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CARURU

Nome científico: Amaranthus spinosus L.

Família: Amarantáceas.

Hábito: Erva ou subarbusto ereto, de 20 a 80 cm de altura, espinhoso.

Ciclo: Anual, tendo flor e semente praticamente durante o ano todo. A semente é
espalhada pelas fezes do gado.

Habitat: Locais geralmente não inundáveis, preferencialmente estercados, como


ao redor de currais, cochos, porteiras e malhadores.

Distribuição: Cosmopolita tropical. Presente em todas as sub-regiões do


Pantanal, embora em populações esparsas.

Controle: Não é totalmente eliminada com roçadeira, pela capacidade de


rebrota. Evitar que forme sementes, que é a forma de propagação.

Condições relacionadas à intoxicação: Mesmo sendo uma planta de ciclo


vegetativo relativamente curto e possuir pequenos espinhos, ela é bem aceita pelos
bovinos, podendo causar surtos de intoxicações.

Sinais clínicos da intoxicação: Os sinais clínicos apresentados pelo animal após


a ingestão da planta caracterizam-se pela falta de apetite, emagrecimento rápido,
diarréia escura e fétida e edema que vai da região mandibular até a barbela. O bovino
passa deitado a maior parte do dia e, quando se levanta, tem dificuldade de caminhar.
Em casos de intoxicações espontâneas foi observado o desprendimento dos cascos em
alguns animais. É tóxica aos rins.

Quantidade letal: Não é bem conhecida a dose que leva o animal à morte, mas
a quantidade da planta ingerida tem que ser grande durante vários dias.

Princípios tóxicos prováveis: As intoxicações têm sido atribuídas a nitratos e


nitritos contidos na planta, além de oxalatos.

Sinais de outras doenças com que pode ser confundida: Febre aftosa,
acidente ofídico e verminoses.

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