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A gravidez ectópica pode trazer riscos ou impossibilidade de nova gravidez?

Quais
são os sintomas ou alterações no corpo (por exemplo corrimento fora da
mesntruação, etc) ? Grato antecipadamente pela resposta

Bom Dia Jorge,

Agradecemos o envio do seu mail.

A gravidez ectópica é a gravidez que não se desenvolve no útero, mas sim em outros
locais do aparelho reprodutor feminino, por diversas razões:

- uma infecção pélvica silenciosa (ex. chlamydia), doenças sexualmente transmissíveis


ou;

- o uso de dispositivos intra-uterinos (DIU/SIU); cirurgia tubária prévia;

- procedimentos relacionados à reprodução assistida;

- Antecedente de gravidez ectópica;

são formas de provocar uma gravidez ectópica.

Perdas de sangue, ainda que reduzidas, e as dores abdominais surgem algum tempo
depois da menstruação ser interrompida. São sintomas que podem ser explicados devido
a lesão provocada na trompa. Desta forma, o interior da trompa emite a expulsão de um
corpo estranho. Entre as 6 e as 8 semanas de gravidez ectópica, é notório existirem
dores agudas e intensas no abdómen, devido ao sangue acumulado; baixa de tensão
considerável…

É possível verificar se é uma gravidez ectópica através de ecografia e também na


utilização da técnica laparoscópica. Mulheres com episódios anteriores de gravidez
ectópica têm risco 6 a 8 vezes maior de apresentarem novo episódio deste tipo de
gravidez do que as outras mulheres. É claro que existem várias variáveis que vão
determinar este facto, tais como o estado da tuba contralateral, o tipo de tratamento,
presença de esterilidade anterior ao evento, etc… Assim, sendo, após um episódio de
gravidez ectópica estas mulheres podem apresentar infertilidade, mas nunca se deve
desistir porque cada caso é um caso.

Obrigada

DOMINGO, 12 DE JULHO

A gravidez ectópica ou então também chamada de gravidez tubária é


caracterizada pela gestação, a qual ocorre fora da cavidade do útero e pode
ser causada por conseqüências de inflamações ou anomalias nas trompas
do útero, ou até mesmo uma anomalia no próprio útero. E ainda pode ser
causada por DIU, drogas, laqueadura, endometriose, idade da gestante,
clamídia, fármacos entre outros. Em cada 300 gestações uma pode ser
ectópica e nesses casos pode ocorrer o aborto espontâneo após dois ou três
meses de fecundação. Os principais sintomas da gravidez são similares aos
de uma gravidez normal como menstruação atrasada, náuseas, vômitos,
vontade constante de ir ao banheiro e com o tempo pode ocorrer dores e
hemorragias vaginais. Os sintomas da doença podem ou não ocorrer sendo
anemia, sangramento vaginal e dores abdominais. Por isso é muito
importante ter o acompanhamento médico adequado para que ele realize o
diagnóstico o mais rápido possível, pois a gravidez ectópica pode levar a
prejudicar futuras gestações ou até mesmo levar a morte do paciente. Para
diagnosticar é feito exames de sangue e até mesmo uma ultrassonografia
endovaginal para confirmar o caso. Pode ser realizado também exame de
urina, exame pélvico ou ecografia. O tratamento da gravidez ectópica irá
depender de vários fatores como o tamanho, o local e também da gestante.
Uma gravidez ectópica se estiver no início pode ser tratada com uma única
injeção que irá interromper o crescimento do embrião, mas se a gravidez
estiver em estagio mais avançado é necessária uma cirurgia para remover a
gravidez anormal.

Gravidez ectópica
A gestação incompatível com o embrião

Numa gravidez normal, o ovo fecundado implanta-se no interior da cavidade uterina.


“Quando esta implantação ocorre noutro local, estamos perante uma gravidez ectópica,
incompatível com o desenvolvimento do embrião e um problema que pode colocar a
vida da mulher em perigo.

A maioria das vezes (97%) a implantação dá-se nas trompas de Falópio, mas também
pode surgir nos ovários, na cavidade peritoneal ou no colo do útero”, explica Isabel
Ferreira, especialista em Saúde Materna e Obstétrica da Gimnográvida.

É um dos problemas mais graves durante a gravidez porque constitui risco de vida para
a grávida. Se os sintomas não forem suficientemente alarmantes para colocar a mulher
em estado de alerta, pode haver o rompimento da trompa e causar sangramento
abdominal e até a morte da mãe. No entanto, se houver um diagnóstico atempado e
correcto, a mãe estará a salvo, ainda que a gravidez fique comprometida.

É um transtorno que surge pouco tempo depois da fecundação do espermatozóide com o


óvulo. “A maioria das vezes, os primeiros sintomas surgem antes da mulher se
aperceber que está grávida”, diz-nos a enfermeira. Não há uma forma totalmente eficaz
de prevenir a gravidez ectópica. O ideal é evitar os factores de risco que estão ao seu
alcance, no sentido de diminuir a probabilidade desta situação surgir.

Principais causas
Existem inúmeros factores de risco para a gravidez ectópica mas “mais de 50% das
mulheres não apresenta nenhum factor específico”. Segundo Isabel Ferreira, os factores
de risco podem ser:

· Mecânicos - ou seja, impedem ou atrasam a passagem do ovo fertilizado para a


cavidade uterina (salpingite, aderências peritubárias resultantes de doença inflamatória
pélvica anterior, que pode ser causada por infecção por Clamydia trachomatis - uma
doença sexualmente transmissível - , cirurgia tubária prévia e tumores axiais ou
fibromiomas uterinos).

