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Modelo IS-LM-BP: a análise

de Mundell-Fleming
A síntese neo-clássica: IS/LM

• O modelo IS-LM é derivado dos trabalhos de


Hicks (1937) e Hansen (1949, 1953). Este
modelo apresentou um elevada influência no
direcionamento das políticas econômicas até
meados da década de 1960;
• Em princípios da década de 50, surgiu um
amplo consenso na macroeconomia que,
teoricamente, sintetizava as idéias de Keynes e
as de seus antecessores → esse consenso foi
chamado de síntese neoclássica
KATIA HARUMI OMOTO 2
Modelo IS-LM-BP

• A curva BP representa os pares (Y, i)


que satisfazem a condição de equilíbrio
externo (equilíbrio de BP) → Saldo BP
= Saldo Transações Correntes + Saldo
Capitais Autônomos = zero;
• Ponto acima de BP representam
superávits no Balanço de Pagamentos
(BP>0) e pontos abaixo de BP
representam déficits no Balanço de
Pagamentos (BP<0);
KATIA HARUMI OMOTO 3
Modelo IS-LM-BP
• A curva BP é dada pela seguinte relação:

   
BP = NX Y ,Y *, ε  + CK  i − i*
 − + + + − 

• Os sinais abaixo das variáveis indicam a


relação com BP.

KATIA HARUMI OMOTO 4


Modelo IS-LM-BP
• A inclinação da curva BP → vai depender do
grau de mobilidade dos capitais, isto é, vai
depender da forma como os capitais respondem
a variações nas taxas de juros.
• Uma inclinação maior (+ vertical) → reflete
menor atratividade da economia em relação aos
capitais internacionais → é preciso subir muito
os juros para garantir o equilíbrio do BP.
• Já uma plena mobilidade de capitais (inclinação
de BP=0) indica que uma mínima diferença
entra a taxa de juros nacional e externa é
necessária para equilibrar BP.
KATIA HARUMI OMOTO 5
Modelo IS-LM-BP
A inclinação da BP depende:
• da Elasticidade dos capitais internacionais em
relação às taxas de juros (aversão ao risco,
liquidez internacional) → quanto maior a
Elasticidade, mais horizontal será a BP
• da propensão marginal a importar (m)→ quanto
maior m, maior a deterioração do saldo
transações correntes decorrente de uma
elevação da renda → o que irá requerer uma
elevação maior na taxas de juros para financiar
o BP → então, quanto > m, mais vertical será a
BP.
KATIA HARUMI OMOTO 6
Modelo IS-LM-BP
• Uma BP horizontal se aplica a uma economia
de pequeno porte e que se financia no mercado
internacional às taxas de juros vigentes no
mercado internacional;
• Neste caso, qualquer pequena diferença entre
a taxa de juros interna e externa provoca
profundos movimentos de capitais.
• Uma BP positivamente inclinada se aplica a
uma pequena economia com mobilidade
imperfeita de capitais. Neste caso, pode existir
diferenças entre a taxa de juros interna e
externa.
KATIA HARUMI OMOTO 7
Modelo IS-LM-BP
• Uma BP positivamente inclinada também se
aplica a uma economia de grande porte com
plena mobilidade de capitais (que é capaz de
afetar as taxas de juros internacionais);
• Tanto a renda quanto a taxa de juros
apresentam um papel importante no equilíbrio
de BP;
• Um aumento na renda provoca uma
deterioração das transações, elevando a
necessidade de recursos para financiá-lo:

KATIA HARUMI OMOTO 8


Modelo IS-LM-BP
• Os recursos podem ser financiados de 2 formas:
1. Para o caso de uma grande economia, a
maior demanda por moeda estrangeira
pressiona a taxa de juros internacional o que
obriga ao país aumentar a taxa de juros
domésticas;
2.Se houver aumento dos riscos associados a
déficits em transações correntes os investidores
internacionais exigem juros mais elevados.

KATIA HARUMI OMOTO 9


Modelo IS-LM-BP
• No caso de mobilidade imperfeita de
capitais em uma pequena economia, os
déficits não são financiáveis às taxas de
juros internacionais – o país precisa
oferecer juros maiores do que o
internacional para financiar os déficits
crescentes.

