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Exatas Handbook
Simbologia
Ù (e) Î (pertence) onde:
Ú (ou) Ï (não pertence) a, b, xÎR
| (tal que) É (contém) a > 0 e a¹ 1 e b > 0
$ (existe) É (não contém)
Decorrências da definição
$ (não existe) Ì (contido)
loga1 = 0 (" 0 < a¹ 1)
" (qualquer que seja) Ë (não contido)
logaa = 1 (" 0 < a¹ 1)
Æ (vazio)
logba
a = b (0 < a ¹ 1 e b > 0)
Conjuntos
logab = logc
a Û b = c (0 <a ¹ 1, b > 0 e c > 0)
Interseção
Propriedades operatórias
A Ç B = { x | xÎ A Ù x ÎB }
logab + logac = log abc
União logab - logac = log a b
A È B = { x | xÎ A Ú x ÎB } c
logaba = a . logab
Diferença log ab = 1 . log b
a a
a
A - B = { x | xÎ A Ù x ÏB }
Mudança de base
Complementar
logcb
se B Ì A então CAB = A- B logab =
logca
5 7
Trigonometria Funções
Razões Trigonométricas Estudo da função
Uma relação R: A® B será uma função de Aem B, se
Seja um triângulo retângulo, fixando um ângulo agudo
a, e somente se:
temos: - D(R) = A
- Cada elemento x Î A se relaciona (forma par)
com um único elemento B.
a Notação: f : A® B ou y = f(x)
b
Função do 2º grau
- f: R® R, definida por f(x) = ax + bx + c
2
a c
( )
- D(f) = R
-b ; -D
seno - é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e a - Coordenadas do vértice:V =
2a 4a
hipotenusa:
- Se a > 0, valor mínimo =v.y
sena = ab - Se a < 0, valor máximo =v.y
cosseno - é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e
a hipotenusa:
cosa = ac
tangente - é a razão entre o cateto oposto ao ângulo e
o cateto adjacente ao ângulo:
tga = bc
8 6
Para lembrar... De 1 temos:
sen2a + cos2a = 1
Lembre-se da frase: “Corri, caí e tomei uma cotg2a + 1 = cossec2a
coca”. tg2a + 1 = sec2a
De 2 temos:
corri - co/hip (cateto oposto/hipotenusa) = seno sena cotga = cosa
tga = cosa
caí - ca/hip (cateto adjacente/hipotenusa) = sena
cosseno 1 1
coca - co/ca (cateto oposto por adjacente) = seca = cosa cosseca = sena
tangente
Triângulos Quaisquer
Valores notáveis Seja um triângulo abc, qualquer:
11
C
30° 45° 60°
b a
1 Ö2 Ö3
sen 2 2 2 A B
c
Ö3 Ö2 1
cos 2 2 2 Lei dos Senos:
tg Ö3 a = b = c
1 Ö3
3 senA senB senC
cos(x/2) = ± 1 + cos x
Ö 2
1 - cos x
tg(x/2) = ± Ö 1 + cos x
13 15
Ciclo Trigonométrico Ö3 Relações Trigonométricas
Fundamentais
tangente
sena cosa
seno
p/2 (90º)
1 1
(150º) 5p/6
1/2
p/6 (30º)
Ö3/3
tga 1 cotga
(180º) p
-1 -Ö3/2 -Ö2/2 -1/2 1/2 Ö2/2 Ö3/2 1
0 (0º)
cosseno
10
seca cosseca
2p (360º)
-Ö3/2
(240º) 4p/3
-1
5p/3 (300º)
triângulos azuis (tendo que a reta base do
3p/2 (270º)
-1
segmento de reta formado por esses dois vértices
deve ser paralela ao eixo tg-cotg) e igualamos à
‘ponta’ do triângulo.
2) Seguindo as setas, igualamos o primeiro
vértice à razão dos dois vértices seguintes.
-Ö3
12 10
Matrizes Progressões
[
Matriz m x n é uma tabela de números reais, dispostos
em m linhas en colunas. PA (Progessões Aritméticas)
M=
a11 a12 a13
a21 a22 a23
.
.
.
.
.
.
.
.
.
...
...
...
...
...
a1n
a2n
.
.
.
[ Termo geral
Sn =
(a1 + an) . n
2
am1 am2 am3 ... amn
Média da PA
Onde aij indica a posição de cada elemento, sendo i = Tendo-se uma PA(...,a,b,c,..)
linha e j = coluna.
a+c
b=
2
Casos Especiais
Matriz quadrada: m = n
Matriz linha: m = 1 Reescrevendo 3 termos consecutivos
Matriz coluna: n = 1
Matriz nula: aij = 0, " i, j. PA(...,x - r, x, x + r)
Adição de matrizes
Tendo as duas matrizes o mesmo número de linhas e
colunas, soma-se cada elemento um a um.