· Funcionais – Atrasam a passagem do ovo fecundado (indutores da ovulação e a


utilização de dispositivos intra-uterinos com progesterona). As técnicas de reprodução
medicamente assistida, nomeadamente a fertilização in vitro (FIV) estão também
associadas a um aumento da probabilidade de desenvolver esta situação.

Sintomas de alerta

A dor pélvica ou abdominal constitui o sintoma mais comum e usualmente é


acompanhada de uma hemorragia vaginal anormal. “Quando o embrião começa a
crescer, por não estar implantado no útero, pode causar rupturas e originar então o
quadro clínico mais grave, com uma dor pélvica fina e dilacerante, associada a desmaio.
Com a dor, vem a taquicardia, a hipotensão e a sensibilidade dos movimentos
cervicais”, alerta Isabel Ferreira.

Podem ainda ser referidos outros sintomas, como por exemplo, dores no ombro (que
podem ocorrer devido ao sangramento interno, o que causa irritação no diafragma),
problemas de bexiga ou intestinos e falta de menstruação ou atraso da mesma. Perante
tais sintomas, a grávida deve ir ao hospital. O problema é grave uma vez que apenas
10% das gravidezes ectópicas são diagnosticadas antes da ruptura.

Diagnóstico

Os testes de gravidez positivos associados à ecografia transvaginal permitem o


diagnóstico. “Assim que diagnosticado, passa de um transtorno muito ameaçador para a
vida da mãe, para uma situação relativamente fácil e de segura resolução”, defende a
enfermeira da Gimnográvida. Um embrião implantado fora da cavidade uterina não
conseguirá sobreviver, pelo que “é essencial que se promova a sua expulsão do
organismo da grávida, pois se permanecer, poderá conduzir a hemorragias intensas e até
mesmo à morte.

Assim sendo, a gravidez não poderá progredir e o aborto é eminente”. O tratamento da


gravidez ectópica é essencialmente cirúrgico mas, “em certas circunstâncias, podem ser
utilizados citostáticos”, reforça Isabel Ferreira. A gravidez será sempre perdida mas, se
o diagnóstico for realizado atempadamente, a mulher pode sofrer menos com o tipo de
tratamento aplicado.

Nova gravidez?

No caso de uma mulher ter sofrido uma gravidez ectópica e se pretende engravidar
novamente, deverá ser acompanhada de perto pelo seu médico assistente. Se tiver
alguns dos sintomas referidos atrás, deverá ser examinada e referir que sofreu uma
gravidez ectópica anterior.

É provável que uma experiência deste género seja muito difícil de gerir.
Psicologicamente, pode sentir-se muito deprimida, mas pense que o mais importante é
estar viva e com saúde.

Antes de decidir voltar a engravidar, dê tempo ao seu corpo e mente para descansarem e
recuperarem. Não se deixe influenciar pelo facto da gravidez anterior ter corrido mal. É
mais provável que tenha uma gestação saudável do que volte a passar por uma gravidez
ectópica. Se necessário, procure ajuda psicológica ou acompanhamento especializado.

26/08 teórica: fecundação; prática: gravidez ectópica


Na aula teórica de hoje, o intrincado processo de fecundação foi exposto à sala. Pouco
se tinha aprendido no cursinho em comparação com o que foi ensinado em aula.

A fecundação ocorre na ampola da tuba uterina e consiste numa série de eventos


moleculares coordenados que se iniciam com a capacitação e aproximação dos gametas
e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da 1ª
mitose do zigoto. Ela dura cerca de 24 horas.

Ela é dividida em 8 etapas: capacitação; atração dos gametas; travessia da corona


radiata; reconhecimento da Zona Pelúcida; reação acrossomal; penetração na Zona
Pelúcida; fusão das membranas dos gametas; ativação do ovo.

É incrível saber que dos 350 milhões de espermatozóides ejaculados apenas 1 se fundirá
com o ovócito secundário para formar a célula capaz de originar um novo ser, o zigoto.

A aula prática foi realmente dinâmica, a professora escolheu um dos colegas para
encenar um pequeno teatro em que as monitoras foram paciente e acompanhante,
enquanto meu colega foi o médico encarregado de descobrir o que afetava a adolescente
com fortes dores abdominais. Foi perceptível a dificuldade encontrada em uma
anamnese. Conseguir palavras para formular um questionamento para uma pessoa que
não desfruta do vocabulário acadêmico não é uma tarefa fácil. Deu para ter idéia do que
nos espera em um futuro não muito distante.

Na simulação, a paciente tinha gravidez ectópica. A professora comentou sobre um


certo “descaso” médico para a possibilidade de uma gravidez ectópica durante a
amnésia. Também disse não ser difícil detectá-la, um ultra-som é esclarecedor nesse
procedimento. Quando não descoberta, pode levar a mãe a ter uma hemorragia interna
com grande probabilidade de morte.

A gravidez ectópica, mais conhecida como gravidez nas trompas, é um problema grave
que afeta uma em cada 100 gestações. Ela ocorre quando há a gestação fora do útero e a
razão mais comum desta gravidez é uma lesão nas trompas, o que causa uma obstrução
ou estreitamento e impede a passagem do óvulo para o útero. Problemas como infecções
pélvicas podem danificar a trompa e causar nós ou aderências.
Segundo a ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, Fabiane Sabbag, a incidência
da gravidez ectópica tem aumentado nos últimos 20 anos, e isto aconteceu devido ao
aumento de infecções ginecológicas, cirurgias ginecológicas prévias, gestação após
fertilização in vitro, uso de DIU, uso de pílula do dia seguinte ou de pílulas de
progesterona.

