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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO SUL, CAMPUS PORTO ALEGRE


CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE A DISTÂNCIA

Cristiam Tomazelli

Pilhas e Baterias: Consumo consciente e descarte adequado em Santo


Antônio da Patrulha.

Polo Universitário Santo Antônio, 26 de Agosto de 2010.


Identificação do Aluno

Nome completo: Cristiam Tomazelli


Curso: Técnico em Meio Ambiente
Número da matrícula: 0438/09-0

Identificação da Instituição de Ensino

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

Campus: Porto Alegre

Endereço: Rua Ramiro Barcelos, 2777 – Santana


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Fax: 3308-5438 / Fone: 3308-5110
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Identificação do Professor Orientador

Nome completo: Magali da Silva Rodrigues.


Pilhas e Baterias: Consumo consciente e descarte adequado
em Santo Antônio da Patrulha.

TOMAZELLI, C.1; RODRIGUES, M. S. 2

1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul -
Curso Técnico em Meio Ambiente - Modalidade Ensino à Distância.
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

RESUMO

Este trabalho foi realizado no II Seminário de Meio Ambiente, em Santo Antônio


da Patrulha, RS, com a participação dos alunos do curso técnico em meio
ambiente: Bruno Trentin, Cristiam Tomazelli e Jader Guimarães, na elaboração
e execução do projeto “Palestra de Conscientização Sobre o Consumo e o
Descarte Adequado de Pilhas e Baterias”, que teve como objetivo a
conscientização de parte da comunidade estudantil do Pólo Universitário Santo
Antônio sobre os perigos à saúde e ao meio ambiente devido à contaminação
do solo, cursos d’água e lençóis freáticos, pelo descarte inadequado de pilhas
e baterias no lixo doméstico ou em vazadouros comuns. Além disso, aborda a
importância de não consumir materiais contrabandeados que não atendam as
normas vigentes no país; e os procedimentos existentes para o correto
descarte dos resíduos que apresentam características de periculosidade em
sua composição, como os metais pesados: chumbo, cádmio e mercúrio. Tendo
em vista que a sociedade carece de informações sobre as questões de meio
ambiente e a importância de conscientizar a população de Santo Antônio da
Patrulha sobre o tema, a realização de palestras é proposta para tal, usando
como argumento, os resultados positivos do projeto que comprovaram com a
análise dos questionários avaliativos feitos antes e depois da palestra que
respectivamente passaram de 33% para 78% de acertos, sua eficácia em levar
o conhecimento às pessoas.

Palavras-chave: educação ambiental, descarte de resíduos, pilhas e


baterias.

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil, segundo o Relatório Interno do Centro de Tecnologia


Mineral/CNPq - CETEM (1999), o consumo per capita de pilhas fica em torno
de 5 por ano. Aplicando esta média per capita nacional à estimativa da
população de Santo Antônio da Patrulha, RS, que no ano de 2009 era de
39.500 habitantes segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), o total consumido de pilhas na cidade fica em torno de 197.500
pilhas por ano.
Não se pode negar a portabilidade que pilhas e baterias conferem aos
mais variados tipos de aparelhos eletrônicos que surgem a cada dia
materializando rapidamente os avanços que a tecnologia propicia. Elas de
certa forma, permitem a liberdade e a praticidade destes, qualidades estas
imprescindíveis ao sucesso e a popularização dos mesmos. Como poderíamos
imaginar um telefone celular ligado a uma tomada, da mesma forma uma
máquina fotográfica digital, um GPS, (apenas para citar alguns). Podemos
encontrar pilhas e baterias das mais variadas formas e tamanhos, algumas
muito coloridas e de aparência inofensiva e assim são por um certo período,
porém quando a sua capacidade de armazenar energia se degrada, é que os
problemas se apresentam, é chegada à hora de descartá-las, pois não são
mais úteis como foram até então, e como fazer isso sem transformá-las numa
arma contra nós no futuro? Devido a sua composição química incluir produtos
altamente tóxicos aos seres humanos e ao meio ambiente como mercúrio,
chumbo, cádmio entre outros, faz-se necessário uma maior atenção quando do
descarte, pois feito inadequadamente ao se decomporem liberam estas
substâncias, contaminando o solo, cursos d’água e o lençol freático, plantas e
animais ao redor (GUERRA, 1999). Por estes e outros fatores existe legislação
específica bastante abrangente sobre o assunto que regulamenta tanto a
fabricação e importação bem como o descarte destes materiais.
A Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) 401/2008
estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e
baterias comercializadas no território nacional. Porém, deve se alertar para a
questão de outros tipos de pilhas e baterias, que mesmo não contendo os