Propriedades
associativa: (A + B) + C =
A + (B + C)
comutativa: A + B = B + A
elemento neutro: A+ O = 0 + A= A
16 14
elemento oposto: A+ (-A) = O. Determinantes
Determinante de matriz de ordem 2
Multiplicação de um numero real por uma matriz
Multiplica-se todos os elementos da matriz pelo a b = ad - bc
número real. c d
Determinante de matriz de ordem 3
Multiplicação de duas matrizes
a11 12a 13a 11a 12 a
Dadas duas matrizes Ae B, o produto AB só existe se o
número de colunas de Afor igual ao número de linhas a21 a22 a23 a21 a22
de B, pois Aé do tipom x n e B é do tipon x p.
O produto AB é uma matriz que tem o número de a31 a32 a33 a31 a32
linhas de Ae o número de colunas de B, pois C = AB é Repetimos as duas primeiras colunas ao lado do
do tipo m x p. determinante e a seguir multiplicamos os elementos na
Ainda pela definição, deve-se obter cada elemento cik direção das flechas. Os produtos dos elementos
da matriz AB da seguinte forma: indicados pelas flechas azuis são somados e os dos
(I) Toma-se a linhai da matriz A. elementos indicados pelas flechas vermelhas são
(II) Toma-se a colunak da matriz B. subtraídos. Está é a regra de Sarrus, só válida para
(III) Coloca-se a linha i de A na ‘vertical’ ao lado da determinantes de ordem 3.
coluna k de B.
(IV) Calcula-se os n produtos dos elementos que Menor complementar
ficaram lado a lado. Se a ij é um elemento da matriz A de ordem n, então o
(V) Somam-se essesn produtos, obtendo c. ik menor complementar do elemento a ij é o determinante
que se obtém retirando-se a linha i e a coluna j da matriz
Propriedades A. Indicamos o menor complementar do elemento ijapor
associativa: (AB).C = A. (BC) Mij.
distributiva à dir.: (A+ B) . C = AC AB
+
distributiva à esq.: A.(B+C) =AB + AC Complemento algébrico ou cofator
Indica-se por Aij e é dado por:
Transposta de uma matriz
17 Aij =(-1)i+j . Mij 19
Arranjos simples
São agrupamentos onde a ordem com que os
elementos participam é considerada e não existe
repetição de elementos. É dado pela fórmula:
n!
An,p =
(n - p)!
Permutações simples
São arranjos onde n = p.
Pn = n!
Combinações simples
São agrupamentos onde não importa a ordem dos
elementos.
n!
Cn,p =
(n - p)! p!
21 23
Teorema de Laplace Sendo A uma matriz do tipo m x n, a transposta de A,
O determinante de uma matriz quadrada de ordem que se indica por A,t é a matriz do tipo n x m que se
n(n>1), é igual à soma dos produtos dos elementos de obtém trocando as linhas por colunas da matriz A. Isto
uma fila (linha ou coluna) pelos seus respectivos é, a 1ª linha de At é igual à 1ª coluna de A, a 2ª linha de
t
A
cofatores. é igual a 2ª coluna de Ae assim sucessivamente.
20 18
P(x) = a0xn + a1xn-1 + ... + an-1x + an r1. r2.r3 ... rn = (-1)n . aan
0
Grau de um polinômio
É o maior expoente de x, com coeficiente não nulo, que
aparece em P(x).
gr(P) ou dP
Se P(x) º 0, não se define gr(P).
Divisão de polinômios
A(x) B(x)
R(x) Q(x)
Temos que:
A(x) º B(x) . Q(x) + R(x)
Teorema do resto
O resto da divisão de um polinômio P(x) por -x a é igual a
P(a).
29 31
Módulo
z = a + bi Þ r = |z| =Ö a² + b²
Números Complexos
Unidade Imaginária
Argumento
É o ângulo q determinado pelo eixo real Ox e o i² = -1
segmento OP, medido no sentido anti-horário a partir Definição de número complexo
do eixo real. z=a+b.i
cosq = a senq = b onde:
{
|z| |z| a Î R, a = parte real
Forma trigonométrica
b Î R, b = coeficiente da p. imaginária
i = unidade imaginária
z = a + bi Û z = |z| . (cosq + i . senq)
números imaginários puros:
Operações na Forma Trigonométrica
São os complexos onde a = 0 e ¹b 0
Multiplicação números reais:
São os complexos onde b = 0.
z1z2 =
r1r2[cos(q 1+ q2) + i . sen(q 1+ q2)]
Conjugado de um número complexo
Divisão Dado um complexo: z = a + b . i, definimos como
z1 r1 seu conjugado: z = a- b . i
z2 =r2 [cos(q 1- q2) + i . sen(q 1- q2)]
Igualdade de Complexos
Potenciação Iguala-se a parte real com a outra parte real e o
zn =
rn . [cos(nq) + i . sen(nq)] coeficiente da parte imaginária com o
coeficiente da outra parte imaginária.
