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ASSOCIAÇÃO DE ENSINO JULIAN CARVALHO – AEJC

FACULDADE SANTA BÁRBARA DE TATUÍ – FAESB


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Mário Sérgio Villaverde *

Sustentabilidade no
Controle de Emissões Veiculares

Tatuí – 2010
*Graduando em Administração pela Faculdade Santa Barbara de Tatuí - SP “FAESB”

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO JULIAN CARVALHO – AEJC


FACULDADE SANTA BÁRBARA DE TATUÍ – FAESB
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Mário Sérgio Villaverde *


Sustentabilidade no

Controle de Emissões Veiculares

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação


em administração, da Associação de Ensino
Julian Carvalho, como requisito parcial à
obtenção de nota na disciplina de Metodologia II.

Professora orientadora:

Terezinha DSc.

Tatuí – 2010
*Graduando em Administração pela Faculdade Santa Barbara de Tatuí - SP “FAESB”

Sustentabilidade no Controle de
Emissões Veiculares.
Resumo
O objetivo desta obra é de alertar aos usuários de veiculo automotor quanto ao trabalho
efetuado pelos órgãos governamentais e empresas no sentido de minimizar-se a
poluição ambiental, resultante dos veículos automotores. Busca-se através de
conscientização e mudança de hábitos a efetiva manutenção e respeito a legislação
vigente no âmbito da sustentabilidade do programa de controle de emissões Brasileiro.

Palavras Chave: emissõ es, poluiçã o, automó veis, sustentabilidade

Abstract

Introdução
Este artigo baseia-se na preocupação com a sustentabilidade dos programas de
controle de emissões de veículos automotores.

O objeto deste artigo científico é demonstrar as ações desenvolvidas pela


indústria automotiva, órgãos responsáveis pelos programas de ambiental em emissões
de veículos automotores e a importância da participação e responsabilidades do usuário
de veículos automotores no processo de sustentabilidade ambiental.

O que é poluição?

Dá-se o nome de poluição a qualquer degradação ou estrago das condições


ambientais, do habitat de uma coletividade humana. É uma perda, mesmo que relativa,
da qualidade de vida em decorrência de mudanças ambientais. São chamados de
poluentes os agentes que provocam a poluição, como um ruído excessivo, um gás
nocivo na atmosfera, detritos que sujam os rios ou praias, ou ainda um cartaz
publicitário que degrada o aspecto visual de uma paisagem.

Tipos de poluição

Há vários tipos de poluição, mas aqui falaremos dos dois tipos que têm mais afetado a
capital paulistana: poluição sonora e poluição atmosférica.
A poluição sonora se caracteriza pela difusão do som em quantidade muito acima do
tolerável. Ônibus, motos e carros. Já a poluição atmosférica é decorrente de emissões
industriais, poeiras em suspensão e de veículos em circulação.

O problema da poluição, portanto, diz respeito à qualidade de vida das populações.

A degradação do meio ambiente do homem provoca uma deterioração dessa qualidade,


pois as boas condições ambientais são imprescindíveis para a vida, tanto no sentido
biológico como no social.

Consequências da poluição atmosférica


Nos grandes centros urbanos, o problema da poluição do ar representa uma das mais
graves ameaças à qualidade de vida de seus habitantes. Os veículos automotores são os
principais causadores dessa poluição em todo mundo.

Os veículos produzem em suas emissões de gases diversas substâncias tóxicas


que, em contato com o sistema respiratório, podem produzir vários efeitos negativos
sobre a saúde. Essa emissão é composta de gases como: monóxido de carbono (CO),
óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), dióxido de enxofre
SO2, material particulado (MP), etc.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 8 milhões de vidas seriam


poupadas no mundo todo até 2020 se os países adotassem medidas sérias contra a
poluição do ar.

Particularmente em São Paulo, Estado que possui aproximadamente 40% da


frota de veículos do País, a situação torna-se mais preocupante.

Segundo estudos do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, em dias de


alta contaminação do ar, o risco em São Paulo de morte por doenças respiratórias e
cardiovasculares aumenta em 12% a 17%.

