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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

______
PROVINCIA DE TETE
DIRECÇÃO PROVINCIAL DAS PESCAS

RELATÓRIO BALANÇO DO 1º SEMESTRE - PES 2010

1. INTRODUÇÃO

A actividade de pesca na Província de Tete constitui a principal fonte de rendimento das


populações situadas ao longo da Albufeira de Cahora Bassa e do rio Zambeze, em que a
pesca desempenha um papel importante na economia dos Distritos em termos de
contribuição no abastecimento de proteína animal, na fixação das populações e geração
de emprego.

No sector das Pescas, as medidas de política foram orientadas ao desenvolvimento da


pesca artesanal, promoção da aquacultura, desenvolvimento de investigação pesqueira,
reforço de inspecção e controlo de qualidade de pescado e na gestão das pescarias.

Assim, os desafios para o presente ano, exigem a continuação de acções de combate a


pobreza tendo em conta os objectivos definidos para o sector, nomeadamente, a
melhoria do abastecimento do pescado no mercado interno com a finalidade de suprir
uma parte do défice alimentar das populações e melhorar as condições de vida das
comunidades pesqueiras.

O presente documento, apresenta as acções desenvolvidas pelo sector das pescas nesta
província tendo em vista o cumprimento dos objectivos programados no plano
quinquenal do governo para o sector das pescas.

1.2 PLANO DE ACTIVIDADES

Para uma melhor execução dos objectivos acima referenciados, têm-se como principais
acções:
Assistir 4 grupos de poupança e crédito nos distritos de Cahora Bassa, Magoe,
Marávia e Zumbo
 Promover 4 grupos de poupança e crédito rotativo nos distritos de Moatize,
Macanga, Tsangano e Chiúta.
Continuar o fomento e cultivo de 20000 alevinos de tilápia nos Distrito de
Chifunde, Marávia, Angónia e Tsangano;
Implementar o cultivo da carpa em 3 tanques com 100 alevinos cada nos distritos
de Tsangano, Marávia e Macanga.
 Promover 2 grupos associativos em Mutarara e Zumbo
Assistir 9 grupos associativos no distrito de Magoe (2), Cahora Bassa (4), Zumbo
(2) e Maravia (1)
Realizar capacitação técnica a 3 associações em matéria de associativismo nos
distritos de Mutarara, Maravia e Zumbo
Promover 34 grupos associativos em matéria de piscicultura em Moatize,
Tsangano, Ángonia, Macanga, Chifunde, Chiúta e Marávia
Promover a troca de experiência entre piscicultores dos distritos de Macanga,
Tsangano e Moatize.
Demonstrar/divulgar práticas melhoradas de manuseamento, processamento e
conservação de pescado em Cahora Bassa, Magoe, Zumbo e Mutarara
Recolher, processar e disseminar informação sobre preços de pescado e sobre
insumos de pesca na Cidade de Tete, Magoe e Cahora Bassa.
Registar dados de captura e esforço de pesca na Albufeira de Cahora Bassa e ao
longo do rio Zambeze
Acompanhar a implantação de 3 projectos de piscicultura em gaiola na albufeira
de Cahora Bassa
Monitorar os recursos acessíveis a pesca artesanal na albufeira de Cahora bassa e
ao longo do rio Zambeze
Promover 7 CCP's em Cahora Bassa, Mágoe, Zumbo, Mutarara, Changara e
Moatize;
Apoiar 2 CCP's para sua legalização nos distritos de Magoe e Zumbo
Capacitar 5 CCP's em Co-gestão, licenciamento e fiscalização pesqueira em
Magoe e Zumbo
 Realizar 4 reuniões de fóruns de co-gestão em Cahora Bassa
Realizar 4 missões de fiscalização da pesca na Albufeira de Cahora Bassa e ao
longo do rio Zambeze
Realizar 2 Monitorias e avaliação dos recursos acessíveis a pesca comercial na
albufeira de Cahora Bassa
Vistoriar 248 embarcações de pesca Semi industrial de Kapenta
 Vistoriar 52 estabelecimentos de processamento de Kapenta
Controlar a qualidade de 2000 toneladas do pescado a ser produzido e processado
pelos pescadores artesanais para efeitos de exportação

2. PRODUÇÃO DO PESCADO
Das 26,510 toneladas planificadas para este ano, a produção pesqueira atingiu 12,866.5
toneladas de pescado contra 11,296.7 toneladas do primeiro semestre do ano 2009;
representando um cumprimento de 48.53% em relação ao planificado e uma variação de
13.9% em relação a igual período de 2009. Vide o quadro abaixo:
Q.1 - Produção do Pescado (em toneladas)
2009 2010 Realização
PRODUTO Plano Anual Real Plano Anual Real (%) Variação (%)
Kapenta 12,000.00 5,943.00 12,000.00 5,044.18 42.03 -15.12
Peixe diverso 14,500.00 5,352.70 14,500.00 7,820.81 53.94 46.11
Piscicultura 10.00 1.00 10.00 1.51 15.07 50.70
TOTAL 26,510.00 11,296.70 26,510.00 12,866.50 48.53 13.90

Este crescimento é resultado da melhoria na recolha de dados, monitoria e capacitação


das empresas de Kapenta no sentido de reportarem fielmente a informação estatística
sobre as capturas.
De um modo geral, este resultado está abaixo do valor real das capturas, uma vez que
verifica-se roubo de Kapenta durante a pesca que atinge cerca de 20 a 40%, segundo a
pesquisa realizada aos operadores da pesca semi-industrial.

