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A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE NO
Rio de Janeiro
Edição do Autor
2007
2
Advogado
A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE NO
1ª edição
ISBN 978-85-907605-0-4
3
objetivo é investigar se a sua aplicabilidade pode ser aceita ou não pelo Direito
Pátrio em face dos Tribunais. Para realizar a abordagem sobre o assunto, foi
da S. Batista Júnior; Luiz Peixoto de S. Filho, Marcos Valls Feu Rosa, Alberto
Camiña Moreira, entre outros, que afirmam a aplicação do instituto como forma, a
processo executivo.
5
ABREVIATURAS
apud junto a, em
i.e isto é
v.g. verbi gratia
op.cit. opere citato, na obra citada
idem do mesmo autor
ibdem da mesma obra
cf. compare, confira
e.g. exempli gratia
loc. cit. no lugar citado
inf. abaixo
passim aqui e ali
CPC Código de Processo Civil
CF Constituição Federal
pp. páginas
p. página simples
art. artigo
STF Supremo Tribunal Federal
STJ Superior Tribunal de Justiça
TRF Tribunal Regional Federal
SUMÁRIO
Dedicatória 3
Resumo 4
1. Introdução 7
2. Abordagem Histórica 11
2.1. Breve Síntese Histórica 11
2.2. A Matéria na Visão de Outros Sistemas Jurídicos 13
3. A Função do Processo de Execução 16
3.1. Autonomia Exercida no Processo de Execução 20
3.2. O Credor como Figura Diferenciada 21
3.3. A Pretensão Material e a Pretensão Processual 23
6
1. INTRODUÇÃO
O processo de execução tem sido para aqueles que dele fazem uso,
executivo extrajudicial.
vislumbrar a rápida solução dos conflitos, lembrando, porém, que tal busca não se
esgotará com a simples obtenção de um título executivo judicial. Para tanto será
necessário realizar o cumprimento representado por este título, para que, assim,
possamos ter o conflito finalmente solvido. Daí a busca incansável pela realização
que devem ser preservadas, principalmente as do devedor, haja vista que o seu
patrimônio pessoal somente pode ser atingido, pelo credor, após a verificação do
ainda não possui uma regulamentação legal como forma de defesa para o
devedor, a não ser através de ação autônoma de embargos, que, para se tornar
ser olvidadas.
for bem utilizada poderá colaborar em muito, com a efetividade daquele processo.
dedutivo, pois, preconiza que toda pesquisa tem sua origem num problema, para
compreensão do tema.
suas aplicações.
e; os recursos.
Magistrados.
11
2 . ABORDAGEM HISTÓRICA
devedor.
vindex, o qual fazia a infitiatio, instituto que permitia a negação fática da sentença
2
DINAMARCO, Cândido Rangel. Execução Civil. 8 ed. São Paulo : Malheiros, 2002, pp. 38-39.
12
Esta figura nos faz lembrar a do fiador judicial, o qual, sem ter sido parte no
forçada3.
3
Na legislação atual, a indicação do Fiador Judicial não desvencilha o credor do processo de
execução (é devedor solidário). O mesmo não ocorria com a execução romana, v.g., no momento
do ingresso do vindex, o devedor era desligado do processo executivo, e na continuidade, o
processo era respondido somente pelo vindex.
4
GRECO, Leonardo. O Processo de Execução. Vol I. Rio de Janeiro : Renovar, 1999, pp. 36-37
5
THEODORO JUNIOR, Humberto. Processo de Execução : Com Comentários a Nova Lei de
Executivos Fiscais. 15 ed. São Paulo : LEUD, 1991, pp. 6-7 (...) embora Portugal já tivesse
abolido a inútil distinção entre execução e ação executiva, o Regulamento 737 continuava a limitar
a execução apenas à sentença. Admitia, porém, paralelamente, a ação executiva, para títulos
extrajudiciais, como um misto de processo de execução e de conhecimento, iniciando-se com
adiantamento de atos executivos a que se seguia a fase de conhecimento. Essa posição
conservadora perdurou entre nós até a recente revogação do Código de 1939 (...)
13
penhora, não será ouvido sem primeiro segurar o juízo, salvo se exibir documento
meio executivo.
6
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva. Exceção de pré-executividade : Alcance e Limites. 2 ed.
Rio de Janeiro : Lumen Juris, 2004, pp. 3-4.
14
Portugal.
a) oposições à execução;
c) oposições de terceiros.
