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Lajes

Diversamente dos elementos verticais de uma edificação, destinados à proteção e à

criação de um ambiente interno ameno, as lajes, num edifício de vários pavimentos, têm

ainda outras funções.

Devem suportar expressivas cargas móveis e fixas, representadas pelas pessoas, pelo

mobiliário e, pelo seu peso próprio.

Originalmente executadas em concreto armado moldado in loco, as lajes exigiam nesse

processo, a utilização de uma sub estrutura de apoio, normalmente de madeira.

Essa sub estrutura, além de cara, atravancava a obra até que pudesse ser retirada,

impedindo a execução de outras tarefas nesse período.

Com o advento de novos materiais, novos processos industriais, e refinamentos no

cálculo estrutural, foram alcançadas alterações significativas na execução e desempenho

das lajes.

Maior economia, menor peso, rapidez de execução, menor desperdício, limpeza na obra,

são alguns  dos aspectos que podem ser ressaltados.

A diversidade de opções no entanto, torna mais importante a manifestação de profissional

habilitado, Arquiteto ou Engenheiro, para a definição e dimensionamento do tipo de laje

mais adequado para um caso específico.

Não menos importante, é a exigência de qualificação e certificação, pelo Órgãos

Competentes, dos produtos a serem utilizados.

As lajes podem ser encontradas nas mais diferentes estruturas, tais


como:
_ Edificações residenciais e comerciais;
_ Galpões industriais;
_ Pontes;
_ Reservatórios;
_ Estrutura de contenção de terrra (muros de arrimo, contafortes ...);
_ Pistas de rodovias e aeroportos.

As lajes têm como função:


_ Transmitir para as vigas as cargas de utilização, aplicadas diretamente nos pisos, no
caso das estruturas convencionais do tipo laje-viga-pilar;
_ Contraventar as estruturas (pórticos formados por pilares e vigas ou paredes
portantes, também denominada de shear-walls), funcionando como placas
infinitamente rígidas em seu plano, que distribuem as cargas horizontais atuantes;
_ Trabalhar como mesas de compressão da seção T, em casos das lajes serem
construídas ligadas monoliticamente às vigas.

CLASSIFICAÇÃO DAS LAJES


Quanto A Sua Natureza
_ Lajes Maciças
São as lajes constituídas por uma placa de concreto armado ou de concreto
protendido;
São as mais utilizadas nas edificações e pontes.
_ Lajes Nervuradas
São lajes em que a zona de tração é constituída por nervuras (50 à 100cm), onde
são concentradas as armaduras de tração;
Entre estas nervuras pode ser colocado material inerte ( blocos cerâmicos de
alvenarias, blocos de concreto, de pumex, de isopor, de concreto celular e outros ,
sem função estrutural, de forma que a superfície externa se mantenha plana;
Estas lajes possuem, obrigatoriamente, uma mesa de concreto na região
comprimida, sendo o espaçamento regulamentado pela NBR 6118.
Usadas quando os vãos a vencer são grandes (10 à 12 m) até máx 15m, em
prédios residenciais ou comerciais, ou em alguns casos de carregamentos
especiais;

Lajes Mistas

_ Lajes Compostas De Vigotas E Blocos Cerâmicos


São lajes compostas por nervuras(vigotas) pré-fabricadas de concreto
armado,
entre as quais são colocados blocos, uma malha de armadura e um
capeamento de concreto, solidarizando o conjunto. Os blocos tem a função de
eliminar as formas;
Tem sua principal aplicação em obras residenciais de pequeno porte;
Comumente usadas para vencer vãos de até 4m em caso de laje de piso e
5m
nas lajes de cobertura sem acesso à público;
As vigotas podem ser executadas em concreto armado ou protendido, mas as
mais usuais são em concreto armado;
Tem como vantagens a rapidez de execução, a economia de formas e
escoramentos;
Não suportam cargas de paredes diretamente sobre a laje, é necessário
colocar vigas sob as paredes.
Para a montagem colocam-se as vigotas e os tijolos, escorando-se o conjunto.
Antes de concretar a camada superior de concreto, devendo-se molhar
intensamente o material, principalmente as lajotas, para evitar que absorvam a
água do concreto. Em seguida executa-se a camada superior de concreto.
Podese retira o escoramento somente após a cura do concreto.