KATIA HARUMI OMOTO 10


Modelo IS-LM-BP

BP i i
i BP

superávit
superávit
superávit déficit
BP
déficit
déficit
Y Y Y
Sem Mobilidade imperfeita Plena Mobilidade
mobilidade de de capitais em pequena de capitais
capitais economia

KATIA HARUMI OMOTO 11


Modelo IS-LM-BP

OBS: A BP positivamente
BP inclinada também se aplica a uma
i
grande economia com perfeita
Mobilidade de Capitais.

superávit déficit A seguir serão apresentadas as


análises sobre os efeitos das
políticas econômicas. Será
Y
mostrado os efeitos apenas para
uma pequena economia com
mobilidade imperfeita de capitais.

KATIA HARUMI OMOTO 12


Modelo IS-LM-BP
Deslocamentos da BP
• Uma depreciação cambial provoca um aumento nas
exportações (X) e queda nas importações (Q), há um
superávit comercial. Para eliminar este superávit, a taxa
de juros deve cair para os investidores saírem – BP
desloca para direita;
• Um aumento na renda externa aumenta as exportações,
gerando um superávit na balança comercial. Para uma
mesma taxa de juros, a renda aumenta (as importações
aumentam) – BP desloca para direita.
• Um aumento na taxa de juros internacional provoca uma
saída de capitais, deslocando BP para a esquerda.

KATIA HARUMI OMOTO 13


Modelo IS-LM-BP
• Economia sem mobilidade de capitais
• É o caso de uma economia que não tem acesso
ao mercado de capitais internacionais, portanto,
não há movimentação de capitais
internacionais.
• Nesta situação: o saldo de capitais autônomos é
zero e a condição de equilíbrio do BP se dá
quando as contas de transações correntes
estão equilibradas (NX=0);

KATIA HARUMI OMOTO 14


Modelo IS-LM-BP
• Considerando que são dados a taxa de câmbio
e a renda internacional, as exportações se
tornam uma variável exógena e as importações
são função crescente da renda (Q = mY);
• Com NX = X-Q e Q=mY, então em equilíbrio:
NX = X – mY = 0
X/m = Y
• Isto significa que existe apenas um nível de
renda de equilíbrio que permite o equilíbrio do
BP, independentemente da taxa de juros

KATIA HARUMI OMOTO 15


Políticas Econômicas no modelo IS-LM-BP
sem mobilidade de capitais
• Deve ser levado em consideração dois casos:
– Câmbio Flutuante – a taxa de câmbio se ajusta para
garantir a igualdade entre a oferta e a demanda de
divisas;

– Câmbio Fixo – o Banco Central intervém no mercado


de câmbio, vendendo moeda estrangeira quando há
pressões para desvalorização cambial e comprando
moeda estrangeira quando há pressões para
valorizações cambiais.

KATIA HARUMI OMOTO 16


Políticas Econômicas no modelo IS-LM-BP
sem mobilidade de capitais
BP
i LM

Em E temos o
Equilíbrio
i1 E
simultâneo nos
mercados de
bens, monetário
IS e externo.

Y1 Y

KATIA HARUMI OMOTO 17


Efeitos de uma Política Monetária
Expansionista (com câmbio fixo)
Equilíbrio inicial 1 Y=DA, MD=
BP M/P,BP=0
i LM1 Política Monetária Expansionista:
↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
LM2 ↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
Ponto 2 – Equilíbrio interno e
Desequilíbrio Externo (BP<0):
i1 1
↑Y → ↑Q → ↑demanda por moeda
2
i2 estrangeira → pressão para ↑ taxa
de câmbio
Intervenção do Banco Central:
IS BC compra moeda doméstica →
↓M → ↓M/P → M/P<MD→ ↑i
↑i → ↓I → ↓DA → DA<Y → ↓Y
Y1 Y2 Y
LM volta no nível inicial (ponto1).