à execução, através das ações autônomas que, como na Itália, não dependem de
executórios8.
dentre outros meios, via motions for new trial, para retificação de erros de
de forma; motions for relief from the judgement, ação direta para anular o
processo executivo10.
sobre a oposição a execução, não exigindo, para isso, a prévia garantia do juízo,
8
Ibdem. p. 6.
9
Idem Ibdem.
10
Idem Ibdem.
16
método indutivo que não há sociedade sem um tipo de direito que lhe atenda 11.
para realizar sua pretensão, necessite fundamentar seu pedido na norma jurídica
vigente.
para que este exerça a jurisdição, i.e., o Estado chama para si a responsabilidade
Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses do conflito
justiça12.”
11
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel.
Teoria Geral do Processo. 17 ed. Rio de Janeiro : Malheiros, 2001, p. 19.
12
Ibdem. p. 132
17
198814.
processo15.”
como:
distintas ao que se pedia na peça vestibular, e o autor deve estar preparado para
isto.
13
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Exceção de Pré-Executividade. Rio de Janeiro : Lumen
Juris, 1997. p. 6.
14
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Art. 5°, XXXV – “a lei não
excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça de direito”.
15
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. V. I. 8 ed. Rio de Janeiro :
Lumen Juris, 2003, p. 426
16
CHIOVENDA, Guiseppe. apud. SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Exceção de Pré-
executividade. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 1997, p. 8.
18
o pedido for pautado em uma norma jurídica, em relação ao direito material, para
decorrer dos tempos, de caráter satisfativo, pois o réu não é condenado, ou seja,
não é obrigado a executar uma ordem imperativa, que é fixada somente nas
sentenças condenatórias17.
direito, será compelido a ingressar com nova ação, para a realização da execução
cognitivo, que fixou uma condenação para o réu, p.ex. obrigação de fazer, não
fazer, de pagar, etc. Revela-se como um instrumento necessário para que o réu
17
Anote-se que nas sentenças constitutivas também poderemos presenciar o nascimento de um
direito de cumprir uma determinada obrigação, seja na fase executória ou no processo autônomo.
18
Neste sentido Cândido Rangel Dinamarco, Humberto Theodoro Junior e Luiz Peixoto de
Siqueira Filho.
19
anterior.
Grinover como :
aceitação, do devedor.
19
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo, GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel.
Op. Cit. p. 313.
20
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 583. “Toda execução tem por base título executivo
judicial ou extrajudicial.”
20
de cada processo.
apresentado pelo credor, que ajuíza a devida ação para satisfazer seu crédito, em
norma legal que trouxe para bem perto as equiparações dos títulos executivos
judiciais e extrajudiciais.
616 do CPC, que poderá ser indeferida, tanto nos casos do artigo 295 21 quanto
processo executório.
danos proferida por Juízo criminal. A execução de tal sentença será totalmente
21
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 295. “A petição inicial será indeferida: I – (...)”
22
Ibdem. Art. 616. “Verificando o juiz que a petição inicial está incompleta, ou não se acha
acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução, determinará que o
credor a corrija, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de ser indeferida.”
23
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 11.
24
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 262. “O processo civil começa por iniciativa da parte,
mas se desenvolve por impulso oficial.”
22
acerca do fato que originou o crédito, pois, qualquer discussão a respeito das
cada lado.
se que ela está voltada para a satisfação direta do título executivo, onde o
peculiaridades:
simples apresentação;
à existência do título;
25
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 652 – O devedor será citado para,no prazo de 24
(vinte e quatro) horas, pagar ou nomear bens à penhora.
26
KNIJNIK, Danilo. Op. Cit. pp. 55-56.
23
demonstrando sua existência, não será tido como elemento probatório, pois, para
o processo executivo.
executoriedade28.
crédito. Entretanto, para chegar a essa meta será necessário que o Magistrado
resguardando tantos bens quanto bastem para que o débito seja saldado.
27
GUERRA, Marcelo Lima. Execução Forçada. São Paulo : Revista dos Tribunais, 1995, p. 86.
28
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 15.
24
pedido possui um objeto mediato, que será traduzido com a satisfação do crédito,
Costa, a defesa exercida pelo executado deverá ser feita através da ação
Para Luiz Edmundo Appel Bojunga, citado por Luiz Peixoto Siqueira
embargos:
29
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva. Op. Cit. p. 8.
30
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Exceção de Pré-executividade. Rio de Janeiro : Lumen
Juris, 1997, pp. 17-18.
