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Carta aos trabalhadores da Groundforce e às suas estruturas

representativas (sindicatos e Comissão de Trabalhadores)


Caros camaradas,

Os militantes, trabalhadores e estudantes reunidos no ENCONTRO para preparar a


Greve Geral, para obrigar o governo a RETIRAR O PLANO DE AUSTERIDADE –
realizado a 13 de Novembro, em Lisboa – afirmam estar solidários com a vossa
determinação em não aceitar o processo de despedimento, não podendo senão
reconhecer a posição corajosa da vossa CT quando afirma: “Este despedimento não é
irreversível. (…) Iremos até ao fim do mundo para salvar os postos de trabalho destes
trabalhadores”.

Fazemos nossas as palavras da Comissão Coordenadora das CTs do Parque


Industrial da Autoeuropa, bem como de trabalhadores vidreiros e do sector químico da
Marinha Grande, ao afirmarem ser necessária a unidade de todo o movimento sindical
para impor a retirada deste ataque, na Groundforce/Tap e nos outros sectores alvo do
mesmo processo.

Saudamos ainda a posição da CGTP, ao exigir ao Governo a manutenção dos postos


de trabalho, ao mesmo tempo que denuncia que a operação contra os trabalhadores
da Groundforce faz parte do processo para a privatização da TAP.

Manifestamos a nossa total disponibilidade – naquilo que, no quadro da democracia,


estiver ao nosso alcance – para ajudar a organizar a mobilização com todos os
trabalhadores e as suas organizações, a fim de obrigar o Governo a garantir a retirada
do processo de despedimento dos 336 trabalhadores da Groundforce.

Sim, este despedimento não é uma situação irreversível. As Centrais sindicais


podem ter a última palavra para fazer recuar o Governo. Os resultados da luta
dependem da luta.

Adélia Gatoeiro (dirigente do STIV-CGTP); Adélia Gomes (SPGL-CGTP); Adilson Fernandes (estudante
da FLUL); Aires Rodrigues (dirigente do POUS); Ana Sofia Cortes (delegada sindical do STFPSA-CGTP);
Ana Tavares Silva (membro da Coordenadora dos professores contratados do SPGL); Antoine Laurain
(professor de francês); António Chora (Coordenador da CT da Autoeuropa); António Dores (SNEsup);
Carlos Melo (SBSI-UGT); Carmelinda Pereira (dirigente do POUS); Cláudio Lordelo (vidreiro da Ifavidro);
Daniel Gatoeiro (Sindicato dos Químicos); Emanuel Rodrigues (SPRC-CGTP); Helena Carvalho (SINTAP-
UGT); Isabel Pires (dirigente do SPGL); Jaime Crespo (SPGL / membro da Comissão pela Proibição dos
Despedimentos); Joaquim Carpinteiro Vaz (vidreiro da Ifavidro); Joaquim Pagarete (membro da
Coordenadora dos professores aposentados do SPGL); Luísa Martins Garcia (SPGL); Margarida
Pagarete (estudante da FPUL); Mª da Luz Fernandes (func. pública aposentada); Mª do Rosário Rego
(SPGL); Paula Montez (membro da Comissão pela Proibição dos Despedimentos); Vladimir Rodrigues
(pintor).

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