KATIA HARUMI OMOTO 18


Efeitos de uma Política Fiscal Expansionista
BP
(com câmbio fixo)
LM2
i Ponto 1 - Equilíbrio inicial interno
LM1
i3 3 e externo: Y=D MD=M/P BP=0
Política Fiscal Expansionista:
i2
2 ↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
i1 IS se desloca para a direita.
1
B Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
A IS2
Desequilíbrio Externo (BP<0):
↑Y→↑Q→↑demanda por moeda
IS1 estrangeira → pressão para ↑
taxa de câmbio.

Y1 Y2 Y O Banco Central Intervém:

BC compra moeda doméstica (vende moeda estrangeira)


↓M → ↓M/P→ M/P<MD → ↑ i
↑ i → ↓ I → ↓ DA → DA<Y → ↓Y LM se desloca para cima até o Ponto 3.
KATIA HARUMI OMOTO 19
Efeitos de uma Desvalorização Cambial
BP1 BP2
i Ponto 1 - Equilíbrio inicial interno
LM1
i3 e externo: Y=DA MD=M/P
BP=0
C
LM2 Política Cambial:
i2 2 ↑E → ↑ X → ↑ NX → BP se
i1 3 desloca para a direita
1
↑ NX → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
B IS2 IS se desloca para a direita.
Se o deslocamento da IS é menor
IS1
A do que BP, temos um superávit
em BP.
Y1 Y2 Y
Intervenção do Banco Central: O Banco Central Compra moeda
estrangeira (vende moeda doméstica):
↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y LM se desloca para baixo até o ponto 3.
KATIA HARUMI OMOTO 20
PME: Câmbio Flutuante
BP1 BP2
i Equilíbrio inicial interno e externo:
LM1
i3 Y=DA MD=M/P BP=0
Política Monetária Expansionista:
A
LM2 ↑M → ↑M/P→ M/P> → ↓i
i2 ↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
LM se desloca para a direita.
i1 3
1 Ponto 2 – equilíbrio interno e
2 Desequilíbrio Externo (BP<0):
↑Y → ↑Q → déficit em BP
B IS2 Isto pressiona uma desvalorização
cambial
IS1 ↑E→ ↑X → ↑NX → ↑DA→ DA>Y →↑Y
B
↑Y → ↑ → >M/P → ↑i
Y1 Y2 Y Isto desloca tanto IS quanto BP para
a direita.
O deslocamento da IS e da BP provoca um novo aumento na renda. Nesse processo,
enquanto a taxa de câmbio se deprecia, a taxa de juros aumenta, reduzindo os
investimento, cuja queda é mais do que compensada pelo melhor desempenho do
setor externo. O equilíbrio final ocorre no Ponto 3.
KATIA HARUMI OMOTO 21
PME: Câmbio Flutuante
BP1 BP3 Ponto 1 - Equilíbrio inicial
i LM1 interno e externo: Y=DA
MD=M/P BP=0
i3 3 Política Fiscal Expansionista:
↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
i2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
2
B IS se desloca para a direita.
i1 1 IS3 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
A Desequilíbrio Externo (BP<0):
↑Y → ↑Q → ↑demanda por
IS2 moeda estrangeira → pressão
B para ↑ taxa de câmbio
IS1
Y1 Y2 Y
Com Câmbio flutuante, há uma depreciação cambial
↑E→ ↑X → ↑NX → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
↑Y → ↑ → >M/P → ↑i
Isto desloca tanto IS quanto BP para a direita.Equilíbrio Final – Ponto 3
KATIA HARUMI OMOTO 22
Políticas em IS-LM-BP com Perfeita
Mobilidade de Capitais
i LM
Em E temos o
Equilíbrio simultâneo
nos mercados de
BP
bens, monetário e
I1 = i*
E externo.
Com mobilidade
perfeita de capitais
IS
BP somente irá se
mover se houver
Y1 Y mudanças na taxa de
juros internacional
KATIA HARUMI OMOTO 23
PME com câmbio fixo e Perfeita Mobilidade
de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i LM1 Y=DA, MD= M/P,BP=0
↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
LM2 ↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
A Ponto 2 – Equilíbrio interno e
3 Desequilíbrio Externo (BP<0):
i*=i1 BP ↑Y → ↑Q → ↑demanda por
1 moeda estrangeira → pressão
2
i2 para ↑ taxa de câmbio.
i2< i* → saída de capitais →
B IS ↑demanda por moeda
estrangeira .