FOTO ULTRASSON

Gravidez Ectópica. Este ultrasson transverso não mostra nenhuma evidência de saco
gestacional intra-uterino (UT)em mulher de 33 anos com teste de gravidez com resultado
positivo. Atrás do útero há líquido ou sangue no fundo de saco (FR FL). O anexo direito
(à esquerda do observador) apresenta área anular de reação decidual circundando a a
cavidade amniótica. Um sacio germinal é visto superiormente . Outros planos mostraram
o feto de 8 semanas extra-uterinamente.

GRAVIDEZ ECTOPICA

O que é?

Gravidez ectópica é a gestação que ocorre fora da cavidade uterina.

O que causa?

As causas incluem todos os fatores que retardam ou impedem a passagem do ovo para a
cavidade uterina. Podem ser:

fatores mecânicos, como as causas inflamatórias e suas conseqüências, os tumores ou


anormalidades do desenvolvimento das trompas e as cirurgias sobre as trompas
fatores funcionais, que agem diminuindo a motilidade das trompas. Incluem o fumo,
o próprio processo de envelhecimento e drogas hormonais como as indutoras da
ovulação e a progesterona usada em mini-pílulas, a pílula do dia seguinte e o DIU
contendo progesterona.

Como se desenvolve?

A grande maioria das gestações ectópicas ocorre nas trompas. Na maior parte das vezes
se localiza nas porções distais, principalmente na ampola.

A gravidez ectópica geralmente sofre interrupção (ruptura) entre 6 e 12 semanas,


dependendo do local onde está implantada, sendo tanto mais precoce quanto menor o
calibre da luz tubária do segmento em que estiver implantada.

Como se faz o diagnóstico?

A gravidez ectópica pode representar uma emergência cirúrgica, portanto seu


diagnóstico precoce é essencial. Na gravidez ectópica não interrompida, a paciente pode
não ter sintomas ou ter sintomas mínimos.

Alguns exames podem ser realizados para diferenciar a gestação ectópica de outras
doenças, tais como ameaça de aborto, gestação normal, infecções das trompas,
apendicite, cisto de ovário torcido.

Os exames comumente solicitados são testes para confirmar a gravidez, exames de


sangue para determinar a perda sanguínea e a presença de infecção e a ecografia pélvica
transvaginal.

Podem ser necessários outros exames como a punção do fundo de saco vaginal com
agulha grossa para determinar a presença de sangue dentro da cavidade abdominal e a
realização de uma laparoscopia diagnóstica.

O que se sente?

Os sinais e sintomas clássicos são:

história de atraso menstrual seguida por sangramento vaginal anormal


dor pélvica ou abdominal de intensidade variável
presença de massa palpável dolorosa em região de anexos (trompas e ovários).

Quando ocorre ruptura da gravidez ectópica, há uma hemorragia importante para dentro
da cavidade abdominal, com a ocorrência de dor abdominal de intensidade variável, de
tonturas, dor no pescoço, ombro e desmaio.

Como se trata?

O tratamento pode ser expectante naqueles casos onde a gravidez ectópica se localiza na
trompa e ainda não rompeu, mede menos de 4 cm, não se constata a presença de
batimentos cardíacos fetais e os níveis hormonais estão diminuindo.

O tratamento cirúrgico, que em alguns casos pode ser conservador, preserva a trompa e
geralmente é realizado por laparoscopia, sendo a laparotomia uma medida muitas vezes
salvadora em uma paciente com comprometimento hemodinânico (porque já houve
sangramento importante para dentro da cavidade abdominal - sangramento oculto).

Como se previne?

A prevenção da gravidez ectópica inclui fundamentalmente o tratamento das doenças


sexualmente transmissíveis, o uso de métodos anticoncepcionais adequados e a prática
de sexo seguro.

Hoje tivemos uma aula sobre gravidez ectópica. Nessa aula aprendemos com o
professor Bruno quais são os sintomas, o que é a gravidez ectópica e ele nos falou sobre
como agir quando chega alguma passiente com tal problema.
Resumidamente, a gravidez ectópica é a gestação que ocorre fora da cavidade
uterina.

Os sintomas e sinais que ela apresenta são clássicos, como :

1) História de atraso menstrual seguida por sangramento vaginal normal.

2) Dor pélvica ou abdominal de intensidade variável.

3) Presença de massa palpáveldolorosa em região de anexos (trompas e ovários).

4) Sinal de Blumberg (dor na descompressão abdominal que é sinal de irritação


no peritônio).

Como se faz o diagnóstico?

A gravidez ectópica pode representar uma emergência cirúrgica, portanto seu


diagnóstico precoce é essencial. Na gravidez ectópica não interrompida, a paciente pode
não ter sintomas ou ter sintomas mínimos.
Alguns exames podem ser realizados para diferenciar a gestação ectópica de
outras doenças, tais como ameaça de aborto, gestação normal, infecções das trompas,
apendicite, cisto de ovário torcido.

Os exames comumente solicitados são testes para confirmar a gravidez, exames de


sangue para determinar a perda sanguínea e a presença de infecção e a ecografia pélvica
transvaginal.

