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GRONDIN, Jean. Introdução à Hermenêutica Filosófica. São Leopoldo – RS – ed.

Unisinos.

→ Para Jean Grondin, o termo hermenêutica é muito impreciso, pois no atual uso linguístico é
bastante amplo e designa vários sentidos, como: explanação, explicação, tradução, exegese ou
interpretação, etc. Com isso é recomendado uma limitação terminológica para restringir o termo a
uma teoria da interpretação. (p.9)

“(...) a própria linguagem já é sempre interpretação, enquanto procura expressar o que se passa na alma de quem
formula palavras. Grondin lembra que interpretar é também uma forma de 'traduzir', ou tornar compreensível um
sentido estranho ou ambíguo, caso em uma nova formulação linguística se sobrepõe a uma linguagem já formulada.”
(DISCHINGER, Benno, in GRONDIN, p.10)

→ A hermenêutica, enquanto arte, de interpretação do sentido das palavras, leis, textos e as diversas
formas de interação humana, tem sempre obtido destaque no campo das ciências humanas,
sobretudo nos círculos literários, jurídicos, filosóficos e teológicos. (p.9)
“Grondin mostra que, historicamente, a hermenêutica tem sido considerada sobremodo relevante na investigação e
esclarecimento de textos antigos cujo contexto sócio-histórico e cultural nem sempre é possível reconstruir”
(DISCHINGER, Benno in GRONDIN, p.10)

“Foi fundamental, na Idade Média, com base no critério de autoridade, garantir a correta compreensão dos clássicos,
dos livros sagrados e dos Santos Padres”. (DISCHINGER, Benno in GRONDIN, p.10)

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