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Índice

1 - Introdução
1.1-CONVERSORES DE RAMPA ÚNICA
2.1- CONVERSORES DE DUPLA RAMPA
2.2 -Vantagens do Circuito (1) Conversor Rampa-Dupla
2.3 - Desvantagens desse Circuito
3.1 -Tipo de conversor A/D de rampa
3.2 - Conversor A/D rampa comutação
3.3 - CONVERSOR A/D RAMPA DUPLA TIPO
INTEGRADOR.
3.4 - Gráfico da saída do integrador
3.5 - Conversor A/D rampa simples com lógica adicional
4.1 – Conclusão
1.1 - INTRODUÇÃO
Conversores: são circuitos que transformam grandezas
analógicas em digitais ou vice-versa. Isto é uma necessidade
imposta pela prática.
Existe grandezas analógicas que precisam ser convertidas
em digitais. Por exemplo, a saída de tensão de um sensor de
um voltímetro digital. Em outros casos, a operação inversa é
usada.
Conversores digital-analógicos são consideravelmente mais
simples que os analógico-digitais. Na realidade, vários tipos de
conversores analógico-digitais usam conversores digital-
analógicos como parte do circuito, o conversor digital-
analógico pode ser implementado apenas com resistores e
diodos, é mais comum o uso do amplificador operacional para
proporcionar tensões de saída em níveis razoáveis, evitando
valores muito baixos que ocorrem no caso de resistores e diodos.
1.1- CONVERSORES DE RAMPA ÚNICA
Esse tipo de conversor se enquadra numa nova categoria que são os que utilizam
integradores, sendo mais simples que os anteriores pois não precisam de conversores
D/A.
Os voltímetros digitais, em sua maioria utilizam circuitos deste tipo.
Na figura 3 temos um diagrama de blocos que corresponde a um conversor deste tipo,
e que serve de referência para nossa análise de funcionamento.
O sinal analógico retido do circuito de amostragem e retenção também controla um
interruptor que acciona um integrador. A tensão do integrador e a tensão amostrada são
aplicadas, ao mesmo tempo, no comparador.
No instante em que tudo isso ocorre, um contador entra em funcionamento,
produzindo uma saída digital progressiva.
O integrador está ligado a uma fonte de tensão de referência de tal forma que, a
tensão em sua saída sobe linearmente até se igualar a tensão amostrada. No instante em
que isso ocorre pára a contagem.
A velocidade de subida da tensão na saída do integrador determina a taxa de
conversão, juntamente com a contagem. Faz-se com que na faixa de operação do
integrador, esta tensão suba linearmente, e a frequência do clock contada pelo contador
corresponda digitalmente aos valores da grandeza a ser convertida.
Por exemplo, se temos um contador de 8 bits (até 256), faz-se com que a tensão do
integrador suba de um extremo a outro da escala de tensões analógicas de entrada num
tempo que corresponda a 256 ciclos de clock. Quando a contagem é paralisada, ao se
obter o valor digital, este pode ser aplicado à saída do circuito. Na figura 4 temos as
formas de onda deste circuito.
2.1-CONVERSORES DE DUPLA RAMPA

Um tipo que tem um desempenho melhor que o anterior é o conversor de rampa


dupla, cujo diagrama de blocos é mostrado na figura
Nesse circuito, o sinal amostrado e o sinal de uma fonte de referência
são chaveados pelo clock de controle e aplicados à entrada de um circuito
integrador. A rampa gerada pelo sinal da entrada é negativa,
enquanto que a rampa gerada pelo sinal de referência é positiva. Como as
duas são chaveadas, a rampa final tem uma inclinação que depende das
duas. Como uma é fixa, e a outra corresponde ao sinal de entrada,
pode-se usar o sinal de saída para chavear o contador. A partir do contador
o funcionamento é como no tipo anterior.
2.2 -Vantagens do Circuito (1) Conversor Rampa-Dupla
Uma das vantagens deste conversor é o não necessitar que a tensão de
entrada seja fixada durante a conversão.
O facto de a tensão de entrada ser integrada contribui mesmo para
diminuir a influência de ruído sobreposto à tensão
que se deseja converter.
O ruído que tenha um período que seja um sub-múltiplo do valor do
intervalo de integração T é mesmo totalmente eliminado,
pelo que o valor de T é geralmente escolhido de modo a eliminar ruído à
frequência da rede de distribuição de energia.
Por exemplo, fazendo T=100ms, consegue-se eliminar ruído a 50/60 Hz,
que é a frequência a rede
Vantagens do Circuito (2) Conversor Rampa-Dupla
• Precisão dependente de Vref.
• Esse circuito é capaz de operar com 12 Bits (3 digitos BCD).
Ele tem rejeição ao ruido.
2.3 - Desvantagens desse Circuito é:
• Tempo de conversão ainda muito grande (-10ms) ou mais.
• Aplicações principais:
• multimetros digitais e outros medidores comerciais.
3.1 - Tipo de conversor A/D de rampa

3.2 -Conversor A/D rampa comutação


O comutador electrónico à esquerda selecciona alternadamente a
tensão de entrada Va
e uma tensão de referência Vref sob controlo do circuito lógico à direita.
Este circuito lógico contém um contador de n bits.
No início da conversão, o contador de n bits está a zero, e o
condensador C está descarregado.
A tensão de saída do integrador Vi é zero.
O comutador está ligado à tensão analógica de entrada Va, que
vamos supor constante e positiva.
A partir deste instante inicial, a tensão Vi vai crescer negativamente,
com um declive constante.
3.3 - CONVERSOR A/D RAMPA DUPLA TIPO INTEGRADOR.