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metais (cádmio, mercúrio e chumbo) referidos nas Resoluções CONAMA em
vigor, por causa do volume e da velocidade de geração de seus resíduos,
como também da composição desconhecida de alguns tipos, representam
atualmente problemas ambientais, tornando-se tão prejudiciais como os
resíduos das pilhas e baterias não regulamentadas, fato que merece um estudo
com maior profundidade (GÜNTHER e REIDLER, 2010). Além disso, existe um
outro problema que representa uma fatia de quase 40% do mercado brasileiro
de pilhas, que são as pilhas não originais, popularmente chamadas de “pilhas
piratas”, provenientes principalmente da China (ABINEE apud BANCO REAL).
Uma pesquisa desenvolvida em parceria pelo Centro de Tecnologia Mineral
(CETEM), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e o Instituto de
Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), detectou que
estas pilhas de procedência duvidosa, comercializadas por todo país, contém
sete vezes mais chumbo e dez vezes mais mercúrio do que o tolerado pela
Resolução 257/99 do CONAMA (CETEM, 1999).
De acordo com o vídeo Reciclagem de Pilhas e Baterias, por ano no
Brasil são fabricados em média 800 toneladas de pilhas comuns e alcalinas
que no momento são jogadas fora, em lixos domésticos. Quando o assunto é
aparelho celular já somos 120 milhões de usuários necessitando de baterias
para funcionarem, no momento que é feito descarte do celular, a bateria
geralmente vai para o lixo doméstico. Circulam por ano no Brasil 1,2 bilhões de
pilhas, 800 milhões são produzidos aqui mesmo e os outros 400 milhões são
materiais contrabandeados e não atendem as especificações da legislação
(GLOBO NEWS). A Resolução 401/2008 do CONAMA estabelece como regra
que pilhas e baterias com baixa concentração de metais pesados – pilhas
alcalinas, por exemplo – podem ser jogadas junto ao lixo doméstico, desde que
o lixo seja levado para aterros sanitários. O problema é que a maioria absoluta
das cidades brasileiras não possui aterros sanitários e descartam pilhas e
baterias em vazadouros comuns. Neste contexto, mostra-se importante que a
população das cidades brasileiras, assim como os moradores de Santo Antônio
da Patrulha, tenham acesso à educação ambiental para a conscientização do
uso e descarte correto dos materiais potencialmente tóxicos ao seres humanos
e ao meio ambiente como é o caso das pilhas e baterias, amplamente
utilizadas.

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2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 PALESTRA PARA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL EM SANTO


ANTÔNIO DA PATRULHA

Existem muitas maneiras de levar a informação às pessoas, para


conscientizá-las. Entretanto, é importante que se avalie qual método é o mais
adequado, ou seja, aquele que causa melhor efeito e que seja viável.
No município de Santo Antônio da Patrulha é comum que a
conscientização da população sobre as questões ambientais aconteça através
da distribuição de panfletos, os quais abordam temas relevantes, porém temos
que considerar os inúmeros aspectos negativos que tornam este método
ineficaz. A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação
entre teoria e prática sem a qual a teoria pode se tornar sem valor e a prática,
puro ativismo (FREIRE, 1996). Deste modo, toda ação requer uma reflexão
acerca da problemática considerada, sendo assim, a simples panfletagem não
garante o despertar das mentalidades para o desenvolvimento de atitudes mais
harmônicas e relevantes com o meio em que vivem.
Práticas sustentáveis ou o simples fato de realizar o descarte adequado
de uma pilha ou bateria requer um conhecimento básico acerca dos múltiplos
riscos ambientais provocados pela composição química deste resíduo. Esse
conhecimento por si só não gera uma transformação de hábitos construídos ao
longo da história de cada indivíduo, os quais se alicerçam sobre influências
culturais e locais, para tanto deve ocorrer um repensar: um estímulo a novas
formas de se relacionar com o meio em que vivemos. Deste modo, métodos de
conscientização que estimulem a interação direta do público alvo sobre o tema
abordado tendem a resultados mais significativos. A motivação pode ser um
eixo que leve a participação de cada indivíduo em ações coletivas que visem
um bem comum e ambientalmente correto para a sociedade. As palestras
devidamente planejadas e direcionadas podem contemplar a todos os
segmentos de uma sociedade, visando, não à transmissão de conhecimentos
pré-estabelecidos, mas a instigar através da motivação, uma prática mais
dialógica e reflexiva que propicie a troca de experiências e que venha ao
encontro com as diferentes realidades existentes.

