de parede, escada, plano inclinado, bicicleta
fixa, colchões e cordas, forno de Bier, ondas curtas, infra-vermelho e ultravioleta.
n Verificar se há registro e controle (ficha, cartão) dos pacientes em tratamento.
n Verificar se há programas com abordagem multiprofissional de reabilitação, orientados
para as especificidades de cada patologia (ex. cardiopatias, pneumopatias, hemofilia)
n Verificar se existe um programa de reciclagem dos técnicos e profissionais do serviço.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o serviço realiza, pelo menos, os seguintes tratamentos:
ultrasom, eletroterapia, iontoforese, tração cervical, massagem, mobilização, reeducação
muscular, exercícios terapêuticos, reabilitação respiratória e cardíaca, tratamento de
amputados, malformações, neuropatias congênitas e adquiridas, terapia ocupacional;
fonoaudiologia diagnóstica e terapêutica, psicopedagogia.
n Verificar se o serviço dispõe de especialistas de apoio.
n Verificar se os profissionais do serviço mantêm intercâmbio com os demais serviços do
hospital e participam das reuniões clínicas.
n Verificar se, após a conclusão do tratamento, os pacientes têm consulta agendadas
para avaliar sua evolução, com intervalo estabelecido para cada patologia.
n Questionar sobre o mecanismo pelo qual se faz o mencionado acompanhamento e avaliar
seu efetivo cumprimento.
76
6. REABILITAÇÃO E MEDICINA FÍSICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
77
7. MEDICINA NUCLEAR
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o setor obedece os padrões nacionais de proteção radioativa.
n Verificar se o setor está a cargo de um profissional habilitado em Medicina Nuclear.
n Verificar se os traçadores radioativos estão acondicionados em um lugar de depósito,
em conformidade com os padrões ditados pela autoridade competente.
n Verificar se cada equipamento de medição está em lugar exclusivo.
n Verificar a existência de um local para gerenciamento dos rejeitos radioativos que
assegure a não-contaminação.
n Verificar se os hospitais que executam mais de 200 exames mensais de medicina nuclear
contam com com um profissional com título de especialização em física, fornecido
por órgão competente.
n Verificar se o setor possui autorização de funcionamento fornecida pela autoridade
competente e exibida em local visível.
n Verificar se os técnicos do setor possuem treinamento no manejo dos equipamentos e
manipulação dos materiais radioativos.
n Verificar a existência de área exclusiva para preparo e manuseio das substâncias
radioativas para cada equipamento de medição.
n Verificar a realização de monitoração do pessoal e controle médico periódico dos
funcionários .
n Verificar se o setor possui algum sistema de medição de radiação (ex. detector portátil
de radiação “Geiger Müller” ).
78
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se os profissionais do setor possuem cursos especiais ou recebem instrução em
serviço.
n Verificar se existe intercâmbio constante entre o médico solicitante e o especialista em
medicina nuclear.
n Verificar se a unidade realiza treinamento continuado dos técnicos.
n Verificar se a unidade possui rotinas escritas de todos os procedimentos que realiza.
n Verificar os registros da manutenção preventiva e calibração dos equipamentos.
n Verificar se há procedimento de descontaminação terapêutica do paciente com iodo.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a unidade conta com mais de um profissional especialista em medicina
nuclear.
n Verificar se o responsável é apoiado por profissionais com habilitação adequada e
autorizados para uso de radioisótopos.
n Verificar o sistema de indicadores que permite a obtenção de informação para a melhoria
de processos, protocolos clínicos e gerenciais da unidade.
n Verificar se a unidade desenvolve programas de pesquisa aplicada, baseados em
atividades do serviço.
n Verificar se a unidade mantém um nível adequado de atualização tecnológica,
incorporando equipamentos modernos.
79
7. MEDICINA NUCLEAR
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
80
8. RADIOTERAPIA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a unidade ou serviço está a cargo de um médico especialista.
n Verificar se o serviço conta com equipamento de cobaltoterapia, com ou sem
equipamento para radioterapia superficial.
n Verificar se possui técnicos especializados e assessoramento de um físico especializado
em radioterapia, com titulação expedida pelo órgão competente, para a calibração do
equipamento, dosimetria clínica, planejamento do tratamento e proteção radiológica
do serviço.
n Verificar se o serviço tem autorização para funcionamento fornecido pela Vigilância
Sanitária e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
n Verificar se tem um sistema de proteção individual (dosímetros clínicos) e coletiva, bem
como sistema de comunicação oral, circuito de televisão e luminoso de alerta.
n Verificar se todos os funcionários ligados ao serviço recebem treinamento adequado
para radioproteção e segurança ambiental.
n Verificar se o serviço realiza exames médicos preventivos para todos os funcionários.
n Verificar se existe controle da posição do paciente no momento do processo de
tratamento.
81
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se os profissionais do serviço participam em grupos de trabalho de abordagem
integral do câncer e mantêm intercâmbio com outros serviços.
n Verificar se o serviço realiza seguimento dos casos atendidos, visando à melhoria da
técnica e acompanhamento dos efeitos colaterais da radioterapia.
n Verificar os manuais, rotinas e procedimentos da unidade do serviço.
n Verificar se existe sistema claro de sinalização, advertindo sobre o risco de radiação.
n Verificar se o serviço faz controle periódico, com intervalos específicos, para cada
patologia.
n Verificar se realiza programas de intercomparação de dosímetros clínicos.
n Verificar se a Instituição apresenta serviços de manutenção preventiva dos equipamentos.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a unidade mantêm um nível adequado de atualização tecnológica,
incorporando equipamentos modernos com menos de cinco anos de utilização
continuada.
n Verificar se a unidade conta com mais de um profissional especialista em Radioterapia,
bem como desenvolve procedimentos atualizados (ex.: doses terapêuticas de Iodo 131,
soluções intracavitárias, tratamentos com radioisótopos infundidos ou implantados,
implantes intersticiais de Irídio 192 de baixa taxa de dose).
n Verificar se o responsável é apoiado por profissionais com habilitação adequada e
autorizados para uso de radioisótopos.
n Verificar o sistema de indicadores que permite a obtenção de informação para a melhoria
de processos protocolos clínicos e gerenciais da unidade.
82
n Verificar se a unidade desenvolve programas de pesquisa aplicada, baseados em
atividades do serviço.
n Verificar se a padronização do sistema de controle de qualidade permite calcular
exatamente a dose absorvida, por intermédio da distância de tratamento, coincidência
do campo de tratamento com o campo luminoso e dosimetria, diminuindo o risco de
irradiação de tecidos sãos.
n Verificar se, após a conclusão do tratamento radioterápico, os pacientes têm consulta
agendada para avaliar sua evolução, com um intervalo estabelecido para cada
patologia.
83
8. RADIOTERAPIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
84
APOIO TÉCNICO
85
86
1. FARMÁCIA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o responsável técnico pelo serviço é profissional habilitado. (Só será
considerada a possibilidade de um médico ser o responsável nas regiões onde não sejam
encontrados os profissionais autorizados).
n Verificar se a farmácia dispõem de espaço suficiente para desenvolver as suas atividades
Sanitária.
n Verificar se existe um sistema de distribuição (coletivo, unitário ou individualizado) e
e o encontrado.