26
impedimento do Magistrado.
execução é Alcides de Mendonça Lima 31, baseado no fato de que, por não haver
inviabilizado.
recorrer, fundamentou, no seu agravo, que a credora não portava título líquido,
quo considerando válida somente uma das três promissórias apresentadas 33.
contraditório na vis executiva, pois este princípio constitucional deve ser visto sob
constitucional34.
31
LIMA, Alcides de Mendonça. Processo de Conhecimento e Processo de Execução. 2 ed. Rio
de Janeiro : Forense, 1993, p. 183.
32
Ibdem. pp. 275 -290
33
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva. Op. Cit. p. 8.
34
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. V. II. 7 ed. Rio de Janeiro :
Lumen Juris, 2003, pp.155-157
27
condições da ação. Esta viabilização do processo pode ser feita de ofício pelo
executado se manifestar.
verificação esta sujeita a falhas, podendo ser controlada pela parte interessada,
inclui a realização de créditos, por isso a parte deve provocar a máquina estatal
para que ela possa resolver o impasse gerado pelo inadimplemento do devedor.
processual (que seria o título executivo e o objeto que o gerou) e o livre exercício
requisito além dos já citado acima: a citação válida, pois, sem ela não se teria a
vis executiva.
considerados os seguintes:
35
Aula ministrada pelo Professor Alírio G. de Carvalho Filho, regularmente, em seu curso de
atualização jurídica em Direito Processo Civil na Rua Senador Dantas, n° 117, sala 308, Centro,
Rio de Janeiro.
36
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 20.
29
processual.
3.5.1.1. Existência
temos como primeiro pressuposto a petição inicial. Este fato é gerado em virtude
quem suscite que a peça exordial pode ser inepta, pois, quem indica a existência
37
ALVIN, Arruda. Manual de Direito Processual Civil. V. II. 4 ed. São Paulo : Revista dos
Tribunais, 1991, p.160
38
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 36 e Art. 254.
30
3.5.1.2. Validade
Processual Civil, em seu art. 295, parágrafo único, elenca os casos em que a
exordial poderá ser considerada como inepta, logo, petição inicial apta é aquela
esta situação ser indicada por mais de um modo, bem como a prova do
julgador.
39
Ibdem. Art. 37, parágrafo único.
31
sustenta que, além dos pressupostos processuais, que não dizem respeito à
executiva não está subordinada a nenhum outro requisito além do título executivo,
do mérito e que, desta forma, sua sentença será de mérito. Danilo Knijnik
40
Neste sentido Marcelo Lima Guerra e Humberto Theodoro Júnior.
41
KNIJNIK, Danilo. Op. Cit. p. 103.
42
GUERRA, Marcelo Lima. Op. Cit. p. 123.
43
Neste sentido Marcelo Dantas e Danilo Knijnik.
44
KNIJNIK, Danilo. Op. Cit. pp. 8-9.
32
realizar a apreciação das condições da ação, pois estas estão presentes, mesmo
despacho inicial, ele as aprecia e pode, se for o casso, indeferir a petição inicial,
ação, em sentido stricto, sob a égide do Direito Processual Civil, por apresentar-
se como matéria de ordem pública. Logo, podemos, a qualquer tempo, argüir sua
45
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 598 c/c art. 267, inciso I.
33
4. A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
executivo, que nos servirá de intróito para iniciarmos o tema da exceção de pré-
executividade.
ação executiva em que a falsidade dos títulos afasta tratar-se de dívida certa 46.
executividade.
46
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva. Op. Cit. p. 11.
34
Como já dito, o instituto foi suscitado pela primeira vez nos meados na
que elaborasse um parecer, pois a mesma havia sofrido o pedido, por duas
Minas Gerais e Rio de Janeiro, baseadas naqueles títulos. Antes que houvesse a
garantia do juízo, no prazo que tratava o CPC de 1939, em seu artigo 229, a Cia.
Mannesmann requereu a nulidade da citação, por entender que tais títulos eram
falsos.
47
MIRANDA, Pontes de. Dez Anos de Pareceres. Parecer n° 95. Rio de Janeiro : Francisco
Alves, 1975, p. 125 -139.
35
Dos pontos abordados por Pontes de Miranda somente o item “b” será
relevante para o presente estudo, pois é nele que esta a fundamentação que
lastrear a execução; após abordaremos quais são as matérias que podem ser
execução sem a presença de um título executivo que a preceda, seja ele judicial
estar revestida de certos requisitos que lhe são inerentes, isto é, deve se
48
Ibdem. p. 126.
