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3638 fica obrigada a cumprir ¢ fazer cumprir 0 plano de ‘ordenamento € exploragdo cinegético aprovado pela Direogdo-Geral das Florestas, nomeadamente no respei- tante aos limites anuais de cada uma das espécies, periodos, processos e meios de caga respectivos. 5.° A’entidade concessionéria fica obrigada a fazer cumprir as disposigdes legais e regulamentares da legis- lagdo da caga ¢ as regras do plano de ordenamento exploragdo, respondendo pelo cumprimento dessas nor- mas sem prejuizo da responsabilidade pessoal dos infractores. 6.° A linha perimetral desta zona de caga ¢ obriga- toriamente sinalizada com tabuletas do modelo 3 defi- nido na Portaria n.° 697/88, de 17 de Outubro, sendo aplicdvel, em conjunto, 0 disposto na citada portaria ena Portaria n.° 569/89, de 22 de Julho. 7.2 As propriedades que integram esta zona de caca, nos termos do disposto no artigo 76.° do Decreto-Lei n.° 274-A/88, para efeitos de policia ¢ fiscalizaao da caga, ficam submetidas ao regime florestal, obrigando- se a concessionéria a manter um guarda florestal auxi- liar dotado de meio de transporte, 8.° Esta concessio ¢ renovavel nos termos do dis- posto no artigo 73.° do Decreto-Lei n.° 274-A/88. Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentagao. Assinada em 9 de Agosto de 1989. Pelo Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentaco, Arlindo Marques Cunha, Secretario de Estado Adjunto do Ministro da Agricultura, Pescas ¢ Alimentacdo. ZONA DE CAGA ASSOC eae DIARIO DA REPUBLICA ~ I SERIE N.? 198 — 29-8-1989 MINISTERIO DA INDUSTRIA E ENERGIA Portaria n.° 742/69 de 29 de Agosto A Lei n.° 16/89, de 30 de Junho, disciplina a protec- 40 juridica das topografias dos produtos semicondu- tores, de harmonia com o estabelecido na Directiva do Conselho das Comunidades Europeias n.° 87/54/CEE, de 16 de Dezembro de 1986. Considerando, de acordo com o artigo 20.° da refe- rida Tei, a necessidade de fixar taxas devidas pelos diver- sos actos previstos no mesmo diploma: Manda o Governo, pelo Ministro da Industria e Energia, 0 seguinte: Pelos diversos actos previstos na Lei n.° 16/89, de 30 de Junho, so devidas as taxas fixadas na tabela n.° 6 anexa ao Cédigo da Propriedade Industrial ainda as seguintes: Depésito de topografias de semicondutores: Pedido — 27008; Registo — 50008. Ministério da Industria Energia, Assinada em 14 de Agosto de 1989. © Ministro da Industria e Energia, Luis Fernando Mira Amaral. MINISTERIO DA EDUCAGAO Decreto-Lel n.° 286/89 de 29 de Agosto A Lei n.® 46/86, de 14 de Outubro, estabelece 0 qua- dro de referéncia da reforma do sistema educativo, decorrendo a definicdo dos planos curriculares dos ensi- nos basico e secundério, prevista no artigo 59.° da mesma lei, dos objectivos educacionais nela consignados. ‘Tomando em considera¢do 0 conjunto das propostas apresentadas pela Comissio de Reforma do Sistema Educativo e 0 contributo resultante do debate nacional {que suscitaram, bem como o parecer que sobre elas pro- duziu 0 Conselho Nacional de Educacdo, pelo presente diploma, o Governo procede a definigéo dos planos cur- riculares dos ensinos basico ¢ secundério. ‘A estrutura curricular agora aprovada procura respon- der ao complexo de exigéncias que, tanto no plano nacio- nal como no plano internacional, se colocam a0 nosso sistema educativo: a construedo de um projecto de socie- dade que, preservando a identidade nacional, assuma o desafio da modernizacZo resultante da integracdo de Por- tugal na Comunidade Europeia. Neste sentido se decidem as opgdes que fundamentam a organizago curricular dos ensinos bdsico e secunda- rio: valoriza-se o ensino da lingua portugué matriz de identidade e como suporte de aquisig&es mul- tiplas; é criada uma Area de formacdo pessoal ¢ social; procura-se imprimir ao curriculo uma perspectiva inter- disciplinar; define-se 0 conceito de avaliacéo numa éptica N° 198 — 29-8-1989 formativa ¢ favorecedora da contianga prépria e reforgam-se as estruturas de apoio educative com a intengao de equilibrar a diversidade de ritmos e capaci- dades; incentiva-se a iniciativa local mediante a dispo- nibilizago de margens de autonomia curricular na elaboragao de projectos multidisciplinares ¢ no estabe- lecimento de parcerias escola-instituigdes comunitérias. Finalmente, organizam-se as varias componentes cur- riculares nas suas dimensOes humanistica, artistica, cien- tifica, tecnoldgica, fisica e desportiva, visando a forma- ‘edo integral do educando e a sua capacitagdo tanto para a vida activa quanto para a prossecugao dos estudos. Assim: No desenvolvimento do regime juridico estabelecido pela alinea e) do artigo 59,° da Lei n.