3. LICENCIAMENTO
3.1 Sanitário
Foram licenciados 49 estabelecimentos contra 50 de igual periodo do ano transacto e
foram vistoriadas 227 embarcações de pesca das quais 4 de operações conexas contra
218 embarcações de pesca, 4 de operações conexas e 1 congeladora vistoriadas em
2009. Vide o quadro abaixo:

Q.2 - Vistoria/Licenciamento Sanitario


2009 2010 Realização Variação
VISTORIA/LICENCIAMENTO
Plano Real Plano Real (%) (%)
Estabelecimentos de
52 50 52 49 94.23 -2.00
Processamento em Terra
Barcos de Operações
5 4 5 4 80.00 0.00
Conexas
Embarcações Congeladoras 1 1 1 1 100.00 0.00
Embarcações de Pesca 230 218 230 222 96.52 1.83

3.2 Pesca Semi – Industrial


Foram emitidas 222 licenças das 230 planificadas para a pesca de Kapenta e 3 licenças
das 5 planificadas para operações conexas, contra 191 licenças de pesca de Kapenta e 5
de operações conexas emitidas no primeiro semestre do ano 2009.
O cumprimento foi de 96% e 60% em relação ao planificado, respectivamente. A
variação, comparativamente ao realizado em 2009 foi de 16,2% para pesca semi-
industrial e – 40% para operações conexas.
3.3 Pesca Artesanal
A actividade do licenciamento e fiscalização da pesca artesanal foi descentralizada para
os governos distritais no âmbito da Lei dos Órgãos Locais do Estado.
Assim sendo, foram emitidas 169 licenças das 2500 planificadas contra 271 licenças
emitidas em igual período do ano anterior, representando um cumprimento de 6% em
relação ao plano e uma variação de - 38% comparativamente ao primeiro semestre de
2009.

3.4 Pesca Recreativa e Desportiva


Na pesca recreativa e desportiva foram licenciadas 12 artes de pesca das 120
planificadas para o presente ano, contra 30 artes licenciadas no primeiro semestre de
2009, representando uma realização de 10% em relação ao planificado e uma variação
de - 60% comparativamente a igual período de 2009.

4. FISCALIZAÇÃO E MONITORIA DA ACTIVIDADE DA PESCA


4.1 Pesca artesanal
No âmbito da fiscalização da pesca artesanal foi realizada uma deslocação a Nhenda
(Maravia) onde não se registou qualquer tipo de infracção.

A deslocação ao distrito de Magoe resultou na apreensão de 7 redes de arrasto e 6 redes


mosquiteiras (artes proibidas) e ainda foram confiscadas redes de secagem clandestinas
em Cazindira e Daque.

Ainda foram confiscadas 20 artes nocivas a pesca pelas organizações de base


comunitária (CCP`s) sendo 13 no distrito de Magoe e 7 no distrito de Cahora Bassa. Isto
demonstra o envolvimento das comunidades em relação a gestão participativa dos
recursos pesqueiros.

Medidas tomadas
⇒ Apreensão e destruição de 7 redes de arrasto e 6 redes mosquiteiras
⇒ Confiscadas 20 artes nocivas a pesca pelas organizações de base comunitária
(CCP`s) sendo 13 no distrito de Magoe e 7 no distrito de Cahora Bassa.

4.2 Pesca semi-industrial


A monitoria da actividade de pesca semi-industrial resultou na instauracção de 22 (vinte
e dois) processos de infracção de pesca cuja tramitação ainda está em curso. Dos
processos instaurados destaca-se:
⇒ 15 processos de infraccao a pesca por falta de entrega de dados de captura e;
⇒ 7 processos pelo exercicio da pesca sem o devido licenciamento

5. CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA
5.1 Exportação
Foram emitidos 202 certificados sanitários contra 190 do primeiro semestre de 2009. Os
produtos mais certificados são Kapenta salgado seco para o Zimbabwe e peixe seco para
Republica Democrática do Congo.
A quantidade exportada decresceu em 4,7% em comparação com igual período do ano
de 2009, conforme ilustra a tabela abaixo:
Q.3 - Exportação do Pescado (em toneladas)
2009 2010 Realização Variação
PRODUTO
Plano Real Plano Real (%) (%)
Kapenta congelado 4.00 4.20 5.0
3,700.00 3,700.00 40.31
Kapenta seca 1,529.00 1,487.16 -2.7
Peixe congelado 0.50 22.75 4,450.0
Peixe fumado 2,000.00 3.00 2,000.00 6.26 9.96 108.7
Peixe seco 237.40 170.16 -28.3
TOTAL 5,700.00 1,773.90 5,700.00 1,690.53 29.66 -4.7

