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PLANO DE AÇÃO 6

DENSIDADE DE PLANTAS EM FILEIRAS DUPLAS E SIMPLES, EM CULTIVARES DE


ALGODOEIRO, SUBMETIDAS A DOSES DE REGULADOR DE CRESCIMENTO

Hélio Ferreira da Cunha – AGENCIARURAL – Responsável pelo plano de ação


Gil Santos – AGENCIARURAL - Membro
Marcos Geovane Lourençoni Dessimoni - AGENCIARURAL - Membro
Adriano Borges de Oliveira - AGENCIARURAL - Membro

1) INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA

O algodoeiro herbáceo é um dos fitossistemas de maior complexidade que se encontra na


natureza (OOSTERHUIS, 1999). Durante a maior parte do ciclo da planta, há diversos eventos que
ocorrem ao mesmo tempo, como crescimento vegetativo, aparecimento de gemas reprodutivas,
florescimento, crescimento e maturação dos frutos. Cada um destes eventos é importante para a
produção final, mas é necessário que ele ocorra de modo balanceado. Durante boa parte do ciclo da
planta, ocorre forte competição interna pelos carboidratos da fotossíntese. Entender os principais
processos fisiológicos que ocorrem durante cada estágio de crescimento é importante para o manejo
adequado da cultura e obtenção de produções econômicas (ROSOLEM, 2001, citado por ZANON,
2002).
Tradicionalmente, o algodoeiro é cultivado em espaçamentos entre fileiras que variam de 76 a
120 cm. A partir da década de oitenta vários estudos foram e continuam sendo realizados nas
principais regiões produtoras do mundo, com objetivo de estudar novos arranjos de plantas, sempre
com a tendência de redução dos espaçamentos.
Segundo LANDIVAR (2004), as plantas de algodão semeadas com 38 cm entre os sulcos
produzem folhagem capaz de fechá-los em aproximadamente 40 dias da semeadura, contra 70 dias no
sistema convencional. Essa rápida cobertura do solo proporcionada pelo cultivo ultra-estreito favorece
o controle de plantas daninhas, devido, principalmente, ao sombreamento das espécies infestantes.
Além disso, reduz a evaporação da água do solo, o que aumenta a eficiência do seu uso. Os
algodoeiros no sistema de produção ultra-estreito concorrem intensamente entre si, o que modifica o
hábito de crescimento da planta, aumentando sua precocidade. Nessa situação, as plantas são mais
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baixas que aquelas semeadas em sulcos com espaçamento convencional, e atingem altura de 50 a 70
cm e produzem número menor de nós na haste principal.
COOPER (2003) afirma que fileiras ultra-estreitas de algodão têm espaçamento acima de 20
cm e as populações são geralmente acima de 200 mil plantas/ha, enquanto o plantio convencional é
semeado em fileiras espaçadas de um metro e tem uma população de plantas em torno de 100 mil/ha.
COOPER (2003) ainda menciona que alta população de plantas, em espaçamento ultra-estreito,
necessita de menos capulhos por planta para alcançar o mesmo rendimento do plantio convencional,
porque o algodão ultra-adensado não tem que esperar a maturação final do ponteiro, e o crescimento
da cultura pode terminar mais cedo, o que é uma vantagem em se tratando do manejo de pragas,
doenças e plantas daninhas. Para a maioria das espécies, o espaçamento ótimo é aquele em que a
distância entre as plantas é igual à distância entre as linhas, o que permite maior penetração de luz e
água (COOPER, 2003).
A população ideal de uma cultura por unidade de área é um dos componentes da produção
que mais contribui no aumento da produtividade (HOLLIDAY, 1960). A adequação da população de
plantas destaca-se por se tratar de uma técnica de baixo custo e relativamente simples. Porém, apesar
disto, ela é influenciada por vários fatores, dentre eles o porte da cultivar, a fertilidade do solo e as
técnicas de manejo (BOLONHEZI, 1977).
De acordo com LAMAS & STAUT, (2001), a resposta do algodoeiro em relação à população de
plantas por área é complexa e envolve aspectos ecofisiológicos, pois, alterações no espaçamento e na
densidade induzem modificações no crescimento e desenvolvimento do algodoeiro. Informam que a
altura de plantas, o diâmetro da haste principal, a altura de inserção do primeiro ramo frutífero, o
número de ramos vegetativos e reprodutivos são algumas das características morfológicas do
algodoeiro significativamente influenciadas pela população de plantas. Verifica-se, por conseguinte,
que os trabalhos de pesquisa desenvolvidos nas mais diversas regiões do Brasil como no exterior, não
apresentam resultados consistentes no que diz respeito ao arranjo de plantas, por se tratar de uma
planta com boa plasticidade, quando se avalia apenas o aspecto quantitativo da produção (Bilbro,
1981).
Vários trabalhos com distribuição espacial de plantas de algodoeiro por área vêm sendo