87
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o serviço de farmácia possui responsável técnico com jornada mínima de 8
horas diárias no serviço.
n Verificar as condições específicas de armazenamento, de acordo com as características
físico-químicas dos medicamentos nas seguintes áreas: armazenagem geral, de
inflamáveis, termolábeis, pisicotrópicos e entorpecentes.
n Verificar a existência de área de dispensação interna para análise das prescrições, guarda
dos produtos dispostos, de forma a facilitar a separação e preparação das doses.
n Verificar se a Farmácia trabalha em consonância com a CCIH na normatização e
dispensação do uso terapêutico e profilático de antibióticos.
n Verificar se existe manual de normas, rotinas e procedimentos.
n Verificar a existência de uma relação de medicamentos padronizados.
n Verificar a participação (formal e informal) da fármacia na aquisição e distribuição de
medicamentos, material médico-hospitalar, germicidas e correlatos.
n Verificar se o sistema de distribuição se dá por meio de dose unitária ou individualizada.
n Verificar se existe locais adequados com câmaras de fluxo laminar para preparação de
nutrição parenteral e de quimioterápicos (se for o caso).
n Verificar a existência de local adequado para o fracionamento de doses.
n Verificar a existência de lavabo com sabão e toalhas descartáveis na farmácia.
n Verificar se a Farmácia está integrada à comissão de compras do hospital.
Nível 3
Padrão
O Serviço de Farmácia conta com equipe de plantão nas 24 horas com atividades
sistemáticas de avaliação da utilização de medicamentos, de reações adversas e de outras
questões referentes à vigilância farmacêutica na instituição.
Itens de verificação
n Verificar a relação dos profissionais técnicos, sua distribuição de horários e a
programação dos plantões.
n Verificar se há dispensação nas 24 horas e equipe própria no serviço.
n Verificar se o hospital tem uma Comissão de Vigilância Farmacêutica.
n Verificar se a Comissão de Farmácia é composta por, pelo menos, responsável técnico
da farmácia, bacteriologistas e chefes de departamentos.
n Verificar se a farmácia orienta e avalia o uso de medicamentos pelo cliente.
n Verificar a existência diária de produção / manipulação - Farmacotécnica
n Verificar a existência do Centro de Informações de Medicamentos (CIM).
n Verificar se existe inter-relação entre a Farmácia e outros serviços do hospital.
88
1. FARMÁCIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
89
2. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Nível 1
Padrão
Itens de Verificação
n Verificar se a responsabilidade pela elaboração inicial das dietas cabe a um nutricionista.
n Verificar se o nutricionista dispõe de uma relação de dietas básicas para as patologias
de maior prevalência na instituição, e se as mesmas se encontram detalhadas quanto
aos nutrientes, prescrições dietéticas e cardápios diários.
n Verificar se a cozinha dispõe de frigorífico ou refrigeradores em funcionamento, telas
nas janelas, locais específicos de armazenamento de alimentos perecíveis e não-perecíveis
e piso lavável com calhas laterais para escoamento da água.
n Verificar se são cumpridas normas de higiene, tais como:
Ø limpeza do local, ausência de resíduos no piso e de acúmulos de água;
Ø pessoal uniformizado com touca, avental e calçados fechados;
Ø pias com sabão.
n Verificar se o serviço conta com área para preparação de fórmulas lácteas com as
seguintes características: são colhidas amostras das preparações, uma vez por semana
e feitas análises microbiológicas; área de higienização; área de preparo; normas
específicas sobre o modo de preparar as diferentes fórmulas.
n Verificar se a área física encontra-se dividida em área de pré-preparo (área fria) e área
de preparo e cocção (área quente).
Nível 2
Padrão
90
Itens de Verificação
n Verificar se há nutricionistas que visitam os pacientes durante a internação.
n Verificar se o serviço de cozinha executa as seguintes ações:
Ø planejamento de compra das provisões;
Ø organização do cardápio diário;
Ø supervisão da qualidade dos alimentos que chegam aos pacientes.
n Verificar, na área de internação pediátrica, se há um local especial para o preparo de
fórmulas lácteas e, se o mesmo dispõe de normas específicas sobre o modo de preparação
das diferentes fórmulas, em uma linguagem acessível para pessoal não-especializado.
n Verificar se existem normas e rotinas escritas, de fácil acesso aos funcionários, para os
seguintes itens:
Ø recepção dos gêneros alimentícios;
Ø preparo dos alimentos;
Ø técnicas de conservação de alimentos.
n Verificar se o serviço controla o funcionamento das bombas de infusão para nutrição
parenteral.
n Verificar se o serviço controla o número de pacientes que faz uso de sondas nasoenterais
e nasogástricas para administração de nutrição enteral.
n Verificar se há uma relação de dietas básicas para as patologias de maior prevalência
na instituição e, se as mesmas se encontram detalhadas quanto aos nutrientes, prescrições
dietéticas e cardápios diários.
n Verificar se o serviço de nutrição planeja, acompanha e supervisiona as atividades de
desratização e dedetização do setor.
n Verificar se são efetuados levantamentos periódicos de satisfação dos usuários a respeito
do cardápio, quantidade, qualidade e temperatura dos alimentos.
Nível 3
Padrão
Itens de Verificação
n Verificar se há equipe multiprofissional que atua em programas de educação alimentar.
n Verificar se o serviço de nutrição intervém diretamente na prescrição dietética dos
pacientes nutricionalmente comprometidos e acompanha a evolução do estado
nutricional destes pacientes.
n Verificar se os funcionários são periodicamente treinados em procedimentos que
melhorem a qualidade dos serviços prestados pelo setor.
n Verificar se existem atividades de controle de qualidade (indicadores) em todas as fases
do processo:
Ø recepção e armazenamento de gêneros;
Ø preparo, cocção e distribuição.
91
2. SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
92
3. ENFERMAGEM
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar, no serviço de pessoal, o registro do título do responsável pelo serviço, outorgado
pelo Conselho de Enfermagem (COREN) local.
n Verificar a existência de supervisão contínua e sistematizada nas diferentes áreas.
n Verificar se na composição da escala está assegurada a cobertura ou a disponibilidade
de pessoal durante 24 horas;.
n Verificar se o número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem é maior do
que a de pessoal não habilitado.
n Verificar no prontuário folha e evolução de enfermagem, registro de procedimentos
relativos à prescrição médica e de enfermagem e controles pertinentes.
Nível 2
Padrão
93
Itens de verificação
n Verificar se todo profissional de enfermagem admitido pelo hospital recebe treinamento
teórico e prático ministrado por enfermeiro(a).
n Verificar no serviço de pessoal o registro do título profissional do responsável pelo
serviço e dos demais supervisores.
n Observar a forma de participação da enfermagem na seleção, dimensionamento e
administração da equipe de enfermagem, feita pela chefia do serviço.
n Verificar a relação de profissionais contratados no último ano e questioná-los sobre a
capacitação recebida dentro do estabelecimento.
n Verificar, em cada posto de enfermagem, a existência de normas e instruções atualizadas
sobre procedimentos de rotina do serviço (Manuais de Organização e Procedimentos).