28 26
Teorema de D’Alambert
Geometria Analítica Um polinôimo P(x) é divisível por x - a, se e somente
se, P(a) = 0.
Distância entre dois pontos
dAB = (Dx)² + (Dy)² Teorema fundamental da algebra
Ö Toda equação algébrica de grau n, onde n > 0, admite
Ponto médio pelo menos uma raíz complexa.
M ( x +2 x , y 2+ y
A B A B
(
Teorema da decomposição
P(x) = a0xn + a1xn-1 + ... + an-1x + an, pode ser fatorado em:
Baricentro do triângulo
P(x) = a0(x - r1) . (x - r2) ... (x - rn) onde r1, r2,... rn são as
G ( x + x3 + x , y + y3 + y
A B C, A B
(
C raízes de P(x).
r .rn = aa2
r1.r2. + r.1 r3 + ... + n-1
0
32 30
Obtendo eq. geral pelo determinante Observação: Na equação de uma circunferência,
temos, necessariamente:
xA yA 1 · Os coeficientes de x² e y² são iguais, inclusive
xB yB 1 = 0 Þ ax + by + c = 0 em sinal e não nulos. Se o coeficiente de x² for
x y 1 diferente de 1, deve-se dividir toda a equação
por ele.
Equação reduzida · Não pode existir termo x.y na equação.
a c
r: ax + by + c = 0 Þ y = - b x + - b
· O termo independente p é tal que:
Þ
R² = a² + b² - p > 0
y=m.x+n (numa circunferência o raio é sempre positivo)
· Reta e circunferência
r secantes:
y2 Dx
b B
m = -a = Dy = tga C dCr < R
b Dx
Dy
a = inclinação · Reta e circunferência tangentes:
y1 A
a
C r dCr =R
x1 x2
dCr > R
C
33 35
b c
O a A2
A1 Cilindro Reto
F1 F2
B2
V=B.H
V = p . R2 . H
H SL (área lateral) = 2 . p . R . H
ST (área total) = 2pR(R + H)
F1 e F®
2 focos
R
O ® centro
A1A2 ® eixo real ou transverso Secção meridiana
B1B2 ® eixo imaginário É o retângulo resultante da
intersecção do cilindro com um
2c ® distância focal plano que contém os centros das
2a ® medida do eixo real H
bases.
2b ® medida do eixo imaginário Quando o cilindro é eqüilátero H
c ® excentricidade R = 2R; neste caso a secção
a meridiana é um quadrado.
relação notável: a² = b² + c² 37 39
Elipse Equação da reta, dado um ponto e o coeficiente
B1 angular
r: y - y0 = m(x - x0 )
b a
Posição relativa de duas retas
A1 c A2 Se duas retas r e s são paralelas rm= m.s
F1 O F2 Se duas retas r e s são perpendiculares rm= -1
ms
Distância de ponto a reta
B2 Dado o ponto P(x,y 0), e a reta r: ax + by + c = 0:
F1 e F®
2 focos 0
O ® centro | ax + by0 + c |
dpr = 0
A1A2 ® eixo maior Ö a² + b²
B1B2 ® eixo menor
Equação da circunferência
2c ® distância focal y
2a ® medida do eixo maior (x;y)
R
2b ® medida do eixo menor b (a;b) (x - a)² + (y - b)² = R²
c
a ® excentricidade x² + y² -2a.x - 2b.y + p = 0
relação notável: a² = b² + c²
a x
Equação reduzida
Cálculo do centro e do raio
(x - x0 )² (y - y0 )² = 1 para o eixo principal x² + y² -2a. x - 2b. y + p = 0
+ paralelo ao eixo x
a² b²
Þ
para o eixo principal metade
(x - x0 )² (y - y0 )² = 1 paralelo ao eixo y
b²
+ a² com sinal trocado Þ C(a;b)
36 34 p (termo indenpendente) Þ p = a² + b² - R²
2pR
40 38
Paralelepípedo retângulo Geometria Plana
É um prisma de seis faces, todas retangulares. Ângulo
Tipos de ângulos
D c
Ângulo reto = 90º
b Ângulo agudo = entre 0º e 90º
a Ângulo obtuso = entre 90º e 180º
Ângulo raso = 180º
V = a . b. c Ângulo complementares = soma = 90º
S = 2 . (ab + ac + bc) Ângulos suplementares = soma = 180º
D = Öa2 + b2 +c2
Polígonos
Cubo
Soma dos ângulos internos:
Si = (n - 2) . 180º
V = a³
Soma dos ângulos externos (p/ convexos):
a S = 6 . a²
d Se = 360º
D = aÖ3
Número de diagonais:
c D = n . (n - 3)
2
Pirâmide Polígonos regulares
Base: em forma de polígono. 1 .B .H - Todos os lados de mesma medida e
Faces laterais: são triângulares. V= - Todos os ângulos internos iguais.