realizados nos Estados Unidos, onde se procura alternativas de baixo custo para aumento da
produtividade. Uma destas é o cultivo “ultra-narrow row” (espaçamento entre linhas ultra-adensados,
0,25m) com altas populações de plantas por área. Trabalhos realizados por MAAS (1997), CAWLEY et
al. (1998), JOST et al. (1998), ALLEN et al. (1998) e GERIK et al. (1998) demonstraram a eficiência
deste sistema de cultivo na precocidade de colheita, redução de perdas com a extensão da época das
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colheitas, diminuição dos custos com inseticidas, herbicidas e reguladores de crescimento e aumento
de produtividade em alguns casos.
BELLETTINI (1988), estudando no norte do Paraná, o efeito da semeadura do algodoeiro (IAC
20) em linhas simples com espaçamentos de 80, 90 e 100 cm e em linhas duplas d 40x1200; 40x1400
e 50x1500 cm, com variação do número de plantas por metro de 5; 7 e 10, observou que a cultivar
utilizada comportou-se, no que se refere à produção e qualidade de fibra, igualmente em qualquer dos
sistemas de semeadura utilizado.
JOST & COTHREN (2001), comparando o efeito de espaçamentos superadensados com o
sistema convencional de semeadura na cultivar “Stoneville BXN-47”, durante três anos de cultivo nos
Estados Unidos, concluíram que nos tratamentos superadensados (19 e 38 cm), em anos com baixa
precipitação, o rendimento de fibra foi superior ao do sistema convencional (76 e 101 cm), não
observando diferenças entre espaçamentos de 76 e 101 cm, nestas condições. Em condições normais
de precipitação não foram observadas diferenças nas médias de produtividade.
NUNES et al. (2003) estudaram o comportamento da cultivar BRS Aroeira frente a variações no
espaçamento (75; 90 e 105 cm), populações de plantas (67; 100 e 133 mil plantas /ha.) e dois níveis de
adubação (normal e duas vezes a normal) (em dois locais no Estado de Goiás). Verificaram que as
maiores populações (100 e 133 mil), combinadas com maior espaçamento (105 cm), resultaram em
maior produtividade, proporcionando em Santa Helena de Goiás aumento de 11%, resultante do
aumento da população de plantas de 67 para 133 mil plantas por hectare. Também, a maior população
resultou em maior lucro líquido do ponto de vista agroeconômico.
Quando o algodoeiro é cultivado em condições onde a disponibilidade de água, de nutrientes e
as condições climáticas são favoráveis ao crescimento, há produção excessiva de vegetação, que pode
interferir negativamente na produção final. Em tal situação o uso de regulador de crescimento torna-se
indispensável (Reddy et al., 1992). Segundo Hodges et al., 1991, o uso de reguladores de crescimento
para modelar a arquitetura das plantas, é uma das estratégias agronômicas mais recentes para o
incremento da produtividade do algodoeiro. Limitando-se o crescimento vegetativo do algodoeiro tem-
se maior deslocamento de metabólitos para os drenos úteis do ponto de vista econômico (Beltrão et al.,
1997).
Os principais efeitos dos reguladores de crescimento no algodoeiro são: redução no tamanho
dos internódios, do número de nós da haste principal, da altura das plantas, do comprimento dos
ramos, aumento da retenção de frutos nas primeiras posições dos ramos frutíferos, dentre outros.
Vários são os fatores que interferem nos resultados obtidos com a aplicação de reguladores de
crescimento, podendo se destacar: população de plantas, cultivar, época de semeadura, temperatura,
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doses, forma e época de aplicação. Cultivares de porte mais alto e ciclo mais longo, são mais
responsivas aos efeitos dos reguladores de crescimento (Lamas & Stuart, 2001).
A arquitetura da planta do algodoeiro tem sido objeto de aperfeiçoamento no processo de
melhoramento, passando dos tipos piramidais e cônicos, para plantas mais “cilíndricas”, compactas e
com maturação mais uniforme, adaptada às novas tecnologias. Com as diferenciações nos sistemas de
produção e também nos processos de fiação, aumentou a demanda por cultivares de forma a atender a
essas mudanças. Todavia, com a entrada de novas cultivares no mercado, há a necessidade de se
rever as formas de manejo destes materiais, que apresentam características distintas de crescimento,
desenvolvimento e exigências nutricionais, entre inúmeros outros fatores (ZANON, 2002).
Neste plano de ação objetiva-se estudar diferentes densidades de plantas, em fileiras duplas e
simples, em duas cultivares de algodão, submetidas a duas doses de regulador de crescimento. O
trabalho será conduzido pelo segundo ano consecutivo, e estas ações gerarão novas tecnologias e
conhecimentos de forma a contribuir para se alcançar a sustentabilidade no cultivo do algodoeiro em
Goiás.