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o serviço de enfermagem faz levantamentos do grau de satisfação do
usuário, investiga as causas de insatisfação e propõe soluções.
n Verificar com o responsável pelo serviço o método de distribuição de tarefas (integral e
funcional).
n Verificar, em uma amostra aleatória de vinte prontuários, o uso de terminologia adequada
nas anotações, registro e controles de sinais vitais e assinatura do responsável.
n Verificar, na amostra aleatória de prontuários anteriormente referida e nas unidades de
internação, a existência de protocolos, resultado de estudos ou qualquer outro método
de avaliação dos processos e resultados.
n Verificar se o corpo de enfermagem participa de reuniões clínicas multiprofissionais.
n Verificar a participação da enfermagem nas comissões de auditoria de prontuário, de
controle de infecção hospitalar, entre outras.
n Verificar se existem planejamento e organização do atendimento de enfermagem,
definidos em normas e rotinas.
n Verificar se existem práticas de avaliação de procedimentos de enfermagem e de seus
resultados.
94
3. ENFERMAGEM
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
95
4. ARQUIVO MÉDICO
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o prontuário do paciente é feito em todos os casos atendidos pelo hospital
de modo a assegurar a existência de um único registro geral do cliente que permita
integrar toda a sua informação clínica e assistencial.
n Verificar o modo de organização do arquivo e do prontuário, técnicas utilizadas,
impressos utilizados e a trajetória para a composição do prontuário.
n Verificar em amostra representativa aleatória (no setor de arquivo e nas unidades de
internação), se o prontuário é legível, está assinado pelo médico assistente, tem uma
seqüência lógica e contínua com: registro de admissão, história clínica, evolução,
informações complementares (exames, pareceres) e condições de alta.
Nível 2
Padrão
96
Itens de verificação
n Verificar se o sistema implantado assegura o acompanhamento da circulação dos
prontuários nas unidades e sua rápida localização.
n Verificar se existe um sistema de controle de entrada e saída dos prontuários do arquivo.
n Verificar as normas, rotinas e procedimentos relativos ao arquivo.
n Verificar a existência de iniciativas de avaliação de desempenho.
Nível 3
Padrão
Existe um setor organizado de Arquivo Médico com pessoal técnico afim e intensa ligação
com a área de estatística; existe um sistema de análise crítica e revisão de prontuários para
melhorar a qualidade dos registros; o arquivo integra-se ao sistema de informação e ao
programa de qualidade e produtividade da organização, apresentando vários ciclos de
melhoria e aperfeiçoamento com evidências nos resultados da avaliação da área.
Itens de verificação
n Verificar se as reuniões periódicas de caráter multiprofissional são realizadas para revisão
e discussão dos prontuários e dos resultados obtidos, bem como a utilização das mesmas
para retroalimentar o processo de melhoria da qualidade e a existência de vários ciclos
de melhoria já realizados.
n Verificar se os registros clínicos e as informações contidas nos prontuários permitem a
obtenção de informes estatísticos que incluem análises por internações, patologia etc.
n Constatar a existência de inter-relacionamento do setor de arquivo médico com a área
de estatística e os demais serviços.
n Verificar a existência de pesquisa de opinião do nível de satisfação de clientes internos
e externos, bem como o apoio deste setor ao Programa Institucional de Qualidade e
Produtividade.
97
4. ARQUIVO MÉDICO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
98
5. CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se há protocolos ou normas de procedimentos escritos sobre lavagem das
mãos, biossegurança e limpeza hospitalar.
n Verificar as evidências sobre treinamento dos protocolos acima descritos (registro e
entrevista com funcionários).
n Verificar nas unidades de internação a capacidade de promover o isolamento, quando
necessário, de pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas.
Nível 2
Padrão
O Hospital conta com uma comissão deliberativa das ações que visam prevenir e controlar
a infecção hospitalar; possui manual de normas e procedimentos escritos; realiza ações
sistemáticas e contínuas de vigilância epidemiológica e de monitorização e treinamento do
corpo funcional.
Itens de verificação
n Verificar livro-ata, onde deverão estar registradas as deliberações da comissão.
n Verificar se a Comissão é constituída por membros que atuem nos diversos setores do
hospital.
n Verificar a existência de um manual de normas, rotinas e procedimentos.
n Verificar o sistema de busca ativa, bem como o sistema de registro dos resultados.
n Verificar o sistema de monitorização e treinamento do corpo funcional.
99
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar fluxo do programa destinado a controlar a infecção hospitalar, o processo de
vigilância epidemiológica e o processamento de resultados.
n Verificar as iniciativas e/ou ações realizadas, baseadas no perfil epidemiológico
(monitorização de cepas resistentes e resistência a antibióticos).
n Verificar a integração do hospital com outros serviços (ambulatórios, unidades de saúde
e outros hospitais), visando às ações de prevenção e detecção de casos de infecção
hospitalar.
100
5. CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
101
6. SERVIÇO SOCIAL
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar no serviço de pessoal o registro de habilitação do(s) profissional(ais).
n Verificar a existência de um local apropriado para garantir reserva e intimidade.
n Observar o tempo disponível para entrevistas e reuniões.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar as normas existentes, sua disponibilidade, a data da última atualização e o
seu conhecimento pelos membros do serviço.
n Observar os arquivos de relatórios sócio-econômicos dos pacientes e o registro das
102
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a participação do serviço social em reuniões multiprofissionais e o registro de
suas atividades em uma amostra aleatória.
n Verificar a freqüência de sua atuação.
n Verificar nos registros do serviço: inventário de recursos comunitários, relatórios de
visitas a domicilio.
n Observar a existência de estatísticas sociais da área de captação do estabelecimento,
transferências a outras instituições, contatos com entidades públicas, para obtenção
de benefícios ao paciente.
n Verificar se o serviço realiza identificação de grupos de risco social.
n Verificar se o serviço oferece atendimento aos funcionários da instituição.
103
6. SERVIÇO SOCIAL
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
104
7. BIBLIOTECA/INFORMAÇÃO CIENTIFÍCA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se conta com tratados ou manuais referentes a, pelo menos, Clínica Médica,
estabelecimento.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o pessoal designado para o serviço tem função administrativa e realiza
105
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o pessoal é designado com exclusividade para o serviço.
n Verificar se o serviço possui um programa que define as publicações a serem
incorporadas e as que devem ser canceladas.
n Observar se os índices internacionais estão atualizados até pelo menos um mês antes.
n Verificar se, por intermédio de um mecanismo anual de consulta aos chefes de serviços,
são definidas a cada ano as publicações que devem ser adquiridas.
n Observar se com base nestes pedidos é feito o orçamento bibliográfico do ano fiscal.
n Verificar se a Comissão de Biblioteca elabora um programa anual que abranja a
incorporação de material bibliográfico, informação ao corpo profissional sobre a
disponibilidade de materiais, eliminação do material obsoleto ou sem utilidade e
elaboração do orçamento do setor.
n Verificar se a comissão é intercambiável com outras semelhantes, refletindo as atividades
assistenciais e de pesquisa do estabelecimento.