_ Lajes Treliçadas
O sistema construtivo de lajes armadas em uma direção, com vigotas
treliçadas,
tem 5 componentes: vigotas treliçadas, elementos de enchimento, nervuras
transversais, armaduras complementares e capa de concreto;
Vãos livre de 3 à 6m para obras de médio porte;
Como possuem estribos ( treliça) que absorvem o cisalhamento , podem ser
utilizadas para vãos maiores, de 8 à 12m, quando projetadas com espessura
maiores e armaduras adicionais;
Suportam cargas de paredes.
_ Lajes Pré-Fabricadas
Lajes planas alveolares ; Lajes ;
As lajes em painéis são produzidas em usinas, em pistas de protensão e
moldadas em fôrmas metálicas ou por processo de extrusão;
Vão livre na ordem de 10 à 11m;
Vem crescendo no Brasil a utilização destas lajes, especialmente nas área
industriais e shoppings

TIPOS DE LAJE

     Pré-fabricada de isopor
        • vantagens: leveza; rapidez na montagem; facilidade de instalação de canos e conduítes;
preço;
        • desvantagens: não é possível fazer furos na parte inferior; é preciso passar uma cola
especial na face aparente do isopor para que o acabamento (chapisco ou gesso) possa aderir
ao material.

     Pré-fabricada de lajotas cerâmicas


        • vantagens: é o sistema mais barato para lajes finas que cubram pequenos vãos;
        • desvantagens: frágeis, as lajotas podem quebras no transporte, na colocação e na
concretagem.

     Pré-fabricada de painéis treliçados


        • vantagens: dá resistência à peça e facilita seu transporte; sua colocação dispensa
encaixes e acabamentos na parte inferior; uso menor de madeira para escoramento;
        • desvantagens: custa, em média, 30% a mais que os demais sistemas pré-fabricados.

     Maciça ou moldada na obra


        • vantagens: menos suscetível a fissuras e trincas (depois de seco, o concreto torna-se
um monobloco que dilata e contrai de maneira uniforme);
        • desvantagens: gasto maior de madeira para a base e escoramento; é a mais pesada e,
em geral, cara.

     Essa comparação deve ser entendida como referencial, uma vez que, a princípio, qualquer
uma das lajes pode ser utilizada em casas, cabendo ao arquiteto e ao calculista determinar a
melhor solução para cada caso.

Quanto Aos Seus Apoios


Lajes Apoiadas Sobre Alvenarias (a) Ou Lajes Apoiadas Sobre Vigas (b)

Lajes apoiadas sobre pilares


Conhecida Como Lajes Cogumelos Ou Lajes Planas
São lajes de concreto executada “in loco”, maciça de espessura constante, sem
vigas, exceto nas bordas;
Tem como vantagens:
_ a rapidez de execução, podendo-se executar um pavimento por semana;
_ economia de formas e mão de obra;
_ junta de dilatação até 100m.
Tem como desvantagens:
_ mão de obra especializada, no caso de barras pretensionadas;
_ puncionamento e;
_ pouca rigidez do conjunto.
O efeito do vento deve ser considerado com cuidado !!!

Laje Plana de Concreto Protendido


Utilizadas em prédios comerciais e de escritórios com vãos de até 12 m;
São colocadas armaduras em toda a área da laje nas duas direções
perpendiculares por cabos (sistema VSL). Esta armação é completada por
barras
de aço comum apenas nos pilares e nas bordas;
A laje plana protendida é pretensionada para a carga permanente, eliminando
assim os problemas de deformação lenta.

Laje Plana de Concreto Armado


Indicado para vãos de até 6,0m à 6,5 m. Acima destes vãos são
desaconselháveis
pois podem ocorrer flechas excessivas devido a deformação lenta.

Quanto À Armação
Considerando apenas as lajes retangulares.

Lajes Armadas em uma só direção

São aquelas que apresentam solicitações importantes (momentos fletores e


esforços cortantes) em uma direção apenas;

Quando for suportada continuamente ao longo de 2 bordos apenas;

Quando tiver 3 bordos livres (Laje em balanço)

Lajes armadas em duas direções


São aquelas que apresentam solicitações importantes em ambas as direções

Imperbeabilização de Lajes

Somos uma empresa altamente especializada na Impermeabilização de Lajes.

Dependendo da estrutura onde será feita a impermeabiliazação de lajes, utiliza-se mantas


asfálticas comuns, mantas aluminizadas, manta elastomérica, argamassa polimérica e
argamassa termoplástica. Quando se trata de reestruturar uma impermeabilização prévia em
caixas de água e reservatórios, usa telas de poliester engomadas.

Impermeabilização (lajes) é um processo de vedação pelo qual se evita a infiltração de água


ou umidade no interior de uma construção.

