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Manual

De
Cidadania e Mundo Actual

Módulo A – 1
Empregabilidade I: Comunicação e Relações
Interpessoais

Duração de Referência: 15 horas

Governo da República
Portuguesa
Cidadania e Mundo actual
A Minha Fotografia

Auto apresentação

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Objectivo: Conhecimento recíproco no primeiro encontro do grupo

Grau de dificuldade: Baixo

Fase do grupo: Inicial

Idades: todas
Dimensão do grupo: qualquer uma

Duração: 15 minutos ou mais, consoante a dimensão do grupo

Local: Qualquer um

Desenvolvimento:

Todos os participantes sentados em círculo. O animador apresenta-se em primeiro


lugar e convida os participantes a fazerem o mesmo. Devem dizer o nome e tudo o
que desejam acerca da própria pessoa: idade, emprego, estado civil, signo do
Zodíaco, actividades preferidas, etc.

Concluída a apresentação, exploram-se as expectativas de cada um dos participantes


em relação ao trabalho que está para iniciar e, eventualmente, as fantasias,
pensamentos ou preocupações antes do início do encontro.

Sugestões para o animador:

A auto-apresentação é indispensável na fase inicial de cada grupo. É importante que o


animador tome conta das informações que cada participante fornece acerca de si
próprio e conheça também as expectativas do grupo. A verbalização dos pensamentos
e das expectativas que precederam o início do primeiro encontro alivia a tensão e a
ansiedade e predispõe os participantes para o trabalho de grupo.

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Cidadania e Mundo actual
Como é que me vêem… e eu, como é que me vejo?

Objectivo: Observação e tomada de consciência dos aspectos positivos e negativos


da própria personalidade e da personalidade dos outros.

Grau de dificuldade: Baixo

Fase do grupo: Inicial

Idades: Todas
Dimensão do grupo: Entre 10 a 15 participantes

Duração: 15 minutos

Local: Sala vazia – sala de aula

Material: Lápis e folhas de papel

Desenvolvimento:

O animador convida os participantes a sentarem-se em círculo e distribui por cada


membro uma folha de papel e um lápis.

Cada membro do grupo tem um número que o representa. Na folha que lhes foi
entregue coloca-se uma sequência progressiva de números, tantos quanto o número
de pessoas envolvidas no jogo.

Os participantes, no espaço da folha a seguir ao número representativo de cada


pessoa, escrevem uma apreciação sintética, ou um adjectivo, ou uma característica
que diga respeito ao membro que possui tal número, não esquecendo de escrever
também o próprio número. O animador recolha as folhas – que devem ser anónimas –
e lê em voz alta tudo o que foi escrito pelo grupo a respeito de um determinado

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membro identificado pelo número que lhe foi dado antes. Deste modo, obtêm-se um
conjunto de características da personalidade de cada um dos componentes do grupo,
tal como aparecem aos olhos dos outros.

Sugestões para o animador:

O animador convida cada um dos participantes a comentar, aceitar, discordar, ou


aprovar tudo o que foi dito e sublinhado pelos restantes membros do grupo.

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ANÁLISE DE POTENCIALIDADES

Identifique os seus principais pontos fortes e fracos com base no


conhecimento de si próprio, avaliando os seus recursos, saberes,
competências e o seu potencial de evolução

Os meus pontos fracos: Os meus pontos fortes:

O que posso fazer para os resolver: Que benefícios posso retirar dos meus pontos
fortes:

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Nome: _________________________________________ Data: ___/___/ ___

Quem Sou Eu?


De forma a reflectir sobre a sua experiência de vida, é importante que, em primeiro lugar,
consiga reflectir sobre si, sobre quem é e quais as características que o/a definem. No
entanto, aquilo que nos define está também influenciado pelos vários contextos/situações de
vida que vamos passando.

Procure, assim, reflectir sobre quem é, caracterizando-se tendo em conta alguns papéis
sociais que desempenha na sua vida (ex.: cidadão/ã, amigo/a, filho/a, companheiro/a,
aluno/a…)
Enquanto Cidadão/ã, considero que sou….

Enquanto _______________ considero que sou …

Enquanto _______________ considero que sou …

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Enquanto _______________ considero que sou …

Enquanto _______________ considero que sou …

Enquanto _______________ considero que sou …

…e pode continuar, pensando em todos os papéis que desempenha! Não existe um


limite mínimo nem máximo para escrever! O importante é sua reflexão!

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Ficha de Visualização do Filme “Escritores da Liberdade”


INFORMAÇÕES DO ARQUIVO:
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 352 Mb
Formato: Rmvb
Qualidade: DVDRip
INFORMAÇÕES DO FILME:
Gênero: DramaDuração: 122 Minutos
Classificação etária: 16 anos

Sinopse: Hilary Swank, duas vezes premiada com o Óscar, actua nessa intrigante
história, envolvendo adolescentes criados no meio de tiroteios e agressividade, e a
professora que oferece o que eles mais precisam: uma voz própria. Quando vai parar
numa escola corrompida pela violência e tensão racial, a professora Erin Gruwell
combate um sistema deficiente, lutando para que a sala de aula faça a diferença na vida
dos estudantes. Agora, contando suas próprias histórias, e ouvindo as dos outros, uma
turma de adolescentes supostamente indomáveis vai descobrir o poder da tolerância,
recuperar suas vidas desfeitas e mudar seu mundo.

