Você está na página 1de 6

Funções

• Função exponencial
f : ℜ →ℜ
f ( x) = a x
x ex

a e x números reais tais que a > 0 e a ≠ 1 Tem as mesma propriedades que a função
exponencial de base a >1.

Propriedades  Cálculo financeiro


 Desintegração radioactiva
1. A função f é estritamente
crescente para a > 1 e estritamente
• Função logarítmica
decrescente para 0 < a < 1.
2. O gráfico da função intersecta o
eixo dos yy no ponto de Para a > 0 e a ≠ 1, a função logarítmico com
coordenadas (0,1). base a representa-se por:
3. A recta da equação y = 0 (eixo dos
xx) é uma assimptota horizontal f :x y = log a x ,
do gráfico de f. Sendo
4. O contradomínio de f é log a x = y ⇔ x = a y
D ' f =]0,+∞[ e o domínio de f é
ℜ.
5. A função é injectiva (tem inversa). Propriedades

1. log 1 = 0
Propriedades das potências 2. Só se pode calcular o logaritmo de um
número positivo.
1. a u × a v = a u +v 3. É injectiva.
2. a u × b u = ( a × b) u 4. É a função inversa da função
−1
exponencial: f (a ) = log a x .
x
au
3. v
= a u −v
a
au  a 
u Propriedades dos logaritmos
4. = 
bu  b 
1. log a ( xy ) = log a ( x) + log a ( y )
5. (a u ) v = a u×v
x
6. a 0 = 1 2. log a   = log a ( x) − log a ( y )
b y
7. a c = c a b 3. log a ( x ) = p log a ( x)
p

4.
log b x
log b ( x ) = log a ( x ) × log b (a ) ou log a x =
log b a
ln x
log a ( x ) =
ln a

Função exponencial de base e


• Ponto de acumulação e 4. lim [( f − g )( x)] = lim f ( x ) − lim g ( x )
x →a x →a x →a
ponto isolado [( f × g )( x)] = lim f ( x) × lim g ( x)
5. lim
x →a x →a x →a

O número a diz-se ponto isolado de um 6. lim [( kf )( x)] = k × lim f ( x)


x →a x →a
conjunto C se pertencer a C e se existe
pelo menos uma vizinhança de a que não lim f ( x)
f
contenha nenhum elemento de C, para 7. lim[ ( x)] = x→a , lim g ( x) ≠ 0
x→a  g  lim g ( x) x→a
além do próprio a.   x→a

lim p
f ( x) = p lim f ( x) ,
O número a diz-se ponto de acumulação 8. x →a x →a

de um conjunto C se em qualquer (se p é par, f ( x ) ≥ 0)


vizinhança de a existe pelo menos um
elemento de C diferente de a. f ( x) = a 0 x n + a1 x n −1 + ... + a n ,
9. Se
então lim f ( x) = f (c)
x →c
• Definição de limite de uma
função num ponto (segundo
Heine)
• Limites laterais
Só se define limite de uma função num
ponto se esse ponto é ponto de No caso de existirem limites laterais de uma
acumulação do domínio da função. função num ponto, o limite da função nesse
ponto existe se e só se os limites laterais são
Seja f uma função real de variável real e a iguais.
um ponto de acumulação do domínio de f.
Diz-se que f(x) tende para b quando x lim f ( x ) = b ⇔ lim− f ( x) = b ∧ lim+ f ( x) = b
x→ a x→ a x→ a
tende para a e escreve-se:
lim f ( x) = b
x →a

Se e só se a toda a sucessão de valores de • Limites notáveis


x, do domínio de f, convergente para a,
sendo os termos da sucessão todos
e x −1
diferentes de a, corresponde uma 1. lim =1
x →0 x
sucessão de imagens por f, convergente
para b.
ex
2. lim = +∞, p ∈ ℜ
x →+∞ xp
• Limites
ln( x +1)
3. lim =1
x →0 x
1. lim x=a
x →a
ln x
4. lim =0
2. lim k =k x →+∞ x
x →a