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Como modelo de aplicação prática, foi desenvolvido o projeto “Palestra
de Conscientização Sobre o Consumo e o Descarte Adequado de Pilhas e
Baterias” na comunidade estudantil do Pólo Universitário Santo Antônio,
localizado em Santo Antônio da Patrulha, RS. A metodologia adotada para a
execução do projeto foi baseada na comunicação direta com o público, visando
à educação ambiental para a conscientização eficaz.
A palestra de conscientização da comunidade estudantil do Pólo
Universitário Santo Antônio abordou os perigos de contaminação do solo,
cursos d’água e lençóis freáticos pelo descarte inadequado de pilhas e
baterias, bem como a importância de não consumir materiais contrabandeados
e os que não atendam as normas vigentes no Brasil. Para a apresentação
desta foram elaborados slides em Power Point.
A palestra foi ministrada pelos autores do projeto: Bruno Trentin,
Cristiam Tomazelli e Jader Guimarães. Ocorreu às 21h do dia 23 de junho de
2010 no II Seminário do Meio Ambiente, com o tema “O consumo consciente e
o descarte adequado de pilhas e baterias”. Cerca de 60 pessoas da
comunidade estudantil, incluindo alunos de outras escolas e de outros
municípios, além de professores, mestres e doutores que prestigiaram o evento
que contou com várias outras palestras sobre temas ambientais como “A
contaminação do Meio Ambiente e dos alimentos por agrotóxicos”,
“Embalagens de agrotóxicos” e “Legislação vigente em relação às embalagens
vazias de agrotóxicos”.
Na palestra foram abordadas informações mais relevantes sobre o tema
descarte de pilhas e baterias e algumas outras curiosidades. Nesta ocasião, foi
aplicado um questionário (Anexo), com o objetivo de verificar os conhecimentos
prévios do público sobre o tema e avaliar o conhecimento adquirido após
assistirem a palestra.
No evento foi abordado desde a história dos inventores das pilhas e
baterias; passando pelo princípio de funcionamento; definições; média de
consumo no Brasil e na cidade sede do seminário; principais substâncias
encontradas, os componentes mais perigosos: metais pesados tóxicos; efeitos
ocasionados pelos metais pesados nos seres humanos, enfatizando as
doenças causadas por: mercúrio, cádmio e chumbo; os impactos causados ao
meio ambiente devido ao descarte inadequado; limites desses metais na

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composição das pilhas e baterias estabelecidas pelo CONAMA; e o tempo
médio de degradação de uma pilha e de seus componentes no solo. Foi
apresentada, ainda, a alternativa correta para o descarte das pilhas e baterias
estabelecidas pelo CONAMA, que consiste em devolvê-las nos
estabelecimentos que as comercializam; os problemas do consumo de pilhas e
baterias contrabandeadas e/ou que não atendem à legislação nacional, além
de gráficos demonstrando as médias de consumo destas em comparação com
as legalizadas; vantagens e desvantagens de consumir pilhas alcalinas;
recomendações úteis, incluindo a de optar sempre que possível pela compra
de pilhas recarregáveis, sendo que no final da apresentação, as principais
considerações foram recapituladas.
A aplicação dos questionários para diagnóstico dos conhecimentos
sobre o tema seguiu a metodologia de distribuição aleatória, cerca de 40
questionários aos espectadores, que foram instruídos a preencher apenas um
dos lados (primeira etapa) do questionário. Ao término da palestra, os mesmos
espectadores foram instruídos a preencher o verso do questionário (segunda
etapa), que continha exatamente as mesmas perguntas as quais tinham
respondido na primeira etapa. Desta forma, com relação ao tema, foi possível
avaliar o nível de conhecimento dos participantes, antes e depois da palestra.