5.2 Circulação Interna


Foram emitidas 3,630 Declarações de Verificação contra 1,859 do primeiro semestre de
2009. A maior parte dos produtos de circulação interna vai para as Províncias de Niassa,
Zambézia e para os diferentes distritos da Província de Tete.
No que diz respeito a circulação interna, esta teve um aumento de 42.3% em
comparação com igual período de 2009. Vide o quadro a baixo:
Q.4 - Circulação Interna do Pescado (em toneladas)
2009 2010 Realização Variação
PRODUTO
Plano Real Plano Real (%) (%)
Kapenta fresca 0.20 0.20 0.0
Kapenta seca 876.00 1,038.28 18.5
Peixe fresco 152.50 223.72 46.7
Peixe fumado 12.00 23.23 93.6
Peixe seco 1,496.00 2,325.13 55.4
TOTAL 2,536.70 3,610.56 42.3

5.3 Produtos sem valor comercial


Os boletins de inspecção são maioritariamente passados para o camarão e peixe salgado
seco para Portugal e África do Sul.
Q.5 - Produtos sem valor comercial (em Kgs)
No. de Boletins 2009 2010 Variação
PRODUTO
2009 2010 Real Real (%)
Peixe seco 0.00 2.00
Peixe fresco 0.00 2.00
6 7
Camarao 38.00 28.00 -26.32
Carangueijo 0.00 0.00
TOTAL 6 7 38 32 -15.79

6. MONITORIA DOS RECURSOS ACESSIVEIS A PESCA


6.1 Artesanal
A monitoria da pesca artesanal na Província de Tete (albufeira de Cahora Bassa) é feita
desde Abril de 2007 através da recolha de dados de captura e esforço de pesca. Os
distritos cobertos são os quatro ribeirinhos nomeadamente Cahora Bassa, Marávia,
Magoe e Zumbo. As artes monitorizadas nestes distritos são o arrasto para praia, o
emalhe de superfície e de fundo, a pesca linha e emalhe à deriva.

A produção pesqueira estimada por amostragem para o primeiro semestre deste ano foi
de 4,781.29 toneladas. Refira-se que estes resultados não incluem dados referentes ao
mês de Junho para todos distritos monitorados pelo sistema.

A amostragem biológica tem sido realizada para duas espécies, o tigre e a tilápia nilótica.
Estas actividades são realizadas uma vez por mês e por falta de fundos não foi realizada
de forma satisfatória.

A monitorização da actividade de recolha de dados da pesca artesanal foi realizada


apenas nos meses de Março e Maio. Das visitas de monitoria efectuadas foi constatada a
necessidade de reforço em meios de transporte aos amostradores e para o distrito de
Zumbo há necessidade de se adquirir um casco maior para poder aguentar com as
correntes do rio. Para Bawa, urge solucionar o problema de alojamento para os técnicos
afectos naquele ponto do distrito de Mágoe.

A tabela abaixo ilustra o volume das capturas estimadas por distrito e deve ser
considerada uma sub-estimação do volume real da captura anual, muito provavelmente
em cerca de 30%.

Q.7 – Produção pesqueira estimada por amostragem (em toneladas)


TRIMESTRES
DISTRITO TOTAL
I II III IV
Cahora-Bassa 160.76 215.20 375.96
Maravia 668.54 583.25 1,251.79
Magoe 1,136.85 642.67 1,779.52
Zumbo 969.68 404.34 1,374.02
TOTAL 2,935.83 1,845.46 0.00 0.00 4,781.29

6.2 Semi-industrial
A recolha de dados de captura e esforço de pesca, tal como na pesca artesanal, é uma
actividade diária e consiste no preenchimento de fichas da captura diária, por parte dos
capitães dos barcos durante a faina.
Apesar do esforço que tem sido empreendido no sentido de se garantir uma melhor
qualidade de dados, persiste o não registo correcto dos dados reportados pelos capitães
sob alegação de que “não conseguem escrever”.

As empresas Amodeg, MGJ Pescas, Mambazana, Emicochi, PSD Fisheries, Chicoa NSCZ e
Interstate Fisheries numa clara violação do artigo 53 na sua alínea e) da lei das pescas,
pautam por uma total falta de entrega de dados de captura.

Em relação aos cruzeiros de biomassa tinham sido programados para o período em


análise dois cruzeiros e ambos não foram realizados por falta de sonda. A sonda até
então usada está danificada tendo sido feito um pedido para sua reposição aguardando-
se neste momento a recepção desta.

