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Nome: Rafael Rodrigues de Lima Nº.

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Flip-flop
Em eletrônica e circuitos digitais, o flip-flop ou multivibrador biestável é um circuito digital pulsado
capaz de servir como uma memória de um bit. Um flip-flop tipicamente inclui zero, um ou dois sinais
de entrada, um sinal de clock, e um sinal de saída, apesar de muitos flip-flops comerciais proverem
adicionalmente o complemento do sinal de saída. Alguns flip-flops também incluem um sinal da
entrada clear, que limpa a saída atual. Como os flip-flops são implementados na forma de circuitos
integrados, eles também necessitam de conexões dealimentação. A pulsação ou mudança no sinal
do clock faz com que o flip-flop mude ou retenha seu sinal de saída, baseado nos valores dos sinais
de entrada e na equação carecterística do flip-flop.

De forma geral podemos representar o flip-flop como um bloco onde temos 2 saídas: Q e Q' (Q
linha), entrada para as variáveis e uma entrada de controle (Clock). A saída Q será a principal do
bloco. Este dispositivo possui basicamente dois estados de saída. Para o flip-flop assumir um destes
estados é necessário que haja uma combinação das variáveis e do pulso de controle (Clock). Após
este pulso, o flip-flop permanecerá neste estado até a chegada de um novo pulso de clock e, então,
de acordo com as variáveis de entrada, mudará ou não de estado.

Quatro tipos de flip-flops possuem aplicações comuns em sistemas de clock sequencial: estes são
chamados o flip-flop T ("toggle"), o flip-flop S-R ("set-reset"), o flip-flop J-K e o flip-flop D ("delay").O
comportamento de um flip-flop é descrito por sua equação característica, que prevê a "próxima"
(após o próximo pulso de clock) saída, Qnext, em termos dos sinais de entrada e/ou da saída
atual, Q.

O primeiro flip-flop eletrônico foi inventado em 1919 por William Eccles e F. W. Jordan (Radio
Review Dez 1919 páginas 143 em diante). Ele foi inicialmente chamado de circuito de disparo
Eccles-Jordan. O nome flip-flop posterior descreve o som que é produzido em um alto-
falanteconectado a uma saída de um amplificador durante o processo de chaveamento do circuito.

Circuitos integrados de Flip-Flops


Podem ser encontrados circuitos integrados (CIs) com um ou dois flip-flop na mesma pastilha.
Como exemplo temos o 7473 com um Flip-Flop J-K Master-Slave Dual, na série 7400.

Contadores Crescente/Decrescente
 Podemos, também, alternar entre contagem crescente e decrescente num mesmo circuito.
Para isso, é inserida uma variável de controle ‘MODO’.
Q0 Q1 Q2

S S S
D
T Q D
T Q D
T Q
CLK _ _ _
CP Q CP Q CP Q
R R R

MODO

Contador crescente
Quando MODO=1,
fornecem o clock do circuito.

Contador decrescente
Quando MODO=0,
fornecem o clock do circuito.

São também conhecidos como contadores UP/DOWN. Neste circuito temos um multiplex entre
os blocos, que está ligado a um barramento de controle, que irá determinar se a contagem será
crescente (o nível do barramento for 1) ou decrescente (nível do barramento for 0).
Contadores síncronos
Nesses contadores o clock entra em todos os flip-flops simultaneamente. Para que haja
mudanças de estado, deve-se então estudar o comportamento das entradas J e K dos
vários flip-flops, para que se tenha nas saídas as sequências desejadas. Para isso, deve-se
escrever a tabela verdade das entradas J e K dos flip-flops para que esses assumam os
estados seguintes. O contador síncrono é o mais completo contador, ele tem condições de
gerar qualquer tipo de seqüência binária, ou seja, é um gerador de palavras e
consequentemente de códigos binários.

Contadores assíncronos
Nesse tipo de contador, o pulso de clock é aplicado apenas no primeiro bloco flip-flop,
enquanto para os demais blocos, a saída do bloco anterior é que vai servir como clock. Os
principais tipos de contadores assíncronos são:

 Contadores de Pulso
 Contadores de Década
 Contador Seqüencial de O a N
 Contadores Assíncronos Decrescentes
 Contadores Assíncronos Up-Down (crescente/decrescente)

Série - Paralelo

• Um conjunto de N bits é fornecido serialmente a um “shift-register” de N posições.


• Após N pulsos de clock, os N bits estão armazenados nos FF’s e podem ser lidos em
paralelo, simultaneamente.

Paralelo - Série

• Os N bits são armazenados diretamente nos FF’s.


• Em seguida, para cada pulso de clock, um bit é disponibilizado, serialmente, na saída
do registrador.

Memórias
Memória são todos os dispositivos que permitem guardar dados, temporariamente ou
permanentemente.

Podemos distinguir os vários tipos de memórias:

 Memória principal: também chamadas de memória real, são memórias que o


processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar.
Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a
de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta
informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se
a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores ememórias cache.
 Memória secundária: memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a
informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo
processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São
geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se,
nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.

Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória
secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em
um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória
terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre
outros.

Tecnologias de implementação
As principais tecnologias de implantação de memórias em uso corrente são:

 Portas lógicas e flip-flops, usados na implementação da memória cache.


 Transistores e circuitos de refrescamento, usados na implementação da memória
principal.
 Arranjos de conexões, utilizados na implementação de certas ROMs (memórias de
leitura).
 Fitas magnéticas, utilizadas principalmente para cópias de segurança e arquivamento a
longo prazo.
 Discos magnéticos, como discos rígidos e disquetes - a principal tecnologia de
implementação de memória secundária.
 Discos ópticos, como CDs e DVDs, e suas diversas variações.
 Memória flash, um tipo de memória semicondutora não volátil muito usada em câmeras
digitais e leitores de MP3.

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