106
7. BIBLIOTECA/ INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
107
8. ESTATÍSTICAS
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar levantamentos de número de internações, altas, nascimentos e óbitos.
n No caso de o hospital dispor de serviços de emergência e ambulatório, verificar número
de atendimentos realizados pelos mesmos.
n Verificar evidências relacionadas aos registros estatísticos, que deverão estar tabulados
e processados, pelo menos três meses antes do mês em que se realiza a avaliação.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar levantamentos de número de internações e altas por setor ou especialidades,
taxa de mortalidade clínica, cirúrgica, materna e neonatal.
n Verificar a existência de taxa de ocupação ou taxa de pacientes-dia e tempo médio de
permanência hospitalar.
n Verificar as normas, rotinas e procedimentos da área.
n Verificar o sistema de coleta, análise e utilização das informações.
n Verificar a existência de iniciativas de avaliação de desempenho da área.
n Verificar existência de iniciativas para a coleta e utilização de informações voltadas
para a melhoria de cuidados ao paciente.
108
Nível 3
Padrão
Existe um setor organizado de estatística com pessoal técnico afim, que faz a divulgação
mensal das informações e realiza reuniões periódicas; as estatísticas são utilizadas
sistematicamente como instrumento para a gestão e melhoria da qualidade; o sistema de
informação é abrangente, atingindo todas as áreas (clínicas, apoio diagnóstico e terapêutico,
administrativas e de satisfação de clientes); apresenta vários ciclos de melhoria e
aperfeiçoamento com evidências nos resultados de avaliação da área.
Itens de verificação
n Verificar se são organizadas reuniões periódicas de caráter multiprofissional para
discussão dos resultados obtidos, e se são utilizadas para retroalimentar o processo de
melhoria da qualidade, com vários ciclos de melhoria já realizados.
n Verificar se é feito o levantamento de indicadores de produtividade e de qualidade das
áreas de apoio tais como laboratório, radiologia, lavanderia, nutrição etc.
n Verificar se os registros de dados para a estatística incluem uma classificação das
internações por patologia.
n Constatar a existência de inter-relacionamento entre a área de estatística e os demais
serviços.
n Verificar a existência de pesquisa de opinião ou satisfação de clientes internos e externos,
bem como o apoio deste setor ao Programa Institucional de Qualidade e Produtividade.
109
8. ESTATÍSTICAS
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
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Avaliadores/Visitadores
110
PROCESSAMENTO E ABASTECIMENTO
111
112
1. CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS - LAVANDERIA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se, além da barreira física, o setor controla a circulação de pessoas entre as
áreas.
n Verificar as condições do local: ventilação, temperatura e ruído.
n Verificar se os funcionários que manipulam a roupa suja estão devidamente
uniformizados (com gorro, máscara, luvas, botas e roupas exclusivas do setor).
n Verificar se há cumprimento das normas durante o processo de lavagem e troca de
roupas e questionar o pessoal de serviço sobre os procedimentos pertinentes.
n Verificar, junto aos pacientes e a equipes de enfermagem, se são efetuadas as trocas
diárias de roupas de cama.
n Verificar o fornecimento adequado de roupas para cirurgias e indagar sobre o índice de
suspensão de intervenções cirúrgicas causada pela falta de roupas.
n Verificar se há roupas em quantidade suficiente para o atendimento da demanda.
n Verificar se há contagem de roupa em uso (anual, semestral ou outra forma de contagem).
n Verificar se as roupas utilizadas são transportadas em sacos impermeáveis, devidamente
marcados e em carrinhos fechados.
n Verificar se há uma estrutura que permita pequenos reparos nas roupas.
Nível 2
Padrão
113
Itens de verificação
n Verificar se há um manual de normas, rotinas e procedimentos escritos sobre todo o
processo de lavagem de roupas desde a sua coleta nos diversos setores.
n Verificar a qualificação do responsável pela lavanderia.
n Verificar se os insumos utilizados foram padronizados por profissional responsável pelo
controle de infecções hospitalares.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar o tipo de treinamento, carga horária, período, participantes e o aproveitamento
do mesmo.
n Verificar se há levantamentos da satisfação dos pacientes e seus resultados.
114
1. CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS - LAVANDERIA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
115
2. PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a habilitação do funcionário responsável técnico e/ou capacitação do
responsável pelo setor.
n Verificar se o setor (unidade ou serviço) está em área restrita.
n Verificar o fluxo do processo de esterilização de materiais.
n Verificar os equipamentos para esterilização e suas condições de funcionamento.
n Verificar os registros dos controles biológicos.
n Verificar se há monitoramento do ciclo de esterilização.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se as diversas áreas são diferenciadas e separadas por barreira estrutural e se
a comunicação com o exterior se realiza através de balcão ou visor.
n Verificar a existência de um manual de normas, rotinas e procedimentos.
n Verificar a habilitação do supervisor e os registros de treinamento.
n Verificar os registros quantitativos/qualitativos do processo.
116
Nível 3
Padrão
O Serviço planeja sua produção de acordo com a demanda das unidades atendidas e em
lotes, efetuando controle biológico e registro da data do processo, identificando o
funcionário e equipamento utilizado; os materiais termo-sensíveis são esterilizados por
processo químico de não submissão, em serviço próprio ou contratado; o processo de
limpeza/desinfecção é realizado com equipamento automatizado.
Itens de verificação
n Verificar o planejamento e controle dos ciclos de esterilização.
n Verificar o contrato de prestação de serviços para esterilização de materiais
termosensíveis e, no caso de óxido de etileno, a existência de controle de qualidade e
residual dos materiais processados.
n Verificar os registros do controle biológico por lotes.
n Verificar o funcionamento dos equipamentos destinados à limpeza e desinfecção dos
materiais.
117
2. PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
118
APOIO ADMINISTRATIVO
119
120
1. DOCUMENTAÇÃO DA PLANTA FÍSICA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência dos projetos de obras do hospital, atualizados conforme sua
construção, com plantas e estrutura aprovadas.
n Verificar a existência de licença de funcionamento e alvará sanitário concedido pelas
autoridades competentes.
n Verificar a aprovação do projeto arquitetônico pelo Corpo de Bombeiros.
n Verificar a existência de um processo básico de planejamento de obras visando assegurar
aos clientes conforto, condições de habitabilidade e segurança.
Nível 2
Padrão
O Hospital possui plantas, atualizadas e aprovadas, das instalações de água, esgoto, gás
e eletricidade. Estes documentos devem comprovar uma real integração a um sistema de
planejamento institucional e incorporar uma lógica voltada para a melhoria da qualidade,
ergonomia e segurança.
Itens de Verificação
n Verificar se as plantas das instalações de água, esgoto, gás e eletricidade estão
disponíveis no estabelecimento.
n Verificar se possui planta básica do sistema de ar condicionado das áreas críticas.
n Verificar o grau de integração do sistema de documentação física às comissões e órgãos
de planejamento institucional.
121
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se existe um projeto arquitetônico mestre ou programa de objetivos do
desenvolvimento funcional a curto, médio ou longo prazo, que respondam às políticas
definidas pela instituição.
n Verificar a existência de indicadores de avaliação e acompanhamento das equipes
relacionadas à área de desenvolvimento físico e estrutural do hospital.
