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Mecanismos de Condução em
Condutores
Prof. Marcos Zurita
Teresina – PI
2010
Sumário
Introdução
Condutividade Elétrica
Lei de Ohm
Velocidade de Deriva, Mobilidade e Condutividade
Tempo Médio Entre Colisões e Livre Caminho Médio
Resistividade dos Metais e Ligas Metálicas
Condutividade Térmica dos Metais
Efeito Seebeck
Efeito Peltier
Efeito da CA em Condutores Elétricos
Efeito Pelicular
2
Introdução
Materiais Condutores:
Materiais que conduzem corrente elétrica com facilidade
Características desejáveis para os materiais
condutores:
Condutividade elétrica elevada;
Baixo custo;
Boa resistividade mecânica;
Boa resistência à oxidação;
Tolerância a altas temperaturas.
Materiais condutores sólidos mais utilizados na
Engenharia Elétrica:
Metais e ligas metálicas
Condutividade Elétrica
4
Condutividade Elétrica
Condutividade Elétrica
SiO2
Porcelana Fe
Madeira seca Silício dopado Ag
Vidro Cu
Borracha GaAs Si Mn
Quartzo Mica Ge Al
NaCl Au
V (:.cm)-1
10-20 10-18 10-16 10-14 10-12 10-10 10-8 10-6 10-4 10-2 1 102 104 106
Isolantes Semicondutores Condutores
Cu: ȡ = 1,8x10
-8 ȍ.m
Au: ȡ = 2,4x10
-8 ȍ.m
Al: ȡ = 2,8x10
-8 ȍ.m
6
Lei de Ohm
J VE (Eq. 1)
V
E (Eq. 2)
l
8
Velocidade de Deriva, Mobilidade e
Condutividade
Nos materiais condutores a resistência à passagem da
corrente elétrica se deve as colisões entre os elétrons e a
estrutura cristalina do material.
Ao aplicarmos um campo elétrico em um condutor
observamos que os elétrons tendem a se deslocar na direção
da força imposta por esse campo com velocidade média
proporcional a sua intensidade. Essa velocidade é chamada
velocidade de deriva (vd):
vd Pe( (Eq. 3)
Onde:
e = carga do elétron
me = massa do elétron
10
Velocidade de Deriva, Mobilidade e
Condutividade
Na maior parte dos condutores a condutividade pode ser
expressa diretamente a partir da mobilidade (P) como sendo:
1 1
V neP U (Eq. 5)
V neP
11
12
Resistividade dos Metais e Ligas Metálicas
13
Regra de Mathiessen
U total Ut Ui U d (Eq. 9)
14
Resistividade dos Metais e Ligas Metálicas
Resistividade do
Cobre e três ligas
dele com Níquel:
as contribuições da
temperatura (ȡt),
impurezas (ȡi) e
deformações (ȡd) são
destacadas a -100°C.
Impurezas indicadas em
termos de fração atômica (at%)
15
16
Resistividade dos Metais e Ligas Metálicas
17
T = 25°C
18
Resistividade dos Metais e Ligas Metálicas
Equação de Nordheim
A variação de ȡi em função da adição de impurezas é dada pela
Equação de Nordheim:
Onde:
A = constante de Nordheim para um dado metal base e impureza.
ci = concentração da impureza ou fração do soluto no metal base,
expressa em termos de fração atômica (at%).
Para baixas concentrações de impureza (ci << 1) podemos assumir
que:
Ui A.ci (Eq. 13)
19
20
Condutividade Térmica dos Metais
21
22
Condutividade Térmica dos Metais
23
Lei de Wiedemann-Franz-Lorenz
Estabelece uma relação matemática entre a
condutividade térmica e a condutividade elétrica nos
metais:
K
CWFLT (Eq. 15)
V
24
Efeito Seebeck
Efeito Seebeck
25
Efeito Seebeck
'V
e- e- - -
e e
e- e-
T2 T1
A diferença de potencial criada entre os terminais Quente e
Frio é denominada Efeito Seebeck:
T
'V ³
T0
SdT (Eq. 17)
Condutor B V Condutor B
27
Efeito Seebeck
28
Efeito Seebeck
Tipos de Termopares:
E – Cromel/constantan
J – Ferro/constantan
T – Cobre/constantan
K – Cromel/Alumel
S – Platina/Platina-10% ródio
29
Efeito Peltier
A B
a c
I
+ -
30
Efeito Peltier
Para percorrer o condutor A a corrente I necessita de nA
elétrons a vDA m/s (I=C/s).
Ao atingir a superfície “b” a corrente deve passar por um
condutor cuja mobilidade é mais baixa (vDB < vDA).
Como a corrente através da estrutura é constante, será
necessário um número maior de elétrons percorrendo o
condutor B para manter a corrente (nB > nA).
Estes elétrons “faltantes” serão fornecidos pelo calor da
superfície “b”.
Ao chegar na superfície “c” os elétrons excedentes são
dissipados sob a forma de calor.
o A estrutura é uma máquina térmica em estado sólido,
retirando calor da superfície “b” para a superfície “c”!
31
Efeito Peltier
Q 3 B 3 A I 3 AB I (Eq. 22)
33
34
Efeito Pelicular
35
Efeito Pelicular
36
Efeito Pelicular
J J s e d / G (Eq. 23)
37
Efeito Pelicular
J J s e d / G (Eq. 24)
Onde:
Js é o valor máximo da densidade de corrente (superfície do
condutor)
d é a distância da superfície
G é uma constante chamada profundidade pelicular (skin depth)
38
Efeito Pelicular
2U
G (Eq. 25)
Z.P
Onde:
U é a resistividade do material
Z é a frequência da corrente (2Sf)
P é a permeabilidade absoluta do material
39
Efeito Pelicular
§d· § Z .P ·
¨ ¸ ¨¨ d ¸
¸
©G ¹ © 2U ¹ (Eq. 26)
J J se J se
40
Efeito Pelicular
41
Efeito Pelicular
Cobre Alumínio
42
Efeito Pelicular
43
ANEXO
44
Dedução da Velocidade de Deriva e
Mobilidade
Considere que um campo elétrico uniforme (E) seja aplicado na
direção x de um dado condutor.
A aceleração sofrida por cada elétron desse condutor na direção
do campo pode ser expressa por:
F ª wV º F ª wV º eE
ax ? « x» ? « x» (Eq. 1.1)
m ¬ wt ¼ campo me ¬ wt ¼ campo me
45
46
Dedução da Velocidade de Deriva e
Mobilidade
Admita agora que no instante t = 0 esses elétrons tenham
velocidade média vx0, e que para t > 0 o campo seja retirado.
Em t > 0 a aceleração devido ao campo cessa, restando
apenas as colisões dos elétrons com a rede cristalina.
As colisões em t > 0 irão “frear” os elétrons de forma que sua
velocidade decairá conforme a Eq. 1.4.
v x (t ) v x 0 e t /W (Eq. 1.4)
ªw º v x (t )
« wt v x » (Eq. 1.5)
¬ ¼ t !0 W
47
48
Dedução da Velocidade de Deriva e
Mobilidade
Após retiramos o campo elétrico (t > 0), a aceleração
dos elétrons devido ao campo cessa, restando apenas a
aceleração devido às colisões. Em outras palavras, a
desaceleração calculada na Eq. 1.5 corresponde a
aceleração devido às colisões da Eq. 1.3, isto é:
ªw º ªw º ªw º v x (t )
« wt v x » 0 o v
« wt »x « vx » (Eq. 1.6)
¬ ¼ campo ¬ ¼ campo ¬ wt ¼ colisões W
49
50