Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO : A regra de Bergmann relata que animais de climas mais frios – latitudes
maiores - tendem a ser maiores em espécies de vertebrados endotérmicos do que as raças da
mesma espécie que vivem em climas mais quentes- latitudes menores. Entre os mecanismos
propostos por Carl Bergmamm em sua teoria está a que animais maiores poderiam suportar
melhor as temperaturas mais frias porque têm que produzir menos calor em relação ao
tamanho de seu corpo para elevar a sua temperatura. Muitas espécies não seguem o modelo da
regra de Bergmann o que torna relevante o estudo de cada caso isoladamente dentro de suas
especificidades.
INTRODUÇÃO.
A REGRA DE BERGMANN
Uma vez que a maioria dos pesquisadores não têm acesso ao texto original, a
interpretação mais comum desta regra foi proposta por Mayr ( 1956, 1963) com a seguinte
redação:
OS MECANISMOS
¹Segundo Cortney (2010) é necessário fazer distinção entre certos termos relacionados a energia corporal para a correta
interpretação da regra. Endotermia é definida como a capacidade de manter a temperatura corporal por meio da geração
metabólica de calor enquanto que homeotermia refere-se à habilidade de manter uma temperatura corporal constante face a
flutuação da temperatura ambiental. Os termos endotermia e ectotermia referem-se à fonte de calor , enquanto que
poiquilotermia e homeotermia referem-se à habilidade de controlar a temperatura corporal. A regra de Bergmann, em sua
origem, refere-se a animais endotérmicos.
CONCLUSÃO
Apesar da regra de Bergmann ser verdadeira para um grande números espécies, tem-se
que cada caso deve se analisado isoladamente uma vez que a região biogeográfica de cada
espécie pressupõe diferentes pressões envolvidas em questões relacionadas a tamanho e peso
corporal.
BIBLIOGRAFIA
1. Bergmann, K. 1847. Ueber die Verhältnisse der Wärmeökonomie der Thiere zu ihrer Grösse. Gottinger
Studien. 3: 595-708.
2. Blackburn, T. M., K. J. Gaston, and N. Loder. 1999. Geographic gradients in body
size: A clarification of Bergmann's rule. Divers. Distribut, 5:165-174.
3. Calder, W.A. 1984. Size, function and life history. Harvard University Press, Cambridge, Mass.
4. Cortney Watt, Sean Mitchell, Volker Salewski. 2010. Bergmann's rule; a concept cluster?. Oikos 119:1, 89-100
5. Geist,V.1990.Bergmann’sruleisinvalid:a reply to J.D.Paterson. Can.J.Zool.68:1613 1615.
6. Geist, V. 1990. Bergmann's rule is invalid: a reply to J.D.Paterson. Can. J. Zool. 68, 1613-1615.
7. James, F.C. 1970. Geographic size variation in birds and its relationship to climate. Ecology, 51, 365-
390.
8. Lindstedt, S.L. & Boyce, M.S. 1985 . Seasonality, fasting endurance, and body size in mammals. An. Nat.
125, 873-878.
9. Mayr, E. 1956. Geographical character gradients and climatic adaptation. Evolution, 10, 105-108.
10. Mayr, E. 1963. Animnal species and evolution. Harvard University Press, Cambridge, Mass.
11. Meiri, S., Y. Yom-Tov, and E. Geffen. 2007. What determines conformity to Bergmann's Rule. Global Ecology
and Biogeography DOI: 10.1111/j.1466–8238.2007.00330.x.
12. Ruff, C.B. 1994. Morphological adaptation to climate inmodern and fossil hominids. Yrbk. Phys.
Anthropol.37:65–107.
13. Salewski, V., Hochachka, W., Fiedler, W. 2010. Global warming and Bergmann’s rule: do central European
passerines adjust their body size to rising temperatures?. Oecologia. 162:247–260.
14. Yom-Tov, Y., and Yom-Tov, J. 2005.Global warming, bergmann's rule and body size in the masked shrew
Sorex cinereus kerr in alaska. J Anim Ecol 74, 5 803-808.