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Períodos: 02
Data:09/ 09/ 2005
1) Objetivos:
- Ler, compreender e interpretar texto.
- Exercitar a leitura, observando a expressão oral.
- Perceber idéias implícitas no texto.
- Identificar o sujeito e o predicado nas orações, classificando o sujeito em simples ou
composto.
2) Conteúdos:
- Leitura e análise textual
- Revisão de sujeito e predicado
- Revisão de sujeito simples, composto.
3) Desenvolvimento:
Iniciarei a aula comentando que hoje trabalharemos com a fábula “O escorpião e a rã”,
de autoria de Esopo. Direi que Esopo é um fabulista que viveu há 2500 anos na Grécia
Antiga e provavelmente foi um escravo. E, que naquela época, narrando histórias simples
de bichos, criticava as más atitudes e o mau comportamento das pessoas.
Entregarei o texto para os alunos em folha xerografada. A leitura do mesmo será feita
inicialmente de forma silenciosa e, posteriormente, dois alunos escolhidos aleatoriamente
farão o papel dos personagens, enquanto outro fará o narrador. Logo após, perguntarei aos
alunos o que significa “hesitou”, “ponderou”, “torpor” e “tolo” e se eles têm dúvida quanto
a outras palavras do texto.
O escorpião e a rã
Parado ao sol, o escorpião olhava ao redor da montanha onde morava.
“Positivamente, tenho de mudar daqui” – pensou.
Esperou a madrugada chegar, lançou-se por caminhos empoeirados até atingir a
floresta. Escalou rochedos, cruzou bosques e, finalmente, chegou às margens do rio largo e
cauteloso.
“Que imensidão de águas! A outra margem parece tão convidativa... Se eu soubesse
nadar...”
Subiu longo trecho da margem, desceu novamente, olhou para trás. Aquele rio
certamente não teria medo de escorpião. A travessia era impossível.
“Não vai dar. Tenho de reconsiderar minha decisão” – lamentou.
Estava quase desistindo quando viu a rã sobre a relva, bem próxima à correnteza. Os
olhos do escorpião brilharam:
“Ora, ora... Acho que encontrei a solução!” – pensou rápido.
- Olá rãzinha! Me diga uma coisa: você é capaz de atravessar este rio?
- Ih, já fiz essa travessia muitas vezes até a outra margem. Mas por que você
pergunta? – disse a rã, desconfiada.
-Ah, deve ser tão agradável do outro lado – disse. Pena eu não saber nadar.
A rã já estava com os olhos arregalados:
“Será que ele vai me pedir...?”
- Se eu pedisse um favor, você me faria? – disse o escorpião mansamente.
-Que favor? - murmurou a rã.
- Bem – o tom da voz era mais brando ainda -, bem, você me carregaria nas costas até
a outra margem?
A rã hesitou:
- Como é que eu vou ter certeza de que você não vai me matar?
- Ora, não tenha medo. Evidentemente, se eu matar você, também morrerei –
argumentou o escorpião.
- Mas... e se quando estivermos saindo daqui você me matar e pular de volta para a
margem?
- Nesse caso eu não cruzaria o rio nem atingiria meu destino – replicou o escorpião.
- E como vou saber se você não vai me matar quando atingirmos a outra margem? –
perguntou a rã.
- Ora, ora... quando ao outro lado eu estarei tão agradecido pela sua ajuda que não vou
pagar essa gentileza com a morte.
Os argumentos do escorpião eram muito lógicos. A rã ponderou, ponderou e, afinal,
convenceu-se.
O escorpião acomodou-se nas costas macias da agora companheira de viagem e
começaram a travessia. A rã nadava suavemente e o escorpião quase chegou a cochilar.
Perdeu-se em pensamentos e planos futuros, olhando a extensão enorme do rio. De repente
se deu conta de que estava dependendo de alguém, de que ficaria devendo um favor para a
rãzinha. Reagiu, ergueu o ferrão.
“Antes a morte que tal sorte” –pensou.
A rã sentiu uma violenta dor nas costas e, com o rabo do olho, viu o escorpião
recolher o ferrão.
Um torpor cada vez mais acentuado começava a invadir-lhe o corpo.
- Seu tolo! - gritou a rã. – Agora nós dois vamos morrer! Por que fez isso?
O escorpião deu uma risadinha sarcástica e sacudiu o corpo.
- Desculpe, mas eu não pude evitar. Essa é a minha natureza.
Esopo
O texto lido é uma fábula. As fábulas são narrativas que apresentam narrativas curtas em
que se atribuem fala e comportamentos humanos a animais ou coisas inanimadas. As
atitudes dessas personagens servem como exemplo de comportamentos humanos que o
autor deseja criticar. As fábulas carregam sempre uma lição de ordem moral.
5- Explique a seguinte afirmação do texto: “Aquele rio certamente não teria medo de
escorpião”.
A afirmação acima quer dizer que somente o rio não tem medo de escorpião, pois todo
mundo teme escorpião.