2) OBJETIVOS

Avaliar o arranjo de plantas de algodão submetidas a diferentes densidades, com


espaçamentos reduzidos e fileiras simples e duplas, interagindo com cultivares de algodoeiro e doses
de regulador de crescimento, de forma a propiciar maior produtividade de algodão.

3) METAS

Estabelecer as melhores combinações de populações de plantas, em fileiras duplas e simples,


buscando a redução nos custos de produção e o incremento da produtividade do algodoeiro no estado
de Goiás.

4) MATERIAL E MÉTODOS

Para o atendimento dos objetivos e metas previstos no presente plano de ação, será dada
continuidade, por mais uma safra, aos experimentos de campo instalados na safra 2005/2006. Serão
estudadas as cultivares Deltaopal e Fibermax-966, submetidas a diferentes densidades de plantas, em
fileiras simples e duplas, na presença de duas doses de regulador de crescimento.
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O regulador de crescimento que será estudado é o cloreto de mepiquat, nas doses de 50 e 75


g/ha do i.a. As aplicações serão parceladas, sendo a primeira equivalente a 10% da dose total,
iniciando-se aos 35 dias da emergência ou com 40 cm de altura de plantas, a segunda 20%, a terceira
30% e a quarta 40%, respectivamente aos 35, 45, 55 e 65 DAE. As aplicações de regulador de
crescimento serão feitas utilizando-se pulverizador de precisão com vazão constante (CO2) (LAMAS,
2001). O critério para a tomada de decisão das aplicações do regulador será baseado no crescimento
das plantas e no estádio fenológico, de acordo com a metodologia proposta por MARUR & RUANO
(2001).
Os experimentos serão conduzidos em dois locais, sendo um em Senador Canedo (EESC), a
770 m de altitude, 16º 43’ LS e 49º 41’WG, em latossolo vermelho cultivado anteriormente com as
culturas de soja e milho, apresentando atualmente média fertilidade, e o outro em Santa Helena de
Goiás, na Estação Experimental da FUNDAÇÃO GO.
As sementes serão previamente tratadas com inseticidas e fungicidas. A semeadura será
efetuada no decorrer do mês de novembro. A adubação básica de plantio com N-P-K + FTE BR 12
será definida com base na análise de solo. Serão realizadas duas adubações de cobertura com 400 kg
da fórmula 20-00-20, parceladas em duas aplicações, cada qual com 200 kg, em torno de 25 e 45 dias
da emergência. O controle de plantas daninhas será realizado por meio de herbicidas, cujas doses e
produtos serão definidos posteriormente, em função das espécies infestantes. Os tratos fitossanitários
serão realizados conforme os preceitos do MIP.
Será realizada uma única colheita após a aplicação do maturador, quando todos os capulhos
estiverem totalmente abertos. Após a colheita serão feitas as medições das alturas das plantas,
medindo-se cinco plantas dentro da área útil de cada parcela.
O delineamento experimental será em blocos casualizados, com quatro repetições e 12
tratamentos distribuídos em esquema fatorial.

