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Luanda- Angola
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DE AUDITORIA EM ANGOLA
I-A AUDITORIA
Não existe conceito taxativo e consensual da auditoria. Ela é um termo usado para
designar missões de controlo em áreas da actividade económica na perspectiva de ajudar na
obtenção de dados para à tomada de decisões, planificação e controlo. Este conceito explica a
razão dela ser usada em várias áreas da actividade económica com ênfase para a empresarial.
A auditoria constitui tecnologia contábeis que tem por objectivo a verificação ou revisão de
registos, demonstrações e procedimentos adoptados para a escrituração, visando avaliar a
adequação e a veracidade das situações memorizadas e expostas.
Este conceito é o mais completo pois apresenta as partes que envolvem a realização do
trabalho de auditoria e a razão pela qual a mesma é levada a cabo, ou seja a emissão de uma
opinião sobre se as demonstrações financeiras apresentam ou não a posição financeira das
entidades de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites.
A opinião que a mesma emite, é reflectida no «relatório de auditora», onde ele dá a sua
opinião se as demonstrações financeiras das entidades apresentam de forma razoável e
apropriada em todos aspectos materialmente relevantes a posição financeira das mesmas.
-A auditoria social: evidencia a responsabilidade social das empresas face ao meio em que
operam. É também conhecida como “balanço social”.
II-1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Antes da ocupação colonial Angola era dividida em tribos reinos, cada tribo dividida em clãs e
sobre tudo um povo livre.
A fase pré-colonial é caracterizada por uma estrutura política tradicional, de mera reprodução
das condições de subsistência.
Os primeiros povos que habitaram Angola teriam sido os Khoisan, e provavelmente, também
os pigmeus ao norte que, impelidos pelas migrações bantus, teriam se refugiado na floresta
equatorial que coincide hoje com a República do Gabão. Os povos Khoisan compreendem os
subgrupos hotentotes e bosquímanos, os quais existem ainda hoje no sul de Angola e que
constituem no seu conjunto um grupo de caçadores, habitantes de uma estreita faixa costeira
no deserto do Namibe.
Existia muitas variantes no mosaico de sociedades que emergiam na época pré-colonial, entre
os vários reinos que eram formados, apareciam características comuns que constituíam os
laços de unidade das organizações sociais.
Temos como principais reinos, o reino do Congo e Ndongo por serem os primeiros a terem
contato com os portugueses e devido ao papel que ambos ocupam na história do país como
nação.
No antigo reino do Congo tinha-se uma hierarquia onde o rei (Mani) governava com a
ajuda de um conselho e estes formavam a aristocracia. O soberano dispunha de um
corpo administrativo formado pelos governadores das províncias, funcionários da
corte e os sacerdotes encarregados do culto dos antepassados.
Em Angola, não existem factos que permitem precisar o surgimento da auditoria na era pré-
colonial.
II-3- ECONOMIA
Antes da ocupação colonial a nossa economia era meramente tradicional, caracterizada por
trocas directas entre os grupos e tribos locais.
Este modo de produção dá-se "na combinação de uma economia patriarcal comunitária e na
acção exclusiva de um grupo sobre os negócios entre grandes distâncias.
A economia do Congo era muito farta e se produzia muito, tanto na agricultura como no
artesanato. Isso gerava um excedente para a prática do comércio. O comércio funcionava na
base de troca do produto excedente por outros produzidos na região.
Mbanza Congo era tida como um autêntico mercado. A cidade era também a grande
metrópole comercial e por ela passavam as principais rotas comerciais provenientes da
costa e do interior.
As trocas eram feitas nas margens do rio Zaire e na Costa do Oceano Atlântico.
Existiam barcos à vela que transportavam os negociantes em grande número. Alguns
negociantes faziam comércio com outros comerciantes das regiões vizinhas. Com essas
técnicas nasceu um comércio regional e a moeda (nzimbu) que circulava nas rotas
comerciais de toda a fronteira meridional ao Atlântico. Os nzimbu eram conchas do
mar apanhadas na Ilha de Luanda, onde o proprietário era o rei do Congo. Depois,
escolhidas e separadas de acordo com o seu tamanho e cada uma delas tinha um
valor.
Para os Ngolas, a agricultura era a principal atividade economica. Estima-se que os
ndongos tenham sido os primeiros no cultivo de arroz, em Angola. A propriedade
comunitária eram mais forte no Ndongo, comparada ao reino do Congo.
