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Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal

VOLTAIRE

O seu nome verdadeiro era François-Marie Arouet. Nasceu em Paris a 21 de


Novembro de 1694.
Foi um escritor, dramaturgo, ensaista, dramaturgo e filósofo iluminista francês,
conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis,
inclusive liberdade religiosa e livre comércio.
O seu pai era tabelião e possuía pequena fortuna e a sua mãe tinha origem
aristocrática. Esta morreu depois do parto.
François recebeu uma educação clássica no colégio de Jesuítas Louis-le-Grand,
mas, desde muito jovem, denominou-se como livre pensador. Depressa se distinguiu
também pelos seus brilhantes dotes de poeta, como despiedado forjador de sátiras, que
acabariam por lhe causar um encerramento de onze meses na Bastilha. Ao sair de lá,
publicou o seu primeiro êxito dramático, Oedipe. Em 1726, depois de ter visitado pela
segunda vez a Bastilha, em consequência com um nobre, desterrou-se voluntariamente
em Inglaterra, onde travou amizades com grandes escritores e se familiarizou com a
família de Newton.
Faleceu em Paris a 30 de Maio de 1778, vítima da sua própria fama.

MONTESQUIEU

Charles Louis de Secondat, nasceu em 18 de Janeiro de 1689, em Bordeaux, na


França, no Castelo de La Brède, propriedade da família. A mãe, Marie Françoise de
Pesnel, tinha origem inglesa e de família com negócios na área de vinhos e o
pai, Jacques Secondat, de família nobre francesa.
Aos onze anos entrou para o Colégio Juilly. Era um colégio que tinha como
alunos os filhos das mais ricas famílias, comandado por padres que ensinavam os
alunos utilizando a doutrina iluminista da época. Aos 16 anos entrou para a faculdade de
Direito da Universidade de Bordeaux. Em 1715 casou-se com a rica Jeanne de Lartique,
que lhe deu, alem de um generoso dote, um filho, M de Secondat que foi um notável
físico e matemático, e duas filhas.
Um ano depois, com a morte de um tio, herdou uma fortuna, assumiu a
presidência do parlamento de Bordeaux e foi no meado Barão de Montesquieu.
Depois dedicou-se ao estudo da anatomia, botânica e história natural, metafísica,
clássicos latinos e história.

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De seguida, começou a estudar o homem como ser politico e social, mais do que
como fenómeno psicológico.
Em 1728 foi nomeado membro da Academia Francesa.
Faleceu no ano de 1755.

D’ALAMBERT

Jean le Rond d'Alembert nasceu em Paris a 16 de Novembro de 1717 e morreu


em Paris a 29 de Outubro de 1783.
Foi um filósofo, matemático e físico francês, que participou na edição
da Encyclopédie, a primeira enciclopédia publicada na Europa.
D'Alembert foi abandonado por sua mãe nos degraus da pequena capela de Saint
Jean le Rond, próxima à Notre-Dame de Paris. Depois de ser colocado na Igreja e ido
para o orfanato, foi adoptado pela mulher de um vidraceiro pobre, que cuidou da criança
como se fosse dela. E deu o nome do local onde foi encontrado -LeRond- o qual
representa um santo a que a mãe adoptiva se dedicava (o santo protector da capela).
A verdadeira mãe sabia onde ele se encontrava e quando ele apresentou sinais de
ser um génio quis ficar com ele. Mas ele abandonou-a como ela o havia abandonado. O
Cavalheiro Destouches foi obrigado por lei a pagar pela educação de seu filho bastardo.
D'Alembert estudou teologia no Collège des Quatre Nations e formou-se em Direito,
mas só depois descobriu a sua vocação para a Matemática e Física.
Tendo se tornado famoso, d’Alembert sempre teve orgulho de declarar que o
vidraceiro e sua mulher eram seus pais e cuidou para que nada lhes faltasse. Mais tarde,
a celebridade conseguida graças ao seu trabalho sobre o Cálculo Integral permitiu-o
entrar no colégio das ciências em 1741 com 24 anos de idade.
Em 1743, publicou o Traité de Dynamique, que era uma interpretação poderosa
da terceira lei de Newton. Em 1744, D'Alembert utilizou os seus resultados sobre o
equilíbrio e o movimento para publicar Traité de l'equilibre et du mouvement des
fluides. Esse trabalho deu um tratamento alternativo aos fluidos comparado àquele dado
por Daniel Bernoulli. Estudou Astronomia, e resolveu o processo dos equinócios, sendo
também o primeiro a encontrar e resolver a equação da ondulatória em 1747.
Entre 1751 e 1772, trabalhou junto com Denis Diderot, editando os vinte e oito
volumes da Encyclopédie ou Dictionnaire raisonnné des sciences, des arts, et dês
métiers. Diderot escreveu a maioria dos textos sobre política, fruto das discussões com