As internações aumentam em até 25%, e as pessoas mais atingidas são idosos e


crianças.

Entre 10 e 12 pessoas morrem diariamente em São Paulo em decorrência da poluição do


ar.
Os habitantes de cidades como São Paulo vivem em média um ano e meio a
menos do que as pessoas que moram em cidades de ar mais limpo.

Tabelas 1 - Principais poluentes e seus efeitos

Principais poluentes Principais fontes Efeitos sobre a saúde


Monóxido de Veículos Liga-se à hemoglobina, substância
carbono CO do sangue que leva o oxigênio às
células, diminuindo a oxigenação.
Em altas concentrações, em
ambiente fechado, pode matar.
Efeitos: tonturas, vertigens e
alterações do sistema nervoso
central. Os mais prejudicados são
os doentes cardíacos, portadores
de angina crônica.
Dióxido de enxofre Indústria e veículos a Provoca coriza, catarro e danos
SO2 diesel irreversíveis aos pulmões. Em
altas concentrações pode matar.
Também afeta plantas e espécies
mais sensíveis e contribui para a
destruição, por corrosão, do
patrimônio histórico.
Dióxido de Processo de combustão Pode provocar desconforto
nitrogênio geral: respiratório, diminuição da
NO2 veículos. resistência a infecções e alterações
celulares.
Ozônio Decorre ação da luz solar Causa envelhecimento precoce e
O3 sobre os hidrocarbonetos diminui a resistência a infecções.
e óxidos de nitrogênio, Efeitos: irritação nos olhos, nariz e
resultantes do processo garganta, e muito desconforto.
de queima de
combustíveis
principalmente por
veículos.
Material particulado Veículos movidos a Agrava quadros alérgicos de asma
MP diesel, industriais, e bronquite. As partículas mais
desgaste de pneus e grossas ficam retidas no nariz e na
freios dos veículos em garganta, causando irritação e
geral da suspensão de infecções gripais; as mais finas
poeiras assentadas. chegam aos pulmões, agravando
casos de doenças respiratórias ou
cardíacas. Pode causar câncer.
Hidrocarbonetos Queima incompleta e São responsáveis pelo aumento da
HC evaporação dos incidência de câncer no pulmão.
combustíveis (álcool, Efeitos: irritação nos olhos, nariz,
gasolina e diesel) e pele e aparelho respiratório.
outros produtos voláteis.
Fonte: Plano de controle de poluição de veículos em uso - PCPV para o Estado de São Paulo, publicado
pela Secretaria do Meio Ambiente, no diário Oficial do Estado de São Paulo de 12.12.2000.

Controle de poluentes

A CETESB é o órgão técnico conveniado pelo IBAMA para assuntos de


homologação de veículos em âmbito nacional, tendo também a responsabilidade pela
implantação e operacionalização do Programa de Controle de Poluição do Ar por
Veículos Automotores - PROCONVE.
Assim, todos os novos modelos de veículos e motores nacionais e importados
são submetidos obrigatoriamente à homologação quanto à emissão de poluentes. Para
tal, são analisados os parâmetros de engenharia do motor e do veículo relevantes à
emissão de poluentes, sendo também submetidos a rígidos ensaios de laboratório, onde
as emissões de escapamento são quantificadas e comparadas aos limites máximos em
vigor.
Desde que foi implantado, em 1986, o Programa reduziu a emissão de poluentes
de veículos novos em cerca de 97%, por meio da limitação progressiva da emissão de
poluentes, através da introdução de tecnologias como catalisador, injeção eletrônica de
combustível e melhorias nos combustíveis automotivos.

Objetivos do PROCONVE:

- reduzir os níveis de emissão de poluentes dos veículos automotores;

- promover o desenvolvimento tecnológico nacional;

- criar programas de inspeção dos veículos em uso;

- promover a conscientização popular quanto à poluição veicular;

- estabelecer condições de avaliação dos resultados alcançados;

- promover a melhoria das características técnicas dos combustíveis.

