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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

CINTIA MAXIMO DE SOUZA


FERNANDA PEREIRA DE SOUZA
LETICIA CARDOSO PEDROSO
MAYARA ACORDI CARRADORE
RENATA GUIDI ROSA
RHAISA MUNERETTO JULIA

REAÇÕES POR VIA ÚMIDA


CÁTIONS DO GRUPO II

CRICIÚMA, OUTUBRO DE 2010.


CINTIA MAXIMO DE SOUZA
FERNANDA PEREIRA DE SOUZA
LETICIA CARDOSO PEDROSO
MAYARA ACORDI CARRADORE
RENATA GUIDI ROSA
RHAISA MUNERETTO JULIA

REAÇÕES POR VIA ÚMIDA


CÁTIONS DO GRUPO II

Relatório apresentado ao Curso de Engenharia


Química da Universidade do Extremo Sul
Catarinense, UNESC, solicitado na disciplina
de Química Experimental.

Profº. Gilson Bez Fontana Menegali

CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2010.


SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2-REVISÃO BIBLIOGRÁFICA GERAL....................................................................5
2.1 Ensaios por via úmida...............................................................................................5
2.2 Marcha Analítica dos Cátions..................................................................................5
2.2.1 Marcha Analítica dos Cátions do Grupo I...........................................................5
3-OBJETIVO GERAL ...................................................................................................8
3.1 Objetivos Específicos.................................................................................................9
4-MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................9
4.1 Materiais e reagentes...............................................................................................10
4.1.1 Materiais 1ª erapa.................................................................................................10
4.1.2 Reagentes...............................................................................................................10
4.1.3 Materiais 2ª etapa.................................................................................................11
4.1.4 Reagentes...............................................................................................................11
4.3 Metodologia..............................................................................................................11
5-APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS..................................................................12
5.1 Reações ocorridas - Parte I.....................................................................................14
5.2 Reações ocorridas - Parte II...................................................................................15
6-CONCLUSÃO............................................................................................................17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................18
1 INTRODUÇÃO

A importância da análise de cátions é a identificação ou pesquisa dos elementos


ou íons que constituem uma substância. Quando dispomos de uma amostra
desconhecida, a primeira exigência é, geralmente, determinar quais as substâncias que
nela estão presentes. Este problema pode ser encontrado, em alguns casos, na forma
modificada de identificarem-se as impurezas presentes numa amostra ou, talvez, de
confirmar-se a ausência de algumas impurezas especificadas. A resolução destes
problemas está no domínio da Análise Química Qualitativa.
Os métodos descritos para análise de cátions são sistemáticos, os cátions são
classificados em cinco grupos, tomando-se por base sua peculiaridade a determinados
reagentes. Pelo emprego sistemático desses assim chamados reagentes de grupo (que
são específicos de cada grupo), podemos tirar conclusões sobre a presença ou ausência
de grupos de cátions e também separar tais conjuntos para uma analise posterior.
Os reagentes usados para classificação de cátions mais comuns são o ácido
Clorídrico, o ácido Sulfúrico, o sulfeto de amônio e o carbonato de amônio. A
classificação baseia-se no modo como os cátions reagem a tais reagentes pela formação
ou não de precipitado. Por isso, pode-se dizer que a classificação dos íons mais comuns
é baseada nas diferenças de solubilidade de seus cloretos, sulfetos e carbonatos.
Grupo I- Os cátions deste grupo formam precipitado com ácido. Clorídrico
diluído. Os íons deste grupo são: Pb+2, Hg2+2 e Ag+. Todos precipitados são brancos.
Grupo II- Os cátions deste grupo não reagem com ácido clorídrico, mas formam
precipitado com ácido Sulfídrico em meio ácido mineral diluído. Os íons desse grupo
são: Hg+2, Bi+3, Pb+2, Cu+2, Cd+2. Todos precipitados são pretos, exceto o CdS que é
amarelo.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Ensaios por via úmida

São as reações mais usuais, são aquelas onde o reagente e a solução estão (no
estado líquido) ou em solução aquosa.

2.2 Análise qualitativa de cátions

Alguns cátions quando volatilizados na chama do bico de Bunsen, apresentam


coloração característica. A cor da chama fornece, na maioria das análises, apenas uma
indicação qualitativa da presença de um cátion. Sua identificação é feita,
posteriormente, por meio de reações químicas adequadas.

