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CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

CIÊNCIAS CONTÁBEIS
(Texto extraído do Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis, elaborado pelos
professores Lourdes Alves e Luciano Rosa, Florianópolis, 2005.Textos complementares de fundamentação teóric
extraídos da monografia do Bacharel em Ciências Contábés Denny Jone Carnon Souza, Belém 2001 e do
Bacharel em Ciências Contabéis Carlos José Pedros, São paulo 1998 .)

1.1. Histórico da Profissão de Contador


Ao longo da história do Brasil, registra-se a presença de profissionais de
contabilidade. Registra a história que em 1549 ocorreu a primeira nomeação para
contador geral e guarda-livros feita por D. João III. Em 1770, quando o rei de Portugal –
Dom José, expede Carta de Lei a todos os domínios lusitanos (incluindo o Brasil) é que
surge a primeira regulamentação da profissão contábil no país.
Na referida carta fica estabelecida a necessidade de matrícula de todos os
guarda-livros na Junta do Comércio, em livros específicos, ficando claro que a não
inclusão do profissional no referido livro o tornaria inapto a obter empregos públicos,
impedindo-o também de realizar escriturações, contas ou laudos. A lei proibia, ainda,
que os escritórios das casas de negócios contratassem guarda-livros sem matrícula e
exigia que na Contadoria Pública só fossem aceitos profissionais que tivessem cursado
as aulas de comércio.
O ensino contábil, no Brasil, foi implementado através de algumas publicações
que começaram a surgir em maior número, principalmente no final do século XIX, e da
criação da escola de comércio, em torno de 1800, implantada com a nomeação de
José Antonio Lisboa, que se torna o primeiro professor de contabilidade do Brasil.

No Brasil, a primeira regulamentação contábil ocorreu entre 1870 e 1880, pelo


Decreto Imperial nº 4. 475, o qual reconheceu a Associação dos Guarda-Livros. Esse
decreto representa um marco, pois caracteriza o guarda-livros como a primeira
profissão liberal regulamentada no país.

Apesar de sua implantação no início do século XIX, o ensino da contabilidade no


Brasil caminhou de forma muito lenta, registrando-se quase 100 anos para dispor de
uma estrutura capaz de torná-lo mais bem preparado para atender as necessidades
comerciais do país.

A primeira escola de contabilidade no Brasil, surgiu nos meados de 1900, com a


criação da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado. Três anos mais tarde, o
Decreto Federal nº 1.339/05 reconheceu oficialmente os diplomas expedidos pela
Escola de Comércio Álvares Penteado, instituindo dois cursos: um que se chamava
curso geral e outro denominado curso superior.

Embora já houvesse uma ênfase contábil nos cursos de comércio, somente em


torno de 1931 instituiu-se o curso de Contabilidade, que tinha no início a duração de
três anos e formava o chamado "perito contador". Esse curso concedia ainda o título de
guarda-livros a quem completasse dois anos de estudos.

Registra-se, no entanto, que a profissão só passou a ter razoável evolução em


torno de 1945, data da publicação do Decreto-Lei nº 9.295, que criou o Conselho
Federal de Contabilidade e definiu, entre outras coisas, o perfil dos contabilistas, a
saber: contadores eram os graduados em cursos universitários de Ciências Contábeis;
os técnicos em contabilidade eram aqueles provenientes das escolas técnicas
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comerciais e que apresentavam, portanto, nível médio; e guarda-livros eram pessoas
que, apesar de não apresentarem escolaridade formal em contabilidade, exerciam
atividades de escrituração contábil.

Em 1945 foi instituído o primeiro curso de Ciências Contábeis e Atuariais no


Brasil, através da Lei 7.988. Apesar do pioneirismo da Fundação Álvares Penteado, só
em 1949 a mesma iniciou a primeira turma de Ciências Contábeis e Atuariais. Em
1951, a Lei 1.401 desmembrou os cursos de Ciências Contábeis e Atuariais, criando de
maneira independente o curso de Ciências Contábeis, possibilitando aos concluintes
receberem o título de Bacharel em Contabilidade.

Em termos de currículo dos cursos de Ciências Contábeis, além da lei já referida


de 1945, tivemos o Parecer 397/62 (que divide os cursos de Ciências Contábeis em
ciclo de formação básica e ciclo de formação profissional) e a Resolução 03/92 do
extinto Conselho Federal de Educação, que fixou os conteúdos mínimos e a duração
dos cursos de graduação em Ciências Contábeis e que vigorou até 2004. A mais
recente normatização para o curso de graduação em Ciências Contábeis foi em 2004,
através da Resolução nº 10 de 16 de dezembro de 2004, editada pela Câmara de
Ensino Superior do Conselho Nacional de Educação, a qual institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para este curso.