36
enquadrar em um dos tipos fixados pela legislação para poder instruir o processo
de execução49.
eficácia vai depender, em termos da avaliação do fim que visa o autor ao propor a
ação.
execução não poderá ser sentença declaratória ou constitutiva, pois estas têm o
título, deverá o juiz, dentro do prazo das 24 (vinte e quatro) horas em que o
49
BRASIL, Código de Processo Civil. Art. 585 e seus incisos.
50
MIRANDA, Pontes de. Dez Anos de Pareceres. Parecer n° 95. Op. Cit, p. 126.
37
realizar a penhora sobre os bens do devedor, sem que fosse dado, a este, a
51
Ibdem, p. 130
52
Ibdem, p. 131
38
Pontes de Miranda ingressa na parte mais importante do seu parecer, qual seja
dos embargos do executado, ou tem de ser oposta como matéria de embargos 53”?
poderá revogar seu despacho citatório até a efetivação da citação. Isto parece um
53
Ibdem, p. 133
54
Ibdem, p. 134
39
que lhe dê alicerce para tal. Entretanto, se inexistir tal título, ou sendo este nulo,
haverá motivos para que o juiz não extinga o processo a qualquer tempo 55?
assinaturas falsas, por isso sendo considerados títulos falsos. Para o autor, nos
execução.
55
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. pp. 32-33.
56
MIRANDA, Pontes de. Dez Anos de Pareceres. Parecer n° 95. Op. Cit. 135.
57
Pontes de Miranda no parecer n° 98, enfocou o estudo aprofundado nas exceções, que sob a
égide do Código de 1939, significava somente defesa.
40
processo executivo.
do patrimônio do devedor, não poderá ser iniciada enquanto não houver decisão
sobre a exceção oposta pelo executado, pois, haverá o controle da atividade para
processo.
contra os devedores.
58
Neste sentido Nelson Nery Junior, Vicente Greco, Luiz Peixoto de Siqueira Filho, Geraldo Batista
da Silva Junior e Cândido Rangel Dinamarco
59
LIMA, Alcides de Mendonça. Ação Executiva – Necessidade da Penhora para Discutir a
Exigibilidade dos Títulos in Processo de Conhecimento e Processo de Execução. 2 ed. Rio de
Janeiro : Forense, 1993, pp. 275-290.
60
Cf. item 3.4 – O Contraditório no Processo de Execução.
41
seguintes:
devedora pelo agravo, ou, isto deve se dar, normalmente, por via
de embargos61?
oposição dos embargos, ou seja, para que qualquer alegação fosse feita pelo
Pelo direito brasileiro, alega o autor não existir previsão legal para a
61
LIMA, Alcides de Mendonça. Ação Executiva – Necessidade da Penhora para Discutir a
Exigibilidade dos Títulos in Processo de Conhecimento e Processo de Execução. Op. Cit. pp.
277-278.
62
Ibdem, p. 36.
42
a penhora63.
casos em que a lei permitisse, pois o devedor sempre encontraria uma forma de
execução, pois, o credor não teria garantido mais sua proteção, favorecendo-se
assim o devedor.
requisitos legais.
63
Idem Ibdem.
64
Ibdem, p. 37
65
Ibdem, p. 38.
43
processual; e
66
Ibdem, p. 41.
44
reunir todos os seus conceitos, opiniões, idéias, para que, assim, possamos ter
para alicerçar a sistematização do instituto, sendo esta, nossa tarefa nesta fase
do trabalho.
na esfera processual, pois se abriu uma nova forma para que o devedor se
juízo.
já tradicional em nosso mundo jurídico, não seria uma das mais adequadas. O
defesa que só podem ser alegadas pelo interessado, v.g. exceção de prescrição
podem ser conhecidas de ofício, o que se aplica é o termo objeção, v.g., objeção
67
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. V. II. 7 ed. 2ª tiragem. Rio de
Janeiro : Lumen Juris, 2003, pp. 439-443.
45
submeta a um ato executivo para poder afirmar que aquele ato não poderia ser
prazo dos 10 (dez) dias para o oferecimento dos embargos, já que ela não teria
nenhuma finalidade70.
68
Ibdem. p. 440.
69
Ibdem, p. 442.