122
1. DOCUMENTAÇÃO DA PLANTA FÍSICA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
123
2. ESTRUTURA FÍSICO-FUNCIONAL
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a segurança para a chegada e saída de pacientes, com acesso facilitado para
a circulação de macas e cadeiras de rodas, tais como: rampas, calçada rebaixada etc.
n Verificar se o hospital possui pessoal devidamente treinado, com a função de orientar e
controlar o acesso à instituição durante 24h.
n Verificar se existem condições de segurança e proteção contra as intempéries.
n Verificar se o hospital possui sinalização em todas as áreas de circulação e se são de
fácil entendimento.
n Verificar se o hospital possui rampas ou elevadores para circulação vertical.
n Verificar se existe facilidade de utilização de macas e cadeiras de rodas em todas as
áreas de circulação de pacientes.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o hospital possui acessos diferenciados para veículos e pedestres.
n Verificar se existe uma rotina definida de controle de circulação em áreas restritas.
n Verificar o sistema e a documentação do processo de planejamento de acessos e
circulação
124
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se a área de estacionamento e manobras para veículos de serviços, de
provisionamento, do público ou dos funcionários, não conflita com a de veículos que
chegam à área de acesso ao Serviço de Emergência.
n Verificar se o hospital dispõe de sinalização externa que oriente as pessoas que chegam
ao hospital (no mínimo, num raio de 500 m).
n Verificar a existência de corrimão em todas as escadas.
n Verificar se existem barras de apoio nos sanitários para o público e pacientes.
125
2. ESTRUTURA FÍSICO-FUNCIONAL
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
126
3. SISTEMA ELÉTRICO
Nível 1
Padrão
O Hospital obedece aos padrões de segurança para pacientes, pessoal de serviço e para
o público; existem sistemas alternativos de iluminação para todas as áreas críticas do
hospital.
Itens de verificação
n Verificar se o sistema elétrico é distribuído através de uma caixa central ou caixas
setoriais.
n Verificar a existência de iluminação de emergência nas áreas críticas e nas saídas de
emergência.
n Verificar se estes sistemas alternativos estão em condições adequadas para sua operação
imediata.
n Verificar se existe manutenção periódica e sistemática do sistema elétrico e dos sistemas
alternativos.
n Verificar se o hospital dispõe de sistema de geração de energia de acordo com o porte.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se os circuitos elétricos das áreas críticas e saídas de emergência dispõem de
uma fonte alternativa de energia.
n Verificar se esta fonte alternativa de energia está funcionando adequadamente.
n Verificar se o hospital possui sistema de manutenção permanente de iluminação e segue
as orientações presentes nos manuais, rotinas e procedimentos.
127
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se no sistema de informação institucional e de indicadores estão contemplados
elementos que integrem os aspectos relativos ao sistema elétrico.
n Verificar a existência de indicadores de desempenho, de falhas no sistema elétrico, de
falhas ou atrasos na entrada em operação dos sistemas alternativos.
128
3. SISTEMA ELÉTRICO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
129
4. MANUTENÇÃO GERAL,
CONTROLE DE RESÍDUOS E POTABILIDADE DA ÁGUA
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o hospital realiza análises da água (cloro residual livre, coliformes fecais)
pelo menos a cada seis meses.
n Verificar se o hospital possui uma rotina de limpeza periódica (a cada 6 meses) dos
reservatórios de água.
n Verificar se ocorre a desratização e desinsetização do hospital com uma freqüência
mínima anual.
n Verificar se os reservatórios de água têm capacidade suficiente para atender à demanda
do estabelecimento, se estão cobertos permanentemente e se o acesso é restrito.
n Verificar se o hospital é servido por rede de esgoto ou possui fossa séptica com
tratamento adequado.
n Verificar se há um sistema de saída para os resíduos sólidos em condições de segurança,
se possui um local específico (ventilado, fechado e coberto) exclusivo para o
armazenamento e com saída independente da circulação do público.
n Observar se a água potável e a disposição final da água servida são manejados por
serviço público; caso contrário, verificar a quantidade de água potável armazenada e
o controle de potabilidade da mesma.
n Verificar se o hospital possui equipe mínima de plantão ou alcançável, para pequenos
reparos de emergência, de manutenção predial e dos equipamentos médico-hospitalares.
n Verificar se as condições gerais do prédio permitem o seu funcionamento, sem colocar
130
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o hospital conta com serviço de manutenção predial estruturado, organizado
e que responda pela manutenção dos equipamentos e/ou acompanhe os contratos
externos de manutenção.
n Verificar os manuais, rotinas e procedimentos quanto à sua documentação e utilização
pelas equipes.
n Verificar se os resíduos sólidos contaminados de alto risco, com exceção de alimentos,
são armazenados em bolsas resistentes, rotuladas ou de cor diferenciada, manipulados
com luvas e separados dos resíduos sólidos comuns, sendo coletados duas vezes por dia
nas unidades e serviços e depositados em local específico.
n Verificar se o depósito dos resíduos (em caso de existir) é lavado uma vez por dia, após
a coleta final pelo serviço público.
n Conferir se a cada três meses, o pessoal da manutenção verifica o funcionamento correto
de todos os canos, toaletes, sistemas de aquecimento de água e pontos de descarga de
águas servidas.
n Verificar de o hospital realiza manutenção preventiva de instalações sanitárias,
hidráulicas e equipamentos.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se o hospital conta com serviço de manutenção e obras, com equipe completa
no horário comercial e regime de plantão no local ou alcançável, próprio ou contratado.
n Verificar se o hospital conta com serviço de manutenção de equipamentos médico-
hospitalares, próprio ou contratado, e/ou acompanha contratos externos.
n Verificar se o hospital possui plano diretor de aquisição, substituição e conserto de
equipamentos, bem como de manutenção predial.
n Verificar se os serviços de manutenção, controle de águas e resíduos estão integrados
às comissões e grupos de trabalho para a implantação do Programa Institucional da
Qualidade e Produtividade.
n Verificar a existência de sistema de indicadores de desempenho e controle da qualidade
destes setores.
131
4. MANUTENÇÃO GERAL,
CONTROLE DE RESÍDUOS E POTABILIDADE DA ÁGUA
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
132
5. DIREÇÃO HOSPITALAR
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se um dos membros da Diretoria permanece um tempo mínimo de seis horas
no hospital, em dias úteis e conduz a programação das atividades hospitalares.
n Verificar se a instituição conta com responsáveis habilitados da área médica e
administrativa.
Nível 2
Padrão
A Direção dispõe de normas, rotinas e procedimentos para sua atuação, bem como contribui
e orienta o processo de planejamento e avaliação organizacional. O planejamento formulado
pela diretoria apresenta aspectos orientados para o atendimento e cuidados ao cliente.
Itens de verificação
n Verificar a existência de manuais de normas, rotinas e procedimentos.
n Verificar se o Diretor Geral tem formação administrativa para gerenciar os serviços de
saúde.
n Verificar a existência de procedimentos de acompanhamento e avaliação do desempenho
econômico e financeiro.
n Verificar a existência de documentos que revelem a memória dos processos
administrativos, gerenciais e de tomada de decisão institucional (atas de diretoria,
registros de reuniões ou outros procedimentos de documentação).
