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ESCOLA SECUNDÁRIA DA SERTÃ

Mini ficha sobre aplicação de limites – Matemática

Correcção
12º A

1. Para que f(x) seja contínua no ponto 2 é necessário que xlim f ( x ) = lim+ f ( x )
→ 2− x→ 2

para que ∃ lim f ( x ) , e por último f(2) = lim f ( x ) .


x →2 x →2

 3x 2 − 2 x
 x se x ≤ 2 ∧ x ≠ 0
f(x) = 
 x − 2 se x > 2
 x 2 − 4
3x 2 − 2 x 12 − 4
lim− = =4
x →2 x 2
0
x −2 x −2
x − 2 0 lim = lim+ =
lim+ 2
x →2 x − 4
= x→2 +
(x 2
−4 ) 2
x →2 ( ( x − 2)( x + 2) ) 2
x −2
=
lim+
x →2 ( )
( x − 2) 2 ( x + 2) 2
1 1 1 1
lim = lim = = = + ∞ = +∞
x →2 + ( x − 2)( x + 2) 2 x →2 + ( x − 2)( x + 2) 2 ( 2 − 2)( 2 + 2) 2
0+
Como os limites laterais são diferentes, f(x) não é contínua para x = 2.

2. Para se provar que a função tem pelo menos um zero em ]-1, 1[, será aplicando o
Corolário do Teorema de Bolzano, então:
 g(x) tem de ser contínua ]-1, 1[.
 g(-1) × g(1) < 0, ∃x ∈]−1,1[ : g ( x ) =0

e x − 3x se x > 0
 2
g(x) =  x − 4 x + 1
 1 − x se x ≤ 0
Provar a continuidade:
Para x > 0, a função é contínua porque está definida pela diferença entre
funções contínuas (exponencial e polinomial).
Para x < 0, a função é contínua porque está definida por uma função
racional.
Para x = 0:
( )
lim+ e x − 3 x = 1 − 0 = 1
x→ 0

x 2 − 4 x +1
lim− =1
x →0 1− x
∃ lim g ( x ) = 1
x →0
g(0) = 1 = lim
x→0
g ( x)
g(x) é contínua em todo o seu domínio logo vai ser contínua em ]-1, 1[.
Podemos aplicar o Teorema de Bolzano ou o Corolário.
g(-1) = 3
g(1) = e – 3 ≈ -0,28 ( 2 c. d.)
assim g(-1) × g(1) < 0
e podemos afirmar que existe um zero ]-1, 1[.

3. Assimptotas verticais:
Como 0 é ponto de transição de um ramo para outro é necessário verificar os
limites laterais:
lim e x = e 0 = 1
x→0−

lim+ ln x = ln o + = −∞
x →0
Existe uma assimptota vertical unilateral cuja equação é x = 0
D = |R e g(x) é contínua para valores diferentes de zero, porque está definida por
uma função exponencial e uma função logarítmica, logo o gráfico de g(x) não
tem mais assimptotas verticais.

Assimptotas não verticais:

ln x
m = xlim =0
→+∞ x
lim ln x = +∞
x →+∞

o gráfico de g(x) não tem assimptota oblíqua nem assimptota horizontal quando
x → +∞.

ex 0
m = lim = =0
x →−∞ x −∞
lim e x = 0
x →−∞
O gráfico de g(x) apresenta uma assimptota horizontal quando x → - ∞, cuja
equação é y = 0.

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