1.2. Mercado de Trabalho e Potencial do Curso

O contador, bem mais do que utilizar as operações matemáticas de somar e subtrair


tudo o que entra e sai dos registros das empresas, ele deve perceber os avanços
tecnológicos e os novos rumos da economia mundial, saber registrar os dados e as
informações e, acima de tudo, saber analisá-los, perceber e indicar ao administrador as
tendências de seu negócio, demonstrando capacidade de argumentação e
competências em administrar o empreendimento.

O presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo e professor


da FEA/PUC-SP, Luiz Carlos Vaini, presidente do Conselho Regional de Contabilidade
(CRC-SP) diz que "nesta área, quem não buscar informações em diferentes fontes,
será ‘fulminado’ pelo mercado de trabalho". Para ele, o atual desafio para o profissional
de contabilidade é o de elevar a auto-estima do profissional e fazê-lo compreender que
seu trabalho é imprescindível para qualquer decisão na área de negócios de um
empreendimento.

Para o presidente do CRC/SP, "Na maioria das vezes, a contabilidade é a chave do


negócio, porque seu objeto é o patrimônio da empresa. As recentes transformações na
área foram tão significativas que o profissional precisa compreender aspectos
econômicos, tributários e de logística, além de se relacionar com áreas das ciências
humanas. Por exemplo, para determinar os custos de uma empresa, ele pode precisar
saber as preferências do consumidor, tendo que se relacionar com o setor de
marketing", afirma.

Assim, o profissional de contabilidade, deve ser eclético, ter visão sistêmica,


saber trabalhar em equipe e possuir uma grande competência como analista da
informação contábil. A identificação, análise e a determinação do impacto das
transações no patrimônio das organizações exigem do Profissional um amplo e variado
leque de conhecimento.

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O mundo vem experimentando violentas transformações e requer versatilidade e
abrangência nas interpretações. O Profissional de contabilidade deve estar habilitado
para compreender os assuntos econômicos, tributários, organizacionais e
comportamentais, para direcionar as conclusões da lógica contábil sempre respaldado
por princípios e normas técnicas dando espaço à propalada interpretação da condição,
qualidade e valor do patrimônio. Nenhuma decisão de negócio é tomada sem os dados
contábeis e somente este profissional dispõe de preparo técnico para disponibilizar a
verdade patrimonial e orientar a direção dos negócios.

O mercado de trabalho exige conhecimento amplo e genérico dos profissionais


da contabilidade, dos desafios de ordem social, econômico-financeiro, político-
administrativo e as expectativas dos grandes projetos regionais, interregionais,
nacionais e internacionais e ainda estar atento às oportunidades geradas pela
globalização dos mercados e que também sejam propagadores de conhecimento,
gestores de organizações e empreendedores.

O mercado de trabalho para o contabilista é bastante amplo e oferece muitas


oportunidades para uma carreira bem sucedida.

Atualmente, a profissão vive um momento áureo. Vale lembrar, onde houver


uma empresa, pequena, média ou grande, sempre existirá a figura do contador.
Profissional liberal, o Contador pode-se dizer um profissional de múltiplas funções,
podendo ser:
• Autônomo;
• Empresário;
• Auditor Independente;
• Auditor Interno;
• Consultor Tributário e Fiscal;
• Controller;
• Perito Contábil;
• Atuário;
• Membro de Conselho Fiscal e de Administração;
• Árbitro em câmaras especializadas;
• Professor;
• Membro de Comitês de Auditoria;
• Contador em qualquer tipo de empresa pública e privada.

1.3. Concepção do Curso


Com o advento da LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº
9394/96) e a definição do Plano Nacional de Graduação – PNG, as instituições de
ensino superior adquiriram mais autonomia no planejamento, na organização e na
gestão de suas atividades fins, através dos projetos pedagógicos de seus cursos. A
Instituição adquiriu autonomia para a criação de cursos com concepções e perfis que
atendam às exigências da sociedade contemporânea e adequada ao mercado-de-
trabalho, para a definição da arquitetura curricular com maior flexibilidade e para a
formação de seus professores em gestão da prática pedagógica.

Para solidificar essa autonomia surgiram as Diretrizes Curriculares Nacionais


para o Curso de Ciências Contábeis definidas pelo Conselho Nacional de Educação,
através da Resolução CES/CNE nº 10 de 16 de dezembro de 2004, eliminando as
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amarras de um currículo pleno, fechado em verdadeiras grades e padronizado para
todo o território nacional. Possibilitou-se que a IES, analisando o contexto em que está
inserida, possa elaborar um modelo curricular com base no desenvolvimento de
competências a serem trabalhadas em cada curso, contemplando conhecimentos,
habilidades e atitudes, de uma forma mais ampla e que vem permitindo a
modernização dos seus projetos pedagógicos e a adequação às exigências do mundo
dos negócios.