Em relação à última frase, pedirei para que os alunos acrescentem palavras que indicam
tempo, observando a pontuação.
Naquele momento, a rã já estava com os alhos arregalados.
A rã, naquele momento, já estava com os olhos arregalados.
Em segundos, a rã já estava com os olhos arregalados.
A rã, em segundos, já estava com os olhos arregalados.
Obs: usarei este exercício para discutir o uso de vírgulas quando há uma informação
intercalada entre o sujeito e o predicado.
Em seguida, pedirei a eles o que lembram sobre os tipos de sujeito. Então passarei no
quadro duas frases, uma com sujeito simples e outra com sujeito composto.
{O escorpião} {olhava ao redor da montanha onde morava}.
Sujeito simples predicado
Pedirei a eles quem é o sujeito das duas frases e explicarei que a primeira frase tem
apenas uma palavra que se relaciona com o verbo, por isso há sujeito simples. Já, como na
segunda frase quando duas palavras estão relacionadas com o verbo, há sujeito composto.
Também pedirei aos alunos que citem outras frases com sujeito simples e composto, as
quais escreverei no quadro.
Todas as frases que passarei no quadro os alunos copiarão no caderno e eles deverão
relacionar com flechas o verbo ao sujeito a que se refere.
4) Memória de aula:
Plano de aula 04
Períodos: 02
Data: / / 2005
1) Objetivos:
- Ler oralmente o texto.
- Reconhecer sujeito oculto e sujeito indeterminado.
- Produzir um parágrafo modificando o final da fábula.
2) Conteúdos:
- Leitura oral
- Revisão de sujeito oculto e indeterminado
- Produção textual
3) Desenvolvimento:
Inicialmente, pedirei a um aluno que lei em voz alta o texto da aula anterior “O escorpião e
a rã” de Esopo, com a finalidade de relembrarmos o mesmo. Após, colocarei no quadro
algumas frases relacionadas àquele texto, para que os alunos relembrem o sujeito oculto.
“(Eu) Tenho de reconsiderar minha decisão”.
Pedirei aos alunos quem é o sujeito das frases. Assim, formularemos uma definição para o
sujeito oculto, a qual os alunos deverão copiar no caderno.
Sujeito oculto: esse tipo de sujeito não aparece expresso claramente na oração, mas pode
ser identificado pelo verbo e pelo contexto.
Pedirei quem é o sujeito dessas frases. Provavelmente, eles dirão que não se pode
identificá-lo. Comentarei que nesses casos os sujeitos estão indeterminados, já que as frases
estão fora de um contexto. Juntos, então, escreveremos no quadro uma definição para o
sujeito indeterminado a qual os alunos deverão copiar no caderno.
Sujeito indeterminado: é aquele que não aparece expresso na oração, nem pode ser
identificado.
Solicitarei aos alunos que me digam algumas frases com sujeito oculto e com sujeito
indeterminado, as quais escreverei no quadro. Todas as frases deverão ser copiadas pelos
alunos.
Exercícios:
1) No título da fábula de Esopo, acrescente um predicado. Sublinhe o sujeito e diga qual é o
tipo.
O escorpião e a rã estavam viajando para o outro lado do rio.
A frase apresenta sujeito composto.
2) Qual é o tipo de sujeito que se observa na frase “Subiu longo trecho da margem”
(linha...)? E, pelo contexto a quem esse sujeito está se referindo?
Na frase acima o sujeito é oculto e está referindo-se ao escorpião.
4) Escreva um pequeno parágrafo criando um final diferente para a fábula do Esopo. Nesse
parágrafo, deverá aparecer o sujeito simples, o composto e o oculto. No final de sua escrita,
você sublinhar os sujeitos.
4) Memória de aula:
Plano de aula 05
Períodos: 02
Data: / / 2005
1) Objetivos:
- Ler, compreender e interpretar o texto “Pechada”.
- Identificar o predicado verbal e nominal.
2) Conteúdos:
- Leitura e análise textual
- Predicado nominal
- Predicado verbal
3) Desenvolvimento:
Iniciarei a aula comentando que trabalharemos com uma crônica intitulada “Pechada”,
do autor Luis Fernando Verissimo. Falarei aos alunos que como já foi mencionado em outra
aula Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre, publicou contos, crônicas,
romances, tiras humorísticas. Também direi que a crônica “Pechada” foi publicada na
Revista Nova Escola. Desse modo, mostrarei um exemplar dessa revista aos alunos para
que a conhecem e direi que é uma revista mais direcionada a professores.
O texto será entregue aos alunos em folha xerografada.
Texto
1) Leitura:
• Silenciosa dos alunos.
• Oral do professor.
• Parafrástica: pedirei que um aluno conte o que entendeu da história e depois
faremos um comentário sobre o que mais chamou a atenção, do que se trata a
história, etc.
Após, perguntarei se eles têm dúvida em relação ao vocabulário. Havendo, esclarecerei
oralmente.
