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PNL - Programação Neurolingüística

Metodologia sobre mente e inteligência com ampla aplicabilidade

Você certamente já ouviu falar de muitos modelos,


psicologias e metodologias relacionados à mente: tem
Freud, Jung, Reich, Adler, Piaget, Grof e tantos
outros. Tem a Inteligência Emocional, Inteligências
Múltiplas, Inteligência Multifocal, Emotologia,
Condicionamento Neuro-Associativo, isso para não
mencionar as que não foram batizadas. E por falar em
multiplicidade, você sabe a diferença entre Psicologia
e Psiquiatria? Pois é, nem a ciência acadêmica está
integrada nesse aspecto. Todas tem em comum o
propósito de fornecer conhecimentos sobre a mente
para obter resultados pessoais, seja com enfoque de
problema, como terapia, seja com um enfoque mais
generativo.

A PNL já foi descrita de várias maneiras; nós


preferimos entender que a PNL é uma metodologia de inteligência. Também tem
princípios sobre a mente, também tem procedimentos terapêuticos, mas a PNL tem
elementos muito mais próximos de algo que podemos verificar por nós mesmos, muito
mais próximos do nível concreto. Você talvez nunca tenha visto, ouvido ou sentido um
"id" ou uma "anima", mas certamente pode comprovar por si mesmo quando está
gerando uma imagem interna ou ouvindo uma voz vindo lá de dentro dizendo o que
você fez de errado. A PNL usa nossas capacidades naturais, como a de imaginar, para
obter resultados precisos, bem definidos no que se refere à mente, e em muitos casos
com efeitos comprovados no nível físico.

Há outras diferenças entre a PNL e "as outras". Como convém a uma metodologia, a
PNL tem seus conceitos e princípios fundamentais bem definidos, sendo bastante
estruturada. Também são bem trabalhados os objetivos a serem atingidos, o que torna o
trabalho verificável: se você for a um terapeuta que usa (bem) PNL, uma das primeiras
etapas é definir quais objetivos serão trabalhados.

O resultado é que os recursos e métodos da PNL têm sido usados em terapia, ensino,
aprendizagem, comunicação e relacionamento, vendas e inúmeras outras áreas (mais na
seção Aplicabilidade). Uma interessante linha possibilitada pela PNL é a modelagem de
habilidades de pessoas competentes e seu ensino a outros. Este site tem por base a PNL,
embora isso quase sempre não seja tornado evidente devido ao público-alvo a que se
destina.

Nesta matéria você terá a oportunidade de conhecer um pouco da história da PNL, sua
ampla aplicabilidade, obter indicações para saber e aprender mais e, no final, uma
perspectiva crítica que convém ter em mente ao buscar esse caminho.

Breve História da PNL

O que é a PNL
Aplicabilidade

Suas primeiras experiências com a PNL

Formação

Papéis e oportunidades

Indicações

Perspectiva crítica

Breve História da PNL

Extraído do livro: PNL – A Nova Tecnologia do Sucesso - Steve Andreas e


Charles Faulkner -
Equipe de Treinamento da NLP Comprehensive - Editora Campus

A história da PNL é a história de uma sociedade improvável que criou uma inesperada
sinergia que resultou em um mundo de mudanças. No início dos anos 70, o futuro co-
fundador da PNL, Richard Bandler, estudava matemática na Universidade da Califórnia,
em Santa Cruz. No princípio, ele passava a maior parte do seu tempo estudando
computação. Inspirado por um amigo de família que conhecia vários dos terapeutas
inovadores da época, ele resolveu cursar psicologia. Após estudar cuidadosamente
alguns desses famosos terapeutas, Richard descobriu que, repetindo totalmente os
padrões pessoais de comportamento deles, poderia conseguir resultados positivos
similares com outras pessoas. Essa descoberta se tornou a base para a abordagem inicial
de PNL conhecida como Modelagem da Excelência Humana. Depois, ele encontrou
outro co-fundador da PNL, o Dr. John Grinder, professor adjunto de lingüística. A
carreira de John Grinder era tão singular quanto a de Richard. Sua capacidade para
aprender línguas rapidamente, adquirir sotaques e assimilar comportamentos tinha sido
aprimorada na Força Especial do Exército Americano na Europa nos anos 60 e depois
quando membro dos serviços de inteligência em operação na Europa. O interesse de
John pela psicologia alinhava-se com o objetivo básico da lingüística - revelar a
gramática oculta de pensamento e ação.