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3 RESULTADOS e DISCUSSÃO

Considerando certo e errado, respectivamente as questões em que os


participantes mostraram conhecimento sobre o tema e as que não sabiam, são
apresentadas na Tabela 1, com o resultado das duas etapas.

Tabela 1 – Comparação entre os resultados das etapas do questionário.

Questionário 1ª etapa Questionário 2ª etapa


Perguntas Certo Errado Perguntas Certo Errado
1 32 5 1 35 2
2.1 16 21 2.1 20 17
2.2 1 36 2.2 22 15
3.1 24 13 3.1 30 7
3.2 7 30 3.2 20 17
4 2 35 4 34 3
5 1 36 5 32 5
6 9 28 6 32 5
7.1 34 3 7.1 34 3
7.2 3 34 7.2 25 12
8 10 27 8 27 10
9 10 27 9 33 4
10 9 28 10 30 7
Totais 158 323 Totais 374 107

Com base neste questionário, foi possível definir especificamente quais


questões a maioria dos participantes tinha maior ou menor conhecimento. Tais
níveis de conhecimento específico da primeira etapa do questionário são
demonstrados na Figura 1, onde claramente percebe-se a deficiência com
relação à maioria das questões, principalmente às questões 2.2 e 5; bem como
o alto nível de acerto da questão 1, demonstrando o conhecimento prévio dos
participantes em relação a ela.

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Questionário 1ª etapa

40
35

N °de pessoas
30
25
Certo
20 Errado
15
10
5
0
1 2.1 2.2 3.1 3.2 4 5 6 7.1 7.2 8 9 10

Perguntas

Figura 1 – Gráfico detalhado dos resultados da primeira etapa do questionário.

Analisando a primeira etapa do questionário como um todo, o


conhecimento dos participantes sobre o tema mostrou-se baixo, como
apresentado na Figura 2.

Questionário 1ª etapa

33%

67%

Certo Errado

Figura 2 – Gráfico com percentual dos resultados da primeira etapa do questionário.

Na segunda etapa, após o término da palestra, o resultado passou de


33% para 78% de acertos, como se pode observar na Figura 3.

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Questionário 2ª etapa

22%

78%

Certo Errado

Figura 3 – Gráfico com percentual dos resultados da segunda etapa do questionário.

Analisando de maneira mais detalhada, ou seja, cada questão


separadamente como mostra a Figura 4, é possível constatar que a maioria
dos participantes acertou todas as questões na segunda etapa do questionário,
após o término da palestra.

Questionário 2ª etapa

40
35
N °de pessoas

30
Certo
25
20 Errado
15
10
5
0
1 2.1 2.2 3.1 3.2 4 5 6 7.1 7.2 8 9 10
Perguntas

Figura 4 – Gráfico detalhado dos resultados da segunda etapa do questionário.

É preciso enfatizar que as questões 4 e 5 foram as que tiveram as mais


significativas melhoras, e que até mesmo a questão 1 que tinha apresentado
um enorme índice de conhecimento prévio, melhorou ainda mais.

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Podemos perceber de modo geral nos gráficos e tabelas supracitadas,
que através dos questionários da 1ª etapa, dois terços dos avaliados possuíam
um conhecimento muito pequeno a respeito do assunto abordado. Após a
palestra, foi oferecido um tempo para o preenchimento do verso da folha que
possuía a 2ª etapa do questionário. Foi comprovado na conclusão da avaliação
da pesquisa, que a apresentação do tema foco obteve êxito nas informações
mostradas ao público alvo, que chegou a 78% de acertos, conforme
apresentado na Figura 3. Este resultado superou o percentual obtido no
período pré-palestra, ou seja, houve uma expressiva aquisição de
conhecimento sobre o assunto abordado.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Conselho Nacional do Meio Ambiente em sua Resolução 257/99 e