Ao total serão seis experimentos, que estão detalhados abaixo. Esses experimentos serão
posteriormente analisados estatisticamente de forma individual e em conjunto, para a obtenção dos
efeitos principais, interações duplas e contrastes ortogonais (arranjos x populações; arranjos x
cultivares).

EXPERIMENTO 1 ARRANJO 1 Fileira dupla 76 20 e 56 cm


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1 C1R1P1 7 C2R1P1

2 C1R2P1 8 C2R2P1

3 C1R1P2 9 C2R1P2

4 C1R2P2 10 C2R2P2

5 C1R1P3 11 C2R1P3

6 C1R2P3 12 C2R2P3

Identificação dos níveis dos fatores:

C1=DELTAOPAL R2= 1,5 l/ha P3= 200 mil pl/ha

C2=FM-966 P1= 100 mil pl/ha C=CULTIVAR;


R=REGULADOR;
R1= 1,0 l/ha P2= 150 mil pl/ha
P=POPULAÇÃO.

EXPERIMENTO 2 ARRANJO 2 Fileira simples 76 20 e 56 cm

1 C1R1P1 7 C2R1P1

2 C1R2P1 8 C2R2P1

3 C1R1P2 9 C2R1P2

4 C1R2P2 10 C2R2P2

5 C1R1P3 11 C2R1P3

6 C1R2P3 12 C2R2P3

EXPERIMENTO 3 ARRANJO 3 Fileira simples 82 20 e 62 cm


99

1 C1R1P1 7 C2R1P1

2 8
C1R2P1 C2R2P1

3 9
C1R1P2 C2R1P2

4 10
C1R2P2 C2R2P2

5 11
C1R1P3 C2R1P3

6 12
C1R2P3 C2R2P3

EXPERIMENTO 4 ARRANJO 4 Fileira dupla 82 20 e 62 cm

1 C1R1P1 7 C2R1P1

2 8
C1R2P1 C2R2P1

3 9
C1R1P2 C2R1P2

4 10
C1R2P2 C2R2P2

5 11
C1R1P3 C2R1P3

6 12
C1R2P3 C2R2P3

EXPERIMENTO 5 ARRANJO 5 Fileira dupla 90 20 e 70 cm


100

1 C1R1P1 7 C2R1P1

2 8
C1R2P1 C2R2P1

3 9
C1R1P2 C2R1P2

4 10
C1R2P2 C2R2P2

5 11
C1R1P3 C2R1P3

6 12
C1R2P3 C2R2P3

EXPERIMENTO 6 ARRANJO 6 Fileira simples 90 20 e 70 cm

1 C1R1P1 7 C2R1P1

2 8
C1R2P1 C2R2P1

3 9
C1R1P2 C2R1P2

4 10
C1R2P2 C2R2P2

5 11
C1R1P3 C2R1P3

6 12
C1R2P3 C2R2P3

Os seis experimentos ocuparão, no campo, as seguintes áreas úteis (m2):

1.1 EXPERIMENTO 1 . (FD 76 cm)......... 936,32 m²


101

1.2 EXPERIMENTO 2 . (FD 82 cm)......... 1010,24 m²

1.3 EXPERIMENTO 3 . (FD 90 cm) .......... 1108,82m²

1.4 EXPERIMENTO 4 (FS 76 cm) .......... 936,32 m²

1.5 EXPERIMENTO 5 (FS 82 cm) .......... 1010,24 m²

1.6 EXPERIMENTO 6 (FS 90 cm) .......... 1108,82 m²

Total (Área) ............. 43,68 x 154 m 2 = 6726,72 m² em cada local.