A organização social era muito semelhante a do reino do Congo, com ligeira diferença
na genealogia que mereceu a estima geral, permitindo aos sobas do Ndongo
proclamarem o Ngola, como no caso de Ngola Mussuri (rei serralheiro). Este foi
introduzido na arte da metalurgia deixada pelo seu ancestral, tornando-se um artesão
excepcionalmente dotado no fabrico de utensílios de produção, de caça e de guerra,
apreciados pelos elementos do reino do Ndongo e cobiçados pelos reinos vizinhos.
Antes da ocupação colonial não se conhecem eventos notáveis, mas isto teve fim com a
chegada dos portugueses em Angola.
III-A AUDITORIA DURANTE A OCUPAÇÃO COLONIAL (1482-1975)
A)-1482-1885
A-1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
De todos os reis que presidiram no reino do Ndongo o mais expressivo foi o da Rainha
Nzinga Mbandi pela árdua batalha travada com os colonizadores portugueses .
A-3- ECONOMIA
B)- 1885-1950
B-1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
B-3- ECONOMIA
C)-1950-1975
C-1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Portugal decidiu colonizar efectivamente Angola por volta de 1849, mas é no princípio
do século XX que começou a verdadeira obra da colonização do país, impulsionado
pelos Governadores Paiva Couceiro, General José Rebelo Mendes Norton de Matos,
Vicente Ferreira e Filomeno da Câmara29, tendo resultado na construção de estradas,
pontes, caminhos-de-ferro e indústrias.
A profissão de auditoria foi regulamentada pela primeira vez em 1972 e tal como na
Inglaterra onde graças a revolução industrial teve seu surgimento como é conhecida
hoje, em Angola, o surgimento da mesma embora de forma rudimentar, deveu-se a
crescente produção impulsionada pela colonização efectiva.
C-3- ECONOMIA
Desde a chegada dos portugueses em Angola em 1482, pela foz do rio Zaire, Diogo
Cão, então comandante da frota marítima que atracou em Angola pactuou com os reis
locais e se fixaram definitivamente no território.
Estas lutas não podiam ainda, então, ser classificadas como lutas de libertação
nacional, com o conceito que hoje lhe atribuímos. Para tal faltava-lhe a definição de
objetivos e o caráter sistemático que uma luta de libertação sempre assume. As
confrontações tinham, por vezes, na sua gênese, manifestações de um sentido
nacionalista, pela oposição ao invasor estrangeiro, mas outras vezes enquadravam-se
em disputas tribais, como os portugueses aliados a uma das partes, ou ainda em meras
manifestações de resistências às medidas coercivas de implantação do sistema
colonial, como o recrutamento de escravos, a transferência de mão-de-obra, a
usurpação de terras, a cobrança de impostos. Outras vezes resultavam mesmo de
influências de outras potências coloniais com intuitos expansionistas. Foi só no século
XX que Angola, como aliás a generalidade chamada África Negra, despertou para a
independência e deu início ao seu processo de descolonização.
Estes três movimentos lutaram com garra contra o exército português até o golpe de
estado em Portugal em 25 de abril de 1974. Assim, abre-se o processo de
independência de Angola. O novo governo português se sente pressionado e vê a
necessidade de conceder a independência ao povo angolano. Neste ano, a imprensa
internacional denuncia a aliança da UNITA com as tropas colonialistas para obstruir o
avanço do MPLA na província de Moxico, a leste de Angola
A)-1975-1990
A-1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
B-1-CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
É assim que empresas como a Sonangol e o Banco Nacional de Angola, a partir do ano
de 1991, começam a ser objectos de auditorias de firmas internacionais como Price
Waterhouse & Coopers e a Ernest & Young.
- Delloite Angola;
- Siaron;
-Dicparol;
-Planiconta, Lda;
B-3- ECONOMIA
B-4- EVENTOS NOTÁVEIS
Esta fase pode ser considerada como embrionária para o surgimento da auditoria em
Angola.
O quadro actual é de crescimento, pese embora muito há por se fazer para que a
actividade atinja níveis alcançados noutros países pois até ao presente momento olha-
se para auditoria como solução dos outros segmentos de negócio e não para ela
própria.
Finalmente, a auditoria externa em Angola é uma realidade que precisa ser mais
divulgada para que o empresariado nacional compreenda as vantagens que pode obter
dela. Esta situação tende a melhorar com as exigências legais actuais da administração
fiscal às empresas para efeitos de tributação; com a entrada em funcionamento de
forma efectiva da bolsa de valores, haverá maior compreensão e divulgação do papel
da auditoria na gestão das empresas
V-BIBLIOGRAFIA