Depois de teres visualizado o filme, faz uma reflexão sobre o mesmo, tendo
por base a ideia: “nunca é tarde para mudar”.

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Bom trabalho!

A Formadora

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QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA AUTO-ESTIMA

Nome: ______________________________________________ Data: __________

Apresenta-se, a seguir, uma série de frases que se referem a ti próprio e à tua forma de
pensar. Lê, atentamente, cada uma delas e assinala “Sim” se coincidir com a tua forma de
pensar e “Não” em caso contrário. É importante que tentes ser sincero.

Sim Não

1. Penso que tenho mais qualidades do que defeitos.

2. Creio que a maioria das pessoas são melhores do que eu.

3. Estou descontente comigo mesmo(a).

4. Sinto-me muito confiante.

5. Os meus companheiros estimam-me.

6. Não sirvo para nada.

7. Geralmente, os professores gostam de mim.

8. Ninguém gosta de mim.

9. Sou uma pessoa com pouco valor.

10. Considero-me tão inteligente como os meus companheiros.

11. Sinto-me muito auto-confiante.

12. Não sou capaz de resolver os meus problemas.

13. Considero-me atraente.

14. Com frequência, não sou capaz de enfrentar as dificuldades.

15. Às vezes, sinto-me orgulhoso(a) pelos meus sucessos.

16. Pensão que sou parvo(a).

17. Sinto-me satisfeito comigo mesmo(a).

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PERFIL COMUNICACIONAL

Questionário:

Responda espontaneamente, colocando uma cruz na coluna correspondente, atendendo que,


na primeira, assinalada por V (verdadeiro), colocará uma cruz sempre que essa for a sua
atitude mais frequente ou quando estiver de acordo com a afirmação produzida, ainda que

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esta não reproduza a sua forma de agir. Na coluna assinalada com F (falso), marca a cruz nos
casos inversos

V F
1- Digo frequentemente sim quando quereria dizer não
2- Defendo os meus direitos sem por em causa os dos outros
3- Prefiro esconder o que penso ou sinto, se não conheço bem o outro
4- Sou, muitas vezes, autoritário e decidido
5- É, geralmente, mais fácil e hábil agir por interposta pessoa
6- Não receio criticar ou dizer aos outros aquilo que penso
7- Não ouso recusar certas tarefas que, manifestamente, não são da minha
competência
8- Não receio dar a minha opinião, mesmo em presença de interlocutores
hostis
9- Quando me encontro num debate, prefiro aguardar antes de intervir e ver
como as coisas vão evoluir
10- Acusam-me, por vezes, de ter espírito de contradição
11- Tenho dificuldade em ouvir os outros
12- Faço por estar no “segredo dos deuses”, isso já me foi muito útil
13- Sou considerado, geralmente, esperto e hábil nas relações que estabeleço
com os outros
14- Estabeleço com os outros relações assentes mais na confiança que no
controle ou no cálculo
15- Prefiro não pedir ajuda a um colega; poderia pensar que não sou
competente
16- Sou tímido e sinto-me bloqueado quando tenho de realizar uma acção
pouco habitual
17- “Fervo em pouca água”; enervo-me e os outros riem-se
18- Sinto-me à vontade nos contactos “face-a-face”
19- Faço, frequentemente, “teatro”; existe outra forma de alcançar os
objectivos?
20- Sou um grande conversador e, muitas vezes, interrompo os outros sem me
dar conta
21- Sou ambicioso e estou pronto a fazer o que for necessário para atingir os
meus objectivos
22- Sei, normalmente, o que é necessário ver e quando ver; é importante para
vencer

23- Em caso de desacordo, procuro compromissos realistas na base de


interesses mútuos
24- Prefiro “por as cartas na mesa”
25- Tenho tendência para fazer amanhã o que posso fazer hoje
26- Deixo, frequentemente, um trabalho a meio sem o terminar
27- Apresento-me, geralmente, tal e qual como sou, sem disfarçar os meus