70
É uníssono o entendimento do STJ, pois, uma vez realizada a penhora, resta prejudicada
eventual apreciação da exceção de pré-executividade, tendo o devedor que deduzir seus
embargos – Recurso Especial n° 53.693 – Relator Min. Ruy Rosado de Aguiar in FORNACIARI
JÚNIOR, C. Exceção de Pré-executividade.in Revista Síntese de Direito Civil e Processual
Civil, fasc. Civil e Processo Civil. Rio de Janeiro, n. 4, mar-abr. 2000, p. 31.
71
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. Op. Cit., pp. 442-443.
46
agravo de instrumento72.
matérias que podem ser apreciadas de ofício pelo Magistrado ou por meio de
72
BRASIL. Código de Processo Civil. Art. 522.
73
Ibdem. Art. 513.
74
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. Op. Cit. p. 443.
75
DINAMARCO, Cândido Rangel. Execução Civil. 8 ed. São Paulo : Malheiros, 2002, pp. 467-
68.
47
autor.
apreciada de ofício pelo juiz, quando este verificar a presença de vícios que
76
Idem Ibdem.
77
Idem Ibdem.
48
pedido do interessado.
para que o juiz possa declarar a nulidade, i.e., a nulidade poderá ser argüida em
78
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. V. II. 38 ed. 2ª tiragem.
Rio de Janeiro : Forense, 2002, p. 893.
49
pública, pois, além de poderem ser apreciadas de ofício pelo Magistrado, não
80
FORNACIARI JÚNIOR, C. Exceção de Pré-executividade. Revista Síntese de Direito Civil e
Processual Civil, fasc. Civil e Processo Civil. Rio de Janeiro, n. 4, mar-abr. 2000, p. 30
81
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva. Exceção de Pré-Executividade. Rio de Janeiro, nov.
2004. Disponível em: <http://www.fdc.br/artigos/excecao_executividade.htm#O Superior Tribunal
de Justiça>. Acesso em: 06 nov. 2004.
51
apresentadas pelo artigo 61883 do CPC, qualquer oportunidade será tida como
válida84.
82
Ibdem.
83
BRASIL. Código de Processo Civil Brasileiro. Artigo 618. “É nula a execução: I – se o título
executivo não for líquido, certo e exigível (art. 586); II – se o devedor não for regularmente citado;
III – se instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrido o termo, nos casos do art. 572.”
84
GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. V III, 14 ed. São Paulo : Saraiva,
2000, pp. 113-114.
52
5. DA SISTEMATIZAÇÃO DO INSTITUTO
observou ao longo do trabalho, não impede a sua larga utilização, pois, deriva da
trouxe, levando-se em conta o que foi visto sobre o tema, o que ainda é muito
que poucos se arriscam a fomentar discussão versando tema novo e que, ainda,
jurídico.
utilizada nos Tribunais, e pouco, academicamente falando, se tem feito para o seu
5.1. Oportunidade
exceção de pré-executividade.
geral. Nota-se que esta afirmação fora feita sob a égide do CPC de 1939, que
tinha como prazo de 3 (três) dias. Entretanto, se nos remetermos aos dias atuais,
executividade86.
com o objetivo de atacar o despacho inicial, i.e., a penhora. Logo, o instituto tinha
que ser apresentado antes da penhora, para que se pudesse atacá-la, sendo ou
85
BRASIL. Código de Processo Civil Brasileiro. Artigo 305. Para Marcos Valls Feu Rosa o
entendimento é diverso, pois, a aplicação da questão resultaria num prazo de apenas 5 (cinco)
dias. FEU ROSA, Marcos Valls, Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. 3 ed. atual. Porto Alegre : Sergio Antônio Fabris Editor, 2000, pp. 40-41
86
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 62.
87
Neste sentido Humberto Theodoro Júnior, Cândido Rangel Dinamarco, Nelson Nery Júnior e
Vicente Greco Filho.
54
devedor deixar para fazê-lo após o julgamento dos embargos, será responsável
5.2. Legitimidade
88
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Porto Alegre : Sergio Antônio Fabris Editor, 2000, pp. 39-42
89
Neste sentido: Pontes de Miranda, Cândido Rangel Dinamarco, Humberto Theodoro Júnior,
Vicente Greco Filho e Nelson Nery Júnior.
