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Curso Técnico em Informática

Configuração de Redes em Linux


Introdução.
O objetivo deste trabalho é abordar como é feita em um configuração de
rede domestica ou em grandes escalar no sistema operacional Linux. O
trabalho mostrara todas as ferramentas e funções que o sistema
operacional Linux oferece para montar um Rede de computadores.
Também mostrara como fazer uma conexão automática de rede Wireless
em Linux Educacional 3.0.
Configuração de rede em Linux
Todas as ferramentas comuns de interconexão em rede estão disponíveis no Linux,
permitindo assim que máquinas Linux façam parte de qualquer rede.
O Linux suporta quase todos os tipos de placa de rede (Ethernet, ArcNet, TokenRing) e
conhece quase todos os protocolos de rede (TCP/IP, AppleTalk, IPX). Iremos discutir o
caso genérico (integração do Linux a uma rede TCP/IP através de uma placa ethernet). A
última informação sobre outras redes é encontrada no diretório Documentation das
fontes do kernel. A função help do kernel fornecerá informações adicionais úteis.
A configuração de rede na distribuição da SuSE, pode ser feita quase que totalmente pela
ferramenta YaST. O YaST facilita o trabalho de configuração para quem não tem muita
intimidade com o Linux.

2.1. Requisitos e trabalhos preliminares

Os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

 Sua máquina deve possuir uma placa suportada. Uma vez que ela seja
inicializada corretamente, ela pode ser vista com o comando seguinte:
earth:/ # cat /proc/net/dev
 Deve haver uma linha começando com eth0.
 O kernel deve ter sido corretamente configurado para utilizar rede.

Todas as ferramentas comuns de interconexão em rede estão disponíveis no Linux,


permitindo assim que máquinas Linux façam parte de qualquer rede.
O Linux suporta quase todos os tipos de placa de rede (Ethernet, ArcNet, TokenRing) e
conhece quase todos os protocolos de rede (TCP/IP, AppleTalk, IPX). Iremos discutir o
caso genérico (integração do Linux a uma rede TCP/IP através de uma placa ethernet). A
última informação sobre outras redes é encontrada no diretório Documentation dos
fontes do kernel. A função help do kernel fornecerá informações adicionais úteis.
A configuração de rede na distribuição da SuSE, pode ser feita quase que totalmente pela
ferramenta YaST. O YaST facilita o trabalho de configuração para quem não tem muita
intimidade com o Linux.
2.1. Requisitos e trabalhos preliminares

Os seguintes requisitos devem ser satisfeitos:

 Sua máquina deve possuir uma placa suportada. Uma vez que ela seja
inicializada corretamente, ela pode ser vista com o comando seguinte:
earth:/ # cat /proc/net/dev
 Deve haver uma linha começando com eth0.
 O kernel deve ter sido corretamente configurado para utilizar rede.
O nome da sua máquina na rede. O hostname não deve exceder 8 caracteres e não
Hostname
deve estar em uso na rede local.
O endereço de sua máquina na rede. Cada máquina deve obter pelo menos um
endereço IP. Este endereço é uma palavra de 32 bits e, na maioria dos casos, é dado
como uma quádrupla (por exemplo, 193.141.17.1).
Ao escolher um endereço IP, você deve considerar se planeja conectar-se à Internet
em um futuro próximo. Se for, recomenda-se utilizar um IP registrado desde o início.
Se você possui apenas uma rede local privada, há algumas faixas de endereços
definidos pelo pseudo-padrão RFC1597 assegurando que, mesmo que algum destes
endereços "escape" para a Internet, isto não causará nenhum dano. Os endereços
Endereço IP privados são mostrados abaixo:
Rede Máscara Classe
10.0.0.0 10.255.255.255 A
172.16.0.0 172.31.255.255 B
192.168.0.0 192.168.255.255 C
Alguns endereços IP não são destinados a computadores, mas tem funções especiais.
Por exemplo, o endereço 192.168.0.0 representa a rede em si, e 192.168.255.255 é o
endereço de broadcast a qual pertence.
O nome do domínio ao qual sua máquina pertença. Domínios ajudam a estruturação
Nome do de redes grandes (por exemplo, a Internet). Um computador é endereçado através de
domínio seu nome completo, que é formado por um hostname e por um nome do domínio.
Gauss.Suse.de é a máquina Gauss no domínio Suse.de.
Se o computador tiver necessidade de acessar outra rede, você pode fornecer o
Endereço do endereço do gateway (um computador ou equipamento de rede que está conectado a
gateway mais de uma rede e que é capaz de transportar pacotes de uma rede para outra) durante
a configuração da sua rede.
Através da máscara de rede fica claro a qual rede pertence uma máquina.O endereço
Máscara de
IP é somado à mascara de rede por um E lógico. Assim, a parte do host é extraída,
rede
sobrando o endereço de rede como resultado.