Serão avaliadas as seguintes características:


- Grau de infestação de plantas daninhas (avaliação por meio de amostragem com um
quadrado de 40x40 cm), em duas repetições por parcela aos 30 DAE e na colheita e por meio
de avaliação visual a atribuição de nota para avaliar a incidência de plantas daninhas );
- Altura de 5 plantas por parcela, aos 35 e 90 dias após a emergência, e na colheita;
- Número de nós por planta, em 5 plantas por parcela;
- Número de dias necessário para o fechamento completo da cultura;
- Comprimento (cm) dos entrenós e do diâmetro caulinar no 3º entrenó a partir do ápice da
planta, em 5 plantas por parcela;
- Porcentagem de maturação das maçãs com a idade da cultura;
- Número de capulhos por planta;
- Verificar se arranjos com plantas eqüidistantes (FD) resultam em maior eficiência
fotossintética comparado com plantas não eqüidistante (FS), dentro de uma mesma população
de plantas, revelada através da produtividade final.
- Produtividade de fibra;
- Disponibilidade de água no solo aos 30, 60, 90 e 120 dias (DAP), usando o método
gravimétrico;
- Características tecnológicas das fibras;
- Massa de 100 sementes com línter e sem línter;
- Análise econômica para avaliar efeitos na redução de custos e proteção ambiental, resultante
da aplicação dos tratamentos, baseada em planilha de custo por hectare, conforme Aliança
Rural – Assessoria Técnica e Fomento Rural Ltda. (NUNES et al., 2003).
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Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância individual e conjunta, para


determinar os efeitos principais e das interações, e serão ajustadas equações de regressão para os
diferentes fatores: população de plantas, arranjos e doses de regulador de crescimento, entre e dentro
de cultivares.

Quadro 1. Análises individuais de variância dos seis experimentos.


Fonte de Variação G.L
Repetições 3
População 2
Cultivar 1
Regulador 1
Cultivar x Regulador 1
Cultivar x População 2
Regulador x População 2
Cultivar x Regulador x População 2
Resíduo 33
Total 47
103

CROQUI RESUMIDO FD (fileira dupla) FS (fileira simples) ALGODÃO ADENSADO

96 95 94 93 192 191 190 189 288 287 286 285


89 90 91 92 REP 185 186 187 188 REP 281 282 283 284
4
88 87 86 85 184 183 182 181 4 280 279 278 277

81 82 83 84 177 178 179 180 273 274 275 276


80 79 78 77 REP 176 175 174 173 REP 272 271 270 269
73 74 75 76 3 169 170 171 172 3 265 266 267 268

72 71 70 69 168 167 166 165 264 263 262 261


65 66 67 68 161 162 163 164 257 258 259 260
REP REP
64 63 62 61 160 159 158 157 256 255 254 253
2 2

57 58 59 60 153 154 155 156 249 250 251 252


56 55 54 53 152 153 150 149 248 247 246 245
49 50 51 52 REP 145 146 147 148 REP 241 242 243 244

EXP 2 ARR 2 76FS 1 EXP4 ARR 4 82FD 1 EXP 6 ARR 6 90FS


48 47 46 45 144 143 142 141 240 239 238 237
41 42 43 44 137 138 139 140 233 234 235 236
40 39 38 37 136 127 134 133 232 231 230 229
REP REP
4 4
33 34 35 36 129 130 131 132 225 226 227 228
32 31 30 29 128 127 126 125 224 223 222 221
25 26 27 28 121 122 123 124 217 218 219 220
REP REP
3 3
24 23 22 21 120 119 118 117 216 215 214 213
17 18 19 20 113 114 115 116 209 210 211 212
16 15 14 13 112 111 110 109 208 207 206 205
104

9 10 11 12 REP 105 106 107 108 REP 201 202 203 204

8 7 6 5 2 104 103 102 101 2 200 199 198 197


1 2 3 4 97 98 99 100 193 194 195 196
EXP I ARR 1 76FD EXP 3 ARR 3 82FS EXP 5 ARR 5 90FD

REP REP
1 1
3.04 3,04 3,04 3,04 2 m 3,28 3,28 3,28 3,28 2m 3,60 3,60 3,60 3,60
Å---------- 12,16 m --------Æ Å-------------- 13,12 m -------Æ Å---14,40 m-----------1

<Å-------LARGURA------------ 39,680 m— espaço entre blocos 2x2m ------Total : 43,68 m-