55
não é privativa do devedor, pois, pode ela ser usada por terceiro interessado ou
pelo credor, seja para argüir a prescrição do direito, seja para alegar a nulidade e
vícios de título executivo, ainda que este seja oculto, exigindo, portanto, a dilação
probatória.
execução, pois, seu objetivo é satisfazer o seu crédito, e a execução nula não traz
não ser exigível a segurança do juízo e nem a oposição dos embargos, para que
valer do instituto da exceção de pré-executividade para ver afastada tal ameaça 92.
optamos por adotar a doutrina majoritária, pois, possibilita uma compreensão real
da questão.
a princípio, o devedor cujos bens fossem ameaçados pela execução. Isto significa
dizer que, uma vez suscitada a nulidade no processo, será proferida uma decisão
90
MOREIRA, Alberto Camiña. Defesa sem Embargos do Executado : Exceção de Pré-
Executividade. São Paulo : Saraiva, 1998, pp. 57-64.
91
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. pp. 53-55.
92
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 66.
56
questões abordadas no instituto podem ser opostas por pessoa sem legitimidade,
o que também resultará numa decisão de juízo (os requisitos da execução são
5.3. Forma
penhora.
ocorrer por intermédio de uma simples petição. Neste mesmo raciocínio, sustenta
93
RT 671/187, Recurso Especial n° 3.264 - Paraná. Rel. Min. Eduardo Ribeiro. A nulidade do título
em que se embasa a execução pode ser argüida por simples petição, uma vez que suscetível de
exame ex officio pelo juiz.
57
Desta forma, não seria um absurdo afirmar que tal argüição pudesse
ser feita oralmente, nos casos em que fosse realizada audiência no processo de
execução96. Anote-se que a forma mais recomendável é que tal argüição deva
seja consignada nos autos97, uma vez que não se faz possível a apresentação de
forma específica para o seu uso, mas, para que possamos ter a garantia de que a
realizá-la de forma escrita, i.e., documentada nos autos, seja por assentada, seja
94
Cf. item 4.3.3. Humberto Theodoro Júnior.
95
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. pp. 55-57.
96
BRASIL. Código de Processo Civil. Art. 599.
97
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 68.
58
pois, em virtude do acumulo de serviço nos Tribunais, não é difícil escapar aos
98
A atividade executiva exercida pelo Estado ficará subordinada aos mesmos requisitos do
processo de cognição, mais o inadimplemento do devedor, título executivo e citação válida.
59
depósito99.
tabu da garantia do juízo tem caído por terra, pois, seria um absurdo garantir o
ofício pelo juízo, sendo por este motivo dispensada a segurança do juízo para a
execução, encontra-se sujeita à matéria de ordem pública e, por isso, deve estar
5.5. Procedimento
oportunidade, ou não, para debater acerca das provas que serão produzidas nos
autos da execução.
execução, alega que o pólo ativo não possui capacidade processual para realizar
o pleito sem a devida assistência. Neste exemplo o autor nos traz as seguintes
99
Cf. Item 4.3.2.
100
ASSIS, Araken de. Manual do Processo de Execução, V. I, Porto Alegre : Letras Jurídicas,
1987, p. 164 e pp. 344-346.
60
movida em face de uma determinada pessoa física, que, depois de citada para
pagar ou nomear bens a penhora, percebe que o pólo ativo não possui a idade
suficiente para firmar um contrato sem a devida assistência. Nota-se, neste caso,
101
SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. pp. 71-72.
102
GUERRA, Marcelo Lima. Execução Forçada. Op. Cit. pp. 150-158.
103
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. p. 62.
104
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva. Op. Cit. pp. 65-66.
61
Marcelo Lima Guerra, pois, para o entendimento deles, seria possível admitir
Santos, citado por Marcos Valls Feu Rosa 105, como sendo fornecidas por
relações jurídicas que, segundo a lei, possam por eles ser criadas.
plena vis executiva. Então, a prova preconstituída é a opção técnica para conciliar
lei.
Não haverá prejuízo para aquele que demanda, pois, nos casos em
que seja demandada a produção de prova, por exemplo, testemunhal, para que
embargos106.
105
SANTOS, Moacir Amaral dos. Da Prova judiciária no Cível e no Comercial¸ V. I, p. 70, apud,
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. p. 62.
106
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. pp. 63-64.
62
analisaremos qual dos procedimentos que o juiz deverá adotar para solucionar a
nos autos. Por isso, o mais aconselhável é que o juiz dê vista a parte contrária
perceber que aquele ato esta sendo atentatório à dignidade da justiça, aplicar
ele não poderá indeferi-la de plano, pois terá que informar ao autor para sanar tal
deficiência num prazo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento da inicial 108.
pelo exeqüente. Neste caso, a argüição deverá ser apontada como uma
107
BRASIL. Código de Processo Civil. Artigo 600, inciso II, e artigo 601.