Y1 Y2 Y
Intervenção do Banco Central:
BC compra moeda doméstica → ↓M → ↓M/P → M/P<MD→ ↑i
↑i → ↓I → ↓DA → DA<Y → ↓Y LM volta no nível inicial (ponto1).
KATIA HARUMI OMOTO 24
PFE com câmbio fixo e Perfeita Mobilidade
de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i LM1 Y=DA, MD= M/P,BP=0
↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
2 LM2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
i2 IS se desloca para a direita.
1 3 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
i*=i1 BP Desequilíbrio Externo (BP>0):
↑Y → ↑Q → ↑demanda por
IS
moeda estrangeira → pressão
A 2
para ↑ taxa de câmbio;
B IS1 ↑i → i2>i* → entrada de
capitais → ↑demanda por
moeda nacional → pressão
Y1 Y2 Y para queda na taxa de
câmbio.
O efeito da entrada de capitais é maior do que o efeito do aumento das
importações, BP>0 KATIA HARUMI OMOTO 25
PFE com câmbio fixo e Perfeita Mobilidade
de Capitais
i LM1 Intervenção do Banco
Central: O Banco Central
2 LM2 Compra moeda estrangeira
i2
(vende moeda doméstica):
1 3 ↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
i*=i1 BP
↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
LM se desloca para baixo até
A IS2 o ponto 3.
B IS1

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 26


PME com câmbio flutuante e Perfeita
Mobilidade de Capitais
i LM1 Equilíbrio inicial 1:
Y=DA, MD= M/P,BP=0
LM2 ↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
1 3 Ponto 2 – Equilíbrio interno e
i*=i1 BP
Desequilíbrio Externo (BP<0):
2 ↑Y → ↑Q → ↑demanda por
i2 IS2 moeda estrangeira
B
i2< i* → saída de capitais →
A
IS1 ↑demanda por moeda
estrangeira → pressão para ↑
taxa de câmbio.
Y1 Y2 Y
Com Câmbio flutuante, há uma depreciação cambial
↑E→ ↑X → ↑NX → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
↑Y → ↑ MD→MD >M/P → ↑i KATIA HARUMI OMOTO 27
Isto desloca a IS para a direita até o Ponto 3.
PFE com câmbio flutuante e Perfeita
Mobilidade de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i LM1 Y=DA, MD= M/P,BP=0
B ↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
i2
IS se desloca para a direita.
3 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
i*=i1 BP
Desequilíbrio Externo (BP>0):
1
↑Y → ↑Q → ↑demanda por
A IS2
moeda estrangeira → pressão
para ↑ taxa de câmbio;
IS1 ↑i → i2>i* → entrada de
capitais → ↑demanda por
moeda nacional → pressão
Y1 Y2 Y para queda na taxa de
câmbio.
KATIA HARUMI OMOTO 28
PFE com câmbio flutuante e Perfeita
Mobilidade de Capitais
Como BP>0, a entrada de
i LM1 capitais mais do que
B compensou o aumento das
2 importações. Com câmbio
i2
flutuante, há uma apreciação
3 cambial:
i*=i1 BP
↓ E→ ↓X → ↓NX → ↓DA→
1
DA<Y → ↓Y
A IS2
↓Y → ↓MD → MD<M/P → ↓i

IS1 Isto desloca a IS para a


esquerda até o Ponto 3.

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 29


Modelo IS-LM-BP com mobilidade
imperfeita de capitais
i
LM
Observa-se que LM é
BP
mais inclinada do que
BP. A seguir veremos
o caso em que LM é
menos inclinada. A
inclinação leva a
IS diferentes efeitos de
política fiscal.
Y

KATIA HARUMI OMOTO 30


PME com câmbio fixo e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i LM1 Y=DA, MD= M/P,BP=0
↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
LM2 ↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
A Ponto 2 – Equilíbrio interno e
BP
3 Desequilíbrio Externo (BP<0):
i1 ↑Y → ↑Q → ↑demanda por
1 moeda estrangeira → pressão
2
i2 para ↑ taxa de câmbio.
i2< i1→ saída de capitais →
B IS ↑demanda por moeda
estrangeira .