133
Nível 3
Padrão
Itens de Verificação
n Verificar evidências de um sistema de avaliação da Direção no cumprimento de suas
atribuições.
n Verificar a existência de plano de metas, indicadores de desempenho, taxas e informações
para a tomada de decisão, bem como sua abrangência para toda a Instituição.
n Verificar a existência de vários ciclos de melhoria nos processos administrativos e
gerenciais da Instituição.
134
5. DIREÇÃO HOSPITALAR
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
135
6. ADMINISTRAÇÃO
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se há um serviço de pessoal com registros dos funcionários e das habilitações
específicas.
n Verificar os processos de aquisição, distribuição e controle dos insumos e recursos
materiais duráveis, bem como a existência de registros, manejo e gerenciamento de
bens.
n Verificar os processos de administração dos recursos financeiros, cobrança e controle
orçamentário geral.
n Verificar em uma amostra das fichas ou prontuários funcionais da Instituição.
n Verificar se as instalações físicas deste(s) serviço(s) e os processos são compatíveis com
a capacidade instalada e os serviços oferecidos.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar, junto ao serviço de pessoal, a qualificação profissional do responsável pelo
setor administrativo.
n Verificar se a Gerência de Recursos Humanos desempenha atividades de seleção,
treinamento, reciclagem, desenvolvimento e avaliação de desempenho.
136
n Verificar se existe padronização e rotinas administrativas voltadas para a gestão de
materiais e cadastro de fornecedores.
n Verificar a existência de procedimentos de avaliação da qualidade dos produtos e
serviços comprados.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar planilhas de custos.
n Verificar o processo de planejamento e gerenciamento de aquisição de insumos, materiais
e tecnologias.
n Verificar a existência de indicadores, taxas e informações comparativas sobre as áreas
relacionadas e se subsidiam o sistema de informação institucional.
137
6. ADMINISTRAÇÃO
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
138
7. HIGIENE HOSPITALAR
Nível 1
Padrão
O Hospital apresenta estrutura física conservada e com materiais que facilitam o processo
de limpeza dos ambientes; há pessoal treinado para o desenvolvimento das tarefas de
limpeza nos diversos ambientes.
Itens de Verificação
n Verificar se o pessoal do serviço recebe instruções básicas a respeito dos seguintes
itens:
Ø técnicas de varrer;
Ø desinfecção de superfícies;
Ø limpeza terminal de todas as unidades;
Ø manuseio do lixo hospitalar.
n Observar se o pessoal da limpeza está devidamente uniformizado (roupas,
luvas, botas e gorro específicos para a função ).
n Verificar se todos os ambientes são limpos diariamente.
n Verificar se o lixo de todas as unidades é retirado diariamente.
n Verificar se o local de depósito de resíduos sólidos é lavado diariamente.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de manual de procedimentos, normas e rotinas e se o mesmo se
encontra disponível para consulta.
n Verificar se há treinamento periódico dos funcionários do serviço.
139
n Verificar se existem normas técnicas para o tratamento de resíduos de alto risco (lixo
potencialmente infectante e lixo radioativo).
n Verificar se os profissionais que manipulam o lixo usam avental impermeável, botas,
luvas e máscara (normas de EPIs).
n Verificar se os produtos utilizados para higienização dos ambientes são padronizados,
conforme orientação da CCIH.
n Verificar se é feita uma inspeção diária das rotinas de limpeza em todas as unidades.
n Verificar se os profissionais encarregados da limpeza recebem supervisão constante.
n Caso o serviço seja terceirizado, verificar se existe um representante do hospital que
atue como supervisor do contrato.
Nível 3
Padrão
O Hospital tem uma política de higienização com enfoque de saúde pública; há um sistema
de identificação de falhas do setor de higienização que é sistematicamente avaliado e
contribui para a melhoria das atividades executadas; a Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar se relaciona ativamente com o setor de higienização, contribuindo para a
elaboração e supervisão de normas de limpeza.
Itens de verificação
n Verificar se o hospital possui um setor de higienização que desenvolve uma política de
saúde pública dentro da organização.
n Verificar se o setor de higienização atua conjuntamente com a CCIH no que concerne
à elaboração e supervisão de normas de limpeza.
n Verificar se o setor efetua levantamentos sobre o grau de satisfação da clientela com a
higienização do hospital.
n Verificar se há coleta seletiva do lixo limpo.
n Verificar se a Instituição realiza campanhas que visem manter a limpeza e a ordem no
ambiente de trabalho.
140
7. HIGIENE HOSPITALAR
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
141
8. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se cada funcionário do hospital tem ficha clínica, onde ficam registrados os
resultados dos controles clínico-laboratoriais realizados e as intercorrências de saúde
ocorridas.
n Verificar se os vestiários dos funcionários dispõem de chuveiros.
n Verificar se são realizados os exames admissionais, demissionais, periódicos e de retorno
de afastamento de trabalho.
n Verificar se existe uso sistemático de equipamentos de proteção individual (EPIs) e
coletivos para prevenção de acidentes.
n Verificar os cuidados com equipamentos e uniformes quanto à sua descontaminação e
lavagem.
n Verificar se existem ações de imunização ativa em profissionais de saúde que exerçam
atividades de risco.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de mapas de risco e sua colocação em locais de fácil acesso
e visualização pelo corpo funcional.
n Verificar a existência de sistema de divulgação das instruções para a prevenção de
acidentes de trabalho e para preservação da saúde.
142
n Verificar a existência de CIPA em função do porte e capacidade instalada do hospital.
n Verificar evidência objetiva de treinamentos para a prevenção de acidentes.
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar se todos os setores estão classificados por grupos de risco.
n Verificar se são elaborados programas preventivos para hepatite B, tuberculose e outras
doenças infecciosas, acidentes elétricos, radiações e explosões.
n Verificar a existência de indicadores e de um sistema de informação para o
acompanhamento dos ciclos de planejamento e melhoria quanto à saúde ocupacional e
acidentes de trabalho.
143
8. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
144
9. SEGURANÇA GERAL
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar o sistema de sinalização de saídas de emergência e se estas estão claramente
sinalizadas e de fácil compreensão.
n Verificar a situação dos extintores de incêndio quanto à localização adequada e a
validade de suas cargas e manutenção.
n Verificar se o sistema de treinamento enfoca a conduta dos funcionários em situações
de emergência.
n Verificar se os sistemas de segurança predial são adequados ao porte do hospital e ao
contexto urbano quanto à violência e riscos para os clientes e funcionários.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar os manuais, rotinas e procedimentos específicos.
n Verificar os processos de treinamento e capacitação de funcionários voltados para a
área.
n Verificar os circuitos de gases e combustíveis nos diversos setores que os utilizam.
145
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de um sistema de comunicação eficaz entre o hospital e a defesa
civil local.
n Verificar a existência de indicadores relacionados à segurança, com resultados positivos
e sustentados e evidências de ciclos de melhoria no sistema de informação relativo à
área.
146
9. SEGURANÇA GERAL
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
147
10. GARANTIA DA QUALIDADE
Nível 1
Padrão
Itens de verificação
n Verificar o registro de currículos de todos os profissionais de saúde do estabelecimento.
n Verificar no serviço de pessoal, em uma amostra representativa e aleatória, se houve
atualização dos currículos e certificados de habilitação no último ano.
n Verificar se houve pelo menos um projeto ou iniciativa para a melhoria da qualidade
nos últimos anos.