O sistema de recolha de dados económicos da pescaria da kapenta que tem em vista a


monitorização bio-económica desta pescaria, deveria ter iniciado no mês de Abril
contudo, ainda se está na discussão do modelo da ficha a ser adoptada.

7. PROMOÇÃO DE ORGANIZAÇÕES DE BASE


7.1 Associativismo
No âmbito de associativismo, foram realizados trabalhos de acompanhamento das
actividades desenvolvidas pelos grupos associativos ao nível dos postos de extensão,
sendo dois (2) no distrito de Zumbo, três (3) no distrito de Magoe e dois (2) em Cahora
Bassa.
Na sua maioria os membros dos grupos associativos apresentam uma desmotivação em
desenvolverem actividades de grupo alegando-se de diversos factores entre os quais
pode-se destacar, a falta de coordenação entre os membros, a dispersão dos membros
na procura de melhores locais com vista a aumentar a produtividade, o crédito não é
acessível a todos membros.

7.2 Co - Gestão
Em relação a esta componente, foi criado formalmente um Conselho Comunitário de
Pesca na Localidade de Nhabando, Distrito de Cahora Bassa e foram assistidos os CCP’s
de Capseta, Cazindira, Cazewe e Caye no distrito de Magoe, assim como os CCP’s de
Zumbo sede e Caembua, no distrito de Zumbo.
Também foi realizada a sessão zero do comité distrital de Cahora Bassa onde estiveram
presentes todos intervenientes na actividade de pesca que tinha como objectivo
introduzir aos intervenientes a abordem sobre a gestão participativa dos recursos
pesqueiros e estabelecer o comité de Co-gestão no distrito de Cahora Bassa.

7.3 Tecnologia de pesca


Em relação a tecnologia de pesca, as acções basearam-se fundamentalmente na
sensibilização dos pescadores artesanais no uso de boas práticas de pesca,
desencorajando deste modo a prática de artes nocivas ao nível dos postos de extensão.
Ainda ao longo deste período foram capacitados 14 técnicos / extensionista em matéria
sobre a identificação de materiais de pesca no âmbito do Sistema de Informação sobre
Mercados Pesqueiros pelo técnico do IDPPE sede e fez – se o levantamento tecnológico
no distrito de Cahora Bassa para definição das prioridades de intervenção no âmbito
desta componente.

7.4 Tecnologia de pescado


No âmbito desta componente, foram capacitados 29 pescadores/processadores em
matéria sobre manuseamento e processamento do pescado na localidade de Nhabando,
distrito de Cahora Bassa. A capacitação decorreu no centro de pesca de Matope, durante
a qual houve sessões teóricas e pratica sobre as diferentes técnicas de processamento
do pescado com maior enfoque a salga e secagem por serem práticas mais usuais
naquela zona.
Também levou – se a cabo as acções de promoção de boas praticas de processamento e
conservação do pescado ao nível dos postos de extensão, tendo se constatado que a
maior dificuldade em termos de conservação do pescado tem se verificado no período
chuvoso.

7.4 Poupança e Crédito Rotativo


No período em análise, foram assistidos os grupos de PCR de Daque – Distrito de Magoe
e Caembua – distrito de Zumbo, ao nível dos postos de extensão. O grupo de Caembua
surgiu por iniciativa própria e o de Daque foi criado em Dezembro do ano passado, com
apoio de técnicos do IDPPE sede, usando a metodologia de Ophavela.

8. SUPERVISÃO E ASSISTÊNCIA AOS PISCICULTORES


A piscicultura representa uma forma alternativa de se explorar os ambientes aquáticos
continentais e as espécies que neles habitam.
Através dela, manipula-se deliberadamente as relações tróficas controladas pela
natureza com o objectivo de aumentar a oferta de recursos hidro-biológicos com valor
para o mercado. Actualmente, a piscicultura tem-se desenvolvido através da
diversificação de espécies cultivadas já existentes.
No decorrer do período em análise, foi feita supervisão a todos os distritos com
potencialidades piscícolas. Esta actividade foi realizada em parceria com o Fomento
Pesqueiro.

Realizou-se deslocações para os povoados da localidade de Nkondedzi (Moatize),


Mbemba e Dómuè (Angónia) onde foram assistidos 63 tanques (Moatize) e 34 tanques de
piscicultura (Angónia) dos quais 6 ainda por povoar.

No âmbito de acompanhamento de projectos de aquacultura comercial na albufeira de


Cahora Bassa, foram realizadas 3 deslocações tendo se constatado o seguinte:
⇒ Deep Water
Neste momento o projecto está na fase de construção de infra-estruturas residenciais,
electrificação e galpão da empresa empregando 15 trabalhadores dos quais 13 locais e 2
provenientes de Gaza e Inhambane.