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 31


PME com câmbio fixo e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
i LM1

LM2
A
BP Intervenção do Banco Central:
3 BC compra moeda doméstica
i1
1 → ↓M → ↓M/P → M/P<MD→ ↑i
2 ↑i → ↓I → ↓DA → DA<Y → ↓Y
i2
LM volta no nível inicial
B (ponto1).
IS

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 32


PFE com câmbio fixo e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i LM1 Y=DA, MD= M/P,BP=0
↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
2 LM2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
i2 BP IS se desloca para a direita.
1 3 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
i1 Desequilíbrio Externo (BP>0):
↑Y → ↑Q → ↑demanda por
IS
moeda estrangeira → pressão
A 2
para ↑ taxa de câmbio;
B IS1 ↑i → i2>i1 → entrada de
capitais → ↑demanda por
moeda nacional → pressão
Y1 Y2 Y para queda na taxa de
câmbio.
O efeito da entrada de capitais é maior do que o efeito do aumento das
importações, BP>0 KATIA HARUMI OMOTO 33
PFE com câmbio fixo e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
i LM1
LM2 Intervenção do Banco
2 Central: O Banco Central
i2 BP
3 Compra moeda estrangeira
i3 1 (vende moeda doméstica):
i1 ↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
IS2 LM se desloca para baixo até
A
o ponto 3.
B IS1

Y1 Y2 Y Y
3

KATIA HARUMI OMOTO 34


PME com câmbio flutuante e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
i LM1 Equilíbrio inicial 1:
Y=DA, MD= M/P,BP=0
LM2 ↑M → ↑M/P→ M/P>MD→ ↓i
↓i → ↑I → ↑DA → DA>Y → ↑Y
1 BP1 Ponto 2 – Equilíbrio interno e
i*=i1 BP2 Desequilíbrio Externo (BP<0):
3
2 ↑Y → ↑Q → ↑demanda por
i2 IS2 moeda estrangeira
B
i2< i1 → saída de capitais →
A
IS1 ↑demanda por moeda
estrangeira → pressão para ↑
taxa de câmbio.
Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 35


PME com câmbio flutuante e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
i LM1
Com Câmbio flutuante, há
LM2 uma depreciação cambial
↑E→ ↑X → ↑NX → ↑DA→
1 BP1 DA>Y → ↑Y
i*=i1 BP2 ↑Y → ↑ MD→MD >M/P → ↑i
3
2
i2 IS2 Isto desloca a IS para a
B direita e a BP para baixo até
A
IS1
o Ponto 3.

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 36


PFE com câmbio flutuante e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i B LM1 Y=DA, MD= M/P,BP=0
↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
i2 BP2
3
B BP
IS se desloca para a direita.
1 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
i1 Desequilíbrio Externo (BP>0):
1
IS2 ↑Y → ↑Q → ↑demanda por
A moeda estrangeira → pressão
IS3
para ↑ taxa de câmbio;
IS1 ↑i → i2>i1 → entrada de
capitais → ↑demanda por
moeda nacional → pressão
Y1 Y2 Y para queda na taxa de
câmbio.
KATIA HARUMI OMOTO 37
PFE com câmbio flutuante e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Como BP>0, a entrada de
i B LM1 capitais mais do que
compensou o aumento das
2 importações. Com câmbio
i2 BP2
3
B
flutuante, há uma apreciação
BP1 cambial:
i1 ↓E→↓X→↓NX→↓DA→DA<Y
1
IS2 → ↓Y
A ↓Y→↓MD→MD<M/P→↓i
IS3
Isto desloca a IS para a
IS1 esquerda e a BP para cima
até o Ponto 3.

