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BAIXA DIVERSIDADE
2º Algumas mudas atingem o DAP adequado mais rápido.
O Jerivá (Syagrus romanzoffiana) e a Paineira (Chorisia speciosa ) são
os exemplares mais comuns em plantios de compensação, em virtude
dessa rapidez.
ALTA MORTALIDADE
3º Em nosso projeto de reflorestamento podemos notar que a mortalidade das espécies com DAP
05 ou 07 cm é infinitamente maior do que as mudas menores. Enquanto nossas mudas pequenas
a taxa de mortalidade não pasou de 5%, as oriundas de compensação, atingiram mais de 40% de
mortes. A maioria delas morre após o período de responsabilidade que é de 06 meses. Algumas de
nossas árvores, produzidas de sementes, já germinaram, foram transplantadas, se desenvolveram e já
frutificaram nesses quase 2 anos. Enquanto que as árvores compensadas, não frutificaram pois ainda
estão se adaptando.
Poderia falar de custos, do transporte, do tombamento, da falta de resistência, pois a ãrvore se adaptou
ao local de origem, da agressão à árvore na extração, da destruição de outras espécies menores na
extração da árvore escolhida, sem falar no crime ambiental se forem extraídas de reservas vegetais.
Mas, acredito que a SVMA, DEPAVE, e Secretarias estaduais, dispõe de profissionais com
conhecimento e capacitação suficientes para analisar melhor esses assuntos do que eu. Basta apenas
abandonarem as escrivaninhas e gabinetes, e ver se na prática, ocorre o que estava no papel.
Um dos maiores problemas da cidade de São Paulo além do excesso de veículos, é sem dúvida o solo
impermeável dessa metrópole. Com a incapacidade de absorver a água da chuva, os alagamentos são
inevitáveis e extremamente comuns nas caóticas tardes de verão.
Para poder amenizar este problema, os órgãos públicos estão adotando na cidade, a pavimentação
permeável em calçadas, acompanhadas de programas de arborização.
Quando iniciaram as obras de abertura de covas na larga ilha que divide a avenida, senti um certo
alívio, imaginando ali, uma generosa arborização com copas frondosas e refrigerantes.
Foi com tristeza que vi o resultado esta semana. Plantaram PALMEIRAS em grande parte de sua
extensão. Eu gostaria de conhecer o artista que o projetou. Digo artista porque a principal característica
das palmeiras é a estética no paisagismo.
Não tenho dúvidas que o resultado final será belo com os Jerivás (Syagrus romanzoffiana) enfileirados
em toda extensão da avenida, mas a cidade precisa de uma árvore que absorva 250 litros de água por
dia. Que possa absorver uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Que sua copa possa além de
enobrecer o bairro, ser uma forte aliada contra as ilhas de calor, cada vez mais presentes nas regiões
periféricas.
É uma pena! Essa ilha comportaria muito bem, copas gigantescas e aconchegantes. Digo isso, não por
causa do controverso aquecimento global, mas por causa do real aquecimento metropolitando de São
Paulo. Além do mais, arborização se faz com árvores, e palmeiras não são*.