⇒ Caliote Fresh Fish


A empresa está na fase experimental a produzir desde os finais de 2009 e actualmente
conta com 4.000 peixes tilápia.
Em termos de infra-estruturas, o projecto conta com uma residência, um armazém, um
tanque de reprodução, três tanques de crescimento de alevinos de 0 a 30 dias, seis
tanques de crescimento de 30 a 90 dias e quatro gaiolas onde os peixes permanecem 3
meses para engorde.
Nesta fase emprega 5 trabalhadores dos quais quatro nacionais e um estrangeiro
(Zimbabweano).

⇒ Mozambeze
O projecto está na fase experimental e possui um tanque de reprodutores que contém
uma gaiola para crescimento de alevinos de 0 a 90 dias, quatro gaiolas flutuantes para
engorde com um total de 14.000 peixes tilápia. Emprega 80 trabalhadores todos
nacionais.
Neste momento, o projecto está na fase de pedido de uso e aproveitamento de terreno
para sua implantação.

8.1 Produção piscícola


Durante o período em análise as capturas piscícolas cifraram-se em 1,507.5kg conforme
ilustra a tabela abaixo:

Q.8- Produção piscicola(emKgs)


2009 2010
DISTRITO Realização (%) Variação (%)
Plano Real Plano Real
CahoraBassa 4,500.0 0.0 0.00
Angonia 1,780.0 531.0 29.83
Chiuta 893.0 226.0 25.31
Chifunde 100.0 0.0 0.00
Macanga 1,790.0 676.5 37.79
Maravia 200.0 12.0 6.00
Tsangano 600.0 54.0 9.00
Moatize 89.0 8.0 8.99
Cidade Tete 48.0 0.0 0.00
TOTAL 0.0 0.0 10,000.0 1,507.5 15.08

8.2 Troca de experiência entre piscicultores


Durante o primeiro semestre deste ano, foi realizada uma troca de experiência em
Chiuta-Serra para um total de 5 piscicultores do distrito de Macanga, localidade de
Cassupe.
8.3 Povoamento de tanques
Durante o período em análise foram adquiridos 270 alevinos do peixe tilápia em Chiúta
Serra tendo sido povoado 1 (um) tanque em Ntsuende (Moatize) e 2 (dois) em Ntengo
Mbalame (Tsangano).
Pela monitoria realizada, constatou-se que há dificuldades em se providenciar ração para
o peixe no Distrito de Marávia devido a escassez alimentar.
Brevemente, poder-se-á repovoar os distritos de Tsangano, Angonia e Chiuta com
alevinos da Carpa, do Distrito de Macanga. De salientar que estes foram introduzidos em
Macanga em Outubro de 2009, trazidos da Província de Manica.

9. FINANCIAMENTO AOS PESCADORES ARTESANAIS E PISCICULTORES


O Fomento Pesqueiro tem na Província de Tete, um investimento no valor de
2.216.606,36Mt (Dois milhões, duzentos e dezasseis mil, seiscentos e seis meticais e
trinta e seis centavos), resultantes do apoio à pesca artesanal, no âmbito do Programa
de Reconstrução Pós-Emergência (PRPE), do investimento directo no âmbito do FFP, do
financiamento à piscicultura no âmbito do FFP, projecto OPEC e do INAQUA e
financiamento no âmbito da consignação, beneficiando a 713 mutuários distribuídos
pelos distritos de Cahora Bassa, Magoé, Zumbo, Mutarara, Chiúta, Marávia, Macanga,
Angónia, Tsangano e Moatize.

9.1 Solicitações de crédito


Durante o Semestre, deu entrada via INAQUA - Tete, o pedido de financiamento da
Associação de piscicultores de Cassupe (Macanga). Este pedido ainda encontra-se no
FFP-Tete por falta de especificação e quantificação do material necessário, tendo sido
informada a representante do INAQUA no sentido de contactar o grupo e proceder o
levantamento do material.
Financiamentos
O Fomento Pesqueiro financiou no período em apreço, a associação de pescadores
Artesanais Simbazaco, localizada em Nova Chicôa, composta por 10 membros em 70
rolos de rede multifilamento e 10 rolos de fio 210/12 de 250g, valorizado em
130.045,28Mt (Cento e trinta mil, quarenta e cinco meticais e vinte oito centavos).
Para minimizar os conflitos existentes entre o pescador artesanal e o operador semi-
industrial o Fomento Pesqueiro financiou um agente económico de Nova-Chicôa com
3.000 flutuadores de redes para venda aos pescadores, valorizado em 34.800,00Mt
(Trinta e quatro mil, oitocentos meticais).

9.2 Reembolso de crédito


Durante o primeiro Semestre de 2010, os reembolsos de crédito cifraram-se em
105.382,00Mt (Cento e cinco mil, trezentos e oitenta e dois meticais) contra o planificado
de 178.719,22Mt (Cento e setenta e oito mil, setecentos e dezanove meticais e vinte dois
centavos), o que representa uma realização na ordem percentual de 59% e um
decrescimento de 43% relativamente ao igual período do ano anterior quando atingiu
184.431,88Mt (Cento e oitenta e quatro mil, quatrocentos e trinta e um meticais e
oitenta e oito centavos). Vide o quadro a baixo:
Q.8- Valores globais de contratos, reembolsos e numero de mutuarios
2009 2010
INVESTIMENTO NM Contrato Reembolso NM Contrato Reembolso
LCR-PRPE 80 1,123,131.48 91,311.28 64 822,619.41 27,953.00
LCR-FFP 87 554,850.27 71,858.80 81 565,878.16 52,789.00
LCR-PisciculturaFFP/OPEC 485 308,161.10 21,261.80 446 326,334.62 14,640.00
Consignacao 2 253,774.17 0 2 288,574.17 10000
Oxfam- Mutarara 120 213,200.00 0 120 213,200.00 0
TOTAL 774 2,453,117.02 184,431.88 713 2,216,606.36 105,382.00

NM = Número de mutuário

Conclusão de Reembolsos
No decorrer do período em análise, concluiram com as suas amortizações os seguintes
mutuários:

Q.9- conclusao de reembolso


Valoremcirculação
Distrito Mutuários Investimento Realização
Qtd NM V.Contrato
MarcelinoPhaizone 1 1 23.439,15 23,439.15
EvaristoPacate PRPE 1 1 23.439,00 23.439,00
C.Bassa
BentoErneuVilão 1 1 18.339,00 18.339,00
AlexandreManuel Rato DirectoFFP 1 1 10.926.80 10.927,00
Sub-Total 4 4 76.143,95 76.144,15
Magoé MachonaNota PRPE 1 1 6.716,59 6.716,59
Sub-Total 1 1 6.716,59 6.716,59

Total 5 5 82.860,54 82.860,74

É de louvar o esforço empreendido pelos Tribunais Comunitários de Daque, no Distrito de


Magoé, Chipalapala e Nhacapiriri, no Distrito de Cahora Bassa, que esgotada a forma
pacífica de recuperação de crédito aos mutuários de difícil cobrança por parte do FFP-
Tete, este, elaborou a relação nominal dos mesmos e entregou aos Tribunais acima
citados, tendo estes, recuperado de Janeiro a Junho de 2010, o total de 18.424,00Mt
(Dezoito mil, quatrocentos e vinte quatro meticais), distribuídos da seguinte maneira:

• Tribunal Comunitário de Daque.....................15.024,00Mt


• Tribunal Comunitário de Chipalapala..............2.000,00Mt
• Tribunal Comunitário de Nhacapiriri..............1.400,00Mt
10. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Em relação ao período procedeu-se a capacitação de funcionários em matérias ligadas ao
Sistema de Gestão de Desempenho na Administração Pública. Esta capacitação foi
orientada por técnicos da Secretaria Provincial de Tete.
Foi concluído o processo de classificação anual referente ao ano de 2009, dentro do
período estabelecido, 31 de Março de 2010 e emitiu-se um cartão de assistência médica
e medicamentosa concretamente no mês de Junho.

Foram nomeados definitivamente 7 (sete) funcionários sendo 2 (dois) técnicos e 5 (cinco)


assistentes técnicos.

11. RECEITAS
Q.10 - Receitas cobradas
2009 2010 Realização Variação
ACTIVIDADE
Plano Anual Real Plano Anual Real (%) (%)
PescaSemi-Industrial 5,587,600.00 1,943,830.05 5,267,000.00 2,629,475.00 49.92 35.27
PescaArtesanal 90,000.00 15,000.00 90,000.00 18,820.50 20.91 25.47
Imposto de Selo 279,380.00 98,126.05 265,470.00 137,718.25 51.88 40.35
PescaDesportiva 18,000.00 12,600.00 42,400.00 5,200.00 12.26 -58.73
Inspeccao do Pescado 1,500,000.00 919,472.26 1,500,000.00 958,371.68 63.89 4.23
Multa 22,500.00 47,500.00 111.11
SUB TOTAL 7,474,980.00 3,011,528.36 7,164,870.00 3,797,085.43 53.00 26.08
Multas recuperadas
Receitas recuperadas 0.00 2,321,839.98
SUB TOTAL 0.00 0.00 0.00 2,321,839.98
TOTAL emMts 7,474,980.00 3,011,528.36 7,164,870.00 6,118,925.41 85.40 103.18

10. EXECUÇÃO ORÇAMENTAL


Q. 10.1 DPPescas
2010
Codigo Rubrica Dotacao Gasto Saldo Exec (%)
110000 Despesas com pessoal 3,936,125.00 2,272,514.06 1,663,610.94 57.73
111000 Salários e remunerações 2,930,330.00 1,714,349.31 1,215,980.69 58.50
112000 Outras despesas c/ pessoal 1,005,795.00 558,164.75 447,630.25 55.49
120000 Bens e Serviços 2,399,413.00 1,008,148.50 1,391,264.50 42.02
121000 Bens 577,800.00 97,560.75 480,239.25 16.88
121001 Combustiveis e Lubrificantes 338,800.00 157,983.75 180,816.25 46.63
122000 Serviços 1,482,813.00 752,604.00 730,209.00 50.76
140000 Transferencias correntes 400,826.00 0.00 400,826.00 0.00
143303 Subsidio de funeral 63,750.00 0.00 63,750.00 0.00
143399 Outras 92,701.00 0.00 92,701.00 0.00
143401 Bolsas de estudo 244,375.00 0.00 244,375.00 0.00
200000 Despesas de capital 0.00 0.00 0.00
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 0.00 0.00
213000 Outros bens de capital 0.00 0.00 0.00
Sub-Total (Funcionamento) 6,736,364.00 3,280,662.56 3,455,701.44 48.70
200000 Despesas de capital 4,752,000.00 327,950.33 4,424,049.67 6.90
120000 Desp. Com Bens e Servicos 2,500,000.00 0.00 2,500,000.00
210000 Bens de capital 1,752,000.00 327,950.33 1,424,049.67 18.72
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 0.00
213000 Outros bens de capital 500,000.00 0.00 500,000.00
Sub-Total (Investimento) 4,752,000.00 327,950.33 4,424,049.67 6.90
TOTAL 11,488,364.00 3,608,612.89 7,879,751.11 31.41

Q. 10.2 INIP
2010
Codigo Rubrica Dotacao Gasto Saldo Exec (%)
110000 Despesas com pessoal 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
111000 Salários e remunerações 0.00 #DIV/0!
112000 Outras despesas c/ pessoal 0.00 #DIV/0!
120000 Bens e Serviços 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
121000 Bens 0.00 #DIV/0!
121001 Combustiveis e Lubrificantes 0.00 #DIV/0!
122000 Serviços 0.00 #DIV/0!
140000 Transferencias correntes 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
143303 Subsidio de funeral 0.00 #DIV/0!
143399 Outras 0.00 #DIV/0!
143401 Bolsas de estudo 0.00 #DIV/0!
200000 Despesas de capital 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 #DIV/0!
213000 Outros bens de capital 0.00 #DIV/0!
Sub-Total (Funcionamento) 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
200000 Despesas de capital 0.00 #DIV/0!
210000 Bens de capital 0.00 #DIV/0!
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 #DIV/0!
213000 Outros bens de capital 0.00 #DIV/0!
Sub-Total (Investimento) 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
TOTAL 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
Q. 10.3 IIP
2010
Codigo Rubrica Dotacao Gasto Saldo Exec (%)
110000 Despesas com pessoal 1,359,920.00 854,790.84 505,129.16 62.86
111000 Salários e remunerações 505,920.00 458,050.31 47,869.69 90.54
112000 Outras despesas c/ pessoal 854,000.00 396,740.53 457,259.47 46.46
120000 Bens e Serviços 1,207,890.00 770,459.71 437,430.29 63.79
121000 Bens 448,245.00 257,850.61 190,394.39 57.52
121001 Combustiveis e Lubrificantes 311,400.00 254,758.49 56,641.51 81.81
122000 Serviços 448,245.00 257,850.61 190,394.39 57.52
140000 Transferencias correntes 279,819.00 2,500.00 277,319.00 0.89
143303 Subsidio de funeral 9,819.00 2,500.00 7,319.00 25.46
143399 Outras 0.00 0.00 0.00
143401 Bolsas de estudo 270,000.00 0.00 270,000.00 0.00
200000 Despesas de capital 1,425,600.00 0.00 1,425,600.00 0.00
212000 Maquinaria e equipamento 1,425,600.00 0.00 1,425,600.00 0.00
213000 Outros bens de capital 0.00 0.00 0.00
Sub-Total (Funcionamento) 4,273,229.00 1,627,750.55 2,645,478.45 38.09
200000 Despesas de capital 0.00 0.00 0.00
210000 Bens de capital 0.00 0.00 0.00
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 0.00 0.00
213000 Outros bens de capital 0.00 0.00 0.00
Sub-Total (Investimento) 0.00 0.00 0.00
TOTAL 4,273,229.00 1,627,750.55 2,645,478.45 38.09

