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30-O MISTÉRIO DA VIAGEM ASTRAL-07/Janeiro/2005

Alguns já devem ter ouvido falar que enquanto dormimos, saímos do corpo (que continua
em repouso para repor as energias) e “passeamos” no espaço. Tudo isso,
inconscientemente. Esta seria a decantada “viagem astral”, ou projeção. Todavia, não é
qualquer um que pode provar efetivamente que saiu do corpo com a consciência desperta.
Durante o período em que estamos dormindo, somente lembramos essencialmente dos
sonhos. Os que se recordam de suas “andanças extra-corpóreas”, controlando-as, seriam os
“projetores”, aqueles que o fazem de forma consciente e voluntária. Dizem os especialistas
no estudo da projeciologia que o ser humano possui várias camadas superpostas de energia
que são seus "corpos". Com o sono, o corpo liga uma espécie de “piloto automático” e,
enquanto suas funções autônomas continuam trabalhando, o eu, juntamente com as outras
camadas, sai do corpo físico. É mais fácil se inteirar dessas “escapadas cósmicas” se a
pessoa tiver um grau de paranormalidade mais acentuado, caso contrário, será necessário
treinamento justamente para “educar” os sentidos a fim de aprender a “vagar” sem
interferências. Assim, o primeiro passo para se tornar um “turista dimensional consciente”,
consistiria em aceitar que seu limite não se restringe eminentemente ao corpo físico. Este
seria exatamente um dos maiores entraves. Outro obstáculo seria o medo do desconhecido.
Se a pessoa pensar que poderia morrer ao abandonar temporariamente seu corpo,
certamente não conseguirá levar a efeito o seu intento. Essa “neofobia” gera transtornos
irremediáveis. Deve-se se livrar também dessa barreira. Com a eliminação de empecilhos, a
possibilidade de realizar a viagem astral aumentaria sobremaneira. Apregoa quem consegue
“voar”, que a projeção propicia, uma sensação de leveza e liberdade jamais experimentada
antes. Alegam que deve ser este o sentimento de quem parte em definitivo, ou quase. Como
é o que dizem aqueles que tiveram a experiência do “quase-morte”. Os relatos geralmente
são de que a pessoa, ciente, ou não, de seus estertores, passa a ver o próprio corpo
moribundo, estirado. Salvando-se, o indivíduo pode contar a sua fascinante experiência,
não obstante as alegações médicas que diagnosticam o contrário, esquecendo-se que esses
que “voltaram” passam a apresentar habilidades psíquicas que não tinham antes.
Já os que conseguem se projetar podem comprovar suas saídas graças ao testemunho dos
amigos. Após combinar hora e local para se “encontrarem”, eles atestam a autenticidade do
desdobramento, dizendo o que estavam fazendo e como estavam vestidos. Uma outra
modalidade de projeção seria através da (já comentada em artigos anteriores) “visão
remota”. Dessa vez, não seria o corpo astral que “viajaria”, mas a mente. Além do mais, o
“visualizador tem um objetivo único, isto é, a partir de um alvo específico, ele transporta
sua consciência além dos limites alcançados pelos olhos físicos. Nessas duas formas de
projeção, de acordo com os estudiosos, é facultado “interpenetrar” em dimensões de
realidades diferentes da nossa, tanto no tempo, quanto no espaço. Dependendo do grau de
psiquismo, dizem poder haver contactos com seres de outros padrões energéticos.
Enfim, essa autêntica “aventura interplanetária” deve ser de fato inigualável e inusitada
para quem conseguir efetuá-la. No mais, esse mistério poderá ser desvendado por todo
aquele que precipuamente seja dotado de boa-vontade, que tenha intenções positivas e
altruísticas acima de tudo.
Afinal, a ética também impera nas leis universais. Em outras palavras, a energia negativa
seguramente não se harmoniza com a energia que possibilita o desprendimento ao astral.
Este será o jeito de, finalmente, superarmos a então intransponível divisão entre cérebro e
consciência. Liricamente falando: dizem os “projetores, que “o corpo astral é mais brilhante
e iluminado do que o físico...”.

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