Assim, a educação está passando por um grande momento de reflexão diante


do impacto ditado por essas novas políticas e diretrizes para a educação superior e
pelo acelerado desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e cultural, o qual
requer a formação de um profissional que tenha uma postura crítica e criativa e o
despertar permanente de novas competências.

Conforme estabelece a Resolução CES/CNE nº 10/2004, “o curso de graduação


em Ciências Contábeis deve ensejar condições para que o futuro contabilista seja
capacitado a: I- compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e
financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de
organização; II- apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais
envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades atuariais
e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, com a
plena utilização de inovações tecnológicas; III- revelar capacidade crítico-analítica de
avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da
informação”.

A partir das concepções formuladas pelas diretrizes curriculares e os princípios


estabelecidos na educação superior, definiu-se uma concepção teórico-metodológica
para o curso de Ciências Contábeis. Esta concepção está fundamentada num modelo
curricular por disciplinas, mas que busca na diversidade de atividades teórico-
práticas, uma zona de inovação para a construção de alternativas educativas mais
coerentes e integradas com o perfil do profissional requerido para a sociedade
econômico-social e tecnológica do século XXI e, na habilidade para desenvolver um
trabalho em equipe e multidisciplinar, como um diferencial para melhor se ajustar ao
novo perfil profissional do contador.

Assim, a concepção filosófica do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade


Barddal de Ciências Contábeis é de que o profissional de contabilidade do terceiro
milênio seja um analista contábil e disponha de uma boa base de conhecimentos
técnicos, larga base cultural, visão de tendências sociais e de mercado, visão
empreendedora, liderança e ética em todas as suas ações. Deve ser um homem
público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar
com profissionais de outras áreas e de participar com responsabilidade e competência
do processo de integração e de desenvolvimento social, político e econômico do país.
Deve ser um profissional familiarizado com a nova realidade mundial, em sua área
e áreas afins e, ser capaz de saber adaptar as condições locais e regionais às de uma
nova ordem internacional.

Portanto, a concepção do curso delineia um profissional ético que seja


generalista, sem deixar de ter competências para atuar nos vários campos da
contabilidade; que compreenda as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e
financeiras de um mundo globalizado, sem deixar de produzir a aplicar metodologias
que dêem soluções adequadas às características das organizações locais e regionais;
que demonstre uma visão sistêmica, sem deixar de perceber a importância dos
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procedimentos contábeis na vida das organizações; que saiba “aprender a
aprender”; que “saiba conviver” e aproveitar as qualidades e as diferenças de
equipes multidisciplinares para a melhoria contínua de seu desempenho profissional e
da atividade contábil.

1.4. Missão do Curso


A Faculdade Barddal de Ciências Contábeis, a partir de sua filosofia de
educação, define os seguintes PRINCÍPIOS que devem embasar todos os seus
processos de gestão acadêmica e de gestão do ensino e da aprendizagem, sendo:

I - adoção de uma concepção humanista e construtivista de educação;


II - flexibilidade de métodos e concepções pedagógicas, respeitando as diferenças
individuais dos alunos e garantindo-lhes o “direito coletivo”;
III - ênfase na produção de conhecimento a partir da relação teoria-prática e do
“aprender a conviver”;
IV - adoção das diferentes formas de linguagem e comunicação, enfatizando o
processo de “aprender a aprender”;
V - compromisso com um referencial teórico-metodológico que favoreça uma prática
pedagógica dialética.
VI – implantação gradativa da iniciação científica e da extensão como princípio
educativo de fortalecimento do ensino.
VII - implementação da educação continuada, através de programas de pós-
graduação, aperfeiçoamento, atualização e qualificação profissional.

Missão Institucional:

Oferecer um ensino de qualidade, através de um fazer inserida na relação


teoria-prática, visando à formação de um profissional ético e competente e de um
cidadão comprometido com o desenvolvimento comunitário e da sociedade do século
XXI.

Missão do Curso de Ciências Contábeis:

Formar profissionais éticos e comprometidos com a construção de uma


sociedade mais justa e igualitária, com formação adequada às funções de contador,
analista e especialista na área contábil, que saiba “aprender” (formação continuada),
saiba “conviver” com equipes multidisciplinares e saiba tratar a organização como um
elo da complexa engrenagem social.