Podem ser necessários outros exames como a punção do fundo de saco vaginal
com agulha grossa para determinar a presença de sangue dentro da cavidade abdominal
e a realização de uma laparoscopia diagnóstica.

Como se trata?

O tratamento pode ser expectante naqueles casos onde a gravidez ectópica se


localiza na trompa e ainda não rompeu, mede menos de 4 cm, não se constata a presença
de batimentos cardíacos fetais e os níveis hormonais estão diminuindo.
O tratamento cirúrgico, que em alguns casos pode ser conservador, preserva a
trompa e geralmente é realizado por laparoscopia, sendo a laparotomia uma medida
muitas vezes salvadora em uma paciente com comprometimento hemodinânico (porque
já houve sangramento importante para dentro da cavidade abdominal – sangramento
oculto).

fonte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?220

Em procura sobre tal assunto em outro site, achei interessante o seguinte: ectópica =
fora de lugar. Lá também há um dado interessante, que 1 a cada 100 a 150 gestações é
ectópica.

Lá também diz que os sintomas da gravidez ectópica começam a aparecer depois de


quatro semanas após o atraso do período menstrual normal.

O que é uma gravidez ectópica?


Quando um óvulo fertilizado se desenvolve fora do útero, se chama gravidez ectópica.
A palavra ectópica significa "fora de lugar". Essa não é uma ocorrência incomum: uma
em cada 100 a 150 gestações é ectópica.

Uma gravidez ectópica ocorre mais freqüentemente em uma das trompas de falópio, as
estruturas através das quais o óvulo viaja do ovário ao útero. Quando isso acontece, se
chama gravidez tubária. Em raras ocasiões, a gravidez começa a se desenvolver no
ovário, no colo do útero, ou ligada à superfície de um órgão próximo.

Ilustração: Teri J. McDermott, M.A., Medical Illustrator


Uma gravidez ectópica é aquela na qual o óvulo fertilizado se
desenvolve fora do útero, mais freqüentemente nas trompas de
falópio, mas também no ovário, no colo do útero, ou ligada a
algum outro órgão na cavidade abdominal

A causa típica de uma gravidez ectópica é uma obstrução ou estreitamento de uma


trompa de falópio que impede o óvulo fertilizado de passar através da trompa até o
útero. Pode ser resultado de inflamação e cicatrização de infecção pélvica anterior
causada por uma infecção de Gonococcus ou Chlamydia, ou pode ser resultado de
infecções tubárias causadas por outras numerosas bactérias após um aborto ou parto, ou
ainda durante o uso de um DIU (dispositivo intra-uterino).

Outras causas menos comuns da obstrução ou bloqueio tubário incluem infecções


abdominais como apendicite, tumores pélvicos, e formação de tecido fibroso de
cicatrização após cirurgia abdominal.

Infelizmente, uma gravidez ectópica não é viável. De fato, é uma condição médica que
pode ter complicações sérias. Pode ser fatal para a mãe, a menos que seja prontamente
tratada.

Se não for detectada, uma gravidez ectópica pode romper a trompa que a envolve,
levando a sangramento abundante dentro do abdômen. Gestações ectópicas localizadas
em outras áreas, como o ovário e o colo do útero, podem invadir os vasos sangüíneos
próximos e causar sangramento intenso. Antigamente a gravidez ectópica era
catastrófica, geralmente levando à morte. Hoje, com o advento de transfusões de sangue
seguras e melhores métodos diagnósticos, a morte resultante de gravidez ectópica é rara.
Os sintomas de uma gravidez ectópica geralmente aparecem duas a quatro semanas após
o atraso do período menstrual normal. Pequenas quantidades irregulares de sangue que
saem da vagina são um dos sintomas iniciais. Geralmente são seguidas por dores agudas
e contínuas em um lado da porção inferior do abdome.

Dor repentina, aguda e muito forte no baixo ventre acompanhada de batimento cardíaco
acelerado e dor nas costas são sinais de que a gravidez ectópica se rompeu. A mãe
também pode desmaiar.

Uma gravidez ectópica pode ser descoberta durante um exame pélvico. O médico pode
encontrar um inchaço em um lado da pelve ao fazer exame de toque, e os movimentos
do útero ou ovários durante esse exame podem causar dor. Se o médico suspeitar de
uma gravidez ectópica, a mulher será hospitalizada imediatamente.

Com um ultra-som das estruturas pélvicas, pode-se revelar a localização de uma


gravidez ectópica. O sangue que fluiu de uma gravidez ectópica para dentro da cavidade
abdominal pode ser detectado pela inserção de uma agulha através da parede da vagina
sob o colo do útero, que drena o sangue. O diagnóstico pode ser confirmado pela
inserção de um laparoscópio (um tubo fino contendo uma fonte de luz) dentro da
cavidade abdominal, através de uma pequena incisão feita abaixo do umbigo. Isso
permite ao médico olhar diretamente para os órgãos pélvicos e localizar precisamente a
gravidez ectópica.

O tratamento para uma gravidez ectópica é a remoção cirúrgica do embrião. Quando a


gravidez é em uma trompa de falópio, a trompa inteira e, às vezes o ovário, deve ser
removida para parar o sangramento. Entretanto, às vezes é possível remover as partes
afetadas e reconstruir a trompa de modo que funcione normalmente no futuro.

Uma mulher que teve uma gravidez ectópica tem uma chance de 15% de ter uma
segunda. Nesse caso elas devem ver o médico assim que suspeitarem que estão
grávidas, para que o médico possa localizar o embrião. E devem estar especialmente
atentas aos sintomas da gravidez ectópica.

