Essa adaptação se dá quando ele passa por experiências de dor e prazer; de fome e
saciedade; de quente e frio; etc.
O desejo do saber no homem é inato. Ele já nasce com essa vontade de conhecer; pois a
busca do saber já caracterizava os tempos pré-históricos, quando o homem tentando
desvendar os mistérios do universo aderiu ao culto das forças da natureza como forma de
conhecimento. De lá para cá, o homem vem sempre tentando explicar o universo, com a
finalidade de encontrar respostas verdadeiras.
Essa procura de conhecimento e do sentido das coisas pode ser entendida através de
quatro tipos ou formas:
- Racionalidade limitada
- O modo comum, e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as
coisas e os seres humanos.
- Superficial – se conforma com a aparência.
- Sensitivo – referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária.
- Assistemático – não existe uma organização das idéias.
- Acrítico – não se manifesta de uma forma crítica.
8.1.2 Conhecimento Científico
A palavra FILOSOFIA foi introduzida por Pitágoras. É composta de: PHILOS = amigo;
SOPHIA = sabedoria “Amigos da sabedoria”.
É a fonte de todas as áreas do conhecimento humano; é também a ciência das primeiras
causas e princípios.
A filosofia é destituída de objeto particular, mas assume o papel orientador de cada ciência
na solução de problemas universais. Ela engloba todas as ciências. Repousa na reflexão
que se faz sobre a experiência da vida. Procura-se conhecer o ser e o não ser; o bem e o
mal; enfim, o mundo dos seres humanos. A filosofia é, pois, uma reflexão crítica também
da sociedade, da política, do direito e educação, e é também o seu fundamento.
A matéria de estudo é Deus, como ser existe independente e detém a ação do perfeito.
A teologia é um conhecimento direcionado à compreensão da totalidade da realidade
homem/mundo.
É a reflexão sobre a essência das coisas, do ponto de vista teológico, a existência divina é
evidente, e evidência não se demonstra, nem se experimenta; só se analisa, interpreta e
explica. A fonte do conhecimento se encontra nos livros sagrados.
Ex: Desde a Antigüidade, até aos nossos dias, qualquer camponês sabe o momento certo
da semeadura, a época da colheita, a necessidade da utilização de adubos, as
providências a serem tomadas para a defesa das plantações das ervas daninhas e pragas
e o tipo de solo adequado para as diferentes culturas.
Tem também conhecimento de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo
local, enfraquece o solo.
No período, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira ”em
repouso”, alternando-as de ano para ano, nunca cultivando a mesma planta dois anos
seguidos, numa mesma faixa.
No séc. XVIII, o início da Revolução Agrícola não se prendeu ao aparecimento de
melhores arados, enxadas e outros tipos de maquinaria, mas à introdução, na segunda
metade do séc. XVII, da cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício
de deixar a terra em repouso: seu cultivo “revitalizava” o solo, permitindo o uso constante.
Hoje, a agricultura utiliza-se de sementes selecionadas, de adubos químicos, de
defensivos contra as pragas e tenta-se até o controle biológico dos insetos daninhos.
VIEIRA Pinto, Álvaro. Ciência e existência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. p. 426-
427.
1
Notas retiradas da Apostila – Workshop de TGI – FCA – agosto de 2004
9.2 CIÊNCIAS FORMAIS E CIÊNCIAS FACTUAIS:
FILOSOFIA (LÓGICA)
FORMAIS
(PURAS)
MATEMÁTICA
Sintetizam e explicam
os princípios
descobertos sobre o FÍSICA Física Nuclear; Mineralogia;
universo e seus
Logística
habitantes Militar; Petrografia; Geologia;
Computação; Engenharia;
Astronomia