2.3 Reações por via úmida dos cátions do grupo II

PESQUISAR
3 OBJETIVO GERAL

Pesquisar dados qualitativos (alteração de cor, estado físico, emanação de gases,


formação de precipitado) a fim de verificar a ocorrência de transformações químicas nas
substâncias utilizadas.

3.1 Objetivos Específicos

 Observar reações ocorridas


 Analisar os elementos do grupo II presentes nas soluções.
4.1 Materiais e reagentes

4.1.1 Materiais 1ª erapa

MATERIAIS CAPACIDADE QUANTIDADE


Bico de Bunsen - 1
Tela de amianto - 1
Tripé - 1
Béquer 250ml 1
Pipeta 2 ml 3
Tubo de ensaio - 7
Conta gota - 5

4.1.2 Reagentes

 Cloreto de Antimônio
 Cloreto de Cádmio
 Cloreto de Chumbo II
 Cloreto de Cobre II
 Cloreto de Estanho
 Cloreto de Estanho
 Cloreto de Mercúrio
 Cloreto de Bismuto
 Tioacetamida

4.1.3 Materiais 2ª etapa

MATERIAIS CAPACIDADE QUANTIDADE


Bico de Bunsen - 1
Manta Elétrica - 1
Béquer 250ml 2
Pipeta 10 ml 2
Tubo de ensaio - 4
Conta gota - 2
Funil - 1
Filtro de Papel - 1

4.1.4 Reagentes

 Cloreto de Antimônio
 Cloreto de Cádmio
 Cloreto de Chumbo II
 Cloreto de Cobre II
 Cloreto de Estanho
 Cloreto de Estanho
 Cloreto de Mercúrio
 Cloreto de Bismuto
 Tioacetamida
 Hidróxido de Sódio
 Acido Nítrico
 Ácido Sulfúrico

4.3 Metodologia

Parte I
Reações caracteristicas

1- Coloque 2 mL de cada cátion em um tubo de ensaio. Acidifique com HCl 2M. Se


necessário use papel indicador.
2-Acrescente gota a gota uma solução de tioacetamida até não mais haver precipitação.
Observe a característica do precipitado.
3-Aqueça o tubo de ensaio em banho-maria. Observe.
4-Acrescente gotas de NaOH 0,5 M. Observe.
5-Os precipitados que se mantém insolúveis são classificados como sendo pertencentes
ao grupo IIA.
6-Os precipitados que se solubilizarem são classificados como pertencentes ao grupo
IIB.
7-Descartar as soluções dos tubos de ensaio em local adequado.

Parte II
Marcha Analítica dos Cátions do Grupo II

1-Preparar uma amostra com 2 mL de cada cátion, num Becker de 250 mL, dobrar o
volume da solução com água deionizada.
2- Acrescentar HCl até a solução se tornar ácida. ( papel indicador).
3- Gotejar tioacetamida até precipitar todos os cátions.
4- Fazer um teste retirando uma porção de solução límpida, transferindo para um tubo
de ensaio e adicionando mais tioacetamida. Se houver precipitação, devolver o conteúdo
para o Becker e continuar acrescentando tioacetamida até o teste não mais apresentar
precipitação.
5- Todos os cátions do grupo II devem estar precipitados na forma de sulfetos.
6- Filtrar todo o conteúdo do Becker. Lavar com água deionizada fria.
7- Descartar o filtrado
8- Passar NaOH 0,5 M no papel filtro. ( separação do grupo IIA do IIB)
9- Reservar o filtrado (procedimento parte III)
10- No filtro ficam todos os cátions do grupo IIA que são tratados com HNO 3 3M para
dissolver todos os sulfetos menos o HgS.
11- O filtrado é tratado com H2SO4 3M e aquecido até a liberação de fumos de SO 3
(operação realizada na capela)
12- A solução concentrada é tratada com acetato de amônio 3M, a quente para
solubilizar o sulfato de chumbo.
13- Filtrar e tratar o filtrado com cromato de potássio para confirmar a presença de
chumbo.
14- Removido o chumbo, acidificar com HCl 2M até dissolver o precipitado.
15- O bismuto é separado do cobre e do cádmio mediante a adição de excesso de
amônio.
Se houver a formação de um precipitado branco, confirma a presença de bismuto.
Se a solução for azul, confirma a presença de cobre.
16- Filtrar a solução para separar o bismuto.
17- Adicionar KCN gota a gota até a descoloração total da solução.
18- Adicionar tioacetamida, se houver a presença de um precipitado amarelo confirma a
presença de cádmio.