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 38


IS-LM-BP

Com uma BP mais inclinada do que a LM,


os efeitos de política monetária continuam
os mesmos, mas há mudanças quanto
aos efeitos de política fiscal.
Os efeitos são mostrados à seguir:

KATIA HARUMI OMOTO 39


PFE com câmbio fixo e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i Y=DA, MD= M/P,BP=0
BP
↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
LM2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
3
2 LM1
IS se desloca para a direita.
i2 1 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
i1 B Desequilíbrio Externo (BP<0):
↑Y → ↑Q → ↑demanda por
IS
moeda estrangeira → pressão
A 2
para ↑ taxa de câmbio;
IS1 ↑i → i2>i1 → entrada de
capitais → ↑demanda por
moeda nacional → pressão
Y1 Y2 Y para queda na taxa de
câmbio.
O efeito do aumento das importações é maior do que o efeito da entrada de
capitais (BP<0). KATIA HARUMI OMOTO 40
PFE com câmbio fixo e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
i
BP
LM2
3 Intervenção do Banco Central:
2 LM1 BC compra moeda doméstica →
i2 1 ↓M → ↓M/P → M/P<MD→ ↑i
i1 B ↑i → ↓I → ↓DA → DA<Y → ↓Y
LM volta ao nível inicial
A IS2 (ponto1).

IS1

Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 41


PFE com câmbio flutuante e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Equilíbrio inicial 1:
i Y=DA, MD= M/P,BP=0
BP1
↑G → ↑DA→ DA>Y → ↑Y
B BP2 ↑Y → ↑MD→ MD >M/P → ↑i
3 LM IS se desloca para a direita.
2 Ponto 2 – Equilíbrio Interno e
i2
i1 B Desequilíbrio Externo (BP<0):
1
IS3 ↑Y → ↑Q → ↑demanda por
A moeda estrangeira → pressão
IS2
para ↑ taxa de câmbio;
IS1 ↑i → i2>i1 → entrada de
capitais → ↑demanda por
moeda nacional → pressão
Y1 Y2 Y para queda na taxa de
câmbio.
KATIA HARUMI OMOTO 42
PFE com câmbio flutuante e Mobilidade
Imperfeita de Capitais
Como BP<0, o aumento das
i importações mais do que
BP1
compensou a entrada de
B BP2 capitais. Com câmbio
3 LM flutuante, há uma
2 depreciação cambial:
i2
i1 B ↑E→↑X→↑NX→↑DA→DA<Y
1
IS3 →↑Y
A ↑ Y→ ↑ MD→MD<M/P→ ↑ i
IS2

IS1 Isto desloca a IS para a


direita e a BP para baixo até
o Ponto 3.
Y1 Y2 Y

KATIA HARUMI OMOTO 43


Abordagem Mundell Fleming
Original
• Considerando uma curva LM que não depende
da taxa de câmbio, temos:
M
= L(i, Y )
P
• Já a IS é positivamente relacionada à taxa de
câmbio porque uma desvalorização cambial
provoca um aumento nas exportações:
(
Y = E Y , i * −π e , G, T , εP * / P )
KATIA HARUMI OMOTO 44
Abordagem Mundell Fleming
Original
E
LM IS
IS é positivamente inclinada
porque uma depreciação
cambial provoca a um
aumento na renda
doméstica. (E é a taxa de
câmbio real)
Obs: a taxa de câmbio é uma
unidade de moeda
estrangeira expressa em
moeda nacional.
Y No livro do Mankiw a taxa de
Há Perfeita Mobilidade de Capitais câmbio é vista ao contrário.

KATIA HARUMI OMOTO 45


Efeitos de uma Política Fiscal
com Câmbio Flutuante
E
LM IS1 IS desloca para direita
e a taxa de câmbio
IS2
aprecia.
A
1 A apreciação cambial
diminui NX e a IS
retorna ao ponto
2
inicial.

KATIA HARUMI OMOTO 46


Efeitos de uma Política Fiscal
com Câmbio Fixo
E
LM1 LM2 IS1 IS desloca para direita e
há uma pressão para
B IS2
uma apreciação cambial
A (ponto 2).
1
E O BC intervém, vende
moeda doméstica, LM se
2
desloca para a direita.
Equilíbrio final (ponto 3)

KATIA HARUMI OMOTO 47

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