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PERSPECTIVA LINEAR
Tal como foi referido na aula, entre o processo fotográfico e o processo perspéctico existem relações
directas. Assim, é possível fazer coincidir, numa leitura linear das realidades representadas, a figuração
produzida através destes dois processos.
Dito de outra maneira: é legítimo estabelecer uma continuidade da representação, partindo desta imagem e
prolongando-a coerentemente numa representação perspéctica linear, em desenho manual, com apoio de
instrumentos para desenho rigoroso. Enceta-se, assim, um acto de desenho complementador que,
começando dentro da imagem, se desenvolve para fora dos seus limites de enquadramento.
Pretende-se, então, neste exercício, complementar a representação daquele espaço interior arquitectónico,
obedecendo à métrica implícita e às suas regras e estrutura morfológicas.
Para atingir o objectivo do exercício, será necessário percorrer as seguintes fases de trabalho:
1º Identifique, com a maior precisão possível, os pontos de fuga correspondentes às principais direcções
materializadas nos elementos construidos patentes na imagem.
2º Recorrendo aos pontos e linhas de fuga identificáveis, determine os parâmetros que informam o
processo perspéctico: linha do horizonte, ponto principal e distância do observador ao quadro.
3º Depois, inicie e desenvolva metodologicamente o processo de desenho de completamento pretendido.
Efectue a simplificação, que considerar pertinente, de alguns dos elementos formais, nomeadamente
pormenores estilísticos e/ou decorativos de pequena dimensão. A representação deve incidir,
prioritariamente, sobre os movimentos formais essenciais, aglutinando os detalhes em volumes ou
superfícies envolventes apropriadas.