Mesmo não sendo empregada na maioria das edificações, a impermeabilização de lajes é


fundamental para a boa conservação de todo restante da obra, evitando danos estruturais que
remetem a grandes prejuízos.

Há no mercado diversas opções de técnicas para impermeabilização de lajes, que variam de


acordo com a necessidade e função do ambiente.

Em lajes que abrigarão apenas elementos de rotina da construção, sem o trânsito contínuo de


pessoas, todas as aplicações, tais como caixas d’água, antenas, entre outros, devem ser
previamente planejadas antes da escolha e aplicação da impermeabilização. Outras situações
são aquelas em que transitarão pessoas, regularmente, e onde haverá trânsito de pessoas e
veículos.

Para os casos mencionados, a técnica de impermeabilização de lajes geralmente indicada e


empregada é a que utiliza um material denominado manta asfáltica.

O material é pré-fabricado à base de um asfalto diferenciado, que possui na sua composição


elementos polímeros, como poliéster e polietileno, por exemplo.

A aplicação no local pode ser feita com o uso de um maçarico, que ao esquentar a manta faz
com que ela se adere à laje, ou com a utilização de uma camada prévia de asfalto quente, que
fará a vez de selante da manta.

Há, ainda, a impermeabilização de lajes com as chamadas membranas líquidas, que são


emulsões à base de borracha sintética com alta propriedade elástica. Essa técnica é
geralmente usada antes da aplicação da argamassa, pois o produto pode apresentar
rachaduras se ficar em contato direto com o sol.

Dicas para aplicação de impermeabilização de lajes

Para melhor desempenho da impermeabilização da lajes, a superfície deve estar limpa e


seca, sem resíduos de poeira ou produtos químicos.

Antes de iniciar a impermeabilização de lajes, deve-se verificar o bom funcionamento da rede


hidráulica da construção. Qualquer vazamento, por menor que seja, pode comprometer as
propriedades e eficácia do material a ser utilizado.

A superfície deve estar regularizada de modo que haja um caimento, intencional e calculado,
em direção aos ralos, calhas ou tubos emergentes, garantindo a evacuação completa de águas
pluviais. Esses locais também devem receber um reforço do material impermeabilizante.

Da mesma forma, os ralos deverão estar afixados para garantir um bom acabamento dos
arremates do impermeabilizante que será aplicado.

Vale ressaltar que a instalação, tanto da manta asfáltica quanto da membrana líquida ou outras
técnicas, exige a atuação de profissionais treinados por empresas especializadas neste tipo de
serviço. Se não for aplicada adequadamente, a manta asfáltica, por exemplo, pode apresentar
bolhas de ar, prejudicando o desempenho daimpermeabilização de lajes.

Garantir a qualidade do produto e a competência da mão de obra são ações imprescindíveis


para evitar problemas e demais gastos futuros.
 

Lajes... como impermeabilizar ?

Para impermeabilizar a laje- A laje deve estar regularizada, com caimento de 1% para os ralos
com os cantos arredondados, o que se chama de meia cana. 

Impermeabilizações a frio:

Utilizar Lajecril Branco. Indicado para lajes expostas às intempéries onde não há trânsito.

Utilizar Veda Laje. Indicado para lajes expostas a intempéries onde há trânsito.

 Impermeabilizações a quente:

Utilizar Manta Asfáltica de Alumínio. Indicado para lajes expostas a intempéries onde não há
trânsito. É necessário mão-de-obra especializada para aplicação deste produto.

Utilizar Manta Asfáltica de Polietileno ou Poliéster. Indicado para sacadas, terraços, banheiros,
lavanderias, e cozinhas. É necessário mão-de-obra especializada para aplicação deste
produto.