Descobrindo a semelhança de seus interesses, eles decidiram combinar os respectivos


conhecimentos de computação e lingüística, junto com a habilidade para copiar
comportamentos não-verbais, com o intuito de desenvolver uma "linguagem de
mudança".

No começo, nas noites de terça-feira, Richard Bandler conduzia um grupo de terapia


Gestalt formado por estudantes e membros da comunidade local. Ele usava como
modelo o seu fundador iconoclasta, o psiquiatra alemão Fritz Perls. Para imitar o dr.
Perls, Richard chegou a deixar crescer a barba, fumar um cigarro atrás do outro e falar
inglês com sotaque alemão. Nas noites de quinta-feira, Grinder conduzia um outro
grupo usando os modelos verbais e não-verbais do dr. Perls que vira e ouvira Richard
usar na terça. Sistematicamente, eles começaram a omitir o que achavam ser
comportamentos irrelevantes (o sotaque alemão, o hábito de fumar) até descobrirem a
essência das técnicas de Perls - o que fazia Perls ser diferente de outros terapeutas
menos eficazes. Haviam iniciado a disciplina de Modelagem da Excelência Humana.

Encorajados por seus sucessos, eles passaram a estudar um dos grandes fundadores da
terapia de família, Virginia Satir, e o filósofo inovador e pensador de sistemas, Gregory
Bateson. Richard reuniu suas constatações originais na sua tese de mestrado, publicada
mais tarde como o primeiro volume do livro A Estrutura da Magia. Bandler e Grinder
tinham se tornado uma equipe, e as suas pesquisas continuaram a ser feitas com
determinação.

O que os diferenciava de muitas escolas de pensamento psicológico alternativo, cada


vez mais numerosas na Califórnia naquela época, era a busca da essência da mudança.
Quando Bandler e Grinder começaram a estudar pessoas com dificuldades variadas,
observaram que todas as que sofriam de fobias pensavam no objeto de seu medo como
se estivessem passando por aquela experiência no momento. Quando estudaram pessoas
que já haviam se livrado de fobias, eles viram que todas elas agora pensavam nesta
experiência de medo como se a tivessem vendo acontecer com outra pessoa, semelhante
a observar um parque de diversões à distância. Com esta descoberta simples, mas
profunda, Bandler e Grinder decidiram ensinar sistematicamente pessoas fóbicas a
experimentarem seus medos como se estivessem observando suas fobias acontecerem
com uma outra pessoa à distância. As sensações fóbicas desapareceram
instantaneamente. Uma descoberta fundamental da PNL havia sido feita. Como as
pessoas pensam a respeito de uma coisa faz uma diferença enorme na maneira como
elas irão vivenciá-la.

Ao buscar a essência da mudança nos melhores mestres que puderam encontrar, Bandler
e Grinder questionaram o que mudar primeiro, o que era mais importante mudar, e por
onde seria mais importante começar. Por sua habilidade e crescente reputação,
rapidamente conseguiram ser apresentados a alguns dos maiores exemplos de
excelência humana no mundo, incluindo o Doutor Milton H. Erickson, M.D., fundador
da Sociedade Americana de Hipnose Clínica, e amplamente reconhecido como o mais
notável hipnotizador do mundo.

O Dr. Erickson era uma pessoa tão excêntrica quanto Bandler e Grinder. Jovem e
robusto fazendeiro de Wisconsin, na década de 1920, ele foi atacado pela poliomielite
aos dezoito anos. Incapaz de respirar sozinho, ele passou mais de um ano deitado dentro
de um pulmão de aço na cozinha da sua casa. Embora para uma outra pessoa qualquer
isso pudesse ter significado uma sentença de prisão, Erickson era fascinado pelo
comportamento humano e se distraía observando como a família e os amigos reagiam
uns aos outros, consciente e inconscientemente. Ele construía comentários que
provocariam respostas imediatas ou retardadas nas pessoas a sua volta, o tempo todo
aprimorando a sua capacidade de observação e de linguagem.