Nível 2
Padrão
Itens de verificação
n Verificar manuais, rotinas e procedimentos, bem como seu conhecimento e divulgação
institucional.
n Verificar as rotinas de operacionalização da comissão, grupo ou secretaria executiva
do programa de qualidade, bem como sua presença no ambiente institucional.
n Verificar a existência de ações buscando aferir ou colher informações quanto à satisfação
da clientela (interna e externa).
148
Nível 3
Padrão
Itens de verificação
n Verificar a existência de serviços de atendimento ao usuário e avaliação periódica da
satisfação de clientes (internos e externos), com resultados de tendências positivas e
sustentação.
n Verificar evidências de ações corretivas e planos de melhoria já realizados e baseados
em contribuições originadas do sistema de indicadores e informação institucional.
n Verificar a abrangência do sistema de informação e se atinge em seus sistema de coleta
a maioria das áreas e setores da organização.
n Verificar se existe um grau elevado de comprometimento dos dirigentes hospitalares
com o processo de implantação e garantia da qualidade, através de sua participação
nos grupos de trabalho e comissões.
n Verificar se o hospital apresenta um processo consistente de educação e capacitação
geral para a qualidade, com uma carga horária suficiente e maior que 20 horas/ano/
funcionário.
149
10. GARANTIA DA QUALIDADE
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO/UNIDADE:
Comentários:
No quadro acima:
Substancial Þ existe metodologia sólida, sistemática e avançada. Os resultados são excelentes
Significativo Þ existe metodologia sólida, sistemática e, algumas vezes, avançada. Existem evidências de
aplicação da mesma e os resultados são bons.
Parcial Þ existe metodologia sólida, sistemática e foram encontradas tendências positivas na aplicação
da mesma e nos resultados.
Mínimo Þ existem metodologias em desenvolvimento, com indícios de aplicação das mesmas, porém
faltam informações importantes.
Não cumpre Þ não existem evidências de metodologias de aplicação e faltam informações.
Não aplicável Þ pela natureza da instituição não se aplica o padrão .
Que medidas poderiam ser sugeridas para melhorar a qualidade da atenção oferecida?
Quais as sugestões para a implantação das medidas acima referidas?
Conclusões
Data:
_____________________________________________
Avaliadores/Visitadores
150
RESUMO DA AVALIAÇÃO
NÍVEL
ORDEM ÁREA
0 1 2 3 NA
ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA
1 Unidade de Internação
2 Corpo Clínico e Continuidade da Assistência
Médica
3 Referência e Contra-Referência
Transferências e Referências
4 Atendimento Ambulatorial
5 Atendimento de Emergência
6 Centro Cirúrgico
7 Anestesiologia
8 Unidade de Obstetrícia
Assistência Obstétrica
5 Unidade de Neonatologia
Neonatologia
6 Unidade de Tratamento Intensivo
DIAGNÓSTICO E TERAPIA
1 Laboratório de Análises Clínicas
2 Diagnósticos por Imagem
3 Métodos Gráficos
4 Anatomia Patológica
5 Hemoterapia
6 Reabilitação e Medicina Física
7 Medicina Nuclear
8 Radioterapia
APOIO TÉCNICO
1 Farmácia
2 Serviço de Nutrição e Dietética
3 Enfermagem
4 Arquivo Médico
5 Controle de Infecções Hospitalar
6 Serviço Social
7 Biblioteca/Informação Científica
8 Estatística
PROCESSAMENTO E ABASTECIMENTO
1 Central de Proc. Roupas – Lavanderia
2 Proc. de Materiais e Esterilização
APOIO ADMINITRATIVO
1 Documentação da Planta Física
2 Estrutura Físico-Funcional
3 Sistema Elétrico
4 Manutenção Geral,Controle de Resíduos e
Potabilidade da Água
5 Direção Hospitalar
6 Administração
7 Higiene Hospitalar
8 Segurança e Saúde Ocupacional
9 Segurança Geral
11 Garantia da Qualidade
NA
NA= não avaliado
= não avaliado
151
152
GLOSSÁRIO
Acreditação
Método de avaliação, que tem como finalidade garantir a qualidade de atendimento nos serviços de
saúde.
Alojamento Conjunto
Procedimento de localização do leito do recém-nato junto ao leito materno possibilitando supervi-
são e apoio à mãe e ao seu filho no puerpério imediato e, educação dos pais sobre os cuidados ao
récem-nascido.
Anestesia
Procedimento médico que se utiliza de medicamentos para produzir perda temporária da sensibili-
dade dolorosa, da consciência e promover relaxamento muscular.
Área de Pré-preparo
Setor da cozinha onde se manipulam previamente os alimentos para o seu preparo e cocção.
Assistência Ambulatorial
Atendimento dado aos pacientes externos.
Assistência Pré-Natal
Atendimento dado à mulher durante o período de gestação.
Assistênciav Perinatal
Atendimento dado à puérpera e ao recém-nascido até 28 dias pós-parto.
Avaliador/Visitador
Profissional habilitado para a realização do processo de Acreditação Hospitalar.
Barreira Arquitetônica
Dificuldades para o acesso ao hospital, na entrada principal e áreas de circulação interna.
153
Barreira de Contaminação
Procedimento utilizado no processamento de roupas na lavanderia, evitando a mistura de roupas
sujas com a limpa.
Bombas de Infusão
Equipamento utilizado para a administração de nutrição parenteral.
Capacidade Resolutiva
Capacidade de o hospital para atender e resolver as patologias a ele encaminhadas.
Capacitação
Treinamento profissional para habilitação em uma atividade específica.
Cardioversor
Equipamento utilizado para reverter e regularizar o ritmo cardíaco alterado.
Cateterização
Introdução de instrumentos tubulares em espaços cavitários do corpo humano, com o propósito de
mantê-los desobstruídos para administração de sangue/medicamentos injetáveis, efetuar investiga-
ções diagnósticas ou drenagens de secreções/excreções.
CCIH
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Responsável pelas atividades de controle de infec-
ção hospitalar.
Centro Cirúrgico
Área física específica e restrita do hospital destinada às atividades cirúrgicas, incluindo o serviço de
anestesiologia.
Ciclos de Esterilização
São as diversas fases do processo de esterilização dos materiais contaminados.
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. É parte integrante do setor de Segurança do Hospi-
tal.
Cirurgia Eletiva
Cirurgia programada para patologias consideradas não-urgentes.
Citologia Oncótica
Meio diagnóstico para a detecção de tumores malignos.
CNEN
Comissão Nacional de Energia Nuclear. É a entidade que autoriza e fiscaliza o uso de material
radioativo.
Comissão de Biblioteca
Destina-se à organização das diversas atividades da Biblioteca do hospital.
Conduta Pré-Anestésica
Atividades médica executada pelo anestesista, junto ao paciente, antes da sua chegada ao Centro
Cirúrgico.
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Controle Biológico
Sistema de controle de qualidade do processo de esterilização de materiais.
COREN
Conselho Regional de Enfermagem. Órgão regulador do exercício profissional de enfermagem.