<Å--COMPRIMENTO--------120.00 m -----com os espaços----34 m-------------Total 154,00 m-
EXPTO
FILEIRAS
FDDUPLAS 2FD 20-62cm 82 3FD 20-70cm 90
1FD 20-56cm 76
FS SIMPLES 4FS 76 cm 4FS 90 cm
4FS 82 cm
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Quadro 2. Análise conjunta de variância dos experimentos (arranjos):


Fonte de Variação G.L
Repetições (Exp) 18
Arranjo (Experimento) (5)
Expto x/Cultivar 2
Fileiras x Cultivar 1
Expto x Fileira x Cultivar 2
Cultivar 1
População 2
Regulador 1
Cultivar x Regulador 1
Cultivar x População 2
Regulador x População 2
Cultivar x Regulador x População 2
Tratamentos (11)
Resíduo 253
Total 287

5) CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Setembro - outubro de 2006 – planejamento e preparo dos experimentos;


Novembro - dezembro de 2006 – instalação dos experimentos;
Dezembro/2006 - janeiro/2007 – desbaste para ajustamento das populações, conforme os tratamentos,
e adubação de cobertura;
Janeiro - abril de 2007 - avaliações e tomada de dados fenológicos;
Março - julho de 2007 – amostragens e colheita dos ensaios;
Julho - setembro de 2007 – processamento e análise estatística dos dados;
Outubro de 2007 – apresentação do relatório final.

Atividades 2006 2007


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Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Planejamento e
preparo dos X
X
experimentos
Amostra de
X
solo
Plantio de
X X
Algodão
Tratos culturais X X X X X
Avaliações X X X X X X X X X X
Colheita de
X X X
algodão
Transferência
X X X
de tecnologia
Tabulação de
X X X X X X X
resultados
Análise de
X X X X
resultados
Elaboração de
X X
relatórios

6) RECURSOS HUMANOS
PESQUISADORES - Percentagem de dedicação ao plano de ação (%)
Hélio Ferreira da Cunha Eng.º Agrº M.Sc Produção Vegetal 50
(Entomologia)
Gil Santos Eng.º Agrº M.Sc Fitotecnia Grandes Culturas 50
Adriano Borges de Oliveira Eng.º Agrº M.Sc Genética e Melh. de Plantas 10
Marcos Geovani Lourençoni Dessimoni Eng.º Agrº BSc 10
José Carlos Seraphin Eng.º Agrº PhD Estatística e Experimentação 15
Agronômica

TÉCNICOS E AUXILIARES DE APOIO - Percentagem de dedicação ao plano de ação (%)


David Antonio Teixeira - Tec. Agr. Assistente de Pesquisa 30
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Fábio Junior Alves Lacerda - Tec. Agr. Assistente de Pesquisa 50


Adriano JoséDias - Tec. Agric. Assistente de Pesquisa 20
Total de recursos humanos da AGENCIARURAL disponíveis ao Projeto=R$ 72320,00

7) ORÇAMENTO
CONTRAPARTIDA DA AGÊNCIARURAL
Recursos Humanos – Agência Rural
Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total
Hélio Ferreira da Cunha - Engº Agrôn. – MSc Unid. 1 18.000,00 18.000,00
Gil Santos - Engº Agrônomo – MSc Unid. 1 15.000,00 15.000,00
Marcos Geovani Lorençoni Dessimoni Unid. 1 7.200,00 7.200,00
Engº Agrônomo - BS
Adriano Borges de Oliveira - Engº Agrôn. - MSc Unid. 1 5.000,00 5.000,00
Totais Recursos Humanos – Agenciarural 45.200,00

INVESTIMENTO/RECURSOS FÍSICOS
AGENCIARURAL
Área Experimental 3 ha Unid. 3 5.000,00 15.000,00
Trator/Implementos Agrícolas Unid. 1 50.000,00 50.000,00
Laboratório de Analises (parcial) Unid 1 10.000,00 10.000,00
Casa-de-Vegetação Unid 1 28.000,00 28.000,00
Balanças Unid. 2 450,00 900,00
Pulverizador a gás CO2 Unid 1 300,00 300,00
Veículo usado Unid. 1 8.000,00 8.000,00
Total Investimento/Recursos Físicos 112.200,00
TOTAL CONTRAPARTIDA DA AGENCIARURAL - - 157.400,00