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sentimentos
28- è necessário muito para me intimidar
29- Intimidar é, frequentemente, um bom meio para vencer
30- Quando alguém me “pega uma”, sei vingar-me na ocasião certa
31- Quando se critica alguém é eficaz mostrar-lhe que não se segue os seus
próprios princípios
32- Sei tirar partido do sistema: sou um “desenrascado”
33- Sou capaz de ser eu mesmo, continuando a ser socialmente aceite
34- Quando não estou de acordo, ouso afirmá-lo sem arrebatamento e
fazendo-me entender
35-Ttenho a preocupação de não incomodar os outros
36- Tenho dificuldade em assumir posições e em saber escolher
37- Não gosto de ser a única pessoa a defender uma ideia num grupo: nesse
caso prefiro calar-me
38- Não tenho medo de falar em público
39- A vida não é mais que uma relação de força e luta
40- Não tenho medo de enfrentar desafios perigosos e arriscados
41- Criar conflitos pode ser mais eficaz do que reduzir tensões
42- Ser franco é uma boa forma de ganhar confiança
43- Sei ouvir os outros e não interrompo quando falam
44- Levo até ao fim o que me decido a fazer
45- Não tenho medo de exprimir o que sinto
46- Sei levar os outros ás minhas posições
47- Lisonjear é, ainda, um bom meio de se obter o que se quer
48- Tenho dificuldade em controlar o meu tempo de palavra
49- Sei manejar a ironia mordaz
50- Sou disponível e de fácil convivência; por vezes, deixo-me mesmo explorar
51- Gosto mais de observar do que de participar
52- Prefiro estar a trás do que na primeira fila
53- Não acredito que a manipulação seja uma solução eficaz
54- Não é necessário anunciar demasiado depressa as suas intenções; é
ineficaz
55- Choco frequentemente os outros com os meus propósitos
56- Prefiro ser lobo que cordeiro
57- Manipular os outros é, muitas vezes, a única forma de se obter o que se
pretende
58- Geralmente sou capaz de protestar com eficácia e sem excessiva
agressividade
59- Penso que os problemas não podem ser completamente resolvidos sem se
conhecer as causas profundas
60- Não gosto de ficar mal visto

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CORRECÇÃO DO QUESTIONÁRIO

Assinale com uma cruz as perguntas a que deu sim. O total de pontos indicará o grau de
tendência para a atitude indicada

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ATITUDE DE FUGA ATITUDE DE ATAQUE ATITUDE DE ATITUDE ASSERTIVA
PASSIVA AGRESSIVO MANIPULAÇÃO

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1 4 3 2
7 6 5 8
15 10 9 14
16 11 12 18
17 20 13 23
25 21 19 24
26 28 22 27
35 29 31 33
36 30 32 34
37 39 41 38
50 40 42 43
51 48 46 44
52 49 47 45
59 55 54 53
60 56 57 58
TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL

Proposta de Trabalho:

O Abrigo Subterrâneo

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Cidadania e Mundo actual
Imagine que a nossa cidade está sob a ameaça de um bombardeiro. Existe
um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas e o grupo dos
que pretendem entrar é de doze pessoas.

Cabe-lhe a si escolher essas seis pessoas entre estas doze:

 Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;


 Um advogado, com 25 anos de idade;
 A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do
manicómio.
Ambos preferem ficar junto, no abrigo ou fora dele;
 Um sacerdote com a idade de 75 anos;
 Uma prostituta com 34 anos de idade;
 Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
 Uma universitária que fez voto de castidade;
 Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se levar
consigo uma arma;
 Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
 Uma menina com 12 anos de idade e baixo QI
 Um homossexual, com 47 anos de idade;
 Uma débil mental, com 32 anos de idade que sofre de ataques
epilépticos

Os seis escolhidos Justificação da escolha

A formadora:

Ana Barros

Quem conta um conto… (Barreiras à comunicação)

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Cidadania e Mundo actual
Objectivos: Permitir que os alunos tomem consciência das barreiras à
comunicação.

Material: história

Procedimento:
1. É entregue a um voluntário da turma a história seleccionada a partir das
histórias escritas pelos alunos, a quem é pedido que a leia com atenção.
Também se pode usar uma das histórias sugeridas abaixo.
2. No exterior da sala, o aluno voluntário vai contar a história a um
segundo aluno e assim sucessivamente, um a um, até que a história tenha
sido contada a todos os alunos.
3. No final, o último aluno conta a história a todos, em voz alta.
4. Neste momento, o primeiro aluno lê a história original.
5. Em grande grupo são discutidas as barreiras à comunicação e a
especificidade da comunicação verbal.
Actividade Prática em Grupo

O rato da cidade e o rato do campo

Eram uma vez dois ratos: o rato do campo e o rato da cidade. Eles foram a
um casamento, conheceram-se e ficaram amigos. Um dia, o rato do campo
mandou uma carta ao rato da cidade convidando-o a ir passar uns dias a
casa dele e, nesse mesmo dia, o rato da cidade fez as malas e foi para a casa
do rato do campo. Quando lá chegou, pôs as malas em casa do rato do
campo e depois os dois ratos foram comer. Mas o rato da cidade não gostou
da comida que era bacalhau com batatas mal cozidas.
E voltou a correr para sua casa.

O que quer dizer? (Barreiras à comunicação)

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Cidadania e Mundo actual
Objectivos: Permitir que os alunos tomem consciência das barreiras à
comunicação.
Levar os alunos a tomarem consciência dos diferentes pontos de vista sobre
a mesma situação.

Material: imagem ambígua

Procedimento:
1. Cada aluno deve observar a imagem.
2. É pedido a cada aluno que elabore uma história sobre a imagem e que
lhe atribua um título.
3. Depois, cada aluno lê a sua história sobre a imagem.
4. No final, o professor deve reflectir, juntamente com os alunos, sobre a
ambiguidade de situações do quotidiano que, de acordo com o espírito de
cada um, são interpretadas de formas diferentes, tal como acontece quando
comunicamos com os outros.

Falar e olhar: um jogo de opções (Tipos de comunicação)

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Objectivos: Fomentar a actividade em grupo.
Permitir que os alunos sistematizem a matéria com uma
actividade prática.
Material: ficha de observação.