Recuperando-se o suficiente para sair do pulmão de aço, ele reaprendeu a andar


sozinho, observando sua irmãzinha dar os primeiros passos. Embora continuasse
precisando de muletas, participou de uma corrida de canoagem antes de partir para a
faculdade, onde acabou se formando em medicina e depois em psicologia. Suas
experiências e provações pessoais anteriores o deixaram muito sensível à sutil
influência da linguagem e do comportamento. Ainda estudando medicina, ele começou
a se interessar muito por hipnose, indo mais além da simples observação de pêndulos e
das monótonas sugestões de sonolência. Ele observou que seus pacientes, ao lembrarem
de certos pensamentos ou sensações, entravam naturalmente em um breve estado
semelhante a um transe e que esses pensamentos e sensações poderiam ser usados para
induzir estados hipnóticos. Mais velho, ele se tornou conhecido como o mestre da
hipnose indireta, um homem que podia induzir um transe profundo apenas contando
histórias.

Na década de 1970, o Dr. Erickson já era muito conhecido entre os profissionais da


medicina e era até assunto de vários livros, mas poucos alunos seus conseguiam
reproduzir seu trabalho ou repetir seus resultados. Dr. Erickson freqüentemente era
chamado de "curandeiro ferido", visto que muitos colegas seus achavam que seus
sofrimentos pessoais eram responsáveis por ele ter se tornado um terapeuta habilidoso e
famoso mundialmente.

Quando Richard Bandler ligou pedindo uma entrevista, aconteceu de o Dr. Erickson
atender, pessoalmente, o telefone. Embora Bandler e Grinder fossem recomendados por
Gregory Bateson, Erickson respondeu que era um homem muito ocupado. Bandler
reagiu dizendo, "Algumas pessoas, Dr. Erickson, sabem como achar tempo",
enfatizando bem "Dr. Erickson" e as duas últimas palavras. A resposta foi, "Venha
quando quiser", enfatizando também as duas últimas palavras em especial. Embora, aos
olhos do Dr. Erickson, a falta de um diploma de psicologia fosse uma desvantagem para
Bandler e Grinder, o fato de esses dois jovens talvez serem capazes de descobrir o que
tantos outros não haviam percebido o deixou intrigado. Afinal de contas, um deles havia
acabado de falar com ele usando uma de suas próprias descobertas de linguagem
hipnótica, hoje conhecida como um comando embutido. Ao enfatizar as palavras "Dr.
Erickson, achar tempo", ele havia criado uma frase separada dentro de uma outra maior
que teve o efeito de um comando hipnótico.

Bandler e Grinder chegaram no consultório/casa do Dr. Erickson em Phoenix, no


Arizona, para aplicar suas técnicas de modelagem, recentemente desenvolvidas, ao
trabalho do talentoso hipnotizador. A combinação das legendárias técnicas de
hipnotização do Dr. Erickson e as técnicas de modelagem de Bandler e Grinder
forneceram a base para uma explosão de novas técnicas terapêuticas. O trabalho deles
junto com o Dr. Erickson confirmou que haviam encontrado uma forma de compreender
e reproduzir a excelência humana.

Nesta época, as turmas da faculdade e os grupos noturnos conduzidos por Grinder e


Bandler estavam atraindo um número crescente de alunos ansiosos por aprenderem esta
nova tecnologia de mudança. Nos anos seguintes, vários deles, inclusive Leslie
Cameron-Bandler, Judith DeLozier, Robert Dilts e David Gordon dariam importantes
contribuições próprias. Oralmente, esta nova abordagem de comunicação e mudança
começou a se espalhar por todo o país. Steve Andreas, na época um conhecido terapeuta
da Gestalt, deixou de lado o que estava fazendo para estudá-la. Rapidamente, ele
decidiu que a PNL era uma novidade tão importante que, junto com a mulher e sócia,
Connirae Andreas, gravou os seminários de Bandler e Grinder e os transcreveu em
vários livros. O primeiro, Sapos em Príncipes, se tornaria o primeiro best-seller sobre
PNL. Em 1979, um extenso artigo sobre PNL foi publicado na revista Psychology
Today, intitulado "People Who Read People". A PNL deslanchava.
Hoje, a PNL é a essência de muitas abordagens para a comunicação e para a mudança.
Popularizada por Anthony Robbins, John Bradshaw e outros, partículas de PNL se
inseriram nos treinamentos de vendas, seminários sobre comunicação, salas de aula e
conversas. Quando alguém fala de Modelagem da Excelência Humana, ficar em forma,
criar rapport, criar um futuro atraente ou quão "visual" é, está usando conceitos da PNL.
Estamos encantados que a PNL esteja finalmente se tornando mais conhecida. O fato é
que, um pouco de conhecimento pode ser perigoso, ou pode não significar nada. Saber
sobre a Modelagem da Excelência Humana é muito diferente do que ser capaz de fazer
isso. Saber um pouquinho de PNL é diferente de ter a chance de fazê-la sua. É por isso
que escrevemos este livro.

