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TRABALHO ESCRAVO

 
        A abolição no Brasil aconteceu sem a democratização da terra e pouco ou nada 
se fez para que a liberdade jurídica do escravo o conduzisse as demais liberdades e 
conquistas da cidadania.
        Eis porque a discussão é candente e o problema está longe de ser resolvido.
  Sua abrangência é tão grande como intensas são as fronteiras de nosso país.
         De fato, a exploração do trabalho humano persiste desde abafados centros fabris 
espalhados pelas metrópoles, até os limites das fronteiras agrícolas, as condições de 
vida são mais degradantes.
         A servidão por divida é a principal forma de escravização dos trabalhadores.
         Nesse sistema, os trabalhadores são ardilosamente levados a tomar empréstimos 
para custear remédios, transportes, habitação. O que deve é pago com jornadas muito 
longas de trabalho, mas nunca suficiente para quitá­lo.
                   Então passam a ser propriedade perene do patrão, que os desumanizam e 
passam a controlar seus movimentos e suas jornadas de trabalho.
          Infelizmente em pleno século XXI, ainda somos obrigado a conviver com estas 
situações.

                                                               Autores: Moacir Rodrigues, Tiarles Fontoura.

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