Corpo Clínico
Grupo de médicos que participam das atividades técnicas do Hospital.
Dosímetro
Equipamento usado em serviços que trabalham com fontes de radiações (Radiologia, Medicina
Nuclear etc.). Determina o grau de contaminação do profissional em relação à radiação.
Educação Alimentar
Processo pelo qual o Serviço de Nutrição orienta os pacientes em relação às necessidades dietéti-
cas e às diversas dietas.
Eficácia
É o grau de atingimento dos objetivos e metas, em relação ao resultado programado.
Eficiência
É a relação entre a quantidade de produtos ou serviços produzidos e o conjunto de ensumos utiliza-
dos para tal, mantendo-se um determinado padrão de qualidade dos produtos ou serviços.
EPI
Equipamento de Proteção Individual. Faz parte do Serviço de Segurança Ocupacional.
Equipe Multiprofissional
Equipe que congrega profissionais das diversas áreas de atendimento hospitalar. No tocante à Acre-
ditação esta equipe deve ter, no mínimo, um médico, um enfermeiro e um administrador.
Estabelecimentos Provedores
Unidades de saúde que prestam atendimento direto ao paciente. Podem ser hospitais, ambulatórios
e outros.
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Faixa Normal de Resultados
Padrões utilizados por laboratórios de análises clínicas para comparação com os resultados obtidos
nos diversos exames realizados.
Farmacêutico
Profissional de nível superior, responsável pela farmácia hospitalar.
Fisiatra
Médico especialista em fisioterapia
Fisioterapeuta
Profissional de nível superior ou técnico especializado em fisioterapia.
Fisioterapia
Especialidade técnica que realiza tratamentos de reabilitação motora.
Fluxo Laminar
Equipamento para o manuseio de soluções parenterais, de uso endovenoso, que promove a prote-
ção das substâncias durante o processo de manipulação, preservando as características microbiló-
gicas originais (esterilidade e apirogenicidade).
Fórmulas Lácteas
Preparações lácteas utilizadas em serviços de Neonatologia e Pediatria.
Gestante de Risco
Mulher grávida portadora de patologia ou situação de risco que pode comprometer sua vida ou a
do feto.
Grupos de Risco
Termo usado para referir genericamente a nichos ou grupos de indivíduos que apresentam as mes-
mas características sociais, econômicas ou procedimentos com possibilidades de riscos potenciais à
sua saúde.
Hemocomponentes
Substâncias obtidas da separação do sangue total, em Serviços de Hemoterapia, com o objetivo
terapêutico.
Hemoterapia
Tratamento clínico realizado com o sangue e seus hemocomponentes.
História Clínica
Histórico obtido do paciente, no ato de sua internação, registrado em seu prontuário.
Hospital de Referência
Instituição com capacidade resolutiva para uma (quando especializado) ou mais patologias, que
atende a outros hospitais de sua abrangência.
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Indicadores
Parâmetros que determinam o desempenho das atividades, processos e resultados de uma unidade
de saúde.
Índice de Apgar
Boletim que avalia no primeiro e no quinto minuto de vida, as condições de nascimento de um
recém-nascido dentro de cinco parâmetros (respiração, batimentos cardíacos, reflexos, tônus mus-
cular e cor da pele).
Isolamento
Local ou quarto específico de um hospital onde são internados portadores de patologias infecto-
contagiosas, em imunodepressão ou com sinais ou sintomas especiais.
Itens de Verificação
Itens pontuais que mostram as fontes de informação para os visitadores realizarem o trabalho de
avaliação hospitalar para sua acreditação.
Medicina Crítica
O atendimento médico especializado para pacientes em situação de alto risco.
Medicina Nuclear
Especialidade médica que atende pacientes portadores de patologias que necessitem de procedi-
mentos com fontes radioativas.
Microbiologista
Profissional que realiza atividades relacionadas com a identificação de microorganismos em labora-
tório apropriado.
Monitor Cardíaco
Aparelho que controla as funções cardíacas, utilizado em serviços de urgência, de medicina crítica
ou de anestesiologia.
Necrópsia
Exame efetuado em cadáveres para determinação da sua causa mortis.
Níveis de Satisfação
Níveis de qualidade que preenchem as necessidades do atendimento ao paciente, que vão de um
mínimo até um mais alto grau de complexidade.
Nutrição Enteral
Fornecimento de alimentos líquidos, por instilação direta no estômago ou intestino delgado, através
de catéteres.
Nutrição Parenteral
Fornecimento de calorias (carboidratos e gorduras), proteínas, eletrólitos, vitaminas, microminerais
e água por via intravenosa.
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Nutrientes
Elementos que contém os componentes necessários para o preenchimento de uma nutrição adequa-
da.
Padrões
Definição de expectativas, estruturas ou evidências de desempenho, que devem estar em perfeita
harmonia no hospital, de maneira que garantam a qualidade do atendimento hospitalar.
Plantão à Distância
Profissional que não se encontra na Instituição, estando alcançável, quando necessário.
Plantão Ativo
Presença do profissional na Instituição, durante o tempo que lhe for determinado.
Procedimentos de Assepsia
Técnicas próprias de higienização de superfícies do corpo, para efetuar procedimentos cirúrgicos.
Protocolos Clínicos
Rotinas técnicas sistematizadas e que devem ser observadas em determinada situação clínica, ativi-
dade ou especialidade médica.
Radioisótopos
Substâncias radioativas utilizadas em tratamentos e exames específicos.
Reanimação Cardio-respiratória
Processo de intervenção nos casos em que haja parada cardio-respiratória.
Relatório de Visita
Descrição da visita hospitalar realizada pelos avaliadores/visitadores no Processo de Acreditação
Hospitalar.
SADT
Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Tratamento. Serviços que complementam as atividades da
assistência ao paciente (Laboratório de Análises Clínicas, Radiologia, Anatomia Patológica e ou-
tros).
Serviço de Hemoterapia
Local específico para triagem, coleta, armazenamento, separação, distribuição e transfusão de san-
gue e hemocomponentes.
Serviço de Resgate
Serviços de atendimento às urgências e emergências ocorridas em vias públicas, em situações de
catástrofes ou em domicílios, realizados geralmente pelo Serviços de Corpo de Bombeiros.
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Setor de Pessoal
Setor do hospital que controla a vida funcional de todos os empregados da Instituição.
Sinais Vitais
Informações sobre a condição clínica básica do paciente, internado ou em ambulatório (pressão
arterial, pulso, temperatura).
Sistema de Referência
Sistema de referência hospitalar para onde os pacientes são encaminhados quando o grau de com-
plexidade de sua patologia for considerado acima ou abaixo da capacidade resolutiva do hospital
onde se encontra.
Sistema de Climatização
Sistemas que mantém os ambientes dentro de uma temperatura confortável aos seus usuários.
Treinamento Continuado
Programas de treinamento e atualização periódicos para os funcionários do hospital.
Treinamento Sistemático
Programas de treinamento sistematizado para todos os funcionários, desde a sua admissão.
Unidade de Internação
Local físico utilizado para a internação de pacientes.
Unidade de Sangue
Bolsa contendo sangue ou hemocomponentes pronta para transfusão ao paciente.
UTI
Unidade de Tratamento Intensivo.
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