1.5. Objetivos do Curso


1.5.1. Geral
Formar um profissional com conhecimentos técnicos, humanísticos e histórico-
sociais necessários ao entendimento, interpretação e intervenção na realidade
econômica nacional e internacional, instrumentalizando-os com métodos, técnicas e
recursos que possibilitem uma atuação ética, condigna e competente nas suas funções
na área contábil.

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1.5.2. Específicos

• formar profissionais capazes de promover a realização de estudos sobre os


fatos contábeis da administração de entidades privadas e/ou públicas;
• formar profissionais capazes de realizar estudos dos desdobramentos referentes
aos fatos contábeis, com o fim de conhecer minuciosamente o produto das
operações e seus reflexos patrimoniais;
• formar profissionais capazes de promover estudos relativos ao registro e análise
dos fatos contábeis ocorridos, setorialmente, em cada organização;
• formar profissionais habilitados a analisar e auxiliar na decisão sobre os
investimentos a serem realizados pelas empresas, em recursos financeiros e
produtivos deles decorrentes;
• formar profissionais capazes de aplicar técnicas de controles e análises das
contas do sistema financeiro das entidades;
• formar profissionais habilitados a realizar estudos e registros necessários ao
atendimento dinâmico das diversas áreas da legislação fiscal e tributária, que
afetam e provocam modificações no patrimônio das entidades;
• formar profissionais capazes de promover estudos e interpretações dos dados
quantitativos das empresas, com o objetivo de informar, orientar e guiar a
administração em termos de gestão e tomada de decisões;
• formar profissionais capazes de elaborar, acompanhar a execução e/ou analisar
o orçamento e o balanço de qualquer entidade;
• formar profissionais dotados de conhecimentos e visão empreendedora e
integradora, para atuarem como gestores e/ou como empresário da
contabilidade ou, ainda, de forma autônoma, como consultor, auditor, perito e/ou
analista;
• capacitar profissional que possa exercer suas funções, não somente com
competência, mas também com plena consciência da responsabilidade ética
assumida perante a sociedade e, em particular, junto às legítimas organizações
que a integram.

1.6. Perfil profissiográfico

A história e a economia são companheiras. Passamos pela primeira onda


(agricultura), que perdurou milênios, em que trabalhar com partidas simples na
contabilidade era suficiente. A segunda onda (a industrial) que perdurou outros tantos
séculos, onde a ênfase era nas partidas dobradas, no custo histórico, na preparação
dos relatórios contábeis.

Hoje se fala em terceira onda, a era da informação, do conhecimento e das novas


tecnologias, em que o mercado consumidor da contabilidade tem uma nova demanda
por profissionais contábeis e os meios de comunicação, com sua velocidade da
informação deixam mais explícita a necessidade que tem as universidades de formar
um profissional que esteja preparado para atender a essa demanda. Assim, conhecer
as peculiaridades dos negócios, o perfil do empresário, a vocação regional é
indispensável para formar o profissional certo. Todavia, é igualmente importante se
conhecer a demanda nacional e internacional.

A Organização Mundial do Comércio pretende ampliar a área de competência da


profissão contábil a curto prazo. Precisamos, assim, preparar nossos futuros
profissionais para novas realidades.

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De acordo com a Resolução CES/CNE nº 10/2004, que estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais, “o curso de Ciências Contábeis deve possibilitar formação
profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:
I- utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das ciências contábeis e
atuariais;
II- demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil;
III- elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e
eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais;
IV- aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;
V- desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre
equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles
técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível
de precisão;
VI- exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções contábeis,
incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações de informações
financeiras, patrimoniais e governamentais, que viabilizem aos agentes econômicos e
aos administradores de qualquer segmento produtivo ou institucional o pleno
cumprimento de seus encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação
de contas de sua gestão perante à sociedade, gerando também informações para a
tomada de decisão, organização de atitudes e construção de valores orientados para a
cidadania;
VII- desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle
gerencial, revelando capacidade crítico-analítica para avaliar as implicações
organizacionais com a tecnologia da informação;
VIII- exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas que lhe são
prescritas através da legislação específica, revelando domínios adequados aos
diferentes modelos organizacionais”.