Procedimento:
1. Escolhem-se seis elementos da turma, os quais irão ser agrupados em
grupos de 2 elementos cada.

2. Com cada grupo irá ser combinado determinado procedimento:


Grupo 1 – comunica sobre um tema à sua escolha (5 minutos).
Grupo 2 – um dos elementos fala com o colega sobre um tema enquanto o
outro olha-o de cima a baixo, rodando em torno do seu colega, não
manifestando qualquer interesse pela comunicação (5 minutos).
Grupo 3 – um dos elementos irá falar com o colega sobre um tema e o
outro, apesar de não comentar verbalmente, demonstra uma postura de
interesse (acenando com a cabeça como que concordando com o tema,
entre outras).

3. Os restantes elementos da turma deverão ir preenchendo uma folha de


observação durante as apresentações.

4. No final de cada apresentação, os alunos que as representaram são


questionados pelo professor sobre o seu à-vontade nas diferentes situações.

5. É pedido a um dos alunos que preencha a ficha de observação no quadro,


sendo depois discutida com a turma, de forma a sistematizar os
conhecimentos abordados na aula.

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Quadrados mágicos
Objectivos: Permitir que os alunos percebam a importância da coesão no
seio de um grupo.

Material: quadrados – imprimir o quadrado abaixo e recortar os conjuntos


de peças no número necessário

Procedimento:

1. Dividir a turma em grupos de 3 ou 4 elementos.

2. Entregar a cada grupo um envelope com tantos conjuntos de peças


quantos os elementos do grupo.

3. Como cada elemento do grupo tem um conjunto de peças que não lhe
permitirá completar um quadrado, tem de trocar peças com os seus colegas.

4. Há uma regra: os elementos do grupo não podem comunicar


verbalmente, apenas aguardarem que os outros elementos do grupo lhes
entreguem as peças que não precisam.

5. Ganha o grupo que terminar primeiro a construção de todos quadrados


(um por cada elemento do grupo).

6. No final, em grande grupo, o professor dinamiza a discussão sobre a


importância da colaboração entre todos para o objectivo final.

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Pá gina 22
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Quadrados mágicos

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Pá gina 23
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O que é comunicar

A palavra “comunicar” provém do latim Comunicare e significa “pôr em


comum”.

Comunicar é um acto fundamental da vida humana, não podemos não


comunicar, estamos sempre em interacção com alguma coisa ou com
alguém.

Significa, assim, transmitir uma mensagem (ideias, sentimentos e


experiências) entre pessoas que conhecem o significado daquilo que se diz
e faz.

Por outro lado, a comunicação é o mecanismo através do qual as relações


humanas existem e se desenvolvem.

Quando penso em silêncio... posso não estar a comunicar mas... se


 

 
Eu estarei a comunicar

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Pá gina 24
Cidadania e Mundo actual
Para que possa existir comunicação, têm que existir alguns elementos:

Receptor

Emissor Mensagem Receptor

Esquema Código

Comunicacional

Os sons, os gestos, os sinais e as imagens podem transmitir uma


informação, um sentimento ou uma intenção que, numa comunidade,
deverão ser entendidos de forma clara e simples. É através dos nossos
sentidos (visão, audição, olfacto, gosto e tacto).

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Pá gina 25
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Problemas que podem ocorrer durante a comunicação:

-supressão total ou parcial da mensagem;

-deformação da mensagem;

-perda de produtividade (velocidade menor, esforço maior)

O que são os ruídos na comunicação

São todas as perturbações, distorções de significado que ocorrem no


processo de comunicação e que não são pretendidas pela fonte, mas que
afecta a recepção da mensagem no seu destino e, deste modo, a quantidade
de qualidade de informação desejada que pode ser enviada numa dada
situação, num determinado tempo.

Os ruídos podem interferir em diversos pontos do processo de


comunicação:

Emissor – Palavras mal pronunciadas ou prenunciadas num tom de voz


demasiado baixo, perturbações de fala, etc.

Receptor – distracção, deficiência ou incapacidade visual ou auditiva.

Código – gralhas, utilização de códigos diferentes.

Canal – interferência radiofónica, papel sujo, barulho no meio envolvente.

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Pá gina 26
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Tipos de ruídos:

Ruídos Sonoros: o gaguejar do emissor, o ruído produzido por um avião,


burburinhos, conversas paralelas à mensagem...

Ruídos Visuais – cores e contrastes agressivos, tudo aquilo que choque o


nosso sistema visual, …

Ruídos Olfactivos – perfumes intensos, maus cheiros, tudo aquilo que


interfere no nosso sistema olfactivo….

Ruídos Gustativos – pastilhas elásticas, chocolates, …

A Comunicação efectua-se através de:

Comunicação Verbal

Oral – rádio, telefone, palestras, …

Escrita – jornais, revistas, circulares, cartas, SMS…

Audiovisual – televisão, cinema, publicidade, …

Comunicação Não-Verbal

Gestual – Linguagem gestual, gestos dos sinaleiros...