108
Ibdem. Art. 616.
109
Ibdem. Art. 569.
63
Para diversos autores, tais como: Araken de Assis 110; Marcos Valls
Feu Rosa111; Geraldo da Silva Batista Júnior 112; e Luiz de Peixoto de Siqueira
nos ensina que tal manifestação não suspende o curso da execução, em virtude
restaria como opção a constrição dos bens do devedor, não sendo observado,
CPC.
i.e., nos casos de vício na citação. Nestes casos, a aplicação do art. 616, do CPC,
torna-se desnecessária.
art. 265, incisos I a III, do mesmo diploma, dando-se destaque ao inciso III, in
verbis:
preclusão, então, poderíamos, por analogia, aplicar o artigo 791, do CPC, nos
exceção de pré-executividade.
outro lado, se não estiverem presentes tais requisitos, o juiz proferirá sentença
terminativa118.
117
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. p. 84.
118
BRASIL. Código de Processo Civil. Art. 267, inciso IV.
66
para isto julgamento de mérito. Logo, não existirá impedimento para o exeqüente
utilizado.
utilização do mesmo título deve obedecer ao disposto do artigo 268 do CPC 119
5.8. As Custas
executividade for rejeitada, e se, para isto, houver acréscimo nas custas do
119
BRASIL. Código de Processo Civil. Art. 268 – Salvo disposto no art. 267, V, a extinção do
processo não obsta a que o autor intente de novo a ação. A petição inicial, todavia, não será
despachada sem a prova do pagamento ou de depósito das custas e dos honorários de advogado.
Parágrafo único – Se o autor der causa, por três vezes, à extinção do processo pelo fundamento
previsto no n° III do artigo anterior, não poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo
objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito.
67
instrumento123.
quo.
requisitos da execução não sofrem preclusão, e, por isso, se não houver decisão
nada impede, que por meio de simples petição, possa ser reconsiderado o
Júnior:
abordados, i.e., Natureza Jurídica bem como o Conceito (que será abordado no
próximo item), aparecem bem ao final do presente trabalho, pelo fato de decorrer
ainda não haver disposição legal em nosso ordenamento jurídico que verse sobre
a matéria. E, por fim, somente de posse de todo arcabouço jurídico que abrange o
tema, se fez possível concluir sobre a conceituação do instituto, o que poucos até
agora o fizeram.
de Miranda foi elaborado em 1966, ou seja, sob a égide do Código de 1939, logo,
exceção126.
essência. Para uma parte da doutrina, ela teria a natureza de objeção 127; já para
outra, no entanto, teria a natureza jurídica de exceção 128. Nos basta agora nos
em processo, sendo que nas exceções são argüidas matérias que dependem de
provocação do pólo passivo para que o juiz possa se manifestar, enquanto, nas
ofício129.
pública, logo, são passíveis de ser apreciadas pelo juiz de ofício. Então, conforme
executividade é de objeção.
5.11. Conceito
126
Cf. Item 4.1 – O Parecer de Pontes de Miranda.
127
CÂMARA, Alexandre Freitas, Op. Cit. p. 441, Cf. Item 4.3.1 – Alexandre de Freitas Câmara.
Também neste sentido Cândido Rangel Dinamarco, Cf. Item 4.3.2 – Cândido Rangel Dinamarco.
128
KNIJNIK, Danilo. Op. Cit. p. 184,
129
PIMENTEL, Wellington. Comentários ao Código de Processo Civil. V. II, São Paulo : Revista
dos Tribunais, 1975, pp. 278-279, apud, SIQUEIRA FILHO, Luiz Peixoto de. Op. Cit. p. 84.
70
parecer, que o referido instituto viesse a funcionar como um meio para uma
determinada defesa.
executividade foi tratada de forma bem cautelosa por diversos autores, pois, estes
não tinham a convicção acerca do instituto que estava sendo abordado, e em face
capítulo.
idéia de algo que seja anterior à execução, i.e., as matérias aferíveis no despacho
inicial do juiz. Entretanto, não devemos nos esquecer que nem só na inicial são
130
Cf. Item 5 – Da Sistematização do Instituto.