3.
lim[( f + g )( x )] = lim f ( x ) + lim g ( x)
x →a x →a x →a
• Sucessões
Continuidade de uma função num
Limites intervalo

Aplicam-se os mesmos teoremas 1. Se uma função é contínua em todos os


utilizados para o cálculo dos limites das pontos de um intervalo ]a, b[, é contínua
funções. nesse intervalo.
2. Uma função é contínua em [a, b] se é
Soma dos infinitos termos de uma contínua em ]a, b[, à direita de a e à
progressão geométrica esquerda de b.
3. Se uma função é contínua em todos os
u1 pontos do seu domínio, dizemos
S= simplesmente que a função é contínua.
1− r
A soma S só existe se |r| < 1 ( r n → 0 ).
Propriedades das funções contínuas

1. Sendo f e g funções contínuas em a e


• Continuidade sendo a um ponto de D f  D g e do
conjunto dos pontos de acumulação de
Continuidade num ponto D f  D g , as funções seguintes são
também contínuas em x = a: f + g, f – g,
f é contínua em c se e só se: f
lim f ( x) = f (c) . f ×g e g
(se g(a) ≠ 0)
x →c

Teste de continuidade: 2. Sendo f uma função contínua em a ∈D f


*f(c) existe (c ∈D f , a ponto de acumulação de D f e
p ∈ N , são ainda funções contínuas em
* lim f ( x ) existe
x→c
a: f p e p f (excepto se p é par e f(x)
* lim f ( x ) = f (c ) < 0).
x →c

Continuidade lateral 3. As funções polinomiais e as funções


racionais em todo o seu domínio.
Se uma função não é contínua num ponto
de acumulação do seu domínio diz-se que 4. Se g é contínua em a e se f é contínua
é descontínua nesse ponto. em g(a) então fºg é contínua em a.
Uma função pode ser descontínua num
5. A função exponencial é contínua.
ponto c, mas pode ser descontínua à
esquerda ou à direita desse ponto.
6. A função logarítmica é contínua.
A função f é contínua à esquerda de c se e
só se: xlim f ( x ) = f (c) .
→c − • Teorema de Bolzano-Cauchy
A função f é contínua à direita de c se e
só se: xlim f ( x ) = f (c ) . Seja f uma função real de variável real contínua
→c +
no intervalo fechado [a, b]. Se s é um ponto do
intervalo de extremos f(a) e f(b), então existe
Uma função é contínua em a se e só se é
pelo menos um c ∈ ]a , b[ tal que f(c) = s.
contínua à direita e à esquerda de a.
• Assimptotas f (b) − f ( a )
t.m.v. [ a ,b ] = , representa o
b −a
declive de uma recta secante que passa nos
Assimptotas verticais
pontos de abcissa a e b.
lim f ( x) = ∞
x →a A taxa de variação da função no ponto x=aé
Determinar: a derivada da função em a
1. D f f ( x) − f (a )
t.v. = f ' (a ) = lim
2. Os pontos de abcissa a tais que: x →a x −a
* a ∈D f e f é descontínua em a
Ou Derivada e continuidade
* a ∉D f mas é ponto de
acumulação do domínio de f. Toda a função com derivada finita num ponto é
lim f ( x) e lim− f ( x ) contínua nesse ponto.
3. x →a + x →a
Se algum destes limites for +∞ ou Regras
-∞, a recta x = a é uma assimptota
vertical. 1. (k)’= 0
Se ambos os limites forem 2. (x)’ = 1
infinitos, a assimptota é bilateral. 3. (ax+b)’ = a
4. (f + g)’ = f’ + g’
Assimptotas horizontais 5. (f × g)’ = f’ × g+f × g’
6. ( f n )' = n × f n −1
× f ' , n ∈ℜ
f ( x) 7. (cf)’ = cf’
lim = m, m = 0 '
x →∞ x f  f '×g − f × g '
8. 
g 
 = (g(x) ≠ 0)
  g2
Assimptotas oblíquas
9. [ ( f  g ) ( x 0 )] = f ' [ g ( x 0 )] × g ' ( x 0 )
'