Endereço do Servidores de nome provêem DNS (Domain Name Service) para transformar
servidor de hostnames em endereços IP. Se há um servidor de nome alcançável na rede e você
nomes deseja utilizá-lo por default, forneça o número IP dele durante a configuração da rede.

2.2. Configurando a interface de rede com o YaST


1. Faça o login como root.
2. Inicie o YaST e vá para o menu

3. System administration => Network configuration => Network base


configuration

4. Agora selecione um número livre, por exemplo, 0.


5. Tecle F5 e selecione a interface de rede de sua placa (como por exemplo placa
Ethenet, ISDN, Modem PPP, Token Ring, ...). Saia deste diálogo pressionando
Continue.
6. Agora tecle F6 (IP addresses) e entre o número IP de sua máquina (por exemplo,
192.168.200.1). A seguir você deve fornecer a máscara da rede. Para uma rede
classe C (até 254 máquinas em uma sub-rede) esta é tipicamente 255.255.255.0.
Então você deve fornecer o endereço do gateway. Se não há gateway em sua
rede, deixe esta entrada em branco.
7. Saia deste diálogo selecionando Continue.
8. Ative a rede teclando F4.
9. Teclando F10 você salva a configuração. Esc sai do diálogo abandonando as
alterações.
10. Change hostname permite você fornecer ou trocar o nome de sua máquina. Você
precisa fornecer também o nome do domínio ao qual a máquina pertence.
11. Configure network services permite definir se inetd, portmapper ou
servidor de NFS devem ser disparados. Você pode fornecer o nome a ser enviado
em artigos de news de USENET.
o inetd é necessário para invocar certos serviços sob demanda, como
telnet, finger, ftp e outros. O inetd deve ser sempre disparado,
caso contrário alguns serviços não ficarão disponíveis. Para sistemas
seguros, é melhor limitar os serviços a serem disparados.
o Se você quer usar esta máquina como servidor NFS ou NIS, você deverá
disparar o portmapper na inicialização do sistema. Se você decidir
disparar o portmap, será perguntado se deseja disparar o servidor NFS
também.
12. Configure nameserver permite assinalar um ou mais servidores de nome. Podem
ser fornecidos até três números IP.
13. Configure sendmail permite instalar a configuração básica do sendmail.

Adicionalmente, há algumas configurações no arquivo /etc/rc.config que você


pode achar útil na configuração de sua rede. Agora o YaST dispara o SuSEconfig que
faz as alterações nos respectivos arquivos. Para que as alterações sejam efetivadas, é
necessário reiniciar os daemons. Isto pode ser feito digitando:
earth: ~# rcnetwork restart

2.3. Roteamento no SuSE Linux


A definição da tabela de roteamento no SuSE Linux não é feita através de variáveis no
arquivo de configuração central /etc/rc.config, mas através de um script especial
em /sbin/init.d e outro arquivo de configuração em /etc.
Após a rede ter sido inicializada pelos scripts em /sbin/init.d/network,
i4l_hardware e possivelmente outros scripts adicionais, /etc/route.conf é
pesquisado por rcroute para construir a tabela de roteamento.
Esta tabela é então configurada para o sistema.
Qualquer rota estática necessária deve ser adicionada a /etc/route.conf: rotas para
uma máquina, rotas para uma máquina através de um gateway e rotas para uma rede.
Outra possibilidade é utilizar o programa routed. Mas esta configuração é mais difícil.
Para mais informações, favor ver a página do man do routed.