JARDIM SOBRE A LAJE DE COBERTURA

     A colocação de gramados, arbustos, flores e até mesmo árvores sobre a laje de cobertura
pode transformar um espaço esquecido da casa num jardim particular. Porém, isso requer uma
consulta prévia a um arquiteto/engenheiro e um paisagista, uma vez que as lajes devem ser
dimensionadas, na fase de projeto, de acordo com o volume de terra a ser usado, que, por sua
vez, será determinado pelo porte das plantas.
     Alguns cuidados são essenciais, como a colocação de ralos em número suficiente para
escoar bem a água. A posição exata deles deve ficar definida em planta, pois, em caso de
eventuais vazamentos de água, será fácil localizar e abrir o local para conserto. A
impermeabilização é outro passo importante, apesar de simples: aplica-se uma manta asfáltica,
já que a própria terra protege a laje da ação do sol e da chuva. Antes de colocar a terra, aplica-
se uma camada de argila expandida e uma manta de bidim (ver ilustração).
     Se houver um acesso para a água, é possível regar e adubar manualmente. Recomenda-se
a adubação foliar, que faz com que as raízes cresçam menos, pois páram de procurar o
alimento no solo, acostumando-se a recebê-lo por via aérea, evitando que se enrosquem e
entupam os ralos.
     • Drenagem - a cada 3m lineares, coloca-se um ralo. Aplica-se uma fina tela de arame
sobre cada um, evitando que as raízes cresçam para dentro dos canos.
     • Impermeabilização - esta superfície tem de ser impermeabilizada com manta asfáltica,
um processo rápido e simples, feito por firmas especializadas.
     • Argila expandida - coloca-se diretamente sobre a laje impermeabilizada, permitindo um
escoamento eficaz da água e evitando que o solo fique encharcado. A camada previne
entupimentos, já que separa a terra do ralo.
     • Manta de bidim - deve ser esticada sobre a argila expandida e colada à paredes da laje.
Funciona como um filtro, retendo impurezas. Por isso, a água segue mais limpa para o ralo.
     • Solo preparado - para uma boa drenagem, evita-se usar terra argilosa. Uma boa mistura
leva 4 partes de terra mista (terra de barranco, sem ervas daninhas e sementes), 1 parte de
areia lavada, fina, e 1 parte de humus, para alimentar o solo. Joga-se o preparado sobre a
manta de bidim, finalizando o trabalho.

REPRESENTAÇAO GRAFICA

-AINDA ESTA FALTANDO

CUSTO DAS LAJES

-AINDA FALTA PESQUISAR

ECO LAJE
Pegando o gancho em sistemas tradicionais usados em regiões frias, como
na Europa e no sul do Brasil, onde as telhas são colocadas diretamente
sobre uma laje inclinada que dispensa a tradicional estrutura para
suportar o telhado, e aproveitando seu know-how em produção de lajes
para obras horizontais, a APS desenvolveu a ECO LAJE, um sistema que
elimina completamente o uso de madeira como estrutura de telhado.

Este produto tem patente requerida junto ao INPI e foi desenvolvido por
nossa empresa para atender um anseio das empresas construtoras na
redução de custo em estruturas de telhados, sejam elas em madeira ou
aço. Consiste em executar uma laje sobre plataforma industrial
devidamente preparada para receber as telhas, e colocá-la sobre as
paredes das edificações de forma inclinada, de acordo com o caimento
exigido em projeto. Assim, as telhas podem ser colocadas diretamente
sobre a laje, eliminando completamente a necessidade de estrutura para
telhado, além de oferecer um teto praticamente pronto para receber
pintura. O sistema oferece diversos benefícios, os quais podemos
enumerar:

ELIMINAÇÃO TOTAL DA MADEIRA:

Como já dissemos, este é o principal benefício deste sistema. Não


há necessidade de estrutura tradicional para o telhado ( madeira ou
aço). As nervuras produzidas na parte superior da laje  atendem a
esta finalidade, reduzindo substancialmente os custos da obra.
ALTA PRODUTIVIDADE:

Em sistemas de repetição em série, como casas populares e condomínios


horizontais, por exemplo, podem ser montadas até 15 casas por dia com um
guindaste, serviço onde se utilizaria 50 homens ou mais, se fossem executados
por sistemas convencionais (manualmente), além de um alto custo de material.
Isto traz uma altíssima competitividade  quando comparado aos sistemas
convencionais com laje horizontal e telhado em madeira ou aço.

ELIMINAÇÃO DE REVESTIMENTO DE TETO:

Este é outro grande benefício de nosso sistema, pois as lajes são produzidas sobre piso industrial, o
que garante um teto com  superfície bastante lisa e visual de concreto aparente, dispensando assim as
etapas de chapisco, reboco e grande parte da massa corrida (se for opção). Assim que a laje é
colocada pode até ser pintada e coberta com telhas imediatamente. Isto garante agilidade e redução no
tempo de construção e, é claro, substancial redução nos custos da obra.

MAIOR CONFORTO TÉRMICO:


Com a laje inclinada a edificação ganha um aumento do pé-direito, pois começa na altura das paredes
e vai aumentando gradativamente até a altura da cumeeira. O ar quente, por ser mais leve, tende a
subir, e ganha velocidade de escoamento com o “funil” gerado pelas lajes inclinadas, garantindo uma
edificação com pé-direito mais alto e temperatura interna mais agradável.

VIDEO DA ECOLAJE COM GARRAFA PET

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