Assim, em atendimento a este novo perfil traçado pelas Diretrizes Curriculares e


considerando as tendências nacionais e internacionais da profissão de contador, o
perfil do bacharel em Ciências Contábeis pretendido pelas Faculdades Barddal, é:
• ter capacidade de formular suas idéias com clareza e defendê-las com
conhecimento, racionalidade, lógica e tenacidade, sem perder a abertura às
novas idéias;
• entender, analisar e acompanhar as questões contábeis, e ainda, saber se
pronunciar sobre tais assuntos;
• elaborar e colocar em execução projetos contábeis, bem como proceder à
análise de empresas, quer em seus aspectos contábil e financeiro, quer em seu
confronto com o mercado produtor e consumidor;
• ter uma visão contábil diante da globalização da economia;
• ter a capacidade de manter-se atualizado;
• ser ético;
• ter consciência pela precisão, senso de oportunidade e a consciência da
relação custo/benefício;
• saber fazer a utilização adequada de dados estatísticos e de informações;
• usar a tecnologia da informação para racionalizar o trabalho;
• ter habilidade de cooperação, de realização e de integração profissional;
• ter domínio das funções contábeis e saber aplicar a legislação pertinente;
• desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle
gerencial;
• compreender os fundamentos, conceitos, métodos e técnicas relativos às
funções contábeis e atuariais.
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Este perfil possibilitará ao profissional, atuar de forma efetiva no mercado,
podendo participar em diversos campos das atividades humanas.

As principais áreas de atuação são as seguintes:


• Contabilidade fiscal;
• Contabilidade pública;
• Contabilidade de Custos;
• Contabilidade Gerencial;
• Auditoria;
• Perícia Contábil;
• Análise Econômico-financeira;
• Avaliação de projetos de longo prazo;
• Assessoria contábil-financeira;
• Contabilidade de empresas especializadas (bancária, imobiliária, etc.).

Além das áreas citadas acima é importante destacar algumas áreas emergentes,
onde existe uma grande perspectiva de crescimento profissional para o contador, tais
como:
• Contabilidade Atuarial;
• Contabilidade Ambiental;
• Contabilidade Social;
• Contabilidade de Empresas Multinacionais e Transnacionais;
• Outras.

A contabilidade Pública

O estudo do controle e da conservação do Patrimônio Público é mais do que uma


simples pesquisa, podemos dizer que se trata de um esclarecimento fundamental
sobre a aplicação do dinheiro público que nós contribuintes esperamos que sejam bem
aplicados em bens úteis e oportunos para o serviço público e que haja uma valorização
dos bens, levando–se em consideração o “Sacrifício Financeiro” para a aquisição dos
mesmos.

Sempre estudamos dentro da contabilidade que o patrimônio é o conjunto de bens,


direitos e obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica. Embora a
administração pública opere fundamentalmente na obtenção de recursos financeiros
que permitam o atendimento das necessidades públicas, não podemos esquecer que,
em decorrência dos fatos administrativos de ordem financeira, o patrimônio sofre
mutações variadas, tanto nos elementos ativos, como nos elementos passivos.

Também se faz necessário estudarmos o “Inventário”, para a análise dos elementos


tanto do ativo quanto do passivo, para que haja subsídios de controle no levantamento,
arrolamento e avaliação dos componentes patrimoniais.

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Destacamos como de fundamental importância o esclarecimento social sobre o
Patrimônio Público e levantamos a seguinte questão: De quem é a responsabilidade
sobre a conservação dos bens públicos? Apenas do funcionalismo público (União,
Estados e Municípios) ou também de nós contribuintes? Que usufruímos muitos dos
bens públicos e necessitamos da sua conservação.

Por força da execução do orçamento, além dos recursos financeiros obtidos e da


realização dos gastos de custeio, o estado realiza gastos na construção ou aquisição
de bens cujo conjunto deve administrar e conservar. Esse conjunto de bens constitui os
BENS PÚBLICOS.

Ainda, em decorrência da execução do orçamento a administração pública também


assume compromissos com terceiros mediante a obtenção de empréstimos internos e
externos, a curto e longo prazo, que constituem o que se denomina DÍVIDA PÚBLICA.

O patrimônio do estado, como matéria administrável, isto é, como objeto da gestão


patrimonial desempenha pelos órgãos da administração, é o conjunto de bens, valores,
créditos e obrigações de conteúdo econômico e avaliável em moeda que a fazenda
possui e utiliza na consecução dos seus objetivos.
Sob este aspecto o patrimônio deve ser apreciado da seguinte forma: sob o aspecto
qualitativo ou funcional, o patrimônio deve ser apreciado: por um lado, quanto às suas
origens, isto é, quanto às fontes de que provém e, por outro lado, quanto a forma pela
qual estão aplicados os recursos.
O aspecto qualitativo não indaga o valor dos bens, mas a sua qualidade funcional, isto
é, as formas e composições qualitativas que podem adquirir na instituição, procurando
estabelecer a composição que melhor concorra para alcançar seus fins com a máxima
economicidade e produtividade.
Assim, sob o aspecto qualitativo o Patrimônio é entendido como um complexo de bens
e meios econômicos heterogêneos e coordenados que, em determinado momento, se
encontram à disposição de uma entidade que concorre para a realização de seus fins.
Cibilis da Rocha Viana, em Teoria Geral da Contabilidade, denomina substância do
patrimônio a forma de sua apresentação material e contrasubstancia a forma de
indicação da origem dos recursos investidos.
O patrimônio sob o aspecto quantitativo é conceituado como um fundo de valores à
disposição de uma entidade, em determinado momento.
Os bens que formam o patrimônio devem ser avaliados com a mesma unidade de
medida a fim de que possam ser reduzidos a uma única expressão numérica.
Assim, o aspecto quantitativo do patrimônio é aquele no qual o patrimônio aparece
expresso através de um valor monetário sintético. Daí a definição de patrimônio, nesse
aspecto, como um “fundo de valores”.
Sob o aspecto quantitativo, o patrimônio é constituído pelos seguintes elementos:
Ativo;Passivo;Patrimônio líquido.