• No início a chave S0 é ativada para descarregar o capacitor e a chave S1


está na posição para ler a entrada analógica (Ve),
• que por sua vez, é cone ctada a entrada inversora do integrador por um
intervalo de tempo fixo (T1),
• determinado pelo tempo necessário para o contador ser totalmente
preenchido por 1's.
• Durante este intervalo o capacitor é carregado e o integrad or produz uma
rampa linear decrescente em sua saída.
A voltagem final da rampa é da por:
Imediatamente após a última contagem (final de T1), o contador é zerado e gera um
pulso de "overflow".
A lógica de controle recebendo este sinal, paralisa a contagem e muda a chave S1 para
que o integrador
receba em sua entrada inversora uma voltagem de referência negativa fixa.
O integrador reage à entrada, descarregando o capacitor, e fornecendo uma rampa
linear crescente em sua saída,
durante um intervalo de tempo T2. Durante T2, os pulsos do relógio são contados,
produzindo um total proporcional a voltagem
analógica apresentada na entrada do circuito. Ao final de T2 a voltagem da rampa é
zero. Neste ponto ainda, o comparador detector de zero,
ativa a lógica de controle que por sua vez, encerra a conversão e Ao final de T2 a
voltagem da rampa é zero.
Neste ponto ainda, o comparador detector de zero, ativa a lógica de controle que por
sua vez, encerra a conversão e avisa o bloco contador para transfer ir a contagem para
um registrador de saída, podendo começar um novo ciclo de medida. A voltagem na
saída do integrador sendo zero e igual a V, T2 pode ser calculado como:
Note que a relação entre T2 e Ve , é influenciada apenas por Vref e T1.
Um exemplo Conversor A/D rampa dupla tipo integrador segue abaixo
3.4 - GRÁFICO DA SAÍDA DO INTEGRADOR:
Os dispositivos conversores comerciais são
providos de uma maior sofisticação que o
apresentado neste texto. A maioria deles são
projetados para operação bipolar, detectando e
indicando digitalmente a polaridade da entrada.
Quando uma entrada analógica negativa é
detectada, a polaridade da voltagem de referência,
a saída do comparador e a polaridade da linha de
saída são invertidas.
• também um circuito mais sofisticado no caso do zeramento automático.
• A taxa de conversão depende diretamente da velocidade de oscilação do
relógio ("clock") e da resolução desejada.
• Uma velocidade normal seria de uma conversão completa por segundo.
• na resolução requer simplesmente que o contador e o "latch" sejam
acrescidos em seu módulo.
• A técnica utilizada por este conversor possibilita maior imunidade a ruídos e
também a minimização dos erros.
3.5 - Conversor A/D rampa simples com lógica adicional
Esse conversor é baseado na mesma topologia do conversor de rampa simples,
com uma lógica adicional.
Ele permite eliminar a dependência da conversão com a freqüência de clock e com
o capacitor de integração. Circuito típico:
Obs: Vi deve sempre ter polaridade contrária à Vref.
Esse é o tipo de conversor usado em multímetros digitais e instrumentos de medida de
baixa com velocidade e alta resolução (12 à 22 bits).
Funcionamento:

1) No início de cada etapa é efetuado um reset do contador e do capacitor de integração


(T0).
2) O sinal de entrada Vi é integrado por um número fixo de contagens (T1);
3) Em seguida a tensão de referência Vref é integrada até que Vo = 0 (T2);
4) O número de contagens efetuadas durante o tempoT2 é proporcional à Vi;
5) O valor digital é obtido diretamente da saída do contador binário;
Graficamente:

Tempo total de conversão: T = T0 + T1


4.1 – Conclusão

Deste modo concluímos que entre os conversores A/D de rampa dupla e o de


rampa simples, há uma ligeira diferença essencialmente na rapidez do seu envio do
sinal de conversão, o conversor A/D de rampa simples é mais rápida e também mais
susceptível ao ruído, enquanto que o conversor A/D de rampa dupla é ligeiramente mais
lento na conversão do sinal A/D e no entanto há maior eliminação do ruído
Características gerais:
• Ivantagens de fornecer um valor digital
independente de freqüência de clock (para pequenos intervalos de tempo – em que não
varie a temperatura,
por exemplo)
e da constante de integração RC. É o tipo de conversor usado em multímetros digitais
e instrumentos de medida de baixa.

Desvantagem desse circuito;


A desvantagem principal que se pode referir neste método é o elevado
tempo de conversão.
Valores típicos :
Precisão - 10-4....10-6
Ritmo - 10 … 30 S/s

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