° 46/86, de 14 de Outubro, ¢ nos termos da alinea c) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigéo, 0 Governo decreta 0 seguinte: CAPITULO I Principios gerais Attigo 1.° Ambito O presente diploma estabelece os principios gerais que ordenam a reestruturacdo curricular prevista na alinea @) do n.° 1 do artigo $9.° da Lei de Bases do Sistema Educativo. Artigo 2.° Conceitos gerals 1 — Para efeitos de enquadramento temporal do fun- cionamento dos ensinos basico e secundario, 0 conceito de ano escolar corresponde ao periodo compreendido entre os dias 1 de Setembro de cada ano e 31 de Agosto do ano seguinte, enquanto que o conceito de ano lec- tivo corresponde a um minimo de 180 dias efectivos de actividades escolares. 2 — O ano lectivo organiza-se na base de um horario semanal distribuido equilibradamente pelos periodos da manhé e da tarde, 3 — O Ministro da Educagdo estabelecera em despa- cho o programa de cumprimento progressivo do disposto nos niimeros anteriores. Artigo 3.° Educagio pré-escolar 1 — Deverd ser garantida a possibilidade a todos os ais que 0 requererem de inscrever os seus filhos num. programa de educagdo pré-escolar, em instituicdes publ cas ou privadas, pelo menos no ano anterior ao 1.° ano de escolaridade, com vista a promover o sucesso na edu- cagdo escolar. 2— Por iniciativa do Ministro da Educacdo sera Publicado em diploma apropriado um plano de expan- so da oferta da educacio pré-escolar, estabelecendo os prazos do cumprimento do estabelecido no numero ante- rior, as condigdes da sua concretizacao, o ambito de res- Ponsabilidade dos varios intervenientes, bem como os normativos gerais de caracter técnico-pedaggico. __DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE CAPITULO II Organizagio curricular Artigo 4.° Panos currculares 1 — Sio aprovados os planos curriculares dos 1.°, 2.° € 3.° ciclos do ensino basico, que constam, respectiva- mente, dos mapas n.* 1, 2 € 3 anexos ao presente diploma. 2 — E aprovado o plano curricular do ensino secun- dario, que consta dos mapas n.°* 4, 5, 6 € 7 anexos a0 presente diploma. Artigo 5.° ‘Linguas estrangeiras 1 — No 1.° ciclo do ensino basico podem as escolas, de acordo com 0s recursos disponiveis, proporcionar @ iniciago de uma lingua estrangeira, na sua realizaco oral ¢ num contexto hidico. 2. — No 2.° ciclo do ensino basico inicia-se a apren- dizagem de uma lingua estrangeira curricular. 3 — No 3.° ciclo do ensino basico, todas as escolas proporcionardo aos alunos a oportunidade da iniciagao uma segunda lingua estrangeira curricular. 4 — No ensino secundario, é obrigatéria a inscrigao ‘numa segunda lingua estrangeira curricular quando, no ensino basico, tiver sido estudada apenas uma unica lin- gua estrangeira curricular, Attigo 6.° Area Escola dario compreendem uma rea curricular no disciplinar com a duragdo anual de 95 a 110 horas, competindo & escola ou a area escolar decidir a respectiva distribui- 40, contetido € coordenacao. 2'— Sao objectivos da area curricular nao disciplinar a concretizagao dos saberes através de actividades e pro- jectos multidisciplinares, a articulagao entre a escola e © meio e a formagao pessoal € social dos alunos. 3 — Numa primeira fase, a area referida no numero anterior serd organizada de acordo com a redugao cor- respondente de horas lectivas das disciplinas envolvidas em cada projecto. 4 — Numa segunda fase e na medida do possivel, a rea curricular ndo disciplinar passard a dispor de cré- ditos hordrios proprios, para além das horas lectivas das varias disciplinas. 5 — O Ministro da Educacao estabelecer em despa- cho 0 plano de concretizacdo desta area, o qual incluiré a determinacdo de responsabilidades ¢ iniciativa, bem como sugestées de metodologias e actividades. 1 — Todas as componentes curriculares dos ensinos bisico e secundario deve contribuir de forma sistema- tica para a formagdo pessoal ¢ social dos educandos, favorecendo, de acordo com as varias fases de desen- volvimento, a aquisigéo do espirito critico ¢ a interiori- zagao de valores espirituais, estéticos, morais ¢ civicos.

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