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O ATIVO evidencia a expressão monetária total dos componentes positivos do
patrimônio: bens, créditos e valores.

O PASSIVO possibilita o conhecimento da expressão monetária do total dos


componentes negativos do patrimônio: dívida fluente e dívida fundada.

O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (ou situação líquida) é a diferença entre as expressões


monetárias componentes do ATIVO e do PASSIVO.

A Contabilidade em projetos de reflorestamento

A atividade de reflorestamento, muito importante para a economia nacional, está


inserida no setor agrícola. Como qualquer empreendimento agrícola, deve ser
amparada por uma estrutura racional, porém embasada em técnicas que têm se
mostrado adequadas em quaisquer outros setores: indústria, comércio, navegação,
inclusive projetos agropecuários.

Nesse contexto se insere a estrutura organizacional, baseada nas atividades setoriais.


Reflorestar, é bom que se diga, não é como semear uma lavoura para colher dentro de
poucos dias, ou, no máximo poucos meses. Nem é como engordar novilhos e envia-los
para o frigorífico dentro de poucos meses. Muito menos como transformar pintos de um
dia e com quarenta e cinco dias, ou mesmo 40, vê-los já no ponto de abate e envia-los
para o abatedouro. Aqui a atividade é de ciclo muito longo.

Em certas lavouras, como de café ou de laranja, o ciclo pode chegar a alguns anos. No
reflorestamento é diferente. Dependendo da espécie plantada, o ciclo pode chegar a
quinze, vinte, vinte e cinco anos. Ou seja, é uma lavoura a longo prazo, e assim precisa
ser tratada.

Há necessidade de estruturar o projeto baseado nestas premissas: lavouras fundadas


com horizonte longo, cuidados permanentes, trabalhos de plantio, capina, irrigação,
adubação, uma atividade constante a perder de vista. Podemos dizer que o projeto é
implantado girando em torno da safra fundada. Só depois, com a safra já consolidada,
o projeto poderá englobar a atividade industrial e comercial.

Não é atrativo para quem deseja resultados a curto prazo, mas, a longo prazo, poderá
ser tão lucrativo como qualquer atividade produtiva bem administrada. Repetimos: bem
administrada. Para isso, será preciso dotar o projeto de uma estrutura organizacional
que seja adequada às necessidades: sem gigantismo e sem ineficiência.

A contabilidade merece destaque, por sua importância para subsidiar e orientar uma
gestão eficiente. Há a preocupação com a composição dos custos que deverão ser
assumidos pelo projeto. Por isso mesmo a contabilidade deverá refletir, de forma
adequada e realista, a estrutura da empresa, incluindo as atividades-meio e atividades-
fim. Daí poderá montar seu sistema de custos: quais atividades prestam serviços a
quais lavouras, qual o custo desses serviços e quais os custos que irão se acumulando
de tais e quais lavouras. Esses registros deverão se reportar a todo o período
operacional, desde lavoura em formação e lavoura fundada até o período produtivo.

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Semelhante projeto inclui setores importantes, como mecanização, irrigação,
transportes, etc. Esses setores, em todos os meses, terão seus custos apropriados nas
lavouras às quais prestaram serviço, segundo a unidade de serviço mais adequada.
Pode ocorrer que um determinado projeto tenha suas lavouras implantadas em mais de
uma propriedade. Nesse caso haverá necessidade de registrar as operações ocorridas
em cada propriedade, bem como os custos de manutenção ocorridos em cada uma. Os
custos apurados mês a mês deverão ser apropriados nas contas representativas das
diversas lavouras. Isso passará de cada ano para o ano seguinte.

Há empresas que mantêm essas lavouras, já produtivas, como safra fundada. Outras
promovem uma mudança na situação contábil. Uma vez que a lavoura tenha chegado
ao período produtivo, passará a integrar o estoque de árvores aptas à colheita. Haverá,
também, necessidade de separar o que são custos de plantio e de manutenção das
lavouras e custos incorridos na colheita: corte e desbaste, transporte, etc.