Figura 1 - Procedimentos para Marcha Analítica


5 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS

5.1 Reações ocorridas - Parte I

Precipitados com Tioacetamida


Amostra Precipitação Solubilidade Após
aquecimento
Cloreto de Cobre Precipitado Amarelo Verde Musgo/Insolúvel
Cloreto de Mercúrio Precipitado Branco Preto/Insolúvel
Cloreto de Bismuto Precipitado Alaranjado Cor Champagne/Solúvel
Tabela 1: Resultados das Amostras Precipitadas com tioacetamida

Não Precipitados com Tioacetamida


Amostra Coloração Solubilidade Após
aquecimento
Cloreto de Antimônio Amarelo Amarelo/Dissolvido
Cloreto de Estanho Incolor Amarelo (Concentrado)
Cloreto de Cádmio Incolor Cor alaranjada
Cloreto de Chumbo Incolor Grafite/Dissolvido e com corpo de
fundo
Tabela 2: Resultados das Amostras Não Precipitadas com tioacetamida

Resultados obtidos a partir da adição de NaOH

Precipitados com Tioacetamida + NaOH


Amostra Precipitação
Cloreto de Cobre Solubilizado
Cloreto de Mercúrio
Cloreto de Bismuto Solubilizado
Tabela 3: Resultados das Amostras Precipitadas com tioacetamida e adição de NaOH

Não Precipitados com Tioacetamida + NaOH


Amostra Precipitação
Cloreto de Antimônio Solubilizado
Cloreto de Estanho Decantado, porém não dissolvido
Cloreto de Cádmio Solubilizado, porém com partícula suspensa
Cloreto de Chumbo Solubilizado, porém, não ficou incolor
Tabela 4: Resultados das Amostras Não Precipitadas com tioacetamida e adição de NaOH
5.2 Reações ocorridas - Parte II

Cinco mililitros de cada um dos elementos (Cloreto de Antimônio,


Cloreto de Cádmio, Cloreto de Chumbo II, Cloreto de Cobre II, Cloreto de
Estanho, Cloreto de Estanho, Cloreto de Mercúrio e Cloreto de Bismuto. Foram
misturados, adicionando-se tioacetamida e aquecido posteriormente.
Os mesmos foram filtrados, e o filtro utilizado sofreu uma lavagem com
NaOH. A partir deste filtrado de NaOH adicionamos tioacetamida e observamos
que:

Filtrado de NaOH e adição de Tioacetamida


Amostra Cor Resultado
Filtrado Incolor Ausência de Chumbo
Tabela 5: Resultado da amostra de filtrado com adição de tioacetamida

O mesmo filtro é lavado com ácido nítrico de modo que seja recolhido o filtrado
deste procedimento e adicionado acido sulfúrico.
Esta solução é aquecida em manta elétrica até eliminar o SO 3 (indicado por uma
fumaça branca).
Após esse processo é adicionado acetato de amônio ao produto restante do
aquecimento. O processo de filtragem é repetido, e o filtrado é tratado com cromato de
potássio;

Filtrado de Acetato de amônio e adição de cromato de potássio


Amostra Cor Resultado
Filtrado Amarelo Presença de Chumbo
Tabela 6: Resultado da amostra de filtrado de Acetato de amônio e adição de cromato de potássio

O filtro é lavado com HCl e ao filtrado deste é adicionado Hidroxido de amônio.

Filtrado de HCl e adição de Hidróxido de amônio


Amostra Cor Resultado
Filtrado Incolor sem precipitado Ausência de Bismuto e Cobre
Tabela 7: Resultado da amostra de filtrado de HCl e adição de Hidróxido de amônio
Obs.: A perda de bismuto e cobre no filtro pode ter ocorrido por falta de aquecimento
nas operações iniciais, ou a baixa concentração do solvente utilizado para limpeza do
filtro.

Ao filtrado obtido é adicionado tioacetamida confirmando a presença de cádmio.

Filtrado de HCl e adição de tioacetamida


Amostra Cor Resultado
Filtrado Amarelo Presença de Cádmio
Tabela 7: Resultado da amostra de filtrado de HCl e adição de tioacetamida

6-CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ebah.com.br/busca.buscar.logic?q=An%E1lise%20de%20C%E1tions

http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_qu%C3%ADmica

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