1º bloco
[O pai] [ atravessou a sinaleira].
Sujeito Predicado verbal
[A professora] [sorriu].
Sujeito Predicado verbal
2º bloco
[O apelido] [foi instantâneo].
Sujeito Predicado nominal
Solicitarei aos alunos que copiem todas as frases acima, circulando o verbo de cada
frase e identificando o sujeito e o predicado.
Em seguida destacarei que os verbos dos 1º bloco de frases indicam uma ação do
sujeito. Explicarei que esses verbos podem ser transitivos ou intransitivos. Feito isso,
induzirei os alunos a perceberem que no 1º bloco temos predicado verbal.
A seguir, perguntarei aos alunos se perceberam que no 2º bloco de frases os verbos
não apresentam déia de ação, servindo apenas como elo de ligação entre o sujeito e o
predicado. Dessa forma, induzirei os alunos a notarem que os verbos do 2º bloco de frases
são de ligação. Também direi que o predicado tem como núcleo um nome que indica
estado ou qualidade do sujeito e por isso as frases apresentam predicado nominal.
Feito isso, pedirei aos alunos que me digam outros verbos que possam substituir
adequadamente o verbo da frase “O Gaúcho parece ansioso”. Eles poderão citar exemplos
como estes:
O Gaúcho parece ansioso.
continua
permanece
ficou
está
4) Memória de aula:
Plano de aula 06
Períodos: 02
Data: / / 2005
1) Objetivos:
- Ler, compreender e interpretar a poesia “Lembrança do mundo antigo”.
- Perceber a importância do predicativo do sujeito na frase.
2) Conteúdos:
- Leitura e análise textual
- Predicativo do sujeito
3) Desenvolvimento:
Iniciarei a aula comentando que hoje trabalharemos com a poesia “Lembrança do mundo
antigo”, de Carlos Drummond de Andrade. Direi que este nasceu em Minas Gerais em
1902, que foi um dos nossos mais importantes poetas modernos e morreu no Rio de
Janeiro, em 1987. Citarei o nome de algumas de suas obras como, Antologia Poética, da
qual foi retirada a poesia “Lembrança do mundo antigo”, Sentimento do mundo e Claro
enigma.
A leitura da poesia será feita inicialmente de forma silenciosa, e depois farei a leitura oral.
Pedirei se na poesia há alguma palavra cujo significado desconheçam.
A poesia será entregue em folha xerocada.
Também levarei para a sala de aula o mapa mundi para localizarmos onde ficam os países
citados na poesia (China e Alemanha).
b) Segundo a poesia, Clara temia a gripe, os insetos, o calor (linha 11). E hoje, que perigo
tememos?
Hoje, os perigos que tememos são a violência, os assaltos, etc.
Sujeito Predicado
“[A água] [era dourada sob as pontes]”.
↓
Predicativo do sujeito
Sujeito Predicado
“[O céu] [era verde sobre o gramado]”.
↓
Predicativo do sujeito
Perguntarei a eles qual é o sujeito e qual é o predicado de cada uma das frases. Após,
questionarei se perceberam que para cada ser, ou seja, para cada sujeito, é atribuído uma
característica. Então, falarei que essas características atribuídas ao sujeito chamam-se
predicativo do sujeito.
Juntos, então escreveremos uma definição para o predicativo do sujeito.
4) Memória de aula:
Plano de aula 07
Períodos: 02
Data: / / 2005
1) Objetivos:
2) Conteúdos:
- Leitura oral
- Predicado verbo-nominal, nominal e verbal.
- Ortografia: jogo do bingo
3) Desenvolvimento:
Pedirei que um aluno leia novamente a poesia “Lembrança do mundo antigo”, de Carlos
Drummond de Andrade, trabalhada na aula anterior, para relembrarmos.
Pedirei aos alunos que tipo de predicado a frase acima apresenta. Em seguida,
escreverei a seguinte frase:
Clara passeava despreocupada com as crianças.
Pedirei aos alunos que tipo de informação sobre Clara foi acrescentado.
Provavelmente, eles dirão “despreocupada”. Dessa forma, direi que junto ao predicado
verbal foi acrescentada uma outra informação sobre Clara. Assim, tem-se um predicado
verbo – nominal.
Formaremos junto um conceito para o predicado verbo-nominal:
PREDICADO VERBO-NOMINAL: é aquele que tem dois núcleos: um verbo e um
nome (adjetivo). Indica ação e estado do sujeito.
Solicitarei aos alunos que me digam algumas palavras que possam substituir
adequadamente o predicativo do sujeito da frase acima. Eles poderão citar exemplos
como estes:
♣Reúna as duas orações de mesmo número, dos exercícios anteriores, em uma só. E,
depois, diga de que se constitui o predicado obtido.
Para dar continuidade à aula, distribuirei aos alunos o jogo do bingo (ortografia G/ J).
Depois de acabado o jogo os alunos deverão copiar as palavras do bingo em seu caderno.
4) Memória de aula: