Normalização
Variáveis
Normalização isotérmica
Grão grosso
Outro modo de melhorar a usinabilidade dos aços citados é fazer com que
eles apresentem grãos de perlita e ferrita entre os tamanhos ASTM 1 a 4, mesmo que
se tenha partido de tamanho de grão austenítico 5 a 8, especificado para
engrenagens, coroas, eixos.
Recozimento
Cementação
Têmpera e Revenido
Normalização
Recozimento Doce
Recozimento de recristalização
Têmpera
Revenimento
Como regra geral o aço temperado é muito frágil para uso em aplicações
comerciais. Através do revenimento consegue-se uma modificação da estrutura do
material, aumentado sua tenacidade. Ao mesmo tempo são reduzidas as tensões de
têmpera e dureza decresce.
Uma peça pode ter sido devidamente projetada a fabricada a partir de um bom material,
vindo a falhar mais tarde devido a um defeito criado por um processamento impróprio, após sua
fabricação. Estes processamentos podem ser vários, porém o tratamento térmico mal conduzido
é geralmente um importante fator que vem a causar falhas em peças.
Superaquecimento
Queima
Um material queimado não pode ser salvo porque as mudanças metalúrgicas que
ocorreram são irreversíveis.
Trincas de Têmpera
Trincas de têmpera nos aços, geralmente, resultam das tensões produzidas pelo
acréscimo de volume que acompanha a transformação austenita/martensita. Quando um aço é
temperado, a martensita forma-se inicialmente na superfície e, à medida que o resfriamento
prossegue, a austenita interna se transforma, aumentando de volume e tracionando a superfície
do material. A martensita resultante é dura e frágil (martensita não revenida); o que torna a peça
suscetível ao trincamento por causa das tensões localizadas. Esta suscetibilidade ao,
trincamento é aumentada pela presença de fontes de tensões tais como filetes agudos, marcas de
ferramentas e outros entalhes, além de inclusões ou vazios; outros fatores que afetam o
trincamento pela têmpera são a temperabilidade do aço, a taxa de resfriamento e o tempo de
espera entre a têmpera e o revenido.
Fragilidade de revenido
Carbonetação e descarbonetação
Em suma, nosso objetivo é frisar que um tratamento térmico bem conduzido e dentro do
especificado resulta, numa boa estrutura para material, bem como em propriedades mecânicas e
físicas, o que acarreta numa vida útil maior para uma peça componente de equipamento.
Aço-liga Chamado também de aço especial, é uma liga de ferro-carbono com elementos
de adição (níquel, cromo, manganês, tungstênio, molibdênio, vanádio, silício, cobalto e
alumínio) para conferir a esse aço características especiais, tais como: resistência à
tração e à corrosão, elasticidade e dureza, entre outras, tornando-os melhores do que os
aços-carbono comuns.
A adição de elementos de liga tem o objetivo de promover mudanças microestruturais
que, por sua vez, promovem mudanças nas propriedades físicas e mecânicas, permitindo
que ao material desempenhar funções específicas.
Os aços-liga costumam ser designados de acordo com os elementos predominantes,
como, por exemplo, aço-níquel, aço-cromo e aço-cromo-vanádio. Seguem a mesma
classificação dos aços-carbono, dividindo-se também em graus, tipos e classes. Os
sistemas de classificação também são os mesmos, destacando-se os sistemas SAE, AISI,
ASTM e UNS.
Os aços-liga podem ser encontrados em praticamente todos os segmentos industriais,
desde a construção civil até a construção naval, passando pelas indústrias petrolífera,
automobilística e aeronáutica.
Aços de alta liga são aqueles cuja soma dos elementos ultrapassa 5%. Três grupos
podem representar os aços ligados: aços temperados e revenidos, aços tratáveis
termicamente e aços resistentes à corrosão e ao calor.
Matéria Complementar
"O processo de nitretação é um processo que a exemplo da
cementação também altera a composição de uma camada superficial
do aço. Entretanto, ao contrário da cementação, a camada nitretada
não necessita ser temperada, tendo em vista que os nitretos que se
formam já possuem dureza elevada. Isto faz com que não haja o
inconveniente do empenamento. Além disso, a nitretação é feita na
faixa de temperatura entre 500° e 600° C, o que diminui a
possibilidade empenamentos por transformação de fase.