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“A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e

pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos


adquiridos”. “Dessa forma, diante de uma ilegalidade praticada pela Administração, seja por
equívoco ou não, a ela própria caberá a retificação ou anulação desse ato, de modo que não
prevaleça situação não chancelada pela lei”.[3]

 “(...) se a Administração Pública está sujeita à lei, cabe-lhe, evidentemente, o controle da


legalidade”.[7] Ou seja, posto que há atos nulos porque praticados em desconformidade com a
lei, é dever da Administração invalidá-los. Não há alternativa. “(...) o princípio da legalidade
tendo em vista o sistema jurídico-positivo brasileiro, exige a fiel subsunção da ação
administrativa à lei, sendo defeso à Administração Pública agir praeter legem ou contra legem,
podendo atuar apenas secundum legem.”[8] “A Administração, portanto, somente pode agir
dentro do Direito e com expressa autorização dele”.[9]

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