Muitos açúcares utilizados na alimentação são do grupo dos carboidratos.
Carboidratos são compostos formados pelas funções poliálcool-aldeído ou
poliálcool-cetona, e ao menos um carbono quiral. Podem ser divididos em três grupos, os monossacarídeos, os dissacarídeos e os polissacarídeos.
Seus produtos recebem o sufixo “ose” (açúcar), e os representantes mais
importantes são as hexoses, como a glicose (aldohexose) e a frutose (cetohexose).
Interessante nessas cadeias, é que elas possuem sua estrutura tanto na
forma aberta, quanto na fechada. Isso ocorre, pois a dupla ligação com um Oxigênio existente no Carbono 1 (aldohexose) ou no Carbono 2 (cetohexose) tende a formar uma ligação mais estável, no caso, uma ligação simples. Ambas reagem com a hidroxila do Carbono 5 da cadeia. A aldohexose se transforma num composto com fórmula molecular semelhante à forma do composto pirano, enquanto a cetohexose é semelhante ao furano. Tanto é, que as formas ciclizadas da glicose e da frutose levam os nomes desses compostos (glicopiranose e frutofuranose).
A glicose apresenta 4 carbonos quirais e, portanto, 16 isômeros ópticos. A
frutose apresenta 3 carbonos quirais, e,portanto, 8 isômeros ópticos. Os açúcares da forma D são mais abundantes na natureza e, por esse motivo, configuram-se como a principal fonte energética alimentar. Os açúcares da forma L são menos numerosos, mas desempenham funções bioquímicas importantes, como síntese do RNA e DNA. Para seguir esse trabalho com o devido entendimento, fez-se necessária uma breve explicação do grupo dos carboidratos. Os monossacarídeos citados aqui nesse capítulo serão abordados a fundo nas folhas a seguir.