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Montesquieu; Rousseau escreveu o tratado de música; D'Alembert escreveu a maioria


dos textos matemáticos e científicos. Em 1754, no artigo Differential da Encyclopédie,
D'Alembert afirmou que "a diferenciação de equações consiste simplesmente em achar
os limites da razão de diferenças finitas de duas variáveis contidas na equação" e, em
1765, no artigo Limit, definiu "uma quantidade, o limite de uma segunda quantidade
variável, se a segunda pode se aproximar da primeira por qualquer quantidade dada,
sem coincidir com ela". Esse conceito, mesmo que impreciso, ajudaria Cauchy a definir
o conceito fundamental do Cálculo Diferencial.
D'Alembert dedicou também parte de sua vida à Literatura e à Filosofia. Um
trabalho de cinco volumes, editado entre 1753 e 1767, Mélanges de littérature et de
philosophie, concentra boa parte de seus estudos nessas áreas. Entre as idéias contidas
nesse trabalho, D'Alembert aceitava um argumento a favor da existência de Deus,
baseado na crença de que a inteligência não pode ser um produto da matéria somente.
Entretanto, há evidências de que ele foi persuadido por Diderot a aceitar a crença
materialista antes de 1770.

DIDEROT

Filósofo francês. Nasce em Langres, região leste da França a 5 de Outubro de


1713. Era filho de um cutileiro, e é educado por jesuítas. Estuda artes na Universidade
de Paris e aprende direito com um mestre particular.
Também se dedica ao estudo de línguas, filosofia e literatura até 1745, quando o
editor André LeBreton lhe pede para traduzir a obra Cyclopaedia, de Ephraim Chambers.
Diderot muda a natureza do projeto, criando a Encyclopédie.
De 1551 a 1772, reúne o matemático francês D'Alembert e a nata da
intelectualidade francesa para escrever sobre as tendências das artes e das ciências no
século XVIII, sempre de um ponto de vista racional. Síntese do iluminismo, a
Encyclopédie desenvolve o cenário necessário à eclosão dos ideais pregados na
Revolução Francesa.
Em 1746 publica Pensamentos Filosóficos, em que combate idéias cristãs. Dois
anos depois, como outros autores da época, escreve As Jóias Indiscretas, livro carregado
de erotismo. Em 1748 é preso por causa de Carta sobre os Cegos para Uso dos Que
Vêem, em que nega a fé religiosa. Em 1755 conhece Sophie Volland, com quem se

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relaciona e se corresponde intensamente, de 1759 a 1774. Morre em Paris, a 30 de


Junho de 1784.

ROSSEAU

Jean-Jacques Rousseau nasceu em Genebra a 28 de Junho de 1712.

Foi um filósofo, escritor, teórico político e um compositor musical autodidacta suíço.


Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor
do romantismo.

Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da


natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visavam uma busca
pela liberdade. Incluem-se aí as Revoluções Liberais, o Marxismo, o Anarquismo etc.

A sua influência faz-se sentir em nomes da literatura como Tolstói e Thoreau,


influencia também movimentos de Ecologia Profunda, já que era adepto da proximidade
com a natureza e afirmava que os problemas do homem decorriam dos males que a
sociedade havia criado e não existiam no estado selvagem.

Foi um dos grandes pensadores nos quais a Revolução Francesa se baseou,


apesar de esta se apropriar erroneamente de muitas de suas ideias.

A filosofia política de Rousseau é inserida na perspectiva dita contratualista de


filósofos britânicos dos séculos XVII e XVIII, e seu famoso Discurso sobre a origem e
os fundamentos da desigualdade entre os homens pode ser facilmente entendido como
um diálogo com a obra de Thomas Hobbes.
Faleceu em Ermenonville a 2 de Julho de 1778.

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