Q. 10.4 IDPPE
2010
Codigo Rubrica Dotacao Gasto Saldo Exec (%)
110000 Despesas com pessoal 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
111000 Salários e remunerações 0.00 #DIV/0!
112000 Outras despesas c/ pessoal 0.00 #DIV/0!
120000 Bens e Serviços 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
121000 Bens 0.00 #DIV/0!
121001 Combustiveis e Lubrificantes 0.00 #DIV/0!
122000 Serviços 0.00 #DIV/0!
140000 Transferencias correntes 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
143303 Subsidio de funeral 0.00 #DIV/0!
143399 Outras 0.00 #DIV/0!
143401 Bolsas de estudo 0.00 #DIV/0!
200000 Despesas de capital 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 #DIV/0!
213000 Outros bens de capital 0.00 #DIV/0!
Sub-Total (Funcionamento) 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
200000 Despesas de capital 0.00 #DIV/0!
210000 Bens de capital 0.00 #DIV/0!
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 #DIV/0!
213000 Outros bens de capital 0.00 #DIV/0!
Sub-Total (Investimento) 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
TOTAL 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
Q. 10.5 FFP
2010
Codigo Rubrica Dotacao Gasto Saldo Exec (%)
110000 Despesas com pessoal 530,721.36 512,512.40 18,208.96 96.57
111000 Salários e remunerações 447,570.36 447,570.36 0.00 100.00
112000 Outras despesas c/ pessoal 83,151.00 64,942.04 18,208.96 78.10
120000 Bens e Serviços 91,029.30 109,238.26 -18,208.96 120.00
121000 Bens 905.00 1,025.00 -120.00 113.26
121001 Combustiveis e Lubrificantes 25,000.00 43,228.71 -18,228.71 172.91
122000 Serviços 65,124.30 64,984.55 139.75 99.79
140000 Transferencias correntes 0.00 0.00 0.00
143303 Subsidio de funeral 0.00 0.00 0.00
143399 Outras 0.00 0.00 0.00
143401 Bolsas de estudo 0.00 0.00 0.00
200000 Despesas de capital 0.00 0.00 0.00
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 0.00 0.00
213000 Outros bens de capital 0.00 0.00 0.00
Sub-Total (Funcionamento) 621,750.66 621,750.66 0.00 100.00
200000 Despesas de capital 0.00
210000 Bens de capital 0.00
212000 Maquinaria e equipamento 0.00
213000 Outros bens de capital 0.00
Sub-Total (Investimento) 0.00 0.00 0.00
TOTAL 621,750.66 621,750.66 0.00 100.00

Q. 10.6 INAQUA
2010
Codigo Rubrica Dotacao Gasto Saldo Exec (%)
110000 Despesas com pessoal 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
111000 Salários e remunerações 0.00 #DIV/0!
112000 Outras despesas c/ pessoal 0.00 #DIV/0!
120000 Bens e Serviços 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
121000 Bens 0.00 #DIV/0!
121001 Combustiveis e Lubrificantes 0.00 #DIV/0!
122000 Serviços 0.00 #DIV/0!
140000 Transferencias correntes 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
143303 Subsidio de funeral 0.00 #DIV/0!
143399 Outras 0.00 #DIV/0!
143401 Bolsas de estudo 0.00 #DIV/0!
200000 Despesas de capital 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 #DIV/0!
213000 Outros bens de capital 0.00 #DIV/0!
Sub-Total (Funcionamento) 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
200000 Despesas de capital 0.00 #DIV/0!
210000 Bens de capital 0.00 #DIV/0!
212000 Maquinaria e equipamento 0.00 #DIV/0!
213000 Outros bens de capital 0.00 #DIV/0!
Sub-Total (Investimento) 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
TOTAL 0.00 0.00 0.00 #DIV/0!
11. OUTRAS ACTIVIDADES

• Participação no simpósio internacional sobre áreas húmidas, em Botswana, onde o


IIP apresentou o artigo sobre a diversidade piscícola na albufeira de Cahora Bassa.

• Participação, na qualidade de observador, na IV reunião de consulta sobre a


gestão de pescarias na albufeira de Kariba, tendo o IIP e o dAP apresentado os
temas sobre o estado de exploração e gestão das pescarias na albufeira de Cahora
Bassa.

• Foram entregues 253 bóias de sinalização à Administração Marítima de Tete para


sinalizar o canal e limitar as áreas de pesca consideradas de maior conflito entre
os pescadores artesanais e os semi-industriais, minimizando a disputa de espaços
e reduzir a destruição de redes pelos barcos semi-industriais. Este investimento foi
valorizado em 90.000,00Mt (Noventa mil meticais).

• Participação de técnicos do IIP em reuniões de balanço de actividades realizadas


em 2009 junto dos Governos Distritais de Zumbo e Marávia.

• Visita da Directora Nacional do INIP a delegação para acompanhamento das


actividades realizadas por esta delegação, sua implantação nos distritos. Nesta
visita deslocou-se aos distritos de Changara, Cahora Bassa e Magoe.

• Visita da Directora Nacional do INAQUA para o acompanhamento das actividades


desenvolvidas pelos projectos de aquacultura na albufeira de Cahora-Bassa
(visitou as futuras instalações do projecto Deep Water, Caliote Fish e Mozambeze)
e manteve encontro com o director da Cadeia Provincial de Tete para se inteirar
das actividades piscicolas desta unidade prisional.

• Visita do Director Geral da Administração Nacional das Pescas e manteve


encontros com operadores de Kapenta e pescadores artesanais em Cahora-Bassa.

Tete, 27 de Julho de 2010

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