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7 de dez de 2021 1
7 de dez de 2021 2
Índice
Objectivos
Introdução
Definição
A Decomposição da Luz
Dispersão da Luz através do prisma
Porque vemos os objectos?
Cores Primárias
Cores Secundárias
Cores Terciárias
Cores Neutras
Cores Complementares
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Índice (cont.)
Cores Análogas
Cores Quentes
Cores Frias
Harmonia das Cores
Gradação de Cor
Síntese Aditiva da Cor
Síntese Subtractiva da Cor
Síntese Partitiva da Cor
Contrastes de Cor
Atributos da Cor
Simbolismo Religioso da Cor
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Índice (cont.)
Psicologia das Cores
Teste de Personalidade
Conclusão
Bibliografia
Fim
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Introdução
Vivemos na Terra, um dos planetas do sistema solar,
cujo centro é uma estrela – o Sol. As estrelas são astros com luz
própria, sendo um corpo luminoso.
A luz permite-nos visualizar os objectos. Ela influência a
nossa vida diária.
A cor dos objectos depende do seu poder reflector. Tem
efeitos psicológicos, e pode ser utilizada como uma cura para
algumas doenças.
Luz e cor são inseparáveis. Se não existir luz, não pode
haver cor.
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Objectivos
Observação da cor no envolvimento, com vista à sensibilidade da sua
importância na apreciação e valorização da qualidade visual do
ambiente.
Reconhecer a influência da luz na percepção da cor.
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Objectivos (Cont.)
Tomar consciência de uma cor na percepção da forma e do espaço.
Considerar a influência de uma cor na percepção das cores contíguas (ex.: relação
figura / fundo.
Conhecer a influência da cor no comportamento das pessoas.
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Definição
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A Decomposição da Luz
Se fizermos incidir a luz
solar (branca) numa das
faces de um prisma óptico,
a luz refracta-se, sofrendo
uma decomposição nas
cores do arco-íris:
vermelho, laranja, amarelo,
verde, azul, anil e violeta,
que podem ser captadas
num alvo. A esta sucessão
de faixas coradas chama-
se espectro solar.
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Dispersão da Luz através
do prisma
Newton descobriu que a luz solar não é uma só radiação de cores
diferentes, que são vistas por nós sobrepostas. A luz solar é uma
luz policromática.
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Porque vemos os objectos?
Os objectos que nos rodeiam
emitem luz própria em todas as
direcções e portanto na direcção
dos nossos olhos. Assim, quando
a luz incide nos objectos, estes
absorvem parte das radiações. As
restantes, ao serem refractadas,
reflectidas ou difundidas, são
captadas pelos nosso olhos
simultaneamente. Como resultado,
o objecto apresenta uma
determinada cor.
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Porque vemos os objectos? (cont.)
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Cores Primárias
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Magenta
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Azul Ciano
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Amarelo
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Cores Secundárias
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Laranja
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Verde
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Violeta
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Cores Terciárias
As cores terciárias
resultam da mistura
de uma cor primária
e secundária “vizinhas”
no círculo cromático.
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Cores Complementares
A cor complementar de uma
cor primária é a que resulta da
mistura das outras duas
primárias.
Chamam-se cores
complementares às cores
primária e secundária que são
opostas. Uma cor primária
nunca entra na construção da
secundária complementar.
Ver imagens
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Cores Quentes
São cores que nos transmitem a sensação de calor.
Ver imagem
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Cores Frias
São aquelas que nos transmitem a sensação de frio.
As cores frias são associadas à água, ao gelo, ao céu e às
árvores.
São cores calmantes.
Ver imagem
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Cores Neutras
Os cinzas são
consideradas cores
neutras, mas podem ser
neutras os tons de
amarelos acinzentados,
azuis e verdes
acinzentados, etc.
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Qual a sua Função?
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Cores Análogas
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Harmonia das Cores
Quando se utiliza a cor sob o ponto de vista estético, e se pretende
obter resultados harmónicos com os seus valores cromáticos recorre-
se, por vezes à teoria das cores semelhantes ou das cores
contrastantes.
São cores semelhantes aquelas que, não contendo pigmentos
semelhantes , apresentam uma certa analogia e se situam como
vizinhas no círculo cromático.
São cores contrastantes aquelas que, não contendo pigmentos
semelhantes, apresentam um nítido contraste e se situam em pontos
opostos no círculo cromático.
Tanto de uma forma como de outra se podem alcançar resultados de
harmonia cromática.
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Círculo
Cromático
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Gradação de Cor
Podemos também obter gradações cromáticas
em cada cor, resultando assim variações de tons
com monocromias, isto é, do mais claro para o
mais escuro ou vice-versa.
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Magenta
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Azul Ciano
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Amarelo
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Síntese Aditiva
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Síntese Subtractiva
Sabemos que ao cruzar uma mancha de uma cor, por exemplo amarelo,
com uma pincelada de azul surge uma outra cor, neste caso o verde.
Este fenómeno é o resultado do processo subtractivo da cor.
Se arranjarmos três filtros amarelo, ciano e magenta chegamos ao
mesmo resultado que acima descrevemos com as tintas.
Às cores dos filtros chamaremos cores primárias e aí onde cada uma
surge isoladamente elas não deixam passar senão a própria cor, mas
onde se sobrepõem duas a duas, surgem outras três cores a que
chamaremos secundárias. Observa-se uma área central quase preta
(teoricamente preta) que corresponde à sobreposição dos três filtros
que retiraram praticamente toda a luz. É esta sucessiva redução de luz
até à sua ausência total que justifica a designação do processo
subtractivo da luz.