Gravidez ectópica ou tubária

Uma gravidez ectópica (fora do lugar) é aquela em que o feto se desenvolve fora do
útero, quer seja na trompa de Falópio, no canal cervical ou na cavidade pélvica ou
abdominal.

Normalmente, o ovário liberta um óvulo que é puxado para a abertura de uma das
trompas de Falópio, onde é empurrado por minúsculos cílios semelhantes a pêlos até
que vários dias depois chega ao útero. Normalmente, a fecundação do óvulo faz-se na
trompa de Falópio, mas a implantação acontece no útero, o que chamamos de Nidação.
No entanto, se a trompa se obstruir (por exemplo, devido a uma infecção anterior), o
óvulo pode deslocar-se lentamente ou até ficar preso. O óvulo fecundado talvez nunca
chegue ao útero e, por isso, verifica-se uma gravidez ectópica.
Uma em cada 100 ou 200 gravidezes é ectópica. Por razões não muito claras, são cada
vez mais frequentes. São fatores de risco uma doença na trompa de Falópio, uma
gravidez ectópica anterior, a exposição fetal ao dietilestrilbestrol ou uma laqueação de
trompas falhada (um procedimento de esterilização em que se corta ou se obstrui a
trompa de Falópio). Nos raros casos em que uma mulher fica grávida com um
dispositivo intra-uterino (DIU) colocado, o risco de ter uma gravidez ectópica é
elevado.

Geralmente, as gravidezes ectópicas ocorrem numa das trompas de Falópio (gravidez


tubária). Não são habituais as gravidezes no canal cervical, no ovário ou na cavidade
abdominal ou pélvica. Uma gravidez ectópica constitui um risco para a vida e deve ser
extraída o mais rapidamente possível. Segundo algumas estatísticas, 1 em cada 826
mulheres com gravidezes ectópicas morre por complicações.

O que causa?

As causas incluem todos os fatores que retardam ou impedem a passagem do ovo para a
cavidade uterina. Podem ser:

• fatores mecânicos, como as causas inflamatórias e suas conseqüências, os


tumores ou anormalidades do desenvolvimento das trompas e as cirurgias sobre
as trompas
• fatores funcionais, que agem diminuindo a motilidade das trompas. Incluem o
fumo,
• o próprio processo de envelhecimento e drogas hormonais como as indutoras da
ovulação e a progesterona usada em mini-pílulas, a pílula do dia seguinte e o
DIU contendo progesterona.

Sintomas

Os sintomas de uma gravidez ectópica são pequenas perdas de sangue pela vagina e
dores abdominais como as cãibras, tudo associado habitualmente a um atraso da
menstruação. Estes sintomas devem-se ao fato de, uma vez verificada a morte do feto, o
revestimento uterino se expulsar como num período menstrual normal.

Se o feto morrer numa fase precoce, não se verificam lesões na trompa de Falópio. No
entanto, se continuar a crescer podem rasgar-se as paredes da trompa e produzir-se uma
hemorragia. Se esta for gradual, provoca dores e, por vezes, uma sensação de pressão na
parte inferior do abdômen devido à acumulação de sangue. Se a hemorragia for rápida,
pode provocar uma baixa grave da tensão arterial e, inclusivamente, um choque.
Tipicamente, por volta das 6 a 8 semanas, sente-se uma dor aguda e intensa na parte
inferior do abdômen, seguida de um desmaio. Estes sintomas, habitualmente, indicam
que a trompa se rompeu e, em consequência, que se produziu uma hemorragia intensa
dentro do abdômen.

Por vezes, uma gravidez ectópica desenvolve-se parte dentro da trompa e parte no útero.
Neste caso surgem dores abdominais como cãibras e perdas hemáticas frequentes. Neste
ponto o feto conta com mais espaço para crescer, pelo que a rotura se dá mais tarde,
geralmente entre a 12.ª e a 16.ª semanas de gravidez. Esta rotura pode ser catastrófica,
com uma maior taxa de mortalidade associada.

O que se sente?

Os sinais e sintomas clássicos são:

•história de atraso menstrual seguida por sangramento vaginal anormal


•dor pélvica ou abdominal de intensidade variável
•presença de massa palpável dolorosa em região de anexos (trompas e ovários).

Quando ocorre ruptura da gravidez ectópica, há uma hemorragia importante para dentro
da cavidade abdominal, com a ocorrência de dor abdominal de intensidade variável, de
tonturas, dor no pescoço, ombro e desmaio.

Diagnóstico e tratamento

Pode-se suspeitar de gravidez ectópica quando as análises ao sangue e à urina dão um


resultado positivo de gravidez, mas o útero é mais pequeno do que o previsto em
relação à idade gestacional. A ecografia pode demonstrar que o útero está vazio e que há
sangue na cavidade pélvica ou abdominal. Mesmo assim, o médico pode empregar um
laparoscópio (um tubo de fibra óptica que se introduz no abdômen por uma pequena
incisão) para visualizar a gravidez ectópica diretamente.

Para ajudar a confirmar o diagnóstico, pode-se introduzir uma agulha atravessando a


parede da vagina até chegar à cavidade pélvica e extrair o sangue acumulado devido à
hemorragia da gravidez ectópica (este processo chama-se culdocentese). Ao contrário
do sangue de uma veia ou de uma artéria, este sangue tem a particularidade de não
coagular.