Codificada ou Simbólica – código morse, código de sinais de trânsito …

Táctil – linguagem táctil dos cegos, leitura ou exame com a ponta do


dedos…

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Pá gina 27
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Os nossos comportamentos e a nossa postura também comunicam:

Comportamento Interpretação
Jovial, alegre, postura vertical Confiança
Sentado de pernas cruzadas, dando pequenos Aborrecimento
pontapés
Sentado com as pernas afastadas Abertura,
descontracção

Relacionamento Interpessoal

O segredo da Comunicação Eficaz

Para maior objetividade e clareza nas comunicações é necessário

Por que?

O que?

A quem?

Como? Falar / Ouvir ?

Quando?

Quanto?

Onde?

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Pá gina 28
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Empatia - capacidade de se colocar no lugar do outro.

Assertividade – capacidade de colocar os interesses do outro em primeiro


lugar.

A assertividade passa por desenvolver uma Escuta activa, no


relacionamento, que envolve:

Disponibilidade

Interesse pela pessoa

Compreensão da Mensagem

Espírito Crítico

Prudência nos Conselhos

Efeito Camaleão

Os seres humanos são um pouco como os camaleões que mudam de cor


consoante o ambiente ao qual são expostos. Por outras palavras os seres
humanos tomam a cor emocional do meio.

Por exemplo, quando falamos com uma pessoa tímida sentimo-nos mais
tímidos e quando falamos com uma pessoa alegre sentimo-nos mais alegres
e confiantes.

É o chamado - Efeito Camaleão -. Este fenómeno faz com que ajustemos


automaticamente as nossas emoções às dos outros.

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Pá gina 29
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Um por todos e todos por um...

A IMPORTÂNCIA DAS ATITUDES...

COMPORTAMENTO GERA COMPORTAMENTO

Agressividade gera agressividade

Simpatia gera simpatia

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Pá gina 30
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O Efeito da Personalidade no Relacionamento Interpessoal

Já reparou que certas pessoas têm conflitos quase todos os dias, enquanto
que outras são conciliadoras, diplomatas e amadas pela maioria? Já reparou
que algumas pessoas são acessíveis, enquanto que outras são frias e
distantes?

Isto acontece porque somos todos diferentes, ou seja, temos traços de


personalidade diferentes.

Poder-se-á definir personalidade como “conjunto de padrões


comportamentais (incluindo pensamentos e emoções) que caracterizam a
maneira de cada indivíduo se adaptar às situações da sua vida”. Por sua
vez, chama-se traço de personalidade a todo o aspecto particular de um
indivíduo que o distingue dos outros.

Tipos de personalidade

Personalidade Passiva

Caracteriza-se pela incapacidade de exprimir os seus pensamentos e


emoções. Estas pessoas têm tendência a não manifestar claramente os seus
desejos nem comunicar as suas necessidades, optando por ficar à espera
que os outros façam as coisas por eles. Por exemplo, um funcionário em
vez de pedir um aumento ao patrão fica à espera que o patrão lhe ofereça
um aumento. Quando ocorre um conflito, tendem a ignorar ou a fingir que
nada aconteceu.

Assim sendo manter-se na expectativa e a falta de iniciativa são


características da personalidade passiva.

Em suma,

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Pá gina 31
Cidadania e Mundo actual
 Comunica uma mensagem de inferioridade: ao sermos passivos
permitimos que os desejos, necessidades e direitos dos outros sejam mais
importantes que os nossos.
 Alguém que se comporte de forma passiva perde, ao mesmo tempo
que permite aos outros ganhar.
 Seguir este caminho leva a ser-se uma vítima e não um vencedor.

Personalidade Agressiva

É oposta à personalidade passiva. As suas reacções são extremas e a sua


maneira de chegar aos seus fins é o afrontamento, a agressão directa, a
cólera e a humilhação.

São pessoas de uma intransigência excessiva e de uma rigidez desarmante.

Em suma,

 Comunica sempre uma impressão de superioridade e de falta de


respeito.
 Ao sermos agressivos colocámos sempre os nossos desejos e direito
acima dos outros, violando os direitos dos outros.
 As pessoas agressivas podem ganhar, ao assegurar-se que os outros
perdem.

Personalidade Manipulativa

Este tipo de personalidade organiza-se para satisfazer as suas necessidades


de forma muito indirecta e mal dirigida. Utilizam uma comunicação pouco
clara e com segundas intenções. A arte de manipular o outro pode ser

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Pá gina 32
Cidadania e Mundo actual
exercida de múltiplas maneiras. Assim sendo descreverei as principais
formas de comportamento manipulativo:

O desertor; Culpabilizador; Pseudo-psicanalista; O caçador; Acumulador;


Traiçoeiro; Pequeno comediante; Punidor; Actor; Emotivo.

Personalidade Afirmativa ou de Assertividade

Exprime claramente e sem equívocos as suas necessidades, os seus


pensamentos e as suas emoções. Sem fazer um juízo de valor e sem atentar
contra a integridade do outro, ela exprime aquilo que se pretende e a sua
visão das coisas.

Como diz o que pensa e não faz jogos onde muitos se divertem a enganar
os outros, têm geralmente muito boa auto-estima. Dizer o que pensa sem
que o outro reaja mal à sua atitude,

Trata-se de um tipo de personalidade que permite um desenvolvimento


sócio-grupal eficaz, que se irá repercutir em grande escala ao nível das
aquisições individuais.

