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21/11/2009
Elisabete Serra Pinheiro
CED PINA MANIQUE – CPL
EXERCÍCIOS DE DESBLOQUEIO/AQUECIMENTO
Exercício 1
Um dicionário original
dia de cavalgada
Exercício 2
2
Oficina de Escrita Criativa – Manual
Exercício 3
Na cola da sílaba
recebeu do colega.
Exercício 4
À procura o número
papel na vertical.
números.
3
Oficina de Escrita Criativa – Manual
Exercício 5
Sonoplastia
apresentados.
Exercício 6
As imagens falam
aleatoriamente.
sequência lógica.
Exercício 7
À descoberta da história
4
Oficina de Escrita Criativa – Manual
do texto ilegível.
perderam.
(Exemplo
O meu pai tinha uma bicicleta, roda 28, muito antiga, muito pesada e muito
resistente. Nesse tempo ter uma bicicleta era um luxo. Para ir à feira da vila não era
preciso fazer a caminhada. Só era preciso pôr os pés nos pedais e fazê-los dar voltas. E
nos sítios em que os caminhos eram muito a pique ou estavam cheios de pedregulhos
ou buracos andava-se com ela à mão.
Eu fartava-me de namorar a bicicleta, mas o meu pai, por causa das tentações,
mal chegava a casa, a primeira coisa que fazia era esvaziar o ar que havia nos pneus.
E eu suspirava.
Mas uma vez (há sempre uma vez, como toda a gente sabe...) o meu pai chegou
a casa e esqueceu-se de tirar o ar aos pneus. E eu, sem dar satisfações a ninguém, na
tarde do dia seguinte, que calhou num domingo, peguei na bicicleta e levei-a até ao
adro da igreja que era planinho e avantajado em tamanho.
Comecei as aulas de equilíbrio com a moçarada da aldeia a correr atrás de
mim. Cai-não cai, cai-não cai (e às vezes caía...), aprendi num instantinho a guiar a
bicicleta. Ainda não era capaz de fazer um oito muito apertado e sem pôr o pé no chão,
mas a andar sempre em frente estava a ficar um ás.
Envaidecido com a sabedoria, resolvi deixar o largo e pedalei com toda a força
em direcção à rua empedrada que atravessava a aldeia.
Lá ia eu a pedalar com toda a força, e a descer, muito senhor do meu papel,
quando ao fim de uma curva apertada vi uma galinha choca, com uma ninhada de
pintainhos atrás, a atravessar a rua...
Alarmado, comecei a gritar: “Fujam, senão eu mato-vos! Fujam, seus
palermas!”
Toquei a campainha, tirei os pés dos pedais, apertei os travões com toda a força
– e levantei voo. Aterrei à beira do cancelo da cozinha do Manuel Bigodes.
5
Oficina de Escrita Criativa – Manual
Exercício 8
descrições.
Exercício 9
sentimentos, personagens…
2. A partir desses nomes, cada grupo cria uma história que irá
as versões.
6
Oficina de Escrita Criativa – Manual
Exercício 10
Os cinco sentidos
total)
colega.
Exercício 1
Mosaico
no texto.
7
Oficina de Escrita Criativa – Manual
Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas por sua vez, qual era a mais
sua amiga. A mais velha respondeu:
- Quero mais a meu pai do que à luz do Sol.
Respondeu a do meio:
- Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.
A mais moça respondeu:
- Quero-lhe tanto como a comida quer o sal.
O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e
pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um
rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira. Um dia veio á mesa um pastel muito bem feito,
e o rei ao parti-lo achou dentro um anel muito pequeno, e de grande preço. Perguntou
a todas as damas da corte de quem seria aquele anel. Todas quiseram ver se o anel lhes
servia; foi passando, até que foi chamada a cozinheira, e só a ela é que o anel servia. O
príncipe viu isto e ficou logo apaixonado por ela, pensando que era de família de
nobreza.
Começou então a espreitá-la, porque ela só cozinhava às escondidas, e viu-a
vestida com trajos de princesa. Foi chamar o rei seu pai e ambos viram o caso. O rei
deu licença ao filho para casar com ela, mas a menina tirou por condição que queria
cozinhar pela sua mão o jantar do dia da boda. Para as festas do noivado convidou-se
o rei que tinha três filhas, e que pusera fora de casa a mais nova. A princesa cozinhou
o jantar, mas nos manjares que haviam de ser postos ao rei seu pai não bo0tou sal de
propósito. Todos comiam com vontade, mas só o rei convidado é que nada comia.
Por fim, perguntou-lhe o dono da casa porque é que o rei não comia. Respondeu
ele, não sabendo que assistia ao casamento da filha:
- É porque a comida não tem sal.
O pai do noivo fingiu-se raivoso, e mandou que a cozinheira viesse ali dizer porque
é que não tinha botado sal na comida. Veio então a menina vestida de princesa, mas
assim que o pai a viu, conheceu-a logo e confessou ali a sua culpa, por não ter
percebido quanto era amado por sua filha, que lhe tinha dito que lhe queria tanto como
a comida quer o sal, e que depois de sofrer tanto nunca se queixara da injustiça de seu
pai.
Exercício 2
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Oficina de Escrita Criativa – Manual
Exercício 3
Salada de Histórias
Adormecida e da Cinderela.
nova história.
Exercício 4
Ao sabor do destino
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Oficina de Escrita Criativa – Manual
descoberta; 6. Um reencontro
Exercício 5
Viragem
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Oficina de Escrita Criativa – Manual
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