Geralmente, uma gravidez ectópica deve ser extirpada cirurgicamente. Quando se


encontra na trompa de Falópio, normalmente faz-se uma incisão dentro da trompa para
extrair o feto e a placenta. A trompa deixa-se aberta para que sare sem deixar cicatrizes,
que poderão ainda dificultar mais uma futura concepção. Em certos casos esta operação
pode ser feita com um laparoscópio. Em situações excepcionais, as lesões da trompa são
tão graves que esta não pode ser reparada e é necessário extirpá-la.

Para tratar uma gravidez tubária na sua fase inicial, em que não se sente o batimento
cardíaco do feto, também pode ser utilizada a administração de metotrexato, em vez de
uma intervenção cirúrgica.
Ectópica significa "fora do lugar." Em uma gravidez ectópica, o óvulo fertilizado se
implanta fora do útero. O óvulo fica nas trompas de falópio em mais de 95% das
gravidezes ectópicas. Esta é a razão pela qual gravidez ectópica é comumente chamada
de “gravidez tubária”. O óvulo também pode se implantar no ovário, abdômen, ou no
colo do útero, esses casos são comumente chamados de gravidez cervical ou abdominal.

Nenhuma destas áreas tem espaço ou tecido como o útero para uma gravidez se
desenvolver. À medida que o feto se desenvolve, ele acabará por estourar o órgão que
lhe contém. Isto pode causar hemorragia grave e pôr em perigo a vida da mãe. Uma
gravidez ectópica não resulta em uma criança viva.

Sinais e Sintomas

Gravidez ectópica pode ser difícil de diagnosticar porque os sintomas muitas vezes
espelham os de uma gravidez normal. Esses fatores podem incluir atraso da
menstruação, náuseas, vômitos, ou micção freqüentes.

Os primeiros sinais de aviso de uma gravidez ectópica são frequentemente dor ou


sangramento vaginal. Você pode sentir dor em sua pélvis, abdome ou, em casos
extremos, até mesmo no ombro ou no pescoço (se a ruptura de sangue da gravidez
ectópica acumular-se e irritar alguns nervos). A maioria das mulheres descreve a dor
como uma pontada. A dor pode concentrar-se em um dos lados da pelve e ir e vir ou
variar em intensidade.

Qualquer um dos seguintes sintomas adicionais também pode sugerir uma gravidez
ectópica:

* Sangramento vaginal
* Tonturas ou desmaios (causada pela perda de sangue)
* Pressão arterial baixa (também causado pela perda de sangue)
* Dor na parte inferior das costas

O que provoca uma gravidez ectópica?

Uma gravidez ectópica resultada quando um óvulo fertilizado é incapaz passar com
rapidez suficiente pelas trompas de Falópio até o útero. Uma infecção ou inflamação do
tubo poderia bloquear sua passagem parcial ou totalmente. Uma doença inflamatória
pélvica, que pode ser causada por gonorréia ou clamídia, é uma causa comum de
bloqueio das trompas de Falópio.

Endometriose (quando as células de revestimento do útero crescem noutras partes do


corpo) ou a partir de tecido cicatricial de cirurgias abdominais também podem provocar
bloqueios. Mais raramente, defeitos de nascimento ou crescimentos anormais podem
alterar a forma do tubo e perturbar o andamento do óvulo.

Diagnóstico

Se você chega à unidade de emergência com queixa de dor abdominal, é provável que
seja feito um teste de gravidez de urina. Apesar de estes testes não serem sofisticados,
elas são rápidos, e a velocidade pode ser crucial no tratamento da gravidez ectópica.
Se você já sabe que está grávida, ou se o teste de urina deu positivo, você
provavelmente fará um teste HCG quantitativo. Este teste sanguíneo mede os níveis do
hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG), que é produzida pela placenta e
aparece no sangue e na urina em 8 a 10 dias após a concepção. Seus níveis dobram a
cada 2 dias, nas primeiras semanas de gravidez, por isso, se os níveis HCG são
inferiores ao esperado para a sua fase de gestação, uma possível explicação poderia ser
uma gravidez ectópica.

Provavelmente você também fará uma ecografia, que pode mostrar se o útero contém
um feto ou se massas estão presentes noutros locais da região abdominal. Mas o ultra-
som pode não ser capaz de detectar todas as gravidezes ectópicas. O médico poderá
também fazer um exame pélvico para localizar as áreas causando dor, para verificar a
existência de um útero alargado ou para encontrar qualquer massa.

Mesmo com os melhores equipamentos, é difícil ver uma gestação inferior a 5 semanas
após a última menstruação. Se o médico não pôde diagnosticar a gravidez ectópica, mas
também não pôde descartá-la, ele ou ela pode pedir-lhe para voltar a cada 2 ou 3 dias,
para medir o seu nível HCG. Se esses níveis não subirem tão rapidamente como
deveriam, o médico irá continuar a monitorar cuidadosamente até que um ultra-som
possa mostrar onde é a gravidez.

Opções de Tratamento

Tratamento de uma gravidez ectópica varia, dependendo de como a mulher estiver


clinicamente e do tamanho e localização da gravidez.

Uma gravidez ectópica prematura pode às vezes ser tratada com uma injeção de
metotrexato, o que impede o crescimento do embrião.

Se a gravidez já é duradoura, é provável que você precise de cirurgia para remover a


gravidez anormal. No passado, esta era uma operação grande, exigindo uma grande
incisão em toda a zona pélvica. Isto ainda poderá vir a ser necessário em casos de
emergência ou lesões internas extensivas.