Em suma,

 Comunica uma impressão de respeito próprio e respeito pelos outros


 Ao sermos assertivos encaramos os nossos desejos, necessidades e
direitos como iguais aos dos outros
 Uma pessoa assertiva ganha influenciando, ouvindo e negociando de
tal forma que os outros escolhem cooperar de livre vontade
 Este comportamento leva ao sucesso e encoraja relacionamentos
honestos e abertos

O importante é que sejamos assertivos o maior número de vezes.

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Pá gina 33
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O que é um conflito?

Existem partes em confronto. Há uma atitude hostil. Num problema, existe


um grupo de pessoas a trabalhar em conjunto. Há uma atitude de
aproximação

Como surgem os conflitos:

 Interpretação dos factos de forma diferente


 Desacordo em relação às causas que estão na origem de determinado
fenómeno
 Desacordo em relação aos objectivos

A vida é uma negociação permanente. Já pensou quantas vezes ao dia é


forçado a negociar? É uma situação quase permanente, uma parte integral
de qualquer relacionamento. A negociação não é feita apenas no local de
trabalho, mas na política, em casa, nas lojas, nos parques de
estacionamento, nas reuniões de condóminos, no ginásio, com todo o tipo
de pessoa, desde a entidade patronal ao polícia, do juiz ao nosso marido ou
companheiro, amigos, filhos, pais.

Uma negociação é uma troca entre duas ou mais pessoas que desejam
atingir objectivos que satisfaçam certos interesses. Isto é importante,
portanto vou repetir. O objectivo de uma negociação é satisfazer interesses
e não chegar a um acordo.

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Técnicas de Negociação:

 Comunique interesses em vez de negociar posições. O negociar


interesses é a melhor forma de evitar um impasse. Conheça bem os
seus interesses e procure identificar os interesses da outra parte.

 Descreva bem à outra parte o interesse que ele tem em fechar o


negócio consigo. Não assuma, a priori, que a outra parte tem
conhecimento de todas as vantagens de negociar consigo. Sem
motivação não existe negociação.

 Crie confiança e segurança entre as partes para facilitar a negociação.


Tenha um comportamento previsível. Nada é tão valioso quanto a
confiança. Não alimente falsas expectativas. Não seja exagerado nas
suas expectativas e evite o bluff. Pode-lhe fazer perder credibilidade.

 Não entre a matar. Lembre-se do princípio da não-resistência. A


força cria resistência. O poder é como o dinheiro: quanto mais usar
menos terá. A pessoa realmente poderosa não precisa de usar a sua
força.

 Não tente convencer a outra parte de que você tem razão. Muitas
vezes isso é impossível. Cada pessoa vê o mundo como mais lhe
convém. Não existe uma única realidade objectiva, mas várias
realidades subjectivas. Todos nós temos a nossa própria concepção
do mundo, que depende de vários factores; factores estes que são
dificilmente alterados como os nossos preconceitos, a nossa

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Pá gina 35
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experiência de vida, a memória, os objectivos, etc. O importante não
é ter razão mas atingir um certo objectivo.

 Negoceie sempre com um papel à frente e tome apontamentos. Uma


palavra escrita tem mais força que uma palavra falada.

 Nunca dê nada sem pedir logo alguma coisa de volta. A outra parte
tem que perceber de que o que deu tem valor. Não crie maus hábitos.
Nunca aceite logo - a outra parte fica sempre com a sensação
desagradável de que podia ter pedido mais.

 Defina um ponto para si mesmo a partir do qual não lhe interessa


fechar o negócio.

 Ofereça sempre uma saída. A pressão é inútil se não oferece uma


saída.

 Nunca ameace ou insulte a outra parte. Não culpe a outra parte. Faça
comentários do tipo: eu sinto que não me expliquei bem; nós temos
de melhorar isto…

 Seja criativo. Não pense que o bolo tem um tamanho fixo. Envolva a
outra parte na solução do problema para eliminar resistência e criar
motivação. Levante o problema. Peça a opinião do outro. Acredite no
princípio da abundância. Existe sempre uma alternativa.

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 Descubra opções para satisfazer os interesses da outra parte. O
segredo de uma boa negociação depende muito da nossa habilidade
em compreender a outra parte. A verdadeira empatia ajuda a
fomentar uma relação de confiança.

 Finalmente, aprenda a ouvir activamente. Tem a dupla vantagem de


fazer o outro sentir que a sua opinião é importante e recebe o
máximo de informação. Ouvir activamente não é tão fácil como
possa parecer. Utilize as seguintes técnicas: Olhe atentamente;
Abane a cabeça; Não interrompa; Incentive-o a continuar; Confirme
que está a perceber; Faça perguntas pertinentes; Repita as palavras
dele; Resuma o que ouviu

Lembre-se do seguinte ditado: "Na vida não se alcança o que se


merece, mas sim o que negoceia." Boa sorte e boa negociação.

A preparação

Para negociar com êxito é preciso estar preparado. Quem é o seu


interlocutor? O que espera que ele proponha? Até que ponto está
disposto a fazer concessões?

