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Universidade Federal da Paraíba – UFPB

Curso a Distância de Especialização em Gestão Escolar


Professor: Éder da Silva Dantas
Aluna: Fátima Maria do Nascimento Peixoto
Disciplina: Fundamentos do Direito à Educação
Atividade 5 - As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica

CABEDELO - PB
Junho - 2009
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica

A palavra curricular ao longo da história da educação teve vários significados de acordo


com a época. Na perspectiva tradicional significa lista de conteúdos de um curso. Na visão da
Escola Nova, refere-se ao conjunto de experiência adquirida pelo aluno sob a orientação da escola.
Na Escola Tecnicista, “reporta-se aos arranjos necessários para compatibilizar os objetivos com os
conteúdos e as atividades do processo de escolarização.”
Os significados dos currículos não são substituídos uns pelos outros, continuam no
inconsciente dos educadores, refletindo nas ações pedagógicas.
Nos dias atuais o currículo, não é algo feito, mas como algo que se faz ao longo do
tempo, um currículo é um processo a ser construído no cotidiano da escola, sem desrespeitar as
diretrizes curriculares nacionais garantida na Constituição Federal.
A Lei de Diretriz e Bases da Educação n. 9.394/96, no seu artigo 26 os currículos do
ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementadas, em cada
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Antes, a escola não tinha nenhuma autonomia pedagógica, recebia o “currículo” oficial
já elaborado pela Secretaria de Educação, muitas vezes, fora de sua realidade.
Hoje a escola que não tem um Projeto Político elaborado coletivamente, trabalha com o
PDE (Programa de Desenvolvimento da Escola) que é um instrumento que estabelece os objetivos,
metas e compromissos da escola com resultados: orienta todos para ação na escola, definindo
coletivamente filosofia, valores, objetivos, missão da escola, o PDE norteia a escola que trabalho.
Sem esquecer mos a base comum dos currículos do ensino fundamental.
A escola ainda está presa aos conteúdos sem uma compreensão clara do ato de educar.
Mais do que gerar aprendizagem, a educação, capaz de desenvolver potenciais, tem de gerar
competências. A escola deve ser um lugar acolhedor que possibilite o desenvolvimento humano.
Nossa escola está refletindo essa nova visão de educação, saindo de currículo engessado pelo
sistema educacional que precisa ser repensado, para que nossos alunos não só se matriculem, mas
permaneçam na escola, com um currículo significativo para sua vida, desenvolvendo suas
competências e habilidades que lhe permitam viver, conviver, produzir e ampliar seus
conhecimentos acerca de si mesmo e, em que se vive. “Não é a aprendizagem que deve se ajusta ao
ensino, mas sim o ensino que deve potencializar a aprendizagem.”( PCN)
Os Parâmetros Curriculares Nacionais é uma proposta que tem como objetivo apontar
metas que ajudem ao aluno enfrentar o mundo atual tornando-o mais participativo, reflexivo e
autônomo. Também é um instrumento que serve de embasamento na escola para repensar nossa
prática.
Sabe-se que, precisamos de novas políticas públicas nacionais e uma melhor
organização no serviço público para que tenhamos melhor qualidade e realmente a escola cumpra
seu papel de ensinar educando.

Referências Bibliográficas

Parâmetros curriculares nacionais/secretaria de Educação Fundamental - Brasília


:MEC/SEF, 1997
Oficina: Currículo Integrado – Manual do Educador -Orientações Gerais: Seção 1
Projeto Pedagógico Integrado (PPI)
Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n.9.394/96
Sala Ambiente Fundamentos à Educação – A Reforma Educacional e as Novas
Diretrizes Curriculares Nacionais

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