CONTRAPARTIDA DA FUNDAÇÃO GO
Recursos Humanos – Embrapa
Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total
Mão-de-obra Técnica – Tempo parcial (10%) 1 4.600,00 4.600,00
Aux. Administrativo – tempo parcial (6%) Unid 1 600,00 600,00
Total 5.200,00
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Recursos Físicos Fundação GO


Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total
Sulcador e adubadeira (usados) Unid. 1 4.000,00 4.000,00
Total 4.000,00

RECURSOS DO FIALGO

Mão-de-Obra Temporária a Contratar (Fialgo)


Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total
Auxiliar de campo – contrato de 8 meses Unid. 2 2.800,00 5.600,00
Auxiliar de campo – encargos 2.240,00
Operários rurais D/h 180 18,00 3.240,00
Operários rurais - encargos 356,00
Total 11.436,00

Recursos para Viagens (Fialgo)


Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total
Despesas com hospedagem e alimentação Unid. 30 125,00 3.750,00
Total 3.750,00

Serviços de terceiros - pessoa jurídica


Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total
Análise química de solo (completa) Unid. 24 28,00 672,00
Análise física de solo Unid. 5 14,00 70,00
Análises de fibra - HVI Unid. 350 1,80 630,00
Despesa com transporte - frete Diversos Diversos 300,00
Manutenção e conservação de veículos e Diversas Diversos 1.200,00
microcomputadores
Total 2.872,00

Material de consumo (Fialgo)


109

Descrição Unid. Quant. V. Unit. V. Total


ombustíveis
Gasolina L 970 3,00 2.910,00
Óleo diesel L 280 2,00 560,00
Insumos agrícolas
Fertilizantes t 1,8 700,00 1.260,00
Calcário t 8 60,00 480,00
Formicida (isca granulada) kg 10 20,00 200,00
Herbicidas / Fungicidas / Inseticidas L ou Kg Diversos Diversos 5.240,00
Regulador de Crescimento / Maturador L 7 Diversos 840,00
/Desfolhante
Sementes – diversas espécies Kg 2 100,00 200,00
Material de pesquisa
Sacos de papel e de plástico, sacos de aniagem,
caixa plástica, papel A4, CD, disquete, cartucho para
impressora a jato de tinta, toner para impressora a
laser, estacas, tinta, fita adesiva, barbante, Diversos Diversos 3.102,00
ferramentas, etiquetas, lona plástica, pastas, recarda
de CO2, armadilha, piso adesivo e feromônio para
monitoramento de bicudo e lagarta rosada, etiqueta
plástica,Kit EPI etc
Total - Material de consumo 14.792,00

TAXA DE SERVIÇO – 10% 3.650,00


TOTAL GERAL (FIALGO) 36.500,00
110

RESUMO DOS CUSTOS


Descrição Fundação GO AGÊNCIARURAL Fialgo Total
Recursos humanos 5.200,00 45.200,00 50.400,00
Investimentos 4.000,00 112.200,00 116.200,00
Mão-de-obra temporária 11.436,00 11.436,00
Recursos para viagens 3.750,00 3.750,00
Material de consumo 14.792,00 14.792,00
Serviços de terceiros 2.872,00 2.872,00
Taxa de administração 3.650,00 3.650,00
TOTAL 9.200,00 157.400,00 36.500,00 203.100,00

8) CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO (FIALGO)


Descriminação Out/2006 Jan/2007 Abril/2007 Julho/2007 TOTAL
Mão-de-obra temporária 5.718,00 2.859,00 1.715,00 1.144,00 11.436,00
Recursos p/ viagens 1.875,00 938,00 562,00 375,00 3.750,00
Material de consumo 7.396,00 3.698,00 2.219,00 1.479,00 14.792,00
Serviços de terceiros 1.436,00 718,00 431,00 287,00 2.872,00
Taxa de administração 1.825,00 912,00 548,00 365,00 3.650,00
TOTAL 18.250,00 9.125,00 5.475,00 3.650,00 36.500,00

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