Para poder responder a estas e outras perguntas é preciso tempo. Prepara-se


para a reunião, estude cuidadosamente o "adversário", a sua situação no
mercado, os seus negócios e tente antecipar os seus objectivos. Se estudar a
lição como deve ser, dificilmente será apanhado desprevenido.
Defina também claramente o que está disposto a ceder e a não ceder. Isso
será meio caminho andado.

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O ambiente

O resultado de uma reunião é, em parte, influenciado pelo ambiente.

O local

A escolha do local da reunião deve ter em conta as infra-estruturas, o


conforto e a neutralidade do local.

Reúna no seu próprio terreno pois terá a vantagem de poder trabalhar com
os seus próprios meios e poderá rapidamente chamar interessados ou
especialistas da sua própria empresa. Terá, portanto, uma vantagem
estratégica, mas não se esqueça que há grandes probabilidades de ser
interrompido por motivos internos da sua empresa.

Se reunir no terreno do adversário não terá controlo sobre os


acontecimentos logísticos e não estará familiarizado com o ambiente, o que
pode ter um efeito perturbante. Por outro lado, poderá sempre pedir um
adiamento porque necessita de consultar ainda a sua própria empresa. Pode
também seleccionar o terreno do adversário de uma forma táctica: a sua
deslocação a um terreno alheio mostra a sua boa vontade para fazer
concessões.

A vantagem do terreno neutro é que nenhuma das partes joga em casa.


Significa também que os dois lados têm que ter os seus especialistas e
materiais no local, o que pode exigir alguns esforços ao nível da
organização.

Definir os lugares

A maneira de colocar as pessoas na mesa de negociação também influencia


o ambiente. Se os adversários vierem ao seu escritório, pode, por exemplo,
colocá-los no meio do seu próprio pessoal para não funcionarem como um
'bloco de oposição'. Pode também, por exemplo, fazer com que o elemento

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'inflexível' da sua própria equipa fique tão longe quanto possível do
'inflexível' da equipa do adversário.

Pormenor··Quando é o anfitrião, convém ter a situação sob controlo.


Verifique se há papel e canetas à disposição, que a temperatura é agradável
e que o eventual equipamento audiovisual está operacional. Como anfitrião
tem também mais controlo sobre o timing e o número de intervalos.
Embora os negociadores possam perder o seu apetite durante negociações
cansativas, eles têm sempre sede. Forneça sempre bebidas suficientes.

A outra parte

Numa negociação, é importante conhecer a outra parte. Às vezes até os


antecedentes dos negociadores são importantes, sobretudo para pessoas que
negoceiam ao mais alto nível. É importante saber quem têm à sua frente e o
que é que eles já conseguiram realizar no passado no campo da negociação.

Convencer a outra parte

Pode usar várias técnicas para convencer o seu adversário a fazer


concessões ou a aceitar compromissos:

Indique as vantagens que o adversário irá ter. Assim evita que a sua
proposta seja vista como uma situação de win/lose. Realce que procura
uma solução que seja aceitável para ambas as partes. Essa abordagem cria
um ambiente aberto e construtivo que deixa espaço suficiente para as
contrapropostas.

Reaja positivamente e com entusiasmo às propostas construtivas da outra


parte. Assim evita não só a crítica à sua contraproposta mas também que a
outra parte se irrite.

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Envolva a outra parte na conversa. "O que é que você faria ... " ou "O que
é que você acha ..." são perguntas que envolvem a outra parte no processo
de decisão sem a forçar e que dão aos adversários a oportunidade de se
salvarem de situações mais delicadas.
Tácticas

Durante as negociações usam-se repetidamente jogadas tácticas e bons


truques. Se usar também esses mesmos truques é importante aprender a
detectá-los e saber qual a melhor reacção.

Lembre-se que os truques só funcionam porque dão a impressão que o seu


adversário tem mais poder, pelo que você tem tendência a oferecer menos
resistência.

Táctica Reacção

Diga que não consegue negociar sob pressão. Chame


Ameaçar a atenção para o facto de preferir trabalhar de forma
construtiva.

Questione todas as afirmações e exija factos e/ou


Fazer bluff
provas concretas do que se diz.

A intimidação ataca a sua autoconfiança. Quando se


Intimidar aperceber disso torna-se mais fácil manter-se firme na
sua posição.

Discuta previamente qual a posição aceitável para


Dividir e reinar todos. Se mesmo assim houve divergência interna,
peça um intervalo.

Tente não se deixar desviar dos pontos na ordem do


Linguagem dia. Pergunte se as afirmações são bem
emocional fundamentadas e repita que procura compromissos
honestos.

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Saiba o que deve (do´s) e não deve (dont´s) fazer numa negociação:

DO'S DONT´S

Não faça demasiadas concessões no


Escute com atenção
início das negociações.

Não faça uma oferta inicial


Deixe espaço suficiente para
demasiado radical e deixe espaço
manobra nas suas propostas
para adaptações e concessões.

Se não conseguir mesmo viver com Nunca diga 'nunca'. Leve o seu
um compromisso proposto, não tempo para negociar e para pensar
hesite em recusá-lo. nas coisas.