No entanto, a gravidez pode, por vezes, ser removida com uma laparoscopia, um
procedimento cirúrgico menos invasivo. O cirurgião faz pequenas incisões no abdômen
inferior e, em seguida, insere uma câmera de vídeo minúscula e instrumentos através
dessas incisões. A imagem da câmera é mostrada em uma tela na sala de cirurgia,
permitindo que o cirurgião possa ver o que está acontecendo dentro do seu corpo sem
fazer grandes incisões. A gravidez ectópica é então removida cirurgicamente e
quaisquer órgãos danificados são removidos ou reparados.

Seja qual for o seu tratamento, o médico vai querer vê-la regularmente depois de se
certificar que seus níveis HCG retornaram a zero. Isso pode levar várias semanas. Uma
elevação de HCG poderia significar que algum tecido da gravidez ectópica não foi
retirado. Esse tecido pode ter que ser removido com metotrexato ou cirurgia adicional.

E quanto a futuras gravidezes?


Algumas mulheres que tiveram gestações ectópicas terão dificuldade de engravidar
novamente. Esta dificuldade é mais comum em mulheres que também tiveram
problemas de fertilidade antes da gravidez ectópica. Seu prognóstico depende da sua
fertilidade antes da gravidez ectópica, bem como a extensão do dano que foi feito.

A probabilidade de repetir uma gravidez ectópica aumenta com cada nova gravidez
ectópica. Depois de ter tido uma gravidez ectópica, você enfrenta aproximadamente
15% de chance de ter outra.

Quem está em risco de uma gravidez ectópica?

Ainda que qualquer mulher possa ter uma gravidez ectópica, o risco é mais elevado para
as mulheres que estão com mais de 35 anos e tiveram:

* DIP (Doença Pélvica Inflamatória)


* Uma gravidez ectópica anterior
* Cirurgia em um Falópio
* Problemas de infertilidade ou medicação para estimular a ovulação

Alguns métodos de controle de natalidade podem também afetar o seu risco de gravidez
ectópica. Se você engravidar enquanto estiver usando progesterona só de contraceptivos
orais, dispositivos intra-progesterona, ou a pílula do dia seguinte, você poderá ter maior
probabilidade de ter uma gravidez ectópica. Fumar e ter múltiplos parceiros sexuais
também aumenta o risco de uma gravidez ectópica.

Quando ir ao médico?

Se você acha que está em risco de uma gravidez ectópica, consulte com seu médico para
discutir suas opções antes de engravidar. Você pode ajudar a proteger-se contra uma
futura gravidez ectópica evitando o fumo e usando preservativos quando estiver tendo
relações sexuais. O preservativo pode proteger contra infecções sexualmente
transmissíveis (DST) que pode causar DIP.

Se você está grávida e tiver qualquer preocupação de que sua gravidez é ectópica,
converse com seu médico - é importante certificar-se de detectar precocemente. Você e
seu médico podem querer verificar os seus níveis hormonais ou agendar uma ultra-
sonografia precoce para assegurar que a sua gravidez está se desenvolvendo
normalmente.

Chame imediatamente o seu médico se está grávida e enfrentando qualquer dor,


sangramento, ou outros sintomas de gravidez ectópica. Quando se trata de detectar uma
gravidez ectópica, quanto mais cedo, melhor.

sexo apos cirurgia gravidez ectopica. pode-se fazer?

Bom Dia Bruna,

Agradecemos o envio do seu mail.


Não sabemos que tipo de cirurgia foi submetida, nem quando…., no entanto as relações
sexuais são permitidas assim que os valores de beta-hCG regressem a níveis anteriores a
uma gravidez, por isso até esses níveis retornarem á sua normalidade, deve usar um
contraceptivo seguro, até ao desaparecimento total da massa tubárica.

Deverá falar com o seu médico sobre este assunto e fazer exames para verificar se já
pode ter relações sexuais desprotegidas.

Mas as relações sexuais propriamente ditas, com a devida protecção pode ter sem
problema algum.

Obrigada

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO DE 2009

Gravidez ectópica
A primeira coisa a saber é a diferença entre uma gravidez ectópica e uma
gravidez normal.Durante uma gravidez normal, o ovo fertilizado entra no
útero. O útero tem espaço suficiente para o ovo se dividir e crescer.Numa
gravidez ectópica, o ovo não chega ao útero, e fica retido nas trompas de
Falópio. Assim que o ovo começa a crescer faz com que as trompas
comecem a esticar e a ficarem inflamadas.

Sintomas

Os sintomas da gravidez ectópica tipicamente são, dores lombares,


abdominais e na zona pélvica. A dor tende a aumentar e por vezes ocorre
sangramento vaginal.
A gravidez ectópica não deve ficar sem tratamento. Se não for tratada
correrá o risco de ruptura da trompa de Falópio, o que causará uma
hemorragia interna.

Causas da gravidez ectópica

1. Doença Pélvica Inflamatória – tem uma grande ocorrência de gravidez


ectópica.
2. As trompas de Falópio têm cílios ( tipo pêlos) na sua superfície, que
ajudam o ovo fertilizado no seu caminho até ao útero. Algumas mulheres
têm os cílios danificados ou mesmo as trompas bloqueadas, o que pode
causar gravidez ectópica.
3. Ligação tubal pode causar danos nos cílios. O problema é que o
tratamento para a gravidez ectópica é utilizar cirurgia tubal, que por sua
vez aumenta a probabilidade de futuras ocorrências.
4. Níveis altos de estrogénio e progesterona. Estas hormonas podem
abrandar o ovo no caminho até ao útero. Os tratamentos de infertilidade
podem causar um risco maior de gravidez ectópica.