À medida em que a colheita irá se processando, seus valores deverão ser baixados na
respectiva lavoura, seja ainda como safra fundada, seja como estoque de árvores.
Serão classificados e registrados todos os dispêndios com as despesas
administrativas, de vendas, tributárias, com pessoal (administrativo), financeiras, extra-
operacionais e despesas diversas, não classificadas entre os demais grupos.

Da mesma forma, as despesas da produção agrícola deverão ser contabilizadas e


controladas, mês a mês, seguindo as mesmas rotinas adotadas em qualquer outro
setor produtivo. Como estamos tratando de lavoura a longo prazo, esses custos irão se
acumulando, como produção incompleta, sendo esta a contra-partida da lavoura
fundada, até que esta entre na fase produtiva.

De igual modo serão apurados os custos industriais, que começam com o recebimento
das toras em estado bruto. A não ser que o projeto se destine a vender somente as
toras em seu estado natural, normalmente também haverá a atividade industrial,
compreendida por uma serraria. Será ali onde as toras serão cortadas segundo os
padrões aceitos pelos mercados interno e de exportação. Serão obtidos os produtos,
como madeira pré-cortada, roliça, faqueada, serrada, sementes, etc.

Os custos de produção deverão ser tratados com os mesmos cuidados adotados em


qualquer outra indústria. Cada empresa adota o sistema que melhor atenda suas
necessidades. O importante será a apuração dos custos em bases adequadas, de
modo a fornecer as informações necessárias a uma boa gestão. E não poderia ser
diferente, já que, conhecendo os custos incorridos, a empresa fixará o preço de venda
dos seus produtos.

Haverá a separação, com rigorosa classificação, do que são materiais, mão-de-obra e


gastos gerais de produção. A produção em processo deverá receber os custos que lhe
forem imputados, e que tenham sido registrados nos grupos anteriores (materiais, mão-
de-obra e gastos gerais de produção). A partir daí deverá haver o registro da produção
obtida, mês a mês, com lançamentos no estoque e na linha de produção da serraria, e
respectivas baixas no estoque de árvores em pé. O registro das vendas não
apresentará nenhuma dificuldade, seguindo a rotina comum a diversos setores de
atividade.

Resumindo, os custos se acumularão em cada lavoura, desde safra em formação até


safra fundada, entrando na fase produtiva, quando a produção será baixada do
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estoque de árvores em pé. Saindo da lavoura passarão ao estoque de toras brutas
entradas na serraria, passando pelo processo industrial, que dará outras formas e
padrões. Daí passará a integrar o estoque de produtos acabados, e, após
comercializados, também serão baixados do estoque. O estoque de árvores passa,
assim, ao estoque da serraria, e, após o processo, ao estoque de produtos acabados,
de onde passará a integrar o saldo de contas a receber por vendas no mercado interno
e pela exportação.

Há divergências nas práticas adotadas no setor. A principal delas está representada


pela prática da depreciação. Há empresas que registram a safra fundada no
imobilizado, por considera-la cultura permanente. Enquanto depreciar os bens do
imobilizado constitui uma prática legal, aceita por todos, o mesmo não se poderá dizer
de um bem que não é permanente e será objeto de comercialização.

O estoque de árvores se formará a partir de lavoura em formação e lavoura fundada,


acumulando custos ao longo do tempo até à fase produtiva. À medida em que a
produção (colheita) irá se processando, seus valores irão sendo baixados do estoque
de árvores, até zerar. Aí desaparecerá o caráter permanente que lhe tem sido
atribuído. A ocorrência de possível saldo remanescente indicará os ajustes acaso
necessários.

O replantio já é, a rigor, a formação de uma nova lavoura, que só se tornará produtiva


com mais 15, 20 ou 25 anos. Assim, depreciar uma lavoura que está crescendo,
amadurecendo, aumentando seu valor, constitui prática inadequada. Mas, como não
existe um conceito universalmente aceito, o mesmo podemos dizer dessa prática, que
encontra quem as defenda, mas que também tem, talvez em maior número, quem a
recuse, entre os quais me situo.

1.7. Organização Curricular


1.7.1- Considerações Preliminares
O currículo do curso de Ciências Contábeis, conforme estabelecido pelas suas
diretrizes curriculares nacionais e de acordo com a concepção teórico-metodológica,
com a missão, com os objetivos e com o perfil profissiográfico traçados em seu projeto
pedagógico, é composto pelo conjunto de matérias, disciplinas e atividades agrupadas
em núcleos de: conteúdos de Formação Básica; conteúdos de Formação
Profissional; e conteúdos de Formação Teórico-Prática.