Tabela 2 - Limites máximos de emissão para veículos leves novos

CO HC NOx Aldeidos2 MP3 EVAP.4


Ano
(g/km) (g/km) (g/km) (g/km) (g/teste)
89 - 91 24 2,10 2,0 - - 6
92 - 966 24 2,10 2,0 0,15 - 6
92 - 93 12 1,20 1,4 0,15 - 6
mar/94 12 1,20 1,4 0,15 0,05 6
jan/97 2 0,30 0,6 0,03 0,05 6
mai/03 2 0,30 0,6 0,03 0,05 2
jan/05(40%) 2 0,16 0,05
jan/06(70%) 2 0,25 0,03 2
jan/07(100%) 2
jan/09 2 0,05 0,12 0,02 0,05 2
Fonte: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, CETESB.

1 - Medições de acordo com a NBR6601 (US-FTP75), e conforme as Resoluções CONAMA n° 15/95 e n° 315/02.
2 - Apenas para veículos do ciclo Otto. Aldeídos totais de acordo com a NBR 12026.
3 - Apenas para veículos do ciclo Diesel.
4 - Apenas para veículos do ciclo Otto, exceto a GNV.

A tabela 3 permite uma comparação mais detalhada dos resultados obtidos nos diversos
estágios de desenvolvimento tecnológico exigidos pelo PROCONVE em relação aos
veículos ano-modelo 1985, que representam a situação sem controle de emissão.

O termo "Gasolina C" caracteriza a gasolina com 22% de álcool, que é o combustível
adequado aos veículos fabricados a partir de 1982.
Tabela 3 - Fatores médios de emissão de veículos leves novos (1)