O que é a PNL

"'Neuro' (derivado do grego neuron para nervo) representa o princípio fundamental de


que todo comportamento é o resultado de processos neurológicos. 'Lingüística'
(derivado do latim lingua que significa linguagem) indica que processos neurais são
representados, organizados e seqüenciados em modelos e estratégias através da
linguagem e sistemas de comunicação. ''Programação' refere-se ao processo de
organizar os componentes de um sistema (representações sensoriais neste caso) para
alcançar resultados específicos". (Dilts, Grinder, Bandler e DeLozier, Neuro-linguistic
Programming Vol. I).

"A PNL é uma ferramenta educacional, não uma forma de terapia. Nós ensinamos às
pessoas algumas coisas sobre como seus cérebros funcionam e elas usam esta
informação para mudar." (Richard Bandler)

"A PNL é prática. Trata-se de um conjunto de modelos, habilidades e técnicas que nos
permitem pensar e agir com mais eficiência no mundo. O objetivo da PNL é ser útil,
oferecer mais opções de escolha e melhorar a qualidade de vida. As perguntas mais
importantes deste livro são: 'Ele é útil? Dá resultados?'. Descubra o que é útil e o que
funciona através da experiência. E, o que é mais importante, descubra o que não
funciona e modifique-o até que dê resultado. Esse é o espírito da PNL." (O'Connor e
Seymour, Introdução à PNL).

"A Programação Neurolingüística é a arte e a ciência da excelência, ou seja, das


qualidades pessoais. É arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo
àquilo que faz, algo que jamais pode ser apreendido através de palavras e técnicas. E é
ciência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as
pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem. Esse processo
chama-se modelagem, e os padrões, habilidades e técnicas descobertos através dele
estão sendo cada vez mais usados em terapia, no campo da educação e profissional, para
criar um nível de comunicação mais eficaz, um melhor desenvolvimento pessoal e uma
aprendizagem mais rápida.

Você já fez algo com tal eficiência a ponto de ficar impressionado? Já lhe aconteceu de
se admirar do que fez e ficar pensando como conseguiu aquilo? A Programação
Neurolingüística nos ensina a entender e a modelar nossos sucessos, para que possamos
repeti-los." (idem)
"A Programação Neurolingüística é a disciplina cujo domínio é a estrutura da
experiência subjetiva. Ela não tem compromisso com a teoria, mas ao contrário tem as
características de um modelo – um conjunto de procedimentos cuja utilidade, e não
veracidade, é a medida do seu valor. A PNL apresenta ferramentas específicas que
podem ser aplicadas efetivamente em qualquer interação humana. Ela oferece técnicas
específicas por meio das quais um praticante pode organizar e reorganizar de forma útil
sua experiência ou a experiência de outra pessoa para definir e subseqüentemente
assegurar qualquer resultado comportamental". (Dilts, Grinder, Bandler e DeLozier,
Neuro-linguistic Programming Vol. I).

Aplicabilidade

Os inúmeros modelos de PNL desenvolvidos até o momento permitiram, entre outros


resultados:

1. Cura rápida de fobia (até 10 minutos).

2. Cura rápida de vícios e maus hábitos, como tabagismo e roer unhas.

3. Modelagem de estratégias e capacidades de pessoas e ensino a outras, incluindo:

- Decisão

- Aprendizagem

- Leitura

- Memorização

- Motivação

- Vendas

- Estabelecimento de empatia com as pessoas

Robert Dilts modelou as estratégias de criatividade de grandes gênios como Einstein,


Mozart, Leonardo da Vinci, Nikola Tesla, Walt Disney e até Sherlock Holmes,
publicando-as nos três volumes de A Estratégia da Genialidade (traduzidos: Vol. I:
Aristóteles, Sherlock Holmes, Walt Disney, Mozart e Vol. II: Einstein). Usando
técnicas de PNL, você também pode modelar as estratégias de alguém que conheça.

4. Resolução de conflitos.

5. Cura de traumas intensos, como de estupro.

6. Cura de alergia sem medicamentos.

7. Cura de câncer (contada por Robert Dilts no livro Crenças).


8. Mudança de crenças e convicções limitantes.

9. Aperfeiçoamento de estratégias de definição de objetivos e aumento da flexibilidade


de comportamento para atingi-los.

10. Aperfeiçoamento do uso da linguagem na comunicação e na representação de


informações.

11. Padronização da hipnose para uso prático, voltado para resultados.

Vocè pode ter uma idéia ainda melhor da aplicabilidade da PNL conhecendo os temas
tratados no III Congresso Latino-Americano de Programação Neurolingüística, de 2005
(segundo a divulgação, a lista é parcial):

• PNL na Empresa e nos Negócios


• PNL aplicada em Negociação e Vendas
• PNL como ferramenta de Coaching
• PNL aplicada à Aprendizagem
• PNL na Educação
• PNL na Escola Pública
• Projeto da PNL para Professores
• PNL na Comunicação e no Relacionamento
• PNL no Marketing
• PNL na Mediação
• PNL e a Espiritualidade
• PNL aplicada à Liderança
• PNL e a Modelagem
• PNL e a Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
• PNL aplicada à Resolução de Conflitos
• PNL e a Terapia da Linha do Tempo
• PNL aplicada à Saúde
• PNL e o Xamanismo
• PNL e a Neurociência
• PNL aplicada à Motivação
• PNL aplicada à Auto-Estima
• PNL para Gerentes
• PNL para Gerentes de Banco
• PNL e os Níveis Neurológicos da Consciência
• PNL e Noologia
• PNL no Treinamento Esportivo
• PNL no Tratamento do Tabagismo
• PNL na Terapia
• PNL e a Hipnose
• PNL na Prevenção de Acidentes
• PNL e a Biodança
• PhotoReading - Aprendizagem Acelerada pela Leitura
• PNL e Emotologia
• PNL aplicada à Timidez
• PNL aplicada ao Stress e à Qualidade de Vida
Papéis e oportunidades

O que alguém pode "ser" no universo da PNL (os papéis descritos não esgotam todas as
possibilidades):

Praticante

Usa modelos e técnicas da PNL para solução de problemas e para apoiar propósitos
pessoais. Praticantes podem ser alunos, professores, líderes, praticamente qualquer
pessoa.

Terapeuta

Independentemente da modalidade terapêutica, a PNL ou parte dela pode ser


incorporada ao repertório de opções de praticamente qualquer terapeuta. Outros
profissionais médicos também podem enriquecer-se com técnicas de comunicação e
ajuste de estado de pacientes, por exemplo com hipnose ericksoniana.

Paciente

Alguém que usa dos serviços de um terapeuta que adota PNL.

Coach

Ou Personal Coach. Uma espécie de personal trainer que usa a PNL para
aconselhamento e direcionamento individual.

Instrutor

Ministra cursos de PNL e para formação de instrutores.

"Anjo"

Alguns cursos facultam a ex-alunos serem assistentes ou monitores de turmas, às vezes


chamados de "anjos". É uma boa oportunidade de aprender e praticar.

Aventureiro

Muita gente faz um curso inicial e se dispõe a aplicar PNL com outras pessoas, tipo
aquele piloto que tirou brevê de teco-teco e se sentiu capaz de pilotar qualquer avião.
Bem, se você for se aventurar, lembre-se que um Boeing não é um teco-teco.

Editor de livros

A bibliografia de PNL em português é vasta, mas há títulos básicos que não foram ainda
traduzidos, como Neurolinguistic Programming vol. I. Há muita repetição de conteúdo
na área.
Suas primeiras experiências com a PNL

Para ter uma pequena "prova", um gostinho inicial da PNL, você pode fazer o descrito a
seguir. Se puder fazê-lo com vagar, em um local tranqüilo, talvez fazendo uma vez só
para ver como é para depois fazer pra valer, melhor.

Pense em uma experiência agradável como se fosse um filme. Talvez queira fechar os
olhos para fazer melhor. Você se vê lá nas cenas, a experiência acontece quase como se
fosse com outra pessoa. Agora entre no filme. Veja o que estava vendo, ouça o que
estava ouvindo, sinta como acontecendo agora. Alguma diferença?

Abra os olhos e olhe em volta para apagar sua tela mental. Agora pense em um inseto,
como uma aranha ou formiga. Aumente seu tamanho, ponha cores reais nesta
imaginação. Aumente ainda mais o tamanho. Alguma diferença? Agora diga para si
mesmo: "Isto é uma ilusão". Muda algo? Faça o inseto voltar ao normal e afaste-o ou
simplesmente apague-o.

Você teve oportunidade de entrar em contato com alguns de seus processos internos.
Esses processos estão relacionados aos sentidos: vemos, ouvimos, sentimos e falamos
com nós mesmos (diálogo interno). Ao visualizar internamente, podemos estar
lembrando ou construindo imagens, o mesmo ocorrendo com os sons. Um dos recursos
mais usados em PNL é a descoberta da relação entre processos internos de uma pessoa e
o movimento dos olhos. A indicação externa do que estamos fazendo é a posição dos
olhos. Tipicamente, ao construirmos imagens, movemos os olhos para o alto, à direita.
Ao captar uma sensação, tipicamente olhamos para baixo, à direita. Veja na figura a
posição dos olhos correspondente a cada tipo de acesso. (AR – auditivo recordado; VC
– visual construído; C – cinestésico ou sensação, às vezes representado por K, e assim
por diante). Estas posições correspondem ao padrão de aproximadamente 90% das
pessoas, e nas demais aparecem invertidos lateralmente.

Para verificar esses padrões, peça para alguém responder às perguntas abaixo e observe
seus olhos.

a) Visual recordado – De que cor é a porta da frente da sua casa ou seu apartamento?
De que cor são os olhos da sua mãe? Qual a altura do edifício onde você mora?
b) Visual construído – Como você se pareceria, do meu ponto de vista? Como você
ficaria de cabelo roxo? Em um mapa de cabeça para baixo, em que direção ficaria o
Sul?

c) Auditivo recordado – Qual é o seu tipo preferido de música? Como seria sua voz
debaixo d'água? Qual seria o som de uma serra elétrica cortando uma chapa de aço?

d) Auditivo construído – Você consegue ouvir um papagaio dizendo seu nome


carinhosamente no seu ouvido direito? E no esquerdo? Como é apertar uma tecla de um
piano e ouvir um latido?

e) Cinestésico – Qual é a sensação da água no seu corpo quando você nada? Como é a
sensação de apertar o dedo na porta? Como é o pelo de um gato? Qual de suas mãos
neste momento tem mais sensações?

f) Diálogo interno (auditivo digital) – Em que tom de voz você diz algo a si mesmo
quando verifica que fez um bom trabalho? O que diz para si mesmo quando algo dá
errado? Quando fala consigo mesmo, de onde vem o som?

Os sinais visuais e outros, chamados pistas de acesso, são usados por exemplo para se
detectar o que uma pessoa está fazendo e no que ela está prestando atenção, ou seja, as
estratégias de pensamento que ela está aplicando.

Esses pequenos experimentos evidenciam o campo de trabalho da PNL, que é a sua


experiência subjetiva, o seu mundo interior, com toda a riqueza e potencial em boa parte
inexplorados. Diferenças fundamentais da PNL para outras disciplinas e metodologias
são a visão da mente como constituída de processos em andamento, nos quais se pode
intervir, a integração corpo-mente e uma abordagem sistêmica e ecológica, em que há
um profundo respeito aos objetivos das pessoas e às suas crenças. Neste contexto, a
PNL se insere justamente como uma atitude e uma ferramenta para apoiar as pessoas na
definição e consecução de seus próprios objetivos.

Formação

A formação em PNL é constituída basicamente de três cursos:

- Practitioner (praticante) - inicial, focado em aplicação pessoal de PNL.

- Master Practitioner - para aplicação em outras pessoas.

- Trainer (instrutoria) - formação de instrutores

Podem ser encontrados também o Trainer Trainer (formação de instrutores) e o mais


recente Pós-Trainer.

Também há cursos de aplicação, como para definição de objetivos, auto-estima e para


professores. Para ver mais opções, consulte o site da SBPNL (www.pnl.com.br).
Embora haja uma estrutura, não há rigidez, e você pode encontrar outros formatos,
como Básico e Intermediário.

Indicações

Páginas e sites

Golfinho (www.golfinho.com.br)

Divulgação de PNL: livros, artigos, links, forum, cursos, profissionais e mais. Um


excelente local para obter informações, discutir soluções e conversar sobre PNL.

Artigo na KMPress on line

Interessante introdução e visão geral da PNL por Zaira Ramos Benítez, da UFSC.

Site Mapas Mentais

Mapas mentais de PNL: pressuposições, submodalidades, metamodelo, e outros (veja


Recurso de inteligência: Mapas Mentais). Os originais (para edição) estão no site
www.intelimap.com.br.

E se você lê/ouve inglês, confira materiais introdutórios gratuitos em


www.easynlp.com/free_downloads.htm.

Publicações

Sugestões para iniciação à PNL (os links vão para o Submarino):

Introdução à PNL - Joseph O'Connor e John Seymour (Summus).

Guia de PNL - Cayrol e Barrere (Record).

Usando Sua Mente - As Coisas Que Você Não Sabe Que Não Sabe - Richard Bandler
(Summus).

Poder Sem Limites - Anthony Robbins (Best Seller)

Treinamento

Sociedade Brasileira de PNL


Cursos de formação e aplicação.

Existem muitas instituições e pessoas ministrando treinamentos de PNL. Não os


conhecendo, preferimos não indicá-los.

Perspectiva crítica

Peter Senge tem uma frase clássica para preparar pessoas para o Pensamento Sistêmico:
"Antes de melhorar, piora". Ele alude ao fato de muitas vezes, quando aprendemos
novas formas de enxergar e pensar o mundo, como o PS e a PNL, há o risco de
descobrirmos problemas onde antes não "existiam". Achamos que quem envereda pelo
caminho da PNL deve se preparar para isso: de repente você pode descobrir que está
usando a linguagem de maneira pobre e pouco objetiva, que perdeu oportunidades, que
foi co-responsável onde antes achava que era só o outro, enfim, que vários dos
problemas foram causados pelas suas próprias limitações. Isso não chega a preocupar, já
que você só estará enxergando assim porque tem em mãos as opções para lidar com o
que enxerga.

Um outro aspecto é que, sendo uma metodologia, a PNL está sujeita aos riscos de
qualquer metodologia. Um que costuma causar danos é a aplicação deficiente da
metodologia. Como em toda profissão, há melhores e piores alunos que se tornam
piores e melhores profissionais. É comum se ver pessoas aplicando ótimas metodologias
de maneira superficial ou mesmo errada, o que obviamente prejudica os resultados.
Quanto maior o poder, maiores os riscos. Pessoalmente, tivemos contato com uma
pessoa que resolveu um problema de depressão, mas nunca mais quis saber da PNL.
Também conhecemos um dentista que usava o consultório para fazer psicologia com
PNL. Um agravante é que os treinamentos de PNL não fazem avaliações e não se pode
simplesmente garantir que alguém é competente só porque fez um treinamento, nem
mesmo no exterior.

Além disso, e como a PNL tem muito conteúdo, alguns treinamentos muitas vezes
sobrecarregam os alunos com 120 horas de novidades. Como a PNL tem coisas muito
novas para a maioria de nós, achamos que os cursos extensivos proporcionarão melhor
rendimento.

O universo da PNL portanto é como qualquer outro: serão encontrados bons


profissionais e outros nem tanto, bons instrutores e outros ruins mesmo. O fato de um
terapeuta (por exemplo) não usar PNL não significa que ele é menos competente, assim
como o fato de um terapeuta usar PNL não significa que ele é mais competente. Cada
caso é um caso, e um bom profissional saberá trabalhar sua própria credibilidade antes
de buscar resultados.

Virgílio Vasconcelos Vilela

Como expandir sua inteligência (APOSTILA EM ANEXO)

Possibilidades e linhas de atuação


Conforme descrito na seção Suas Capacidades, nossa inteligência, como a enxergamos,
consiste essencialmente nas capacidades inatas, nos modelos mentais e nas habilidades
de pensamento, que estão inter-relacionados. As capacidades inatas proporcionam
possibilidades para atuação no sistema corpo/mente no sentido de ajuste, melhoria ou
inovação. Isso é análogo a um aparelho, cuja estrutura é que nos permite interagir com
ele: um computador tem teclado e mouse, eletrodomésticos têm seus controles. A partir
das possibilidades disponíveis você seleciona as opções que potencialmente podem lhe
conduzir aos seus objetivos.

Dispondo de canais de interação, a atuação pode ser no nível dos modelos mentais ou
no de pensamento, caracterizando duas linhas de ação distintas e portanto com
abordagens próprias. Uma terceira linha surge através da percepção, que é a interação
da nossa capacidade de atenção com os modelos mentais.

Veja a seguir detalhes sobre as possibilidades relacionadas às capacidades inatas e cada


linha de ação, fechando com uma nota sobre modelos existentes sobre inteligência.

Possibilidades derivadas das capacidades inatas

Se temos capacidade de lidar com conceitos e deles extrairmos possibilidades de ação,


então podemos influenciar nosso sistema com conceitos e possibilidades de ação
relacionadas. Se temos a capacidade de imaginar de certas maneiras e isso afeta nossas
escolhas e assim nosso comportamento, então esse recurso pode ser usado para algum
propósito. Cada capacidade identificada se torna uma ferramenta de atuação, por si ou,
mais provável, integrada com outras.

Objetivos e estratégias - a partir de um ou mais objetivos, definimos as ações para


concretizá-las. Essencial, porque ter objetivo é o mobilizador das habilidades.

Objetivos e estratégias

A base de tudo

Experimente pensar sobre uma pessoa que não tem nenhum objetivo, propósito, projeto,
desejo, sonho, nada. O que ela fará? Ela fará nada ou assistirá televisão. Quando nós
temos objetivos, então nós estamos agindo para alcançá-los: um curso ou treinamento,
um novo carro ou casa, um companheiro, beber água, relaxar, adquirir algum
conhecimento ou desenvolver alguma habilidade.

Para alcançar nossos objetivos, nós usamos seqüências de ações chamadas estratégias:
estudar desta ou daquela maneira, praticar algum tempo, ir aqui e ali, pesquisar na
internet, existem virtualmente infinitas opções e combinações. Outra alternativa é
combinar uma estratégia principal com algumas de apoio, que não são essenciais mas
nos fazem ir mais rápido ou de maneira mais prazerosa.
Assim, a essência da inteligência é imaginar que a situação presente pode ser diferente,
isto é, os objetivos ou resultados desejados, e, usando conhecimentos e habilidades,
escolher ações combinadas que materializarão o que foi imaginado, que farão a
transformação da situação atual na desejada. As outras definições de inteligência estão
contidas nesta: o QI, por exemplo, se refere a estratégias de raciocínio lógico-dedutivo;
a inteligência emocional se refere ao gerenciamento de emoções para... atingir
objetivos. Inteligências lingüística, interpessoal, intrapessoal e outras como definidas
por Gardner também têm implicíto o uso das capacidades humanas para atingir
resultados.

O mais importante a notar aqui é que temos essa capacidade de definir objetivos e as
estratégias para atingi-los. No fundo, o fato de termos objetivos indica que queremos
que algo seja diferente no mundo ou em nós mesmos e estamos agindo para que essa
diferença se concretize.

Mas algumas vezes a estratégia que adotamos não é apropriada para o objetivo ou não é
compatível com nossas capacidades do momento. Ou talvez nós não saibamos que
estratégia usar. Pode ser simplesmente que algo possa ser feito mas não sabemos isto.
Pode acontecer também que nós já conseguimos e não notamos. Todas essas
possibilidades são oportunidades de melhoria, oportunidades de expandir a inteligência:
descobrir uma nova estratégia, adaptar uma existente, parar de tentar uma e tentar outra,
usar uma estratégia diferente.

Mas que tal as estratégias que usamos para pensar? Será que temos escolhas nesta área?
Antes de você ser um homem ou mulher, um pai ou uma mãe ou qualquer outra coisa,
você é um pensador. Existem muitas alternativas aqui, também. Mude o quê, quando e
como você pensa e estará mudando sua experiência, seu comportamento e como você se
sente sobre tudo isso. Neste site você vai encontrar muitas alternativas de como pensar
para obter resultados específicos. Alguns deles foram inspirados por pessoas que sabiam
pensar bem sobre algo e foram modeladas por outros (usando PNL). E eu espero que
suas estratégias de pensamento e decisão atuais lhe dêem a opção de considerar as
novas!

Neste site você encontrará muitas possibilidades de estratégias para definir e alcançar
objetivos, aprender e memorizar, criar, estratégias para sua percepção e muitas mais.
Mais e melhores estratégias podem lhe proporcionar mais liberdade e efetividade de
pensar, de decidir e de agir, o que resulta em maior paz, competência, harmonia e
melhor qualidade de vida em geral.

Essencialmente isto é tudo que nós precisamos: objetivos atraentes e estratégias efetivas
para chegar lá. Como expresso no livro Neurolinguistic Programming (Dilts e outros):

"A mágica do sucesso é questão de empregar as estratégias mais efetivas. A maioria


das estratégias podem ser facilmente aprendidas ou modificadas para alcançar os
objetivos que você escolher".

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