Faça propostas com condições: "Se Não responda imediatamente com


você fizer isto, eu faço aquilo". 'sim' ou 'não' às perguntas.

Tente descobrir qual é a posição da


Não ridicularize a outra parte.
outra parte: "O que achava se ... ".

Seja flexível de forma a adaptar-se à


situação e às reacções do seu Não comece a falar se não tiver algo
adversário. Lembre-se de que a de relevante para dizer. As
flexibilidade não é sinal de negociações já são demoradas por
insegurança ou fraqueza mas de natureza, não as atrase ainda mais.
estar alerta e compreender a questão.

Se, durante as negociações, se dizem Não interrompa a outra parte. Deixe-


coisas 'off the record', mantenha-as a acabar primeiro antes de começar a
'off the record'. falar.

Trabalhe com uma agenda para Nunca faça reuniões com mais que 2
tornar a reunião mais eficiente. horas sem intervalo.

Empregabilidade: Comunicação e Relações Interpessoais

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Exercício – Estilos de Comportamento

Nome:__________________________________________________ Data:_______________

Para cada situação, indique quais os tipos de comportamento manifestados em cada alínea
(agressivo, passivo, manipulador e assertivo).

1 – A sopa está estragada

a) “Que porcaria!”
________________________________
b) “Não consigo comer isto. Vou pedir outra coisa.”
________________________________
c) “Vou comer isto. Só espero não ficar doente.”
________________________________
d) “A tua sopa também está estragada? Tu já viste isto? Só querem ganhar dinheiro. Não
queres ir reclamar, já que tens tanto jeito para essas coisas?”

________________________________

2 – Alguém tenta passar à sua frente

a) “Estão-me sempre a passar à frente.”


________________________________
b) “Grande lata! Tem a mania que é esperto é? Vá para a fila!”
________________________________
c) “E tu, deixas que te passem à frente? És mesmo cobardolas!”

________________________________

d) “Espere um pouco e entre na sua vez.”

________________________________

3 – Cabelo na sandes

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Cidadania e Mundo actual
a) “Já viste o cabelo que tenho na minha sandes? A tua também não deve estar boa.
Vamos embora daqui!”

___________________________________

b) “Isto é um nojo! Que sítio horrível … vou-me embora e nunca mais venho aqui.”
_______________________________
c) “Um cabelo, que nojo! Vou tirá-lo. ”

_____________________________

d) “Importa-se de trocar a minha sandes? Tem um cabelo.”


__________________________________

A formadora.

Ana Barros

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Europass-Curriculum Insira a sua fotografia. (facultativo, ver instruções)
Vitae
Informação pessoal
Apelido(s) / Nome(s) próprio(s) Apelido(s) Nome(s). Facultativo (ver instruções)
Morada(s) Rua, número, código postal, localidade, país. Facultativo (ver instruções)
Telefone(s) Facultativo (ver instruções) Telemóvel: Facultativo (ver instruções)
Fax(es) Facultativo (ver instruções)
Correio(s) electrónico(s) Facultativo (ver instruções)

Nacionalidade Facultativo (ver instruções)

Data de nascimento Facultativo (ver instruções)

Sexo Facultativo (ver instruções)

Emprego pretendido / Área Facultativo (ver instruções)


funcional

Experiência profissional
Datas Comece por indicar a experiência profissional mais recente; a cada posto profissional pertinente
deverá corresponder uma entrada separada. Facultativo (ver instruções)
Função ou cargo ocupado
Principais actividades e
responsabilidades
Nome e morada do empregador
Tipo de empresa ou sector

Educação e formação
Datas Comece por indicar a formação mais recente; a cada curso pertinente que tenha concluído deverá
corresponder uma entrada separada. Facultativo (ver instruções)
Designação da qualificação atribuída
Principais disciplinas/competências
profissionais
Nome e tipo da organização de ensino
ou formação
Nível segundo a classificação nacional Facultativo (ver instruções)
ou internacional

Aptidões e competências
pessoais
Língua(s) materna(s) Indique a(s) sua(s) língua(s) materna(s)

Outra(s) língua(s)
Auto-avaliação Compreensão Conversação Escrita

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Nível europeu (*) Compreensão oral Leitura Interacção oral Produção oral
Língua
Língua
(*) Nível do Quadro Europeu Comum de Referência (CECR)

Aptidões e competências sociais Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas. Facultativo (ver
instruções)

Aptidões e competências de Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas. Facultativo (ver
organização instruções)

Aptidões e competências técnicas Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas. Facultativo (ver
instruções)

Aptidões e competências Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas. Facultativo (ver
informáticas instruções)

Aptidões e competências artísticas Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas. Facultativo (ver
instruções)

Outras aptidões e competências Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas. Facultativo (ver
instruções)

Carta de condução Inclua nesta rubrica a(s) cartas de condução das quais é titular, especificando, se pertinente, a
categoria de veículo. Facultativo (ver instruções)

Informação adicional Inclua nesta rubrica qualquer outra informação pertinente: por exemplo, pessoas de contacto,
referências, etc. Facultativo (ver instruções).

Anexos Enumere os anexos ao CV. Facultativo (ver instruções)

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