Como usar o /etc/route.conf

As regras que se aplicam ao /etc/route.conf são adaptadas da saída do programa


route. Se o route é chamado sem parâmetros, a tabela de roteamento em uso é
mostrada. Exceto por Flags, Metric, Ref e Use, as entradas em /etc/route.conf
são idênticas.
Aqui, damos algumas regras que se aplicam a /etc/route.conf

 Linhas começando com # ou linhas em branco são tratadas como comentários.


Uma entrada consiste de uma linha com 2 a 4 colunas.
 A primeira coluna é o destino de uma rota. Aqui, pode ser fornecido o endereço
IP de uma máquina, de uma rede ou de um servidor de nome alcançável. Pode ser
dado o nome completo (Full Qualified Domain Name - FQDN).
 A palavra-chave default marca o gateway default. Por favor não utilize 0.0.0.0.
 A segunda coluna contém um separador ou um endereço IP (ou o FQDN) de uma
máquina. Esta máquina deve ser um gateway default ou um gateway para uma
máquina ou uma rede.
 A terceira coluna é a máscara para máquinas ou redes atrás um gateway. Para
máquinas atrás de um gateway ela é 255.255.255.255.
 A última coluna somente é importante para dispositivos de rede (loopback,
Ethernet, ISDN, PPP, dispositivo dummy, ..) conectados à máquina local. Aqui
deve ser definido o dispositivo.

Se novas entradas são adicionadas a /etc/route.conf, simplesmente digite:


root@earth:~ # rcroute reload
para estabelecer a tabela de roteamento com as novas entradas.

2.4. Conectando à Internet

Agora vamos mostrar como estabelecer conexões com redes remotas: Wide Area
Networks, ou WANs, e a Internet. E como estabelecer os serviços que usam estas
conexões.
Existem dois protocolos de comunicação padrão conhecidos no mundo UNIX: o UUCP
e o TCP/IP (via modem ou ISDN). Enquanto o UUCP (Unix to Unix Copy) é
primariamente projetado para transportar e-mail e news, o TCP/IP fornece uma
verdadeira conexão de rede que supre todos os serviços a uma LAN. Na maioria das
vezes, o TCP/IP é executado através de um modem usando uma conexão SLIP (Serial
Line Internet Protocol) ou uma conexão PPP (Point to Point Protocol).

2.4.1. PPP

O PPP (Point to Point Protocol) habilita o estabelecimento de uma conexão TCP/IP


através de uma linha serial. Cliente e servidor podem se comunicar durante o
estabelecimento da conexão e definir os parâmetros necessários apropriadamente. O
servidor pode configurar um endereço IP e mesmo um nome para o cliente.
Além disto, o PPP é um protocolo padrão (enquanto o SLIP, não) e normalmente é o
único protocolo oferecido pelos ISPs.
O daemon PPP, pppd, que é utilizado para a comunicação com os vários dispositivos, e
possui um papel vital e central em conexões PPP. Este daemon pode servir tanto como
servidor quanto cliente.
Para realmente estabelecer uma conexão, é necessário o programa wvdial ou chat.

Requisitos para o uso de PPP

Os seguintes ítens são necessários para utilizar PPP no SuSE Linux:

 O kernel deve ter incluso o suporte para TCP/IP e PPP. Isto é o caso do kernel
padrão e os módulos pertencentes a ele - não é necessário recompilar o kernel.
 Os pacotes de rede devem estar instalados. Os pacotes necessários são nkita e
nkitab, serie a.
 O pacote básico do PPP, pacote ppp, série n, que inclui o pppd e o script chat.
 O pacote wvdial, série n, para estabelecer e fechar a conexão.
 Você precisa saber o login e a senha do servidor PPP.