Ano Combustív CO HC NOx RCHO Emissão


Modelo el (g/km) (g/km) (g/km) (g/km) Evaporativa
de
Combustíve
l (g/teste)
PRÉ - 1980 Gasolina 54,0 4,7 1,2 0,05 nd
1980 - 1983 Gasolina C 33,0 3,0 1,4 0,05 nd
  Álcool 18,0 1,6 1,0 0,16 nd
1984 - 1985 Gasolina C 28,0 2,4 1,6 0,05 23
  Álcool 16,9 1,6 1,2 0,18 10
1986 - 1987 Gasolina C 22,0 2,0 1,9 0,04 23
  Álcool 16,0 1,6 1,8 0,11 10
1988 Gasolina C 18,5 1,7 1,8 0,04 23
  Álcool 13,3 1,7 1,4 0,11 10
1989 Gasolina C 15,2 (-46%) 1,6 (-33%) 1,6 (0%) 0,040 23,0 (0%)
(-20%)
  Álcool 12,8 (-24%) 1,6 (0%) 1,1 (-8%) 0,110 10,0 (0%)
(-39%)
1990 Gasolina C 13,3 (-53%) 1,4 (-42%) 1,4 (-13%) 0,040 2,7 (-88%)
(-20%)
  Álcool 10,8 (-36%) 1,3 (-19%) 1,2 (0%) 0,110 1,8 (-82%)
(-39%)
1991 Gasolina C 11,5 (-59%) 1,3 (-46%) 1,3 (-19%) 0,040 2,7 (-88%)
(-20%)
  Álcool 8,4 (-50%) 1,1 (-31%) 1,0 (-17%) 0,110 1,8 (-82%)
(-39%)
1992 Gasolina C 6,2 (-78%) 0,6 (-75%) 0,6 (-63%) 0,013 2,0 (-91%)
(-74%)
  Álcool 3,6 (-79%) 0,6 (-63%) 0,5 (-58%) 0,035 0,9 (-91%)
(-81%)
1993 Gasolina C 6,3 (-77%) 0,6 (-75%) 0,8 (-50%) 0,022 1,7 (-93%)
(-56%)
  Álcool 4,2 (-75%) 0,7 (-56%) 0,6 (-50%) 0,040(-78%) 1,1 (-89%)
1994 Gasolina C 6,0 (-79%) 0,6 (-75%) 0,7 (-56%) 0,036 1,6 (-93%)
(-28%)
  Álcool 4,6 (-73%) 0,7 (-56%) 0,7 (-42%) 0,042 0,9(-91%)
(-77%)
1995 Gasolina C 4,7 (-83%) 0,6 (-75%) 0,6 (-62%) 0,025 1,6 (-93%)
(-50%)
  Álcool 4,6 (-73%) 0,7 (-56%) 0,7 (-42%) 0,042 0,9 (-91%)
(-77%)
1996 Gasolina C 3,8 (-86%) 0,4 (-83%) 0,5 (-69%) 0,019 1,2 (-95%)
(-62%)
  Álcool 3,9 (-77%) 0,6 (-63%) 0,7 (-42%) 0,040 0,8 (-92%)
(-78%)
1997 Gasolina C 1,2 (-96%) 0,2 (-92%) 0,3 (-81%) 0,007 (-86%) 1,0 (-96%)
  Álcool 0,9 (-95%) 0,3 (-84%) 0,3 (-75%) 0,012 1,1(-82%)
(-93%)
1998 Gasolina C 0,79 (-97%) 0,14 (-94%) 0,23 (-86%) 0,004 0,81 (-96%)
(-92%)
  Álcool 0,67 (-96%) 0,19 (-88%) 0,24 (-80%) 0,014 1,33 (-87%)
(-92%)
1999 Gasolina C 0,74 (-97%) 0,14 (-94%) 0,23 (-86%) 0,004 0,79 (-96%)
(-92%)
  Álcool 0,60 (-96%) 0,17 (-88%) 0,22 (-80%) 0,013 1,64 (-84%)
(-92%)
2000 Gasolina C 0,73 (-97%) 0,13 (-95%) 0,21 (-87%) 0,004 (-92%) 0,73 (-97%)
  Álcool 0,63 (-96%) 0,18 (-89%) 0,21 (-83%) 0,014 1,35 (-87%)
(-92%)
2001 Gasolina C 0,48 (-98%) 0,11 (-95%) 0,14 (-91%) 0,004 0,68 (-97%)
(-92%)
  Álcool 0,66 (-96%) 0,15 (-91%) 0,08 (-93%) 0,017 1,31 (-87%)
(-91%)
2002 (2) Gasolina C 0,43 (-98%) 0,11 (-95%) 0,12 (-93%) 0,004 0,61 (-97%)
(-92%)
  Álcool 0,74 (-96%) 0,16 (-90%) 0,08 (-93%) 0,017 nd
(-91%)
2003 (3) Gasolina C 0,40 (-98%) 0,11 (-95%) 0,12 (-93%) 0,004 0,75 (-97%)
Álcool 0,77 (-95%) 0,16 (-90%) 1,09 (-93%) (-92%) nd
0,019
(-89%)
  Flex-Gasolina 0,50 (-98%) 0,05 (-98%) 0,04 (-98%) 0,004 nd
C 0,51 (-88%) 0,15 (-90%) 0,14 (-93%) (-92%) nd
Flex-Álcool 0,020
(-89%)
2004 (4) Gasolina C 0,35 (-99%) 0,11 (-95%) 0,09 (-94%) 0,004 0,69 (-97%)
Álcool 0,82 (-95%) 0,17 (-89%) 0,08 (-93%) (-92%) nd
0,016
(-91%)
  Flex-Gasolina 0,39 (-99%) 0,08 (-97%) 0,05 (-97%) 0,003 nd
C 0,46 (-97%) 0,14 (-91%) 0,14 (-91%) (-94%) nd
Flex-Álcool 0,014 (-92%)
2005 (5) Gasolina C 0,34 (-99%) 0,10 (-96%) 0,09 (-94%) 0,004 0,90 (-96%)
Álcool 0,82 (-95%) 0,17 (-89%) 0,08 (-93%) (-92%) nd
0,016
(-91%)
  Flex-Gasolina 0,45 (-98%) 0,11 (-95%) 0,05 (-97%) 0,003 nd
C 0,39 (-98%) 0,14 (-91%) 0,10 (-92%) (-94%) nd
Flex-Álcool 0,014
(-92%)
2006 (6) Gasolina C 0,33 (-99%) 0,08 (-96%) 0,08 (-95%) 0,002 0,46 (-98%)
Álcool 0,67 (-96%) 0,12 (-93%) 0,05 (-96%) (-96%) nd
0,014
(-92%)
  Flex-Gasolina 0,48 (-98%) 0,10 (-95%) 0,05 (-97%) 0,003 0,62 (-97%)
C 0,47 (-98%) 0,11 (-95%) 0,07 (-96%) (-94%) 1,27 (-87%)
Flex-Álcool 0,014
(-92%)
2007 (7) Gasolina C 0,33 (-99%) 0,08 (-96%) 0,08 (-95%) 0,002 0,46 (-98%)
(-96%)
nd
Álcool (8) nd nd nd) nd
  Flex-Gasolina 0,48 (-98%) 0,10 (-95%) 0,05 (-97%) 0,003 0,62 (-97%)
C 0,47 (-98%) 0,11 (-95%) 0,07 (-96%) (-94%) 1,27 (-87%)
Flex-Álcool 0,014
(-92%)
2008 Gasolina C 0,37 (-99%) 0,042 (98%) 0,039 (98%) 0,0014 0,66 (-97%)
(-97%)
nd
Álcool (8) nd nd nd) nd
2009  Flex-Gasolina 0,51 (-98%) 0,069 (97%) 0,041 (97%) 0,0020 0,42 (-98%)
C 0,71 (-96%) 0,052 (97%) 0,048 (96%) (-96%) 1,10 (-89%)
Flex-Álcool
Diesel (9)
0,30 0,06 0,75 0,01524 (92%) nd

