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Agrupamento de Escolas Virgínia Moura

INTEGRAÇÃO DO PROCESSO DE

AUTO-AVALIAÇÃO DA

BIBLOTECA ESCOLAR
NA ESCOLA

Prudenciana Martins
“A Avaliação é um instrumento de melhoria da qualidade.”

As Bibliotecas Escolares podem contribuir positivamente para o


ensino e a aprendizagem, podendo-se estabelecer uma relação
entre a qualidade do trabalho da e com a Biblioteca Escolar e os
resultados escolares dos alunos.

Prudenciana Martins
O Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
no contexto da escola/agrupamento

• O papel e mais valias da auto-avaliação da BE


• O processo e o necessário envolvimento da Escola/Agrupamento
• A relação com o processo de planeamento
• A integração dos resultados na auto-avaliação da Escola

Prudenciana Martins
O PAPEL E MAIS VALIAS DA AUTO-AVALIAÇÃO DA BE
À Biblioteca Escolar cumpre contribuir para:
mais e melhores aprendizagens;
o sucesso educativo;
a promoção da aprendizagem ao longo da vida.

Neste sentido, é importante que cada escola conheça:

 o impacto que as actividades realizadas pela e com a Biblioteca


Escolar vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem;
o grau de eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos
utilizadores da BE.

Prudenciana Martins
O PAPEL E MAIS VALIAS DA AUTO-AVALIAÇÃO DA BE

Indagar se a sua missão e objectivos estão a ser alcançados


Indagar sobre as práticas de gestão que desenvolve
Obter evidências que validem o trabalho da BE e apoiem o
trabalho a desenvolver
Avaliar o sucesso e as consequências dos serviços prestados
nos resultados, na alteração das atitudes, valores e
conhecimentos dos utilizadores

Prudenciana Martins
O Processo e o necessário envolvimento da
Escola/Agrupamento
Enquadramento no contexto da escola, tendo em conta as diferentes
estruturas com as quais é necessário interagir:

 O Director deve envolver-se no processo, ser líder coadjuvante no mesmo e


aglomerar vontades e acções, de acordo com o poder que a sua posição lhe
concede

Os professores, alunos, pais ou outros agentes que vão, de uma forma ou de
outra, ser chamados a cooperar

Convicção na utilidade do processo por parte do Professor Bibliotecário que


tem de desempenhar a função de incentivador junto da equipa e de todos os
outros agentes

Professor Bibliotecário com capacidade de comunicar e de gerir


situações
Prudenciana Martins
O Processo e o necessário envolvimento da
Escola/Agrupamento

Avaliação da qualidade e eficácia da BE e não o desempenho


individual do professor bibliotecário ou de elementos da equipa
da biblioteca

 Auto-avaliação encarada como um processo pedagógico e


regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria
contínua da BE.

 A Escola deverá encarar este processo como uma necessidade


própria e não como algo que lhe é imposto do exterior

 A auto-avaliação mobiliza toda a Escola, aperfeiçoando,


através da acção colectiva, as oportunidades oferecidas pela BE
Prudenciana Martins
O Processo e o necessário envolvimento da Escola/Agrupamento

Prudenciana Martins
A relação com o processo de planeamento

A aplicação do Modelo de Auto-Avaliação prevê que, volvido


um ciclo de quatro anos, todos os domínios expressivos do
funcionamento da BE tenham sido avaliados. A selecção, em
cada ano, de um ou mais domínios para ser alvo de avaliação
representará um investimento maior nesse ou nesses domínios.
No entanto, todos serão trabalhados de forma sustentada.