3
Obs.: Pirâmide regular: a base é um polígno Triângulos
regular; as faces laterais são triângulos isósceles. São os polígonos de 3 lados
41 43
aa
x= y
a b a b
paralelogramo x y
losango
Semelhança de triângulos
Retângulo 4 ângulos retos
Losango 4 lados iguais A
M
Quadrado 4 ângulos retos e 4 lados iguais
c b z y
H h
Trapézios
Um par de lados paralelos, chamados de bases; os
b a N
b a
P
B a C x
outros dois lados não sao paralelos.
^ ^
Trapézio isósceles: lados não paralelos são iguais; os
B=N=b
}
^ = P^ = a Þ DABC ~ DMNP Þ
C
ângulos adjacentes das bases são iguais.
Trapézio retângulo: tem dois ângulos retângulos Þ a = b = c =k Þ per(DABC) = k
Trapézio escaleno: os lados não paralelos são x y z per(DMNP)
desiguais.
H =k área(DABC) = k2
Quadrilátero inscritível h área(DMNP)
Se e somente se os ângulos opostos somam 180º.
Aplicações
Quadrilátero circunscritível A Sendo M e N pontos médios:
Se e somente se a soma de dois lados opostos é igual à
soma dos outros dois lados.
45 B
M N
C
Þ
{
MN // BC
MN = BC
2
47
Propriedades angulares Tetraedro regular
Soma dos ângulos internos = 180º É uma pirâmide de base triângular regular; todas as
Soma dos ângulos externos = 360º quatro faces são triângulos eqüiláteros.
Teorema do ângulo externo: “Cada ângulo externo é
igual à soma dos dois internos não adjacentes.”
Segmentos notáveis a
H a a² . Ö3
altura - ângulo de 90º em relação a base, unindo ao B= 4
ângulo oposto.
bissetriz - divide o ângulo em duas partes.
mediatriz - perpendicular ao meio do segmento. a a
mediana - une o ponto médio ao ângulo oposto. a . Ö6
H= 3
Pontos notáveis
Ortocentro Intersecção das alturas
Incentro Intersecção das bissetrizes a² . Ö2
V = 12
Circuncentro Interceção das mediatrizes
Baricentro Intersecção da medianas
Classificação
Eqüilátero 3 lados iguais: 3 ângulos de 60º
Isósceles 2 lados iguais, ângulos da base com
medidas iguais.
Escaleno lados todos diferentes
Retângulo 1 ângulo reto
Acutângulo 3 ângulos agudos
Obtusângulo 1 ângulo obtuso, 2 agudos.
44 42
Tangências
D C
Retas e circunferências
M N - São tangentes quando tem um único ponto em comum.
- O raio traçado no ponto de tangência é perpendicular à
B reta tangente.
A - De um ponto externo a uma circunferência é possível
ABCD: Trapézio M e N: pontos médios. traçar duas tangentes de comprimentos iguais: PT1 = PT2
- O centro da circunferência tangente aos lados de um
MN = AB + CD (base média) ângulo se encontra na bissetriz desse ângulo.
2 T1
{
AG = 2GM tangente
T2
P G N BG = 2GN
CG = 2GP Circunferências tangentes
B M C - São tangentes quando têm um único ponto comum.
- O ponto de tangência e os dois centros sempre estão
Relações Métricas em Triângulos Retângulos sobre a mesma reta.
ah = bc
c b h² = mn
h b² = am
n m c² = an Teorema de Tales
a
r a = x
a x
r // s b y
b y
s
48 46
Áreas das figuras planas
A= l . l A=b.h h A=b.h h
l b b
Triângulos
A = b 2. h A = l . Ö3
2
l l
h 4
b l
Losango Trapézio
b
d
D D.d A = (B +2b). h
A= 2 h
B
Área do círculo e suas partes
R
R R r
R a
A = pR .a
2
A = p (R2 - r)
2
A = p . R2 360
nota: C = 2 .p . R
49
Bem-vindo ao Exatas Handbook, volume
Matemática.
Aqui o leitor encontrará um guia básico para
a Matemática Elementar, baseado nas mais
confiáveis fontes, indo desde noções de álgebra até
geometria plana.
Boa leitura!