posteriormente em sua Resolução 401/2008 – que revoga a anterior,
contemplam esta questão do descarte, obrigando os estabelecimentos que
comercializam pilhas e baterias a aceitarem dos usuários a devolução das
unidades usadas cujas características forem similares àquelas
comercializadas, sendo facultativa a recepção de outras marcas, para repasse
aos respectivos fabricantes ou importadores, que terão o compromisso com o
destino ambientalmente correto destes resíduos. No entanto, esta é uma
solução restrita aos produtos e estabelecimentos comerciais legalizados e,
obviamente não se aplica às pilhas e baterias contrabandeadas, pois estas não
obedecem à legislação nacional. Portanto, tão importante quanto a informação
sobre o descarte adequado de pilhas e baterias é o seu consumo consciente,
optando por produtos legalizados que poderão ser destinados corretamente.
A resposta para a questão do descarte – e consequentemente para o
consumo – é relativamente simples: só compre pilhas e baterias legalizadas e,
após o uso, entregue-as no estabelecimento onde comprou ou em qualquer
outro que também as venda. Porém, mesmo a solução sendo aparentemente
simples, o problema é que nem todo mundo tem acesso a estas informações.
Sendo assim, é preciso conscientizar a população sobre o consumo consciente
e o descarte adequado de pilhas e baterias, não só em Santo Antônio da
Patrulha, mas em qualquer outra cidade onde haja carência de informações
sobre este assunto.
Após toda a abordagem sobre pilhas e baterias, apresentando os riscos à
saúde e ao meio ambiente devido ao descarte inadequado destes resíduos,
bem como a apresentação da maneira ambientalmente correta a se proceder,
desde o consumo até o seu descarte, tendo em vista que a sociedade carece
de informações sobre as questões da atualidade, principalmente sobre meio
ambiente, torna-se notória a importância de conscientizar a população de
Santo Antônio da Patrulha sobre o tema, onde a realização de palestras para
tal, se mostra uma alternativa viável e eficaz a ser seguida como exemplo.

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5 REFERÊNCIAS

ABINEE apud BANCO REAL, P. Papa-Pilhas Programa Real de Reciclagem


de Pilhas e Baterias. Disponível em:
http://www.bancoreal.com.br/index_internas.htm?sUrl=http://www.bancoreal.co
m.br/sustentabilidade/o_que_fazemos/praticas_de_gestao/tpl_sustentabilidade
_quefazemos_gestao_ecoeficiencia_papapilhas.shtm. Acesso em: 26 de
agosto de 2010.

CETEM – Centro de Tecnologia Mineral. Reciclagem de Pilhas Secas,


Relatório Interno do Centro de Tecnologia Mineral. 1999. Disponível em:
www.cetem.gov.br/noticias/cetem%20midia/not_JComercio_07_03_05.html.
Acesso em: 03 de Abril de 2010.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 257, de 30


de junho de 1999.

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 401, de 4 de


novembro de 2008. Publicada no DOU nº 215, de 5 de novembro de 2008,
Seção 1, página 108-109

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1996.

GUIMARÃES, J.; TOMAZELLI, C. e TRENTIN, B. Palestra de


Conscientização Sobre o Consumo e o Descarte Adequado de Pilhas e
Baterias: Tendo como alvo, parte da comunidade estudantil do Pólo
Universitário Santo Antônio. 2010.

GUERRA, P. P. G. Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais. Rio de


janeiro: Thex,1999.

GÜNTHER, W. M. R.; REIDLER, N. M. V. L. Impactos Ambientais e


Sanitários Causados Por Descarte Inadequado de Pilhas e Baterias
Usadas. Disponível em:
http://www.ecolmeia.org.br/pilhasebaterias/impacto_ambiental.pdf. Acesso em:
03 de Abril de 2010.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades@.


Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em:
23 de Maio de 2010.

GLOBO NEWS, TV. Cidades e soluções: Reciclagem de Pilhas, retirado do


site: http://www.youtube.com/watch?v=OESxsSnMqO4, (7 min. e 47 segundos).
Acesso em: 10 de Maio de 2010.

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ANEXO

Questionário utilizado na avaliação de conhecimentos do público alvo:

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