Prudenciana Martins
A relação com o processo de planeamento

Implica uma decisão alicerçada da escolha do domínio a


avaliar, por forma a poder ser validamente justificada junto dos
órgãos executivos e de decisão pedagógica

A escolha do domínio a avaliar deve, assim, partir do professor


coordenador/equipa

Deve ser debatida com o órgão directivo e ser decidida pelas


prioridades e restantes processos existentes na escola.
Prudenciana Martins
A relação com o processo de planeamento

Domínios/subdomínios de avaliação

A.1 Articulação curricular da BE com as estruturas de

coordenação educativa e supervisão pedagógica e os docentes

A.2 Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital

Prudenciana Martins
A relação com o processo de planeamento

Domínios/subdomínios de avaliação

B. Leitura e Literacias

Prudenciana Martins
A relação com o processo de planeamento

Domínios/subdomínios de avaliação

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de


Abertura à Comunidade

C.1 Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de


enriquecimento curricular
C.2 Projectos e parcerias

DOMÍNIO A AVALIAR
Prudenciana Martins
A relação com o processo de planeamento
Domínios/subdomínios de avaliação

D. Gestão da Biblioteca Escolar

D.1 Articulação da BE com a escola/agrupamento. Acesso e


serviços prestados pela BE
D.2 Condições humanas e materiais para a prestação dos
serviços
D.3 Gestão da colecção/da informação
Prudenciana Martins
Relação com o processo de planeamento
Liderança do Professor Bibliotecário
Inquirição constante do Professor Bibliotecário acerca das
práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas práticas
têm na escola e no sucesso educativo dos alunos

Acção e liderança, demonstrando o valor da BE através da


demonstração de evidências e da comunicação contínua com os
intervenientes do processo

Atitude e capacidade de intervenção face aos problemas


identificados

Oportunidade e sentido de agenda na abordagem dos


problemas e na apresentação de propostas e estratégias junto do
órgão de gestão Prudenciana Martins
Relação com o processo de planeamento
Papel /função do professor bibliotecário

 Saber agir, ter uma visão estratégica e assumir um papel de


liderança.
 Manter uma posição de inquirição acerca das práticas de gestão.
 Desenvolver um trabalho colaborativo com os professores das
diferentes disciplinas.
 Intervir no percurso formativo e curricular dos alunos.
 Trabalhar no desenvolvimento das diferentes literacias.
Articular, colaborar e comunicar em permanência com a escola.

Prudenciana Martins
Relação com o processo de planeamento
Selecção das amostras (deve abranger a diversidade de alunos e
de docentes; a RBE aconselha a aplicação de questionários a 20%
do número total de professores e em relação aos alunos, 10%, em
cada nível de escolaridade).
Recolha de evidências (ao longo do ano e de forma sistemática,
recorrendo a registos diversos) – deve incidir sobre as condições de
funcionamento da BE, os serviços que presta à
escola/agrupamento, a utilização que é feita pelos seus utilizadores
e os impactos no ensino e aprendizagem.
 Gestão e interpretação da informação recolhida (identificar
pontos fracos e fortes; situar a avaliação num nível de
desempenho; delinear planos de melhoria …).
Identificar o perfil de desempenho (verificar o nível de
desempenho, de acordo com o número de descritores
apresentados para caracterizar cada um dos níveis).
Prudenciana Martins
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola

A auto-avaliação da Biblioteca deve ainda ser incorporada no


processo de auto-avaliação da própria escola

 Apresentação do relatório de auto-avaliação e medidas para a


melhoria, no Conselho Pedagógico que deverá emitir o seu
parecer

Divulgação junto das outras estruturas da Escola

Integração da síntese, no relatório anual da Escola

Os resultados devem servir de base para a Avaliação Externa


da Escola pela IGE, cujo relatório final deverá avaliar o impacto
da BE na Escola
Prudenciana Martins
A integração dos resultados na auto-avaliação da escola

Conclusão

“Está comprovado que quando os bibliotecários e os


professores trabalham em conjunto, os alunos atingem níveis
mais elevados de literacia, de leitura, de aprendizagem, de
resolução de problemas e competências no domínio das TIC.”

(IFLA/UNESCO, Manifesto das Bibliotecas Escolares)

Prudenciana Martins

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