Fonte: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, CETESB.

1 - Médias ponderadas de cada ano-modelo pelo seu volume de produção.


2 - Para os modelos a gasolina predominam motores de 1,0 L; para os a álcool, de 1,5 L à 1,8 L.
3 - Para os modelos a gasolina predominam motores de 1,0 L; para os a álcool, de 1,0 L à 1,8 L. Nos veículos tipo flex fluel, predominam
motores de 1,0 L e 1,8 L. Parte da produção destes veículos foi ensaiada com gasolina C e parte com álcool carburante. As maiores
diferenças devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO2.
4 - Para os modelos a gasolina há motores entre 1,0 L e 2,0 L; para os a álcool, 1,0 L. Nos veículos tipo flex fluel, predominam 1,6 L e 1,8 L.
Parte da produção destes veículos foi ensaiada com gasolina C e parte com álcool carburante. As maiores diferenças devido às cilindradas
dos motores são sentidas no CO2.
5 - Para os modelos a gasolina há motores entre 1,0 L e 2,0 L; para os a álcool, 1,0 L. Para os veículos tipo flex fluel, predominam motores
entre 1,0 L e 1,8 L. Parte da produção destes veículos foi ensaiada com gasolina C e parte com álcool carburante. As maiores diferenças
devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO 2.
6 - Para os modelos a gasolina há motores entre 1,0 L e 2,0 L; os modelos a álcool foram descontinuados, osvalores são de um único modelo
de 1,8 L com produção da ordem de 500 unidades. Para os veículos tipo flex fluel há motores entre 1,0 L e 2,0 L. As maiores diferenças
devido às cilindradas dos motores são sentidas no CO 2.
7 - Repetidos os valores de 2006, por não estarem ainda disponíveis os de 2007.
8 - Os modelos dedicados a álcool foram descontinuados em 2007.
9 - Veículos leves comerciais a diesel ensaiados em dinamômetros de chassi.
(Fator de Emissão de Material Particulado = 0,057g/km e Opacidade em Aceleração Livre = 0,12 (1/m)

nd - não disponível.
% - refere-se à variação verificada em relação aos veículos 1985, antes da atuação do PROCONVE.
Gasolina C - 78% gasolina + 22% álcool anidro (v/v).
Metas para o futuro do controle de emissões