Discagem à Internet: PPP com wvdial

O programa wvdial é uma ferramenta poderosa utilizada para fazer conexões analógicas
para Internet Service Providers, ou ISP. Uma vez que estes ISPs utilizam configurações
diferentes em seus protocolos PPP, pode ser exaustivo encontrar as opções corretas. O
wvdial resolve isto por meio de algoritmos inteligentes. No passado, era sempre
necessário especificar no Linux o servidor de nomes (DNS - Domain Name System) do
ISP para fazer uma conexão à Internet. Com o wvdial, isto não é mais necessário: ele
automaticamente reconhece o servidor de nomes do provedor, garantindo que esta
informação se torne disponível.

Configuração do wvdial

Você pode configurar o wvdial confortavelmente utilizando o YaST. Vá até o menu:


System Administration -> Network Configuration -> Configure a PPP network
Proceda como a seguir:

1. Certifique-se de que já tenha instalado o modem no YaST; isto já poderá ter sido
feito durante a instalação.
2. Selecione o ítem de menu Configure the current Profile.
3. Entre o número do telefone, a identificação do usuário e a senha.
4. Selecione a configuração de servidor de nome automático. Se isto não funcionar,
você deve especificar o servidor de nome no YaST, Selecione o modo de
discagem. Normalmente é por tom, depende da central telefônica.
5. Se você está conectado a um PBX (Private Branch Exchange), você deve marcar
o ítem Modem on PBX (no dialtone); assim não será esperado o tom de discar.
6. Para o modo de aceitar ligações, deve ser escolhido PAP/CHAP Autenthication
mode.
7. Feche o sub-menu.
8. Após a configuração do provedor, você deverá ir para o reconhecimento do
modem. Simplesmente selecione o ítem Autodetect Modem.
OBS: Se você possui um "winmodem" (onboard), provavelmente ele não será
detectado pelo Linux, no site Linmodems.org você encontrará um driver para o
seu modem.
9. Se isto funcionar, selecione o ítem Run WvDial. Você verá uma janela onde
aparecem diversas mensagens.
10. Quando você ver a mensagem indicando que o processo PPP foi iniciado, você
pode começar a usar a Internet.
11. Para verificar se a conexão foi realmente feita, você precisa abrir uma janela de
terminal (no KDE: ALT+F2 e então digitar xterm. Na janela do terminal, digite:
earth: # su
e então digite a senha do root. Depois você deve digitar:
earth: # tail -f /var/log/messages
Você agora pode ver qualquer mensagem do sistema que possa aparecer. Quando
você ver linhas com Local IP: e Remote IP: - seguidas por um número IP - você
terá certeza que a conexão com a Internet foi estabelecida.
12. Termine o acesso à Internet com Ctrl+C.
13. Se tudo funcionar, você pode iniciar o acesso à Internet da linha de comandos,
simplesmente digitando wvdial e terminado a conexão com Ctrl+C. Se você
quiser ser capaz de fazê-lo como usuário normal (isto é, não como 'root'), você
deve incluir o respectivo usuário nos grupos 'uucp' e 'dialout'.
14. Você pode alterar a configuração mais tarde sem utilizar o YaST, usando o
programa wvdial.lxdial ou em modo gráfico, com wvdial.tcl. Estes só podem ser
executados pelo 'root'.
15. Você pode encontrar documentação sobre o wvdial no diretório
/usr/doc/packages/wvdial.

2.4.2. ISDN

Além das características ¨normais¨ de rede, o Linux pode se conectar ao seu ISP através
de ISDN. A maior parte disto pode ser estabelecida pelo YaST, tornando a configuração
de ISDN no SuSE Linux simples e direta.
ISDN tem uma grande diferença em relação a uma conexão utilizando modem - uma vez
que a rede foi definida e configurada, nenhum comando adicional é requerido. Isto é
denominado ¨sob demanda¨. Assim que você inicia, por exemplo, uma sessão telnet, a
conexão será estabelecida. Isto normalmente demora cerca de três segundos. Assim, é
possível deixar que usuários ¨normais¨ estabeleçam uma conexão. Você pode definir um
tempo ocioso. Este é o período de tempo após o qual a conexão será desfeita se todos os
processos que dependem da conexão permanecerem ociosos.

Durante a configuração de seu sistema ISDN, é recomendado verificar atenciosamente


as mensagens no arquivo /var/log/messages.

Simplesmente dispare outro xterm ou faça login em outra console e digite:


earth: # tail -f /var/log/messages
Assim, você irá ver cada linha que é adicionada ao /var/log/messages.

O SuSE Linux inclui o pacote isdn4linux, que inclui, além dos drivers de hardware e
interfaces de rede, emulação de modem (apenas modems digitais). Inclui até software
para atender telefone.
O driver do hardware ISDN é iniciado pelo script rci4l_hardware. A configuração da
parte ISDN é feita pelo isdnctrl (veja: man isdnctrl). As interfaces de rede são
configuradas da mesma forma que interfaces Ethernet padrão pelo ifconfig (veja: man
ifconfig) e pelo route (veja: man route). No SuSE Linux, o rci4l realiza esta tarefa.
Todas as ações tomadas são baseadas nas entradas em /etc/rc.config. Os nomes dessas
entradas lembram, quando possível, as opções do isdnctrl.
O script rcroute estabelece o roteamento para os dispositivos definidos em
/etc/route.conf. O estabelecimento de uma conexão é feito pelo isdnctrl, seguido pelo
rci4l, usando os parâmetros dados em /etc/rc.config. Estes parâmetros podem ser listados
digitando:
earth: # isdnctrl list all
Assim que alguém requisita um serviço ISDN (isto pode ser feito por um usuário ou por
uma aplicação), a conexão é estabelecida.

Requisitos

Para a criação com sucesso de uma conexão com o SuSE Linux, você precisa:

1. de uma conexão ISDN


2. de um controlador ISDN suportado
3. do SuSE Linux instalado
4. de um dos kernels SuSE Linux padrão (no CD)
OBS:Você não precisa compilar um kernel ! Se você deseja, de qualquer forma,
compilar um kernel, certifique-se de utilizar os fontes do pacote lx_suse, série do
pacote kernmod, série a
5. do pacote i4l, série n
6. da documentação encontrada no pacote i4ldoc, série doc (recomendado)

O que você precisa saber:


1. o tipo do seu controlador ISDN
2. a configuração do controlador - IRQ, endereço do porto, etc. (dependendo do
tipo)
3. o protocolo ISDN a ser usado
4. 1TR6: (velho) ISDN alemão
5. DSS1: Euro-ISDN

Configurando o hardware ISDN com o YaST

O driver em si é fornecido por um módulo carregável do kernel. Você não precisa


reinicializar seu sistema. Controladores ISDN padrão são suportados pelo driver HiSax.
Alguns controladores, como por exemplo o ICN e o AVM-B1 e placas PnP, podem não
ser ainda configuráveis através do YaST. Eles requerem tratamento especial. Favor ver
as configurações para controladores ISDN mais adiante.
Aqui está como proceder passo a passo:

