Visando uma saída Constitucional em nome da democracia e um
desejo de que se evitasse ao máximo a participação de militares no Golpe do dia 23 de fevereiro de 1981, tanto para o bem quanto para o mal, a solução foi nomear um político de caráter civil para tentar impedir um avanço no golpe.
Se no meio militar as coisas ainda seguiam preocupantes, mas de
certa forma controladas, no meio civil também. Os mecanismos institucionais e legais funcionaram perfeitamente.
Imediatamente depois da tomada do Congresso e para evitar o vazio
no poder, pois já naquele momento todos os deputados se mantinham aprisionados, o Rei ordenou a formação de um Governo Provisório composto pelos sub-secretários de todos os ministérios que não haviam sido retidos no Congresso com o objetivo de garantir o governo do Estado em estreito contato com a Junta de Chefes do Estado Maior.
A responsabilidade de presidir esse governo provisório coube ao
então diretor de segurança do Estado, Francisco Laína assessorado por entre outros, Rosa Posada, Carlos Bustelo, Ignacio Aguirre, Carlos Robles Piquer, Manuel Villar Arregui e Mariano Rubio. Desse modo, além dessa atitude ter demonstrado uma reação eficaz por parte do Rei, se confirmava que o poder civil, representado pelos sub-secretários, e o militar, representado pela Junta de Chefes do Estado Maior, atuavam com providência e coordenadamente.
as nove da noite, Francisco de Laína que ocupava o cargo de diretor de
segurança de Estado naquele momento, foi escolhido pelo Ministério do Interior para assumir um governo provisório com os sub-secretários de todos os ministerios, com o objetivo de garantir o governo do Estado em estreito contato com a Junta de Chefes do Estado Maior