Ver imagem
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Síntese Subtractiva
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Síntese Partitiva
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Contrastes de Cor
A percepção da cor é afectada pelas diferentes
possibilidades de se agrupar as cores – contrastes.
Contrastes de cor
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Contraste da Cor em si mesma
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Contraste do Claro-Escuro
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Contraste de Quente-Frio
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Contraste de Complementares
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Contraste Simultâneo
/Sucessivo
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Contraste de Qualidade
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Contraste de Quantidade
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Atributos da Cor
Existem três componentes da cor que são fundamentais para
a caracterizar como fenómeno multidimensional:
Pureza e Saturação
Luminosidade ou valor
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Matiz ou Tonalidade
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Saturação
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Brilho
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Amarelo
Azul
Psicologia Magenta
Verde
das Vermelho
Branco
Cores
Violeta
Preto
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Sou a cor da luz, do
Sol, do ouro, sou
quente, sou arrogante,
sou fascinante, sou
atrevida,
incontrolada…
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Toda eu sou entusiasmo,
interesso-me por tudo,
animo os tristes porque sou
atrevida, alegre... Misturada
com o branco sugiro a cor
de pele.
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Sou a cor do fogo, o
símbolo da atenção, do
perigo, da acção. Sou
uma cor excitante!
Também simbolizo o
domínio e o atrevimento.
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Sou quieta,
discreta, às
vezes sou
triste
simbolizo a
penitência, a
serenidade, o
sofrimento, o
silêncio...
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Azul
Sou elegante, séria,
segura, tranquila, sou
um pouco fria. Há
quem diga que lembro
a inteligência, a
verdade, a sabedoria!
Misturada com branco
lembro a pureza, a
grandeza, a paz!
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Sou esperança,
frescura, melancolia,
sou juvenil, amistosa,
boa companheira, faço
recordar a Primavera, a
natureza, o equilíbrio,
evito o perigo porque
sou tranquila...
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Dizem que eu não sou
cor, sou luz. Mas a
verdade é que tenho
“cor”! Dizem que sou a
paz, a tranquilidade, a
inocência. Digo sim a
tudo!
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Eu digo não a tudo!!!
Sou a negação da
própria cor. Sou
triste, triste, triste!
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Verde
Vermelho
Testes de Castanho
Personalidade Cinzento
através das
Azul
Preferências
Amarelo
Colorísticas
Violeta
Preto
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Verde
Firme
Constante
Orgulhoso
Reservado
Conservador
Auto confiante
Ambicioso
Procura uma vida mais útil para si e
para os outros.
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Vermelho
Impulsivo
Grande desejo de vencer.
Competitivo – incita à realização e ao
sucesso.
Busca de uma vida intensa.
Anseia por acção.
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Castanho
Sensual
Agradável
Sociável
Procura a segurança familiar
Procura a companhia de pessoas
semelhantes a si.
Procura a certeza, a satisfação.
Aprecia o conforto do lar.
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Cinzento
Isolado
Descomprometido
Disfarça a verdade.
Auto-analisa as suas emoções.
Indiferente à influência dos outros.
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Azul
Calmo
Moral
Ordenada
Satisfeito
Procura harmonizar o envolvimento.
Precisa de harmonia emocional.
Aprecia a tradição.
Tenta minimizar qualquer perturbação.
Tenta assegurar a tranquilidade do desenrolar das
questões.
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Amarelo
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Violeta
Vitalidade impulsiva.
Bem empenhado.
Procura uma única mística onde os desejos possam ser
preenchidos.
Procura o encanto e o prazer.
Quer fascinar os colaboradores, os amigos e a família.
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Preto
Teimosamente inflexível.
Sem relutância a responder “Não”.
Rejeita o destino.
Insatisfeito como a normalidade.
Nada para ele é o que deveria ser.
Revoltado.
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Conclusão
Como já vimos, a luz é fundamental na nossa vida. Alguns
fenómenos luminosos ocorrem constantemente à nossa volta: a
difusão, a reflexão, a refracção, a dispersão, etc..
A cor é uma característica muito importante para definir as coisas.
Ela embeleza tudo o que nos rodeia. Na natureza surge-nos como
uma variedade de tons e infinitas misturas, dependendo da hora
do dia, de situação atmosférica, da estação do ano, etc..
A escolha das cores é normalmente determinada pelo
temperamento e carácter emocional das pessoas.
Durante muitos anos, a cor apenas serviu objectivos estéticos.
Modernamente alargado o seu campo de acção, a cor passou a ser
aproveitada também para finalidades práticas.
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Bibliografia
• Lopes,Manuel “Espaço Visual”, Edições Asa, 1995;
• Lage, Fernanda. Gonçalves, Luísa “Tecnologia dos ofícios Artísticos”,
Universidade Aberta, 1998;
• Miraldo, Graça. Sebastião, Eugénia “Educação Visual 8º Ano” Porto
Editora, 1999;
• Areal, Zita “Visualmente – a Cor” Areal Editores, 1996;
• Gomes, Estela. Porfírio, Manuel “Educação Visual 8º Ano” Edições Asa,
1999;
• “Audiovisual Combi” 4, 3 e 6, Editora Baber, 1989;
• Ramos, Elza. Porfírio, Manuel. Rosmaninho, Maria Natália “ Educação
Visual 7” Edições Asa, 1998;
• Rocha, Carlos Sousa “Teoria do Design” Plátano Editora, 1999;
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Fim
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