1. Faça login como usuário 'root'.


2. Inicie o YaST
3. Selecione o menu:
System Administration -> Integrate hardware into system -> Configure ISDN
hardware
4. A seguir, forneça os seguintes parâmetros:
o Start I4L: O ISDN somente será disparado se isto for ativado. Assim,
você terá certeza de que o ISDN será automaticamente disparado durante
a inicialização do sistema.
o ISDN protocol: Aqui você pode escolher entre o velho ISDN alemao
(1TR6) ou o padrão Euro-ISDN (EDSS1). Observe que um PBX
frequentemente ainda utiliza 1TR6.
o ISDN controller type Selecione o controlador ISDN suportado. Favor
ver em /usr/doc/packages/i4l/README.SuSE a respeito de controladores
PnP e para PCMCIA.
o Controller ID Você deve deixar isto inalterado em Tel0.
o Interrupt, Memory base address, IO port,ISAC, HSCX: Dependendo
da placa utilizada, podem ser necessárias algumas configurações
adicionais. Apenas os parâmetros disponíveis para o dispositivo são
habilitados. Os outros ficam desabilitados.
o ISDN options: Isto deve ficar vazio !
Teclando F1 você terá ajuda adicional.
5. Agora confirme pressionado 'Start'.
Isto é um teste: o módulo será carregado e as mensagens na janela irão dizer se a
placa foi configurada corretamente.
Se OK: Confirme pressionado 'Save'.
Suas configurações serão escrita em /etc/rc.config. Serão as configurações reais
até você modificá-las. Após o teste, o driver permanecerá carregado.
Se falhar: Verifique e altere os parâmetros.
Nao se esqueça de ver /var/log/messages. (Você se lembrou de abrí-lo, não ?)
Possíveis problemas podem ser:
o Algumas placas não podem utilizar IRQ 12 ou 15.
o Os endereços e IRQ fornecidos já estão em uso. Remova (apenas para
teste) todos os controladores que não são necessários para o teste (por
exemplo, placas de som e rede).
o O módulo já foi carregado. Para removê-lo, vá para outra console e
digite:
earth: # rmmod hisax
o A placa utilizada é um dispositivo PnP. Veja
/usr/doc/packages/i4l/README.SuSE para mais informações.
o Sua placa não é suportada pelo HiSax (por exemplo, ICN e AVM-B1).
Obtenha mais informações no arquivo:
/usr/doc/packages/i4l/README.SuSE.
6. Saia do YaST.
7. Configure o isdnlog.
Você deve configurar o isdnlog antes de disparar os módulos. Sua tarefa é
supervisionar todas as atividades no sistema de barramento S0.
Você precisa agora adaptar os seguintes arquivos às suas necessidades:
o /etc/isdn/isdn.conf
As seguintes variáveis devem ser configuradas:
COUNTRYPREFIX = + : prefixo do país onde você irá utilizar o
isdn4linux.
COUNTRYCODE = 55 : código do país, no caso o Brasil é 55.
AREAPREFIX = 0 : código da área ou DDD, sem o zero.
o /etc/isdn/callerid.conf
Aqui você define todos os números de telefone conhecidos. Você verá
seus nomes em lugar de seus MSNs em /var/log/messages quando
disparar isdnrep.
Veja nosso exemplo abaixo, seu número é 4711 e o número de seu ISP é
4712:
[MSN]
NUMBER = 4711
SI = 1
ALIAS = myself
ZONE = 1
[MSN]
NUMBER = 4712
SI = 1
ALIAS = ISP
ZONE = 1

o /etc/isdn/isdnlog.isdnctl0.options
Aqui você pode definir as opções para o isdnlog. Normalmente, isto não
é necessário.
8. Agora digite os comandos:
earth: # init 1
earth: # init 2
reinicializando assim todos os serviços de rede. Você pode também ativar o
ISDN com o YaST ou reinicializando a máquina, se preferir.

2.4.3. ADSL
Acesso à Internet usando a tecnologia DSL (Digital Subscriber Line), incluindo ADSL,
T-DSL, T-ISDN-DSL, etc. No Linux, é possível utilizar o acesso à Internet pelo modem
ADSL através do protocolo PPPoE (PPP over Ethernet), e até transformar o Linux em
um servidor de Internet para a sua rede local. A comunicação com o modem ADSL é
feita pelo pacote rp-pppoe, série n, na distribuição da SuSE. Para utilizar o PPPoE, o seu
kernel deve ter suporte a encapsulamento de IP (O kernel default da SuSE possui).