f ( x) 10. (e u )' = u ' e u


lim = m, m ≠ 0
x →∞ x 11. (a u )' = u ' a u ln a
u'
12. (ln u )' =
lim [ f ( x ) − mx ] = b u
x →∞
u'
y = mx + b 13. (log a u )' =
u ln a
f'
14. ( f )' =
n p
n−p
nn f
• Derivadas
1. Obter o gráfico usando a
calculadora gráfica
Corresponde ao declive da recta tangente 2. Determinar o domínio
a um ponto pertencente à função. 3. Estudar a continuidade
4. Determinar as coordenadas dos
Derivada de uma função num ponto pontos de intersecção do gráfico
com os eixos coordenados
f ( x) − f ( x0 ) 5. Estudar a simetria do gráfico
f ' ( x 0 ) = lim
x →x0 x − x0 6. Estudar a monotonia e determinar
• Estudo de funções
os extremos
7. Estudar o sentido da concavidade
Taxa de variação 8. Determinar equações das
assimptotas
9. Confrontar os dados obtidos
analiticamente com o gráfico
obtido com a calculadora gráfica
e indicar o contradomínio
Os extremos são fáceis de calcular desde que se
conheça o contradomínio da função.

*f(a) é o máximo absoluto de f se, para


todo o x de D:
f(a) ≥ f(x)

*f(b) é o mínimo absoluto de f se, para


todo o x de D:
f(b) ≤ f(x)

*f(a) é um máximo relativo de f se


existir um intervalo aberto E contendo a tal que
f(a) ≥ f(x) qualquer que seja x ∈ E  D

*f(b) é um mínimo relativo de f se existir


um intervalo aberto F contendo b tal que f(b) ≤
f(x) qualquer que seja x ∈ F  D
Monotonia
(se o maximizante é c, o máximo é f(c))
Estudar a monotonia de uma função
implica indicar os intervalos de maior
amplitude onde a função é crescente (ou
estritamente crescente) ou decrescente 1ª derivada e intervalos de monotonia
(ou estritamente decrescente)
f’ f
*f é estritamente crescente em E + Estritamente crescente
quando para todos os números reais a e b Estritamente decrescente
de E -
se a < b, então f(a) < f(b)

*f é estritamente decrescente em E 1ª derivada e máximos e mínimos absolutos


quando para todos os números reais a e b
de E Se uma função f é contínua num intervalo
se a < b, então f(a) > f(b) fechado [a, b] e tem um máximo ou um mínimo
em c do intervalo ]a, b[, então f’(c) = 0 ou f’(c)
*f é crescente em E quando para não existe.
todos os números reais a e b de E
se a < b, então f(a) ≤ f(b) Um elemento c do domínio de uma função f é
um ponto crítico de f se f’(c) =0 ou se f’(c) não
*f é decrescente em E quando para existe.
todos os números reais a e b de E
se a < b, então f(a) ≥ f(b) 1. Determinar os pontos críticos de f em
[a,b[
*f é constante em E se é crescente 2. calcular f(c) para cada ponto crítico c
e decrescente em E determinado em 1.
3. calcular f(a) e f(b)
4. o máximo e o mínimo de f em [a, b] são
Extremos o maior e o menor dos valores
calculados em 2. e 3.
1ª derivada e extremos relativos

x a b c d
f’ + 0 - 0 +
f(b) f(c)
f  Máx.  Mín. rel. 
rel.

Extremos

O ponto (c, f(c)) do gráfico de f é um


ponto de inflexão se são verificadas as
seguintes condições:
1. f é contínua em c
2. existe um intervalo aberto ]a, b[,
contendo c de tal modo que o
gráfico de f tem concavidades
voltadas para baixo em ]a, c[ e a
concavidade voltada para cima em
]c, b[ ou vice-versa.

f f

+ ∪ , mínimo relativo em c
- c∩ , máximo relativo em

Você também pode gostar