Na verdade, Patterson está longe de ser o mais radical dos novos intelectuais
céticos da evolução de Darwin. Alguns pesquisadores têm abandonado
completamente o evolucionismo darwinista como uma teoria confiável.
Um cético proeminente é o astrônomo britânico Sir Fred Hoyle, famoso por sua
pesquisa sobre as origens do universo. Hoyle sustenta que acreditar que a
primeira célula se originou por acaso é como acreditar que um tornado pudesse
passar violentamente por um depósito de ferro velho cheio de peças de avião e
formar um Boeing 747. Em vez disso, através de uma teoria de "genes chovendo
do espaço", Hoyle teoriza que, onde haja grandes lacunas no registro fóssil, novo
material genético foi incorporado nas espécies existentes (upgrade) para produzir
estruturas mais evoluidas. Ele crê que o criador destes genes do espaço não é
Deus, mas alguma vida superinteligente.
Na realidade, crer que o macaco virou homem é tão absurdo quanto crer em Papai
Noel, ou crer que um príncipe virou sapo.
A Teoria da Evolução é Realmente Científica?
Em seu excelente livro, publicado em 1996, Darwin’s Black Box [ A Caixa Preta de
Darwin], Behe documenta a incompreensível complexidade da vida em seu nível
químico celular mais básico – uma complexidade inimaginável para Darwin. Behe,
que afirma que a evolução “deveria ser banida”7, oferece múltiplos exemplos, no
nível bioquímico, de elementos “irredutivelmente complexos” intricadamente
planejados, que nunca poderiam ter evoluído:
''A evolução'' não pode explicar a origem das complexas estruturas bioquímicas
que sustentam a vida. Sequer tenta explicar... A conclusão de um plano inteligente
flui naturalmente dos próprios dados – não de livros sagrados nem de crenças
sectárias.8
Darwin fraudou
E se a realidade não colabora, pior para ela, diria Darwin. Os escândalos sobre
falsificações foram uma constante na história do evolucionismo. O próprio pai da
teoria fraudou. No seu livro “As expressões das emoções no homem e nos
animais” foi utilizada uma série de fotografias forjadas a fim de comprovar suas
hipóteses.
Em 1922, um paleontologista chamado Brejan Osborne descobriu um dente ao
qual deu grande destaque, supondo ser de um ancestral humano solicitou a um
amigo que fizesse um desenho do homem primitivo possuidor daquele dente, até
a revista Time chegou a publicar o desenho em reportagem de capa, não só o
homem como sua família. Mais tarde encontrou o resto do fóssil e verificou tratar-
se de uma espécie de porco extinto, entretanto, nada foi desmentido e a fábula
continua até hoje.
Reavaliando o Mystery
Isto não significa dizer que a ciência tenha descoberto Deus. De acordo com um
dos autores do livro, o químico Charles Thaxton, a ciência não pode afirmar uma
origem sobrenatural da vida. Isto é devido ao fato que a ciência é limitada naquilo
que possa ser conhecido através dos sentidos humanos, e Deus não pode ser
conhecido somente pelos nossos sentidos.
O que a ciência não pode é demonstrar que tipo de inteligência causou isto, se
Deus-Criador, extraterrestres, seres de outra dimensão ou qualquer outra coisa.
Isto deve ser demonstrado através da apologética, afirma Thaxton, e não da
ciência.
Em seu último livro, Reason in the Balance [A Razão na Balança], Phillip Johnson
argumenta que somente a criação divina pode explicar a consciência moral do
homem. A natureza não tem moral. O senso ético e moral do homem desaprova a
evolução darwinista. Se a evolução darwinista fosse verdadeira, deveríamos
fechar os hospitais e permitir que os doentes e os fracos morressem. É impossível
reconciliar bondade e compaixão com a sobrevivência dos mais capazes.
Agora, quando citarmos pessoas que usam esta forma de notação, você terá uma
idéia mais clara do que eles dizem.
"Qualquer pessoa familiarizada com o cubo de Rubik [cubo constituído por cubos
mais pequenos com seis cores diferentes; o jogo consiste em que todos os cubos
da cada um dos seis lados possam ter a mesma cor] admitirá que é quase
impossível que um cego que movesse as faces ao acaso resolvesse o jogo.
Agora, imagine 1050 cegos, cada um com um cubo de Rubik com suas cores
mescladas, e tente conceber a probabilidade de que simultaneamente todos eles
resolvessem o jogo. Então um teria a probabilidade de formar, pelo acaso, a um
dos muitos biopolímeros [grandes moléculas, como os ácidos nucléicos DNA e
RNA, ou as proteínas] dos quais depende a vida. A noção de que não somente os
biopolímeros mas todo o completo programa operativo de uma célula viva,
pudesse vir ao acaso por uma 'sopa' orgânica primordial aqui na Terra é
evidentemente um extremíssimo disparate."
Outro escritor observa que "a probabilidade de que a vida se originou por acaso
em uma das 1046 ocasiões é pois de 10-255 . A pequenez deste número significa
que é virtualmente impossível que a vida se originou por uma associação aleatória
de moléculas. A proposição de que uma estrutura viva ter surgido por um único
acontecimento por meio de uma associação de moléculas ao acaso deve ser
rechaçada."
Agora, combinar 100 em uma linha reta pode se fazer em aproximadamente 9,33
x 10 157 formas diferentes. No entanto, no caso dos seres vivos nem toda
combinação servirá. A vida precisa de um delicado equilíbrio e, portanto, uma
precisa combinação das partes componentes.
2 Wolfgang Smith, Teilhard and the New Religion (Tan Books, 1988), 20.
7 Ibid., 186.
8 Ibid., 192-93.
Dave Hunt