131
V.g.,Marcos Valls Feu Rosa, Luiz Peixoto de Siqueira Filho e Geraldo da Silva Batista Júnior
132
Neste sentido: Alberto Camiña Moreira e Marcos Valls Feu Rosa quando rompem com o
tradicionalismo, mencionando que a argüição da exceção também poderá ser feita pelo credor e
terceiro interessado.
133
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. p. 104.
71
exceção se resume ao fato dele não definir bem o objeto em estudo, porque
Marcos Valls Feu Rosa, por sua vez, em seus estudos, chega a
134
MOREIRA, José Carlos Barbosa, apud, REIS, Rômulo Resende. Exceção de Pré-
executividade. Rio de Janeiro, nov. 2004. Disponível em:
<http://www.jus.com.br/artigos/excecao_executividade.htm> Acesso em: 20 ago. 2004.
135
Cf. Item 4.3.4 – Nelson Nery Júnior.
136
NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do Processo Civil na Constituição Federal. 7 ed. atual.
com as Leis 10.352/2001 e 10.358/2001. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2002, p. 145.
137
BATISTA JÚNIOR, Geraldo da Silva, Op. Cit. pp. 19-29.
72
mudança de nome, por já ter ganhado força, corpo e forma pelos operadores do
de execução.
138
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. p. 101.
139
BRASIL. Código de Processo Civil. Art. 746. “É lícito ao devedor oferecer embargos à
arrematação ou à adjudicação, fundados em nulidade da execução, pagamento, novação,
transação ou prescrição, desde que supervenientes à penhora.”
140
FEU ROSA, Marcos Valls. Exceção de Pré-Executividade. Matérias de Ordem Pública no
Processo de Execução. Op. Cit. pp. 100-101.
73
pré-executividade”, comenta:
acórdãos:
141
REIS, Fenelon Teodoro. Exceção de Pré-executividade. In Revista Síntese de Direito Civil e
Processual Civil, fasc. Civil e Processo Civil. Rio de Janeiro, n. 2, Ano 2. p. 23
142
KNIJNIK, Danilo. Op. Cit. p. 184.
74
contanto que se conheça bem a sua essência, i.e., de objeção, por se tratar de
criada sob a égide da antiga lei processual civil de 1939, com esta denominação,
bem como as análises feitas nos capítulos anteriores, ousamos, então, concluir
143
TRF, 4.ª Região, 2.ª T., AgRg no Ag 96.04.47992-0/RS, Rel. Juiz Teori Albino Zavascki, j. 7-11-
1996, Repertório IOB de Jurisprudência, n.3, caderno 1, verbete n. 10.678, 1997, p.58, apud¸
MOREIRA, Alberto Camiña. Defesa sem Embargo do Executado : Exceção de Pré-
Executividade. São Paulo : Saraiva, 1998, p. 33.
75
6. CONCLUSÃO
devedor.
vez que o Magistrado despacha a peça vestibular, ele realiza, mesmo que de
processo de execução.
instituto foi Alcides de Mendonça Lima que, em outro parecer, não aceitava a
que possam ser conhecidas pelo juízo, por se tratarem de matéria de ordem
pública.
executividade.
execução, seria plausível e razoável que o terceiro, cujo seus bens estivessem na
iminência de serem constritos, viesse a se valer do instituto para ver sustado tal
ameaça.
Justiça.
144
Cf. item 5.2. Legitimidade.
78
mesmo.
processual civil, pois, se referia a toda e qualquer tipo de defesa. Nos dias atuais,
jurídica, no entanto, todavia, pouco se faz relevante, pois, o mais importante é que
natureza jurídica.
possuir, de alguma forma, condições para garantir o juízo, seja por quantia, ou,
executivo. Para isto, se interporia a ação de embargos, que regida pelo processo
Judiciário, para ver anulada a pretensão executória, o que, pelo uso do instituto,
combatidos por não conter a presença dos requisitos necessários à execução, ele
executividade para, então, ver negativada a execução, pois, a execução nula não
processual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVIN, Arruda. Manual de Direito Processual Civil. V. II. 4 ed. São Paulo :
Revista dos Tribunais, 1991.
______. Lições de Direito Processual Civil. V. II. 7 ed. 2 tiragem. Rio de Janeiro
: Lumen Juris, 2003.
GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. V. III, 14 ed. São
Paulo : Saraiva, 2000.
GUERRA, Marcelo Lima. Execução Forçada. São Paulo : Revista dos Tribunais,
1995.
MIRANDA, Pontes de. Dez Anos de Pareceres. Parecer n° 95. Rio de Janeiro :
Francisco Alves, 1975.