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Mantras
Mantras
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Tradução
ISA SILVEIRA LEAL
MIROEL SILVEIRA
Título do original: Mantras Sacred Words of Power
SUMÁRIO
Prefácio do Autor
2 A Tradição Perdida
4 A Deidade Interior
6 Palavras de Poder
1
A Prece de Jesus, equivalente ao Pai-Nosso do Catolicismo, foi crida no cristianismo ortodoxo
por São João Crisóstomo, santo notabilizado por sua eloqüência.
Capítulo 1
Capítulo 2
A TRADIÇÃO PERDIDA
Capítulo 3
O I N I C I O DA COMPREENSÃO
A DEIDADE INTERIOR
As recordações de cenas que me marcaram,durante o
desenvolvimento gradual de minha percepção de ioga não são
apenas reuniões em templos grandes ou pequenos. Como era
de esperar, algumas percepções preciosas surgiram durante
as horas que passei em meu relicário aqui em Bangkok.
Recordo particularmente minha alegria quando, poucos
meses depois de começar a praticar ioga contemplativa, pela
primeira vez tudo aconteceu de modo correto, com certeza
porque eu havia aprendido a fazer o que devia, sem esforço.
Eu estava sentado diante do meu altar particular, onde
tremulavam velas em duas lamparinas tibetanas de prata, o
incenso ardia num turíbulo oblongo com a perfuração
desenhada na forma do mantra OM MANI PADME HUM, de
Capítulo 5
Mantras de Apoio
OM AH HUM!
2
RAM corporifica a energia do fogo.
3
"Filhos de Buda" é o termo usado para os fiéis
budistas.
A transmutação da fala de Vajra4, depois do que
Todos os siddhis5 são obtidos. Agora, recita-se:
AÃIIUÜRRLLEAIOAUAMAH (sete vezes)
KÁ KHA GA GHA NGA CA CHA JA JHA NYA
TA THA DA DHA NA TA THA DA DHANA
PA PHA BA BHA MAYARA LA WA
SA SH A SA H A KSH A H (sete vezes)
OM YE DHARMA HETU PRABHAWA HETUN
TESHAN
TATHAGATO HYAVADAT TESHAN CA YO NIRODHA
EVAM VÃDI MAHA SR AM A NAH SWAHA
(sete vezes)
4
Fala de Vajra significa o dom da fala que deve ser
transmudado para a forma iogue.
5
Poderes
Refúgios. Como é apropriado em toda prática iogue, a
confiança no guru é absoluta. Se a sua integridade ou
sabedoria for posta em dúvida, os iogues ficam na perigosa
posição de homens que navegassem ao longo de costas
rochosas num mar desconhecido sem um navegador ou com
um navegador em cujo conhecimento não tivessem confiança!
Os riscos seriam terríveis! Portanto, o que é conhecido como
guru, em ioga, forma uma parte essencial da ioga Vajrayana.
OM é a origem, o Dharmakaya.
AH é a inspiração, o Sambhogakaya.
HUM é a expressão, o Nirmanakaya.
VAJRA é a união desses três.
GURU é a visão interior que instrui, o ponto central
da mandala.
PADMA é a compaixão destemida.
SIDDHI é o poder do Reino Dharma.
HUM é a unidade dessas qualidades em nós.
O Mantra da Purificação
O mantra conhecido por todos os iniciados é o de
Vajrasattva, suprema encarnação da energia sabedoria-
compaixão, que é retratada no próprio centro da mandala ou
padrão esquemático que ilustra as divisões e subdivisões
dessa energia; assim, ele representa o Buda Sabedoria em
sua forma pura e não-diferenciada. Como até os mais
destacados adeptos dificilmente podem evitar uma ocasional
infração dos votos-samaya feitos por ocasião da iniciação, é
necessário que haja meios de reparar os danos. Isso é feito
pelo adepto que visualiza Vajrasattva sentado sobre sua
cabeça. Depois de invocações apropriadas e da geração do
verdadeiro arrependimento pelo mal feito, são recitadas as
Cem Sílabas Mantras várias vezes, durante o que brota um
brilhante néctar branco do coração da deidade, passando
pelo alto da cabeça do adepto, enchendo gradualmente todo o
seu corpo e expelindo de seus orifícios inferiores as correntes
escuras das más inclinações que fluem para as bocas
escancaradas de Yama (Morte) e seus servidores reunidos
numa praça subterrânea, profunda, diretamente abaixo de
onde está sentado o adepto, realizando seus ritos de
purificação. Quando, após um tempo que pode ser para
alguns desconfortavelmente longo, o adepto percebe, segundo
a ioga, que seu corpo está limpo e brilha agora como um vaso
de cristal transbordante de puro néctar branco, desiste de
recitar as Cem Sílabas Mantras e começa a recitação do
mantra do coração de Vajrasattva, como segue: OM
VAJRASATTVA HUM. Essas sílabas cintilam à sua volta,
emitindo raios de luz brilhantemente colorida — OM, branca
na frente; VAJRA, amarela à direita; SAT, vermelha atrás;
TVA, verde à esquerda e HUM, azul em seu coração.
Continuando essa prática pelo maior tempo possível, o adepto
conclui o rito da maneira usual, culminando numa dedicação
do mérito.
Todas essas práticas dependem do reconhecimento de
que por todo o universo, todos os objetos aparentes são
nascidos da mente. 0 que explica o fato de as sílabas
mentalmente criadas poderem encher o céu com uma
multidão de deidades brilhantes é o seguinte: assim como o
Vazio (o Tao, o Deus Pai, a Mente, a Mãe do Universo) é a
fonte, contingente e vida de todos os fenômenos, assim cada
mente individualmente e o contingente do Vácuo! Sendo de
natureza única e livres das leis espaciais, elas são
coterminantes. Toda santidade e sabedoria ali residem. A
verdadeira natureza do homem transcende a mais elevada
concepção de divindade jamais formulada neste ou noutros
mundos. Dentro da dimensão de seu crânio, giram galáxias
inteiras. Livre do tempo e do espaço, o Vasto Contingente de
universos tão numerosos como os grãos de areia do rio
Ganges está presente em sua inteireza dentro da mais
minúscula de suas partes!
Mas as mentes iludidas pelo pensamento dualístico
estão cegas para a sua verdadeira natureza; e a simples
aceitação intelectual da verdade nada faz para a percepção
direta de seu esplendor. Portanto, vários meios habilidosos
foram imaginados para alimentar uma percepção clara. Os
mantras, gestos e visualizações empregados nestas iogas dão
acesso a fatores psíquicos mergulhados no nível mais
profundo da consciência do adepto. Homens analfabetos ou
muito eruditos, supersticiosos ou relativamente esclarecidos
podem usá-los com igual proveito, com a diferença de que o
erudito poderá ter de lutar com mais pesada carga de
obscurantismos que o homem simples.
Aí está o verdadeiro significado dos mantras. Ainda que
possam ser usados efetivamente para realizar uma variedade
de propósitos, sua mais elevada meta é assistir o
contemplador do mantra para que chegue a ver face a face a
sua própria divindade. Por comparação, todas as outras
finalidades são triviais.
Capítulo 6
PALAVRAS DE PODER
Capítulo 7
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