As disciplinas que compõem o curso de Ciências Contábeis, implantado em


2001/1 e ajustado às novas Diretrizes Curriculares Nacionais, aprovadas pela
Resolução MEC/CES nº 10/2004, possuem uma seqüência lógica, considerando as
necessidades de formação dos alunos, assim como das demandas exigidas pelo
mercado.

Inicialmente o aluno recebe conhecimentos do núcleo de formação básica.


Gradativamente, passa a receber informações mais específicas, através das disciplinas
profissionalizantes, as quais somente são oferecidas à medida que o mesmo
demonstre maturidade e uma noção mais clara da profissão que irá desenvolver. Isto
se torna fundamental, em função de um aproveitamento maior dos conteúdos
ministrados, tendo clara consciência da sua importância e aplicabilidade no campo da
contabilidade.

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Nas fases mais avançadas do curso, a partir do 6º semestre, o aluno tem
contato com ferramentas, tecnologias e conteúdos bem específicos, com ênfases em
Atuária e em Auditoria e Perícia Contábil.

Para integralizar o curso o aluno deve desenvolver as atividades teórico-


práticas, expressas em forma de Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC ou Monografia) e Atividades Complementares, os quais têm um
destaque especial no composto prático do curso, pois possibilitam aos alunos a
compreensão da realidade, através da reflexão-ação-reflexão, o aprofundamento das
competências e habilidades na área de interesse, a indissociabilidade do ensino-
pesquisa-extensão e o atingimento do perfil profissiográfico.

Uma outra inovação do curso, através do currículo implantado em 2005/1,


refere-se às Atividades Complementares, as quais são operacionalizadas através da
oferta de um número significativo de disciplinas optativas e ainda, caso o aluno assim o
desejar (e devidamente orientado pela coordenação do curso), pode se utilizar de
atividades extracurriculares, nas quais estão compreendidas cursos, seminários,
congressos, projetos de iniciação científica, projetos de extensão, monitorias, outros
estágios e ainda outras disciplinas que sejam do interesse do mesmo, para aprofundar
seus conhecimentos e habilidades inerentes à profissão.

Juntamente com a base conceitual, desenvolvida através da relação teoria-


prática, inserida no contexto do curso, o currículo disponibiliza ao aluno, também, uma
formação empreendedora. Fornece ao egresso as condições para assumir um papel de
agente transformador, sendo capaz de provocar mudanças através da agregação de
novas visões e tecnologias na solução de problemas das organizações, na criação e
implantação de seus empreendimentos e na sua especialização como consultor,
auditor, perito e atuário.

Para atender a esta estrutura curricular, está em fase de estruturação a


Empresa Júnior, formada por alunos do Curso de Ciências Contábeis, a qual começa
a dar os seus primeiros passos. A Empresa Júnior será administrada por alunos do
curso de graduação, orientada por professores da Faculdade Barddal de Ciências
Contábeis e terá por finalidade manter os alunos atualizados com relação às
tendências de mercado e propiciar uma complementação para a sua formação, através
do contato com o mercado de trabalho e com a administração de uma empresa.

Graficamente, o currículo do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Barddal


de Ciências Contábeis, com seus núcleos de conteúdos e com os percentuais em
relação à carga-horária total, está demonstrado na figura abaixo.

FORMAÇÃO FORMAÇÃO
BÁSICA PROFISSIONAL
FORMAÇÃO
TEÓRICO-
PRÁTICA 13
Diagrama da interrelação curricular do curso de Ciências Contábeis
Conforme estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de
Ciências Contábeis, a composição curricular deve contemplar conteúdos que revelem
“conhecimentos do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma
a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade,
em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio –
OMC e pelas peculiaridades das organizações governamentais, observado o perfil
definido para o formando e que atendam aos seguintes campos interligados de
formação:

I- Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do


conhecimento, sobretudo administração, economia, direito, métodos quantitativos,
matemática e estatística;
II- Conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às
teorias da contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de
quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-
governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas
aplicações peculiares ao setor público e privado;
III- Conteúdos de Formação Técnico-Prática: compreendendo estágio
curricular supervisionado, atividades complementares, estudos independentes,
conteúdos optativos, TCCs, práticas em laboratórios de informática utilizando
softwares atualizados para contabilidade”.

Assim estruturado o currículo do curso de Ciências Contábeis é gerenciado


dentro de fundamentos e pressupostos de uma educação de qualidade, com o
propósito de formar um profissional ético e que atenda às necessidades do mercado-
de-trabalho e um cidadão comprometido com a sociedade em que vive.

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