Tratamento

Basicamente, existem 2 tipos de tratamento para a gravidez ectópica:


Cirúrgico e Não cirúrgico.

Tratamento Não Cirúrgico: Desde 1993 que está provado que o metotrexato
pode tratar uma gravidez ectópica, se tomado logo no inicio da gravidez. O
metotrexato pode interferir no crescimento no ovo em desenvolvimento,
causando o fim da gravidez.

Tratamento Cirúrgico:Se já ocorreu alguma hemorragia, é necessário


intervir cirurgicamente para parar a perda de sangue e reduzir o risco de
entrar em choque. A maior parte dos cirurgiões usa laparoscopia ou
laparotomia para aceder à pélvis e tratar a trompa de Falópio afectada.

Gravidez Ectópica
Os sintomas da gravidez ectópica tipicamente são, dores lombares, abdominais
e na zona pélvica. A dor tende a aumentar e por vezes ocorre sangramento vaginal.A
primeira coisa a saber é a diferença entre uma gravidez ectópica e uma gravidez
normal.Durante uma gravidez normal, o ovo fertilizado entra no útero. O útero tem
espaço suficiente para o ovo se dividir e crescer.
Numa gravidez ectópica, o ovo não chega ao útero, e fica retido nas trompas de Falópio.
Assim que o ovo começa a crescer faz com que as trompas comecem a esticar e a
ficarem inflamadas. Normalmente sente-se uma dor extremamente forte.
A gravidez ectópica não deve ficar sem tratamento. Se não for tratada correrá o risco de
ruptura da trompa de Falópio, o que causará uma hemorragia interna.
Quais são as causas da gravidez ectópica? Será falta de exercício? Será a alimentação na
gravidez? Não!
Há algumas causas para a gravidez ectópica:1. Doença Pélvica Inflamatória – tem uma
grande ocorrência de gravidez ectópica.

2. As trompas de Falópio têm cílios ( tipo pêlos) na sua superfície, que ajudam o ovo
fertilizado no seu caminho até ao útero. Algumas mulheres têm os cílios danificados ou
mesmo as trompas bloqueadas, o que pode causar gravidez ectópica.

3. Ligação tubal pode causar danos nos cílios. O problema é que o tratamento para a
gravidez ectópica é utilizar cirurgia tubal, que por sua vez aumenta a probabilidade de
futuras ocorrências.
4. Níveis altos de estrogénio e progesterona. Estas hormonas podem abrandar o ovo no
caminho até ao útero. Os tratamentos de infertilidade podem causar um risco maior de
gravidez ectópica.

A gravidez ectópica tem tratamento? Quais são as hipóteses de alguém a quem foi
diagnosticada gravidez ectópica?

Basicamente, existem 2 tipos de tratamento para a gravidez ectópica: Cirúrgico e Não


cirúrgico.Tratamento Não Cirúrgico:

Desde 1993 que está provado que o metotrexato pode tratar uma gravidez ectópica, se
tomado logo no inicio da gravidez. O metotrexato pode interferir no crescimento no ovo
em desenvolvimento, causando o fim da gravidez.Tratamento Cirúrgico:
Se já ocorreu alguma hemorragia, é necessário intervir cirurgicamente para parar a
perda de sangue e reduzir o risco de entrar em choque. A maior parte dos cirurgiões usa
laparoscopia ou laparotomia para aceder à pélvis e tratar a trompa de Falópio afectada.
Deve-se preocupar com a gravidez ectópica? Claro, que grávida não se
preocuparia. Mas não deixe que qualquer dorzinha a leve a pensar que tem uma.
Lembre-se das coisas listadas neste artigo. Se concebeu com a ajuda de medicamentos
para aumentar a fertilidade, isso não significa que tenha uma gravidez ectópica. Esta
informação pretende dar-lhe conhecimento, não assustá-la. Lembre-se de desfrutar da
sua gravidez, e boa sorte!

Gravidez ectópica II
Essa foi a segunda aula que tivemos sobre o assunto. A primeira foi com a prof. Patrícia
Tempski que foi mais demostrativa e essa, ministrada pelo prof. Bruno, que buscou
sistematizar aquilo já aprendido além de acrescentar sobre o assunto.
A aula foi dividiva em tópicos.
Primeiro:
FATORES DE RISCO:
ALTO: - doença tubária
- DIU
- cirurgia tubária
- prévia gravidez
MODERADO: -fumo
- cervicite
- doença inflamatória pélvica
- infertilidade
BAIXO: – cirurgia abdominal
- ducha vaginal
- iniciação sexual precoce

QUADRO CLÍNICO:
- dor abdominal
- cefaléia
-náusea/vômito
- amenorréia
- abdome de tábua
- sangramento
- palidez
- dor no ombro
- mal-estar
-choque hipovolêmico
- hipotensão
- pulso filiforme
- taquicardia
-abdome agudo

PRINCIPAIS EXAMES DIAGNÓSTICO:


- betaHCG
- ecografia
TRATAMENTO:
-abortamento cirúrgico
- abortamento com remédios: metotrexate

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
- apendicite
- cólica renal
- gastrenterite
- infecção urinária
- diverticulite

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