A configuração pode ser feita pelo YaST2 (SuSE 8.0) ou pelo script adsl-setup, a
configuração é salva no arquivo: /etc/ppp/pppoed.conf
Utilize o script rcadsl para gerenciar a conexão.
O pacote rp-pppoe vem com os scripts adsl-setup, adsl-start, adsl-stop e adsl-status.
Após a configuração, se você estiver utilizando o modem 3Com HomeConnect, habilite
a opção
PPPOE_EXTRA="-f 3c12:3c13 -s ISP" no final do arquivo /etc/ppp/pppoe.conf

A última versão do pacote rp-pppoe você encontra no site oficial do Roaring Penguin)

2.4.4. Cable Modem

O acesso à Internet usando cable modem é feito via rede da TV a cabo (CATV), em
parceria com um provedor de acesso. Para conhecer mais o sistema de cable modem
acesse a página:
O que você precisa é ter um placa de rede e configurar a placa como cliente DHCP.
Abaixo você tem o procedimento para configuração no Linux:

1. Caso você já possua uma placa de rede instalada, vá para o ítem 8.


2. Faça login como usuário 'root', e inicie o YaST.
3. Selecione o menu:
System Administration -> Integrate hardware into system -> Configure
networking device
4. Na opção Network type, entre com eth0.
5. Na opção Networking device type, selecione sua placa.
6. Na opção Modules options, entre com parâmetros tais como porta de IO, IRQ,
etc.
Atenção: se você possui uma placa PCI, geralmente não é preciso digitar nenhum
parâmetro.
7. Pressione Continue para retornar ao menu principal do YaST.
8. Vá até o menu:
System Administration -> Network configuration -> Network base
configuration
9. Agora selecione um número livre, por exemplo, 0.
10. Tecle F5 e selecione o dispositivo Ethenet.
11. Tecle F3 e escolha DHCP
12. Tecle F4 para ativar o dispositivo.
13. Tecle F10 para salvar a configuração.
14. Você agora pode ativar sua rede com o comando:
earth: # rcdhclient start

Uma alternativa para este método - se seu IP, máscara de rede e gateway são conhecidos,
e são estáticos - é fazer uma configuração de rede fixa. Procure saber do seu operador de
cabo, se o seu IP é fixo.
A vantagem de uma configuração fixa: Se existe uma falha no acesso ao cabo no boot, o
processo de boot irá continuar normalmente, e assim que o problema for solucionado,
você poderá imediatamente acessar a Internet.

CONEXÃO AUTOMÁTICA WIRELESS LINUX EDUCACIONAL 3.0

1. No menu “Iniciar” . Sistema . Gerenciador de Arquivos (Modo SuperUsuario)

2. Quando solicitado digite a senha do administrador


3. Após digitar a senha de administrador vai aparecer a janela do Konqueror na pasta
/root. Digite na barra de endereços /etc/network

4. Dentro da pasta “/etc/network” abra o arquivo “interfaces”. (Obs.: Sempre faça


backup antes de

alterar qualquer arquivo do sistema)

5. Apague o conteúdo desse arquivo e cole as linhas abaixo lembrando que na linha
“wireless-essid

proinfo” é o nome da rede a que vai ser conectado e na linha “wireless-key s:” é a senha
da rede.

#The loopback network interface

auto lo

iface lo inet loopback

address 127.0.0.1

netmask 255.0.0.0

#The primary network interface

allow-hotplug eth0

iface eth0 inet dhcp


iface wlan0 inet dhcp

wireless-essid “nomedarede”(sem as aspas)

wireless-key s: “senha da rede”(sem as aspas)

auto wlan0

6. Salve o arquivo. Pronto agora está ativa a conexão automática do wireless.


Conclusão.
O resultado da pesquisa apresentada sobre configuração de Redes em
Linux mostrou passo a passo a fundamentação da estrutura de uma rede
no Sistema Operacional Linux . a dedução de uma montagem de rede
pode ser bem segura usando o Sistema Linux mas não é tão simples assim.

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