Os novos limites de emissão para veículos leves e pesados a serem cumpridos


pelas montadoras, hoje teores de enxofre na gasolina de 300 partes por milhão (ppm
massa) são a principal barreira na redução dos níveis de poluição, novas regras que
entrarão em vigência a partir de 2012, exigem adequação dos combustíveis e por essa
razão se discute atualmente com a ANP – Agência Nacional do Petróleo, os refinadores
de petróleo e as montadoras de veículos, as especificações necessárias ao atendimento
dos requisitos ambientais que incluem, no mínimo, a redução dos teores de enxofre na
gasolina para 50 partes por milhão (ppm massa) em 2010. Já com relação ao óleo diesel,
para 2013 é previsto uma redução dos teores de enxofre para 10 partes por milhão ( ppm
massa).

Esse cronograma de introdução destes novos combustíveis visa permitir a


introdução de modernas tecnologias de controle de emissões, com melhora significativa
na redução da emissão dos poluentes regulamentados, em especial de material
particulado (fumaça) por veículos pesados do ciclo Diesel.

Inspeção veicular

O Programa de Inspeção Ambiental Veicular está previsto em lei e é regulamentado em


âmbito nacional.

Todo o procedimento adotado na realização da Inspeção Ambiental Veicular é definido


pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA e, para o exercício 2010, os
limites anteriormente adotados foram alterados e publicados na Resolução nº 418 do
CONAMA, que estabelece critérios para a elaboração de Planos de Controle de
Poluição Veicular-PCPV, para a implantação de Programas de Inspeção e Manutenção
de Veículos em Uso - I/M pelos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente,
determina novos limites de emissão e procedimentos para a avaliação do estado de
manutenção de veículos em uso.

Manutenção do veiculo

O empenho dos fabricantes e órgãos de fiscalização e normatização para a


redução dos níveis de emissão dos veículos novos é fator fundamental, mas não garante,
por si só, a melhoria da qualidade do ar. É necessário garantir também que os veículos
sejam mantidos ao longo de sua vida útil conforme as especificações do fabricante.
Alguns problemas nos veículos automotores são detectados com frequência por descaso
com a manutenção como, por exemplo: cabos de vela falhando, velas que não funcionam,
catalisadores danificados, transformações mal feitas e não são certificadas, falhas no motor, uso
de combustíveis de baixa qualidade, detectores de oxigênio defeituosos (sonda lambda), canister
saturado, vazamento no sistema de exaustão, etc.

Figura1 – Sistema de motorização e emissões do veiculo

Fonte: Robert Bosch GmbH.

 Melhor eficiência na inspeção veicular


É de conhecimento das autoridades que ocorrem fraudes na inspeção veicular e
principalmente pela existência de um mercado ilegal, que proporciona o aluguel de
determinados componentes na ocasião em que o usuário submete seu veiculo a
inspeção. Nosso objetivo principal nesta análise científica nos remete a investigar
formas de se coibir tais práticas, preservando a credibilidade e sustentabilidade do
processo de avaliação de emissões veiculares.

Após levantamento e análise das hipóteses, chegou-se ao estabelecimento de


algumas medidas necessárias a rastreabilidade e credibilidade da inspeção veicular:

a. Conscientização do usuário, sobre a importância da manutenção de seu veiculo


na redução da poluição atmosférica;
b. Inclusão por parte dos fabricantes de números seriais nas peças mais
representativas do sistema de emissões;
c. Obrigatoriedade de inserção dessa numeração na documentação do veiculo,
assim como já é previsto hoje com relação ao numero do motor.
Bibliografia

http://www.cetesb.sp.gov.br/Servicos/biblioteca/biblioteca.asp (acesso em 14/10/2010)


Resolução nº 418 do CONAMA
http://www.anp.gov.br/?
pg=34986&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&cachebust=1287351417648 (acesso
em 12/10/2010)
http://www.mma.gov.br/conama/ (acesso em 12/10/2010)

Incluir
Etapas da inspeção veicular – anais

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