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A IMPORTÂNCIA DA MÍDIA NAS CRISES

EMPRESARIAIS

Na definição de CEOP a expressão repercussãonegativa foi


excluída. Não é toda repercussão que vai para a mídia se
soubermos administrar. O segredo. Saber ouvir.

Auditoria de opinião; criar canais diretos com a Comunicação da


empresa, promover ações de relacionamento com o público interno
e externo, entre outras ações para se detectar o problema, logo no
início.

Quando arepercussão negativachega à imprensa e ela se interessa


é ampliada, ganha outros agregados e passa a se propagar mais
rapidamente. É o rastilho de pólvora, é só acender. Em função disto
a imprensa é um dos constituintes mais importantes na questão
das CEOPS.

É muito mais fácil gerenciar uma crise que não têm publicidade.

Crise é sempre assunto e matéria prima para a imprensa. O caso


Tylenol, em 1982, recebeu mais cobertura da imprensa do que o
assassinato de John F. Kennedy, em 1963.

Crises empresariais dão oportunidade ao repórter de investigar, de


ter motivos para fuçar os meandros dos negócios e das empresas.
Nesse sentido é educativo. Para ele é aprendizado. Uma boa crise
empresarial está para o repórter assimcomo uma decisão de
campeonato está para o jogador de futebol. Tira-o do feijão-com-
arroz.

A mídia não é um monobloco. Pode ser decomposta em


subpúblicos, cada um deles com características próprias. Os mais
importantes: os donos de empresas, editores-chefes, editores
especializados, repórteres, colunistas, fotógrafos, entrevistadores
de talk showstelevisivos, de rádio e comentaristas. Cada um deles
tem uma cabeça, uma visão de mundo, um processo mental, lógica
e motivações próprias. Os donos de empresa jornalística tende a
ser mais tolerante com os empresários que o repórter.

É importante entender a abordagem de cada subpúblicos da mídia


senão a comunicação fracassa. Em tese o repórter é treinado nas
faculdades para ser isento.

Teoria da Conspiração- O princípio é que as pessoas mentem.


Portanto não dá para acreditar em tudo aquilo que nos é dito e
apresentado. É preciso questionar, ir fundo na coisas. Até prova em
contrário, muitas provas, todo mundo é suspeito. Um exemplo
clássico da paranoia de que sempre existe uma história oculta por
trás das coisas é o assassinato de John Kennedy. Todas
verossímeis. As teorias vão desde um gesto isolado de um maluco
que resolveu por conta própria matar o presidente até teses que
garantem o envolvimento da Máfia, da CIA, da KGB, do Fidel Castro,
etc. etc